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Principais notícias sobre a pandemia (26/05)

27 de maio de 2020

Brasil tem 391.222 casos, 24.512 mortes e 158.593 pacientes recuperados. Alemanha estende medidas de distanciamento social até 29 de junho e planeja suspender alerta de viagem a países europeus.

Brasil tem 391.222 casos, 24.512 mortes e 158.593 pacientes recuperados, segundo Ministério da Saúde
Brasil tem 391.222 casos, 24.512 mortes e 158.593 pacientes recuperados, segundo Ministério da SaúdeFoto: DW/Gustavo Basso

Resumo desta terça-feira (26/05):

  • Mundo tem mais de 5,5 milhões de casos e 348 mil mortes; 2,2 milhões se recuperaram
  • Brasil tem 391.222 casos, 24.512 mortes e 158.593 pacientes recuperados, segundo Ministério da Saúde
  • Brasil mantém protocolo sobre cloroquina, apesar de OMS suspender estudos
  • EUA antecipam veto a entrada de estrangeiros que passaram pelo Brasil
  • Alemanha planeja suspender alerta de viagem a países europeus em 15 de junho
  • Índia registra recorde de casos pelo sétimo dia consecutivo.
  • Alemanha estende medidas de distanciamento social até 29 de junho

Transmissão encerrada. As atualizações estão no horário de Brasília:

19:59 - Brasil tem 1.039 mortes e 16,3 mil novos casos de covid-19 em 24 horas

O Ministério da Saúde informou que o Brasil passou a somar nesta terça-feira 24.512 mortes por covid-19, com 1.039 óbitos nas últimas 24 horas. Os estados brasileiros registraram 16.324 novos casos, elevando o total para 391.222.

O número de pacientes recuperados das infecções pelo novo coronavírus é de 158.593, sendo que 208.117 pessoas estão em acompanhamento, o que corresponde a 53,2% dos casos confirmados. 

O Ministério afirma entre as mortes 1.039 mortes desta terça-feira, 283 ocorreram nos últimos três dias e ainda há outros 3.882 óbitos sob investigação.

Autoridades e instituições de saúde alertam que os números reais da doença no território brasileiro devem ser ainda maiores do que os divulgados oficialmente, em razão da baixa quantidade de testes na população e da subnotificação de casos e mortes.

19:13 - Brasil poderá ter 88 mil mortes por covid-19 até agosto, diz Organização Pan-Americana de Saúde

A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) divulgou nesta terça-feira (26/05) uma projeção do número de mortes pelo novo coronavírus no Brasil, segundo a qual, o país poderá ter 88,3 mil óbitos até o dia 4 de agosto.

"Estamos preocupados com o fato de que o número de casos no Brasil na semana passada tenha sido o mais alto em um período de sete dias. Tanto o Peru quanto o Chile também relataram uma alta incidência, sinal de que a transmissão está se acelerando nesses países”, afirmou a diretora-geral da Opas, Carissa Etienne.

"Modelos têm limitações", observou Etienne. "Eles são, primariamente, ferramentas para prever cenários em situações complexas. Eles nunca devem ser levados em conta. literalmente Situações podem ser alteradas com base na resposta em particular em qualquer país".

No caso do Peru, o segundo país mais atingido pelo coronavírus na América do Sul, o modelo previa que o país teria 13 mil mortes até o início de agosto. A epidemia em Cuba apresenta tendência de queda, enquanto não há registros de novos casos em ilhas menores do Caribe, segundo a Opas.

"A questão no Brasil é aumentar a quantidade de testes. A situação do Brasil não vai melhorar na próxima semana. Ainda há um longo caminho a seguir", observou afirmou Marcos Espinal, diretor do Departamento de Doenças Transmissíveis da Opas.

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18:28 - Alemanha estende distanciamento social até 29 de junho

A Alemanha decidiu nesta terça-feira ampliar as medidas de distanciamento social para conter a disseminação do novo coronavírus no país até o dia 29 de junho, informou um porta-voz do governo.

A decisão tomada pelo governo federal juntamente com os 16 estados alemães também visa permitir reuniões públicas de grupos de até 10 pessoas a partir do dia 6 de junho. Até o momento, o limite é de dois indivíduos ou duas famílias que podem se encontrar livremente em público. 

A chanceler federal Angela Merkel havia sugerido inicialmente ampliar o distanciamento social obrigatório de 1,5 metros até o dia 5 de julho, em razão de suas preocupações com uma possível segunda onda de covid-19 no país, que resultaria em um novo lockdown com enormes prejuízos à maior economia da Europa. Mas, a ampliação por um período mais longo enfrentou resistência por parte de alguns estados.

A Alemanha teve 8,3 mil mortes por covid-19, número bem inferior ao registrado em países como a Espanha, Itália e Reino Unido. O país adotou recentemente o relaxamento de várias medidas de precaução e permitiu a reabertura de alguns setores da economia, o que, até o momento, não resultou em um aumento nas taxas de infecção. 

Jogadores reservas do FC Colônia usam mácaras e mantêm distanciamento obrigatório durante jogo da BundesligaFoto: Reuters/L. Baron

O país, porém, poderá retomar as medidas mais rígidas de restrição no caso de uma piora no quadro da doença. Isso deverá ocorrer em regiões que registrem mais de 50 casos de covid-19 em 100 mil habitantes durante um período de sete dias. 

O governo alemão planeja suspender o alerta de viagem a 31 países europeus, imposto em meio ao agravamento da pandemia na Europa, no dia 15 de junho. Além dos 26 membros da União Europeia (UE), também estão na lista Reino Unido e os outros quatro países do espaço Schengen que não são membros da UE: Islândia, Noruega, Suíça e Liechtenstein.

Entretanto, a proposta foi bastante criticada pelo governo do estado mais afetado pela epidemia de covid-19, a Baviera. "Temos na Itália, Espanha e França números bastante diferentes se comparados aos da Alemanha. Portanto, peço ao governo federal que pense nisso com muita cautela", disse o governador bávaro, Markus Söder 

"Que ninguém se engane, o coronavírus ainda é mortal", ressaltou o governador. Após as objeções de Söder, o governo federal deverá adiar por uma semana a decisão sobre a abertura das fronteiras. 

17:08 - Países da UE dependentes do turismo anseiam pela reabertura das fronteiras

O dia 15 de junho será o Dia D para o turismo europeu, afirmou o ministro italiano do Exterior, Luigi Di Maio, se referindo à provável data da reabertura das fronteiras entre os países do continente, pouco antes do início das férias de verão.

Os países europeus planejam a reabertura após três meses de medidas de confinamento e do fechamento das fronteiras para tentar conter a disseminação do novo coronavírus. O setor do turismo é um importante gerador de renda para muitos dos países do Mediterrâneo, como Itália, Espanha, Portugal, Croácia e Grécia.

"Estamos trabalhando para que no dia 15 de junho possamos estar aptos a reiniciar todos juntos na Europa", afirmou Di Maio. "Será como um Dia D europeu para o turismo", afirmou nesta segunda-feira (25/05) à emissora estatal RAI, se referindo à data sugerida pela Alemanha para a reabertura das fronteiras aos cidadãos da UE.

O governo alemão planeja suspender o alerta de viagem a 31 países europeus no dia 15 de junho. Além dos 26 membros da União Europeia (UE), também estão na lista Reino Unido e os outros quatro países do espaço Schengen que não são membros da UE: Islândia, Noruega, Suíça e Liechtenstein.

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11:00 – Alemanha planeja suspender alerta de viagem a países europeus em 15 de junho

O governo alemão planeja suspender o alerta de viagem a 31 países europeus em 15 de junho. Além dos 26 membros da União Europeia, também estão na lista Reino Unido e os outros quatro países do espaço Schengen que não são membros da UE: Islândia, Noruega, Suíça e Liechtenstein. A informação consta em um projeto intitulado "Critérios para permitir o turismo interno na Europa", que será debatido nesta quarta-feira (27/05).

Desde 17 de março está em vigor na Alemanha uma recomendação de não viajar ao exterior. O retorno das viagens deve ocorrer às vésperas do verão e da temporada de férias na Europa. Para o Ministério das Relações Exteriores, a retomada é importante tanto para viajantes e para o setor de viagens alemão, quanto para a estabilidade econômica dos respectivos países.

Segundo o projeto, a advertência de viagem deve ser substituída por informações individuais, destinadas a mostrar os riscos de cada país. A fim de garantir a melhor proteção possível aos turistas, o governo alemão sugere que a UE adote critérios comuns. Entre eles, o limite de 50 novas infecções em sete dias para cada 100 mil habitantes. Na Alemanha, se esse limite for excedido, as medidas de isolamento já abolidas podem ser reintroduzidas.

10:30 – Governo vai contratar temporariamente mais de 5 mil profissionais da saúde

O Ministério da Economia autorizou a contratação temporária de 5.158 profissionais de saúde para ações de enfrentamento à epidemia. A portaria foi publicada nesta terça-feira no Diário Oficial da União (DOU).

Os profissionais poderão ser contratados a partir deste mês e os contratos terão validade de até seis meses. A remuneração e a distribuição dos profissionais ficarão a cargo do Ministério da Saúde.

São 192 vagas para médicos intensivistas, 100 para enfermeiros intensivistas, 60 para fisioterapeutas intensivistas, 606 para médicos, 18 para médicos para Unidade Básica de Saúde, 698 para enfermeiros, 684 para fisioterapeutas, 2.259 para técnicos de enfermagem, 101 para técnicos em laboratório, 102 para farmacêuticos, 57 para nutricionistas, 61 para biomédicos, 120 para fonoaudiólogos e 100 para psicólogos.

Para custear os contratos, o Ministério da Saúde receberá um crédito extraordinário de R$ 338,2 milhões.

10:10 – Rússia tem recorde de mortes em 24 horas

A Rússia registrou nesta terça-feira o recorde de 174 mortes diárias em decorrência de covid-19, elevando o total para 3.807. Também foram registrados 8.915 novos casos da doença, fezendo o total subir para 362.342.

Os novos casos estão distribuídos em 83 das 85 regiões do território. Segundo o gabinete de crise, há uma leve diminuição no contágio, o que permite considerar uma estabilização da propagação da pandemia, embora as mortes tenham subido de 92 na segunda-feira para as 174 desta terça-feira.

Moscou segue sendo o principal foco da infecção na Rússia, com 169.303 casos confirmados, 2.830 deles registrados nas últimas 24h. A cidade está em confinamento obrigatório pelo menos até 1º de junho.

10:00 – Chile contabiliza quase 5 mil casos em 24h

Apesar das medidas de isolamento, o coronavírus continua se espalhando amplamente pelo Chile. Em 24 horas, foram 4.895 novos casos de infecção – um recorde, informaram autoridades nesta terça-feira. Além disso, foram contabilizados 43 óbitos, elevando o total para 761.

Entre os 73.997 casos confirmados no país está o do ministro de Obras Públicas, Alfredo Moreno, que confirmou nesta segunda-feira ter contraído o vírus. Desde que fez o teste, ele está em quarentena e não apresenta sintomas da doença.

Moreno é o primeiro membro do governo de Sebastián Piñera a confirmar que foi infectado por coronavírus, mas vários ministros entraram em confinamento depois de terem contato com quatro senadores que testaram positivo na semana passada.

O Chile é o terceiro país da América do Sul em número de casos, atrás apenas de Brasil e Peru. O país está em estado de emergência, com toque de recolher noturno, escolas, universidades e fronteiras fechadas. Somente na capital, Santiago, cerca de 7 milhões de pessoas estão em isolamento social.

09:15 – Índia registra recorde de casos pelo sétimo dia consecutivo 

Pelo sétimo dia consecutivo, a Índia registrou um aumento recorde no número de casos de coronavírus. De acordo com o Ministério da Saúde indiano, em 24h foram registrados 6.535 novos casos, fazendo o total subir para 145.380. O país contabiliza 4.167 mortes, e a taxa de recuperação é de mais de 40%, segundo autoridades.

A maioria dos casos está concentrada nos estados de Maharashtra, onde fica a metrópole financeira Mumbai, e em Gujarat, terra natal do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi. Um aumento nas infecções também foi observado em alguns dos estados mais pobres do leste do país, onde trabalhadores voltaram para suas aldeias após perderem os empregos nas grandes cidades.

A Índia é o segundo país mais populoso do mundo, com 1,3 bilhão de habitantes. O número de casos de coronavírus começou a subir à medida que as normas de isolamento foram diminuindo. Nesta segunda-feira, alguns vôos domésticos foram retomados, após um hiato de dois meses.

09:00 – Tóquio inicia relaxamento de medidas após fim do estado de emergência

A cidade de Tóquio, capital do Japão, iniciou nesta terça-feira um processo de relaxamento de medidas, ao encerrar o estado de emergência decretado por causa da epidemia da covid-19.

A partir de agora, Tóquio entra na fase 1 de relaxamento de medidas, com abertura de escritórios, centros comerciais, pequenos estabelecimentos, museus, bibliotecas e parques. Bares e restaurantes também voltam a atender, mas em horários limitados.

Entre as medidas de prevenção, estão a medição de temperatura de clientes na entrada de lojas, disponibilização de desinfetantes para mãos e obrigação de uso de máscaras em locais fechados.

Nas empresas, o retorno dos empregados deve ser de forma progressiva e com horários escalonados, para evitar aglomerações no transporte público.

Na segunda-feira, o governo japonês anunciou o fim do estado de emergência em Tóquio e em outras quatro regiões. Com isso, em todo o país não vigora mais qualquer tipo de alerta, o que indica o controle da propagação do novo coronavírus.

De acordo com o boletim mais recente divulgado pelo governo japonês, foram registrados, no total, 16.630 casos de infecção pelo novo coronavírus, que resultaram em 851 mortes.

08:45 – Latam pede recuperação judicial nos EUA

A companhia aérea Latam, a maior da América Latina, entrou nesta terça-feira (26/05) com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, em razão do impacto da pandemia de covid-19. A medida não atinge a operação no Brasil. Entraram com processo, de acordo com a lei americana de falências, as filiais do Chile, Peru, Colômbia e Equador, além do braço da companhia nos EUA.

A medida foi anunciada uma semana depois que a Latam confirmou a demissão de 1.400 funcionários. No mês passado, a empresa informou que estava reduzindo em 95% as operações. A companhia alegou que, no Brasil, está em negociações com o governo para obter apoio financeiro, o que possibilitaria proteger empregos e minimizar a queda das operações.

A Latam conta com o respaldo dos principais acionistas, as famílias Cueto e Amaro, e da Qatar Airways, que pretendem injetar US$ 900 milhões (R$ 4,9 bilhões) para ajudar a enfrentar a crise.

De acordo com a companhia, os funcionários do grupo seguirão recebendo salários e benefícios. Além disso, os fornecedores continuarão sendo pagos por todos os bens e serviços entregues de hoje em diante.

Há duas semanas, a segunda maior companhia aérea da América Latina, a Avianca, da Colômbia, também pediu falência nos EUA para reorganizar sua dívida "devido ao impacto imprevisível" da pandemia.

Foto: Divulgação/Latam Brasil

08:30 – EUA têm 98 mil mortes por covid-19

Os Estados Unidos ultrapassaram nesta segunda-feira a marca das 98 mil mortes por covid-19, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins. O país registra 1.662.375 casos da doença, cerca de 30% do total mundial, e é também o com o maior número de óbitos. Em 24h, foram contabilizados 21.403 novos casos e outras 505 mortes.

Os dados refletem pelo segundo dia consecutivo uma queda nas estatísticas de mortalidade, bem como uma ligeira diminuição no número de novas infecções.

O estado de Nova York continua sendo o epicentro da pandemia nos EUA, com 362.764 casos e 29.229 mortes. O segundo estado mais afetado nos EUA é Nova Jersey (155.092 casos e 11.147 mortes), seguido por Illinois (112.017 e 4.885) e Massachusetts (93.271 e 6.416).

O número se aproxima das estimativas iniciais da Casa Branca, que projetava, na melhor das hipóteses, de 100 mil a 240 mil óbitos por covid-19, e ultrapassou muito a previsão mais otimista do presidente Donald Trump, que era de 50 mil a 60 mil.

Já o Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde da Universidade de Washington (IHME), cujos modelos da evolução da pandemia são frequentemente utilizados pela Casa Branca, estima que até o início de agosto a crise terá deixado mais de 143 mil mortes nos Estados Unidos. 

08:00 – Brasil mantém protocolo sobre cloroquina, apesar de OMS suspender estudos

Mesmo após a Organização Mundial da Saúde (OMS) suspender os testes clínicos com hidroxicloroquina no tratamento da covid-19, e pesquisas apontarem até mesmo o risco de morte devido ao uso do medicamento, o governo brasileiro disse que vai manter as orientações que ampliam o uso da droga no combate ao novo coronavírus.

"Estamos muito tranquilos e muitos serenos em relação a nossa orientação divulgada na nota", disse a secretária de gestão em trabalho na saúde, Mayra Pinheiro, nesta segunda-feira (25/05).

A decisão da OMS de suspender as pesquisas, anunciada nesta segunda-feira, foi tomada com base em um artigo divulgado no jornal científico The Lancet, um dos mais conceituados do mundo. O estudo revelou que o medicamento pode causar efeitos colaterais graves, em particular, arritmia cardíaca, e elevar até mesmo o risco de morte.

Os pesquisadores examinaram registros hospitalares de 96 mil pacientes em 671 hospitais em seis continentes. "Após lermos a publicação, decidimos, em meio às dúvidas, ser cautelosos e suspender temporariamente a adesão ao medicamento", afirmou a cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan.

Apesar da abrangência do estudo, do prestígio do Lancet e da afirmação da OMS, o governo federal não considera a publicação confiável para mudar o protocolo brasileiro. "Não se trata de um ensaio clínico, é apenas um banco de dados, coletado de vários países. Isso não entra num critério de um estudo metodologicamente aceitável para servir de referência para nenhum país do mundo e nem para o Brasil", justificou Pinheiro.

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07:40 – EUA antecipam veto a entrada de estrangeiros que passaram pelo Brasil

O governo dos Estados Unidos decidiu antecipar em dois dias a proibição de entrada no país de estrangeiros que estiveram no Brasil nos últimos 14 dias. A decisão, que passaria a valer a partir das 23h59 da próxima quinta-feira, 28 de maio, entra em vigor às 23h59 desta terça-feira (26/05). O objetivo é evitar a disseminação do novo coronavírus, devido ao aumento no número de casos no Brasil.

A Casa Branca não informou as razões para adiantar a medida. A restrição atinge todos os cidadãos não americanos que tenham passado pelo território brasileiro, e não só cidadãos brasileiros.

O veto não se aplica, porém, àqueles que tenham residência permanente nos Estados Unidos ou sejam cônjuges, pais ou filhos de cidadãos americanos. Membros de tripulação aérea ou pessoas que viajem a convite do governo dos EUA também estão isentos da proibição.

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Resumo dos principais acontecimentos de segunda-feira (25/05):

  • OMS suspende testes com hidroxicloroquina
  • Brasil concentra mais da metade do total de mortes na América Latina e Caribe
  • Alemanha entra em recessão
  • Espanha suspenderá quarentena para turistas estrangeiros em 1º de julho
  • Japão decide retirar alerta sanitário em todo o país

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