Brasil tem 391.222 casos, 24.512 mortes e 158.593 pacientes recuperados. Alemanha estende medidas de distanciamento social até 29 de junho e planeja suspender alerta de viagem a países europeus.
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Resumo desta terça-feira (26/05):
Mundo tem mais de 5,5 milhões de casos e 348 mil mortes; 2,2 milhões se recuperaram
Brasil tem 391.222 casos, 24.512 mortes e 158.593 pacientes recuperados, segundo Ministério da Saúde
Brasil mantém protocolo sobre cloroquina, apesar de OMS suspender estudos
EUA antecipam veto a entrada de estrangeiros que passaram pelo Brasil
Alemanha planeja suspender alerta de viagem a países europeus em 15 de junho
Índia registra recorde de casos pelo sétimo dia consecutivo.
Alemanha estende medidas de distanciamento social até 29 de junho
Transmissão encerrada. As atualizações estão no horário de Brasília:
19:59 - Brasil tem 1.039 mortes e 16,3 mil novos casos de covid-19 em 24 horas
O Ministério da Saúde informou que o Brasil passou a somar nesta terça-feira 24.512 mortes por covid-19, com 1.039 óbitos nas últimas 24 horas. Os estados brasileiros registraram 16.324 novos casos, elevando o total para 391.222.
O número de pacientes recuperados das infecções pelo novo coronavírus é de 158.593, sendo que 208.117 pessoas estão em acompanhamento, o que corresponde a 53,2% dos casos confirmados.
O Ministério afirma entre as mortes 1.039 mortes desta terça-feira, 283 ocorreram nos últimos três dias e ainda há outros 3.882 óbitos sob investigação.
Autoridades e instituições de saúde alertam que os números reais da doença no território brasileiro devem ser ainda maiores do que os divulgados oficialmente, em razão da baixa quantidade de testes na população e da subnotificação de casos e mortes.
19:13 - Brasil poderá ter 88 mil mortes por covid-19 até agosto, diz Organização Pan-Americana de Saúde
A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) divulgou nesta terça-feira (26/05) uma projeção do número de mortes pelo novo coronavírus no Brasil, segundo a qual, o país poderá ter 88,3 mil óbitos até o dia 4 de agosto.
"Estamos preocupados com o fato de que o número de casos no Brasil na semana passada tenha sido o mais alto em um período de sete dias. Tanto o Peru quanto o Chile também relataram uma alta incidência, sinal de que a transmissão está se acelerando nesses países”, afirmou a diretora-geral da Opas, Carissa Etienne.
"Modelos têm limitações", observou Etienne. "Eles são, primariamente, ferramentas para prever cenários em situações complexas. Eles nunca devem ser levados em conta. literalmente Situações podem ser alteradas com base na resposta em particular em qualquer país".
No caso do Peru, o segundo país mais atingido pelo coronavírus na América do Sul, o modelo previa que o país teria 13 mil mortes até o início de agosto. A epidemia em Cuba apresenta tendência de queda, enquanto não há registros de novos casos em ilhas menores do Caribe, segundo a Opas.
"A questão no Brasil é aumentar a quantidade de testes. A situação do Brasil não vai melhorar na próxima semana. Ainda há um longo caminho a seguir", observou afirmou Marcos Espinal, diretor do Departamento de Doenças Transmissíveis da Opas.
18:28 - Alemanha estende distanciamento social até 29 de junho
A Alemanha decidiu nesta terça-feira ampliar as medidas de distanciamento social para conter a disseminação do novo coronavírus no país até o dia 29 de junho, informou um porta-voz do governo.
A decisão tomada pelo governo federal juntamente com os 16 estados alemães também visa permitir reuniões públicas de grupos de até 10 pessoas a partir do dia 6 de junho. Até o momento, o limite é de dois indivíduos ou duas famílias que podem se encontrar livremente em público.
A chanceler federal Angela Merkel havia sugerido inicialmente ampliar o distanciamento social obrigatório de 1,5 metros até o dia 5 de julho, em razão de suas preocupações com uma possível segunda onda de covid-19 no país, que resultaria em um novo lockdown com enormes prejuízos à maior economia da Europa. Mas, a ampliação por um período mais longo enfrentou resistência por parte de alguns estados.
A Alemanha teve 8,3 mil mortes por covid-19, número bem inferior ao registrado em países como a Espanha, Itália e Reino Unido. O país adotou recentemente o relaxamento de várias medidas de precaução e permitiu a reabertura de alguns setores da economia, o que, até o momento, não resultou em um aumento nas taxas de infecção.
O país, porém, poderá retomar as medidas mais rígidas de restrição no caso de uma piora no quadro da doença. Isso deverá ocorrer em regiões que registrem mais de 50 casos de covid-19 em 100 mil habitantes durante um período de sete dias.
O governo alemão planeja suspender o alerta de viagem a 31 países europeus, imposto em meio ao agravamento da pandemia na Europa, no dia 15 de junho. Além dos 26 membros da União Europeia (UE), também estão na lista Reino Unido e os outros quatro países do espaço Schengen que não são membros da UE: Islândia, Noruega, Suíça e Liechtenstein.
Entretanto, a proposta foi bastante criticada pelo governo do estado mais afetado pela epidemia de covid-19, a Baviera. "Temos na Itália, Espanha e França números bastante diferentes se comparados aos da Alemanha. Portanto, peço ao governo federal que pense nisso com muita cautela", disse o governador bávaro, Markus Söder
"Que ninguém se engane, o coronavírus ainda é mortal", ressaltou o governador. Após as objeções de Söder, o governo federal deverá adiar por uma semana a decisão sobre a abertura das fronteiras.
17:08 - Países da UE dependentes do turismo anseiam pela reabertura das fronteiras
O dia 15 de junho será o Dia D para o turismo europeu, afirmou o ministro italiano do Exterior, Luigi Di Maio, se referindo à provável data da reabertura das fronteiras entre os países do continente, pouco antes do início das férias de verão.
Os países europeus planejam a reabertura após três meses de medidas de confinamento e do fechamento das fronteiras para tentar conter a disseminação do novo coronavírus. O setor do turismo é um importante gerador de renda para muitos dos países do Mediterrâneo, como Itália, Espanha, Portugal, Croácia e Grécia.
"Estamos trabalhando para que no dia 15 de junho possamos estar aptos a reiniciar todos juntos na Europa", afirmou Di Maio. "Será como um Dia D europeu para o turismo", afirmou nesta segunda-feira (25/05) à emissora estatal RAI, se referindo à data sugerida pela Alemanha para a reabertura das fronteiras aos cidadãos da UE.
O governo alemão planeja suspender o alerta de viagem a 31 países europeus no dia 15 de junho. Além dos 26 membros da União Europeia (UE), também estão na lista Reino Unido e os outros quatro países do espaço Schengen que não são membros da UE: Islândia, Noruega, Suíça e Liechtenstein.
11:00 – Alemanha planeja suspender alerta de viagem a países europeus em 15 de junho
O governo alemão planeja suspender o alerta de viagem a 31 países europeus em 15 de junho. Além dos 26 membros da União Europeia, também estão na lista Reino Unido e os outros quatro países do espaço Schengen que não são membros da UE: Islândia, Noruega, Suíça e Liechtenstein. A informação consta em um projeto intitulado "Critérios para permitir o turismo interno na Europa", que será debatido nesta quarta-feira (27/05).
Desde 17 de março está em vigor na Alemanha uma recomendação de não viajar ao exterior. O retorno das viagens deve ocorrer às vésperas do verão e da temporada de férias na Europa. Para o Ministério das Relações Exteriores, a retomada é importante tanto para viajantes e para o setor de viagens alemão, quanto para a estabilidade econômica dos respectivos países.
Segundo o projeto, a advertência de viagem deve ser substituída por informações individuais, destinadas a mostrar os riscos de cada país. A fim de garantir a melhor proteção possível aos turistas, o governo alemão sugere que a UE adote critérios comuns. Entre eles, o limite de 50 novas infecções em sete dias para cada 100 mil habitantes. Na Alemanha, se esse limite for excedido, as medidas de isolamento já abolidas podem ser reintroduzidas.
10:30 – Governo vai contratar temporariamente mais de 5 mil profissionais da saúde
O Ministério da Economia autorizou a contratação temporária de 5.158 profissionais de saúde para ações de enfrentamento à epidemia. A portaria foi publicada nesta terça-feira no Diário Oficial da União (DOU).
Os profissionais poderão ser contratados a partir deste mês e os contratos terão validade de até seis meses. A remuneração e a distribuição dos profissionais ficarão a cargo do Ministério da Saúde.
São 192 vagas para médicos intensivistas, 100 para enfermeiros intensivistas, 60 para fisioterapeutas intensivistas, 606 para médicos, 18 para médicos para Unidade Básica de Saúde, 698 para enfermeiros, 684 para fisioterapeutas, 2.259 para técnicos de enfermagem, 101 para técnicos em laboratório, 102 para farmacêuticos, 57 para nutricionistas, 61 para biomédicos, 120 para fonoaudiólogos e 100 para psicólogos.
Para custear os contratos, o Ministério da Saúde receberá um crédito extraordinário de R$ 338,2 milhões.
10:10 – Rússia tem recorde de mortes em 24 horas
A Rússia registrou nesta terça-feira o recorde de 174 mortes diárias em decorrência de covid-19, elevando o total para 3.807. Também foram registrados 8.915 novos casos da doença, fezendo o total subir para 362.342.
Os novos casos estão distribuídos em 83 das 85 regiões do território. Segundo o gabinete de crise, há uma leve diminuição no contágio, o que permite considerar uma estabilização da propagação da pandemia, embora as mortes tenham subido de 92 na segunda-feira para as 174 desta terça-feira.
Moscou segue sendo o principal foco da infecção na Rússia, com 169.303 casos confirmados, 2.830 deles registrados nas últimas 24h. A cidade está em confinamento obrigatório pelo menos até 1º de junho.
10:00 – Chile contabiliza quase 5 mil casos em 24h
Apesar das medidas de isolamento, o coronavírus continua se espalhando amplamente pelo Chile. Em 24 horas, foram 4.895 novos casos de infecção – um recorde, informaram autoridades nesta terça-feira. Além disso, foram contabilizados 43 óbitos, elevando o total para 761.
Entre os 73.997 casos confirmados no país está o do ministro de Obras Públicas, Alfredo Moreno, que confirmou nesta segunda-feira ter contraído o vírus. Desde que fez o teste, ele está em quarentena e não apresenta sintomas da doença.
Moreno é o primeiro membro do governo de Sebastián Piñera a confirmar que foi infectado por coronavírus, mas vários ministros entraram em confinamento depois de terem contato com quatro senadores que testaram positivo na semana passada.
O Chile é o terceiro país da América do Sul em número de casos, atrás apenas de Brasil e Peru. O país está em estado de emergência, com toque de recolher noturno, escolas, universidades e fronteiras fechadas. Somente na capital, Santiago, cerca de 7 milhões de pessoas estão em isolamento social.
09:15 – Índia registra recorde de casos pelo sétimo dia consecutivo
Pelo sétimo dia consecutivo, a Índia registrou um aumento recorde no número de casos de coronavírus. De acordo com o Ministério da Saúde indiano, em 24h foram registrados 6.535 novos casos, fazendo o total subir para 145.380. O país contabiliza 4.167 mortes, e a taxa de recuperação é de mais de 40%, segundo autoridades.
A maioria dos casos está concentrada nos estados de Maharashtra, onde fica a metrópole financeira Mumbai, e em Gujarat, terra natal do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi. Um aumento nas infecções também foi observado em alguns dos estados mais pobres do leste do país, onde trabalhadores voltaram para suas aldeias após perderem os empregos nas grandes cidades.
A Índia é o segundo país mais populoso do mundo, com 1,3 bilhão de habitantes. O número de casos de coronavírus começou a subir à medida que as normas de isolamento foram diminuindo. Nesta segunda-feira, alguns vôos domésticos foram retomados, após um hiato de dois meses.
09:00 – Tóquio inicia relaxamento de medidas após fim do estado de emergência
A cidade de Tóquio, capital do Japão, iniciou nesta terça-feira um processo de relaxamento de medidas, ao encerrar o estado de emergência decretado por causa da epidemia da covid-19.
A partir de agora, Tóquio entra na fase 1 de relaxamento de medidas, com abertura de escritórios, centros comerciais, pequenos estabelecimentos, museus, bibliotecas e parques. Bares e restaurantes também voltam a atender, mas em horários limitados.
Entre as medidas de prevenção, estão a medição de temperatura de clientes na entrada de lojas, disponibilização de desinfetantes para mãos e obrigação de uso de máscaras em locais fechados.
Nas empresas, o retorno dos empregados deve ser de forma progressiva e com horários escalonados, para evitar aglomerações no transporte público.
Na segunda-feira, o governo japonês anunciou o fim do estado de emergência em Tóquio e em outras quatro regiões. Com isso, em todo o país não vigora mais qualquer tipo de alerta, o que indica o controle da propagação do novo coronavírus.
De acordo com o boletim mais recente divulgado pelo governo japonês, foram registrados, no total, 16.630 casos de infecção pelo novo coronavírus, que resultaram em 851 mortes.
08:45 – Latam pede recuperação judicial nos EUA
A companhia aérea Latam, a maior da América Latina, entrou nesta terça-feira (26/05) com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, em razão do impacto da pandemia de covid-19. A medida não atinge a operação no Brasil. Entraram com processo, de acordo com a lei americana de falências, as filiais do Chile, Peru, Colômbia e Equador, além do braço da companhia nos EUA.
A medida foi anunciada uma semana depois que a Latam confirmou a demissão de 1.400 funcionários. No mês passado, a empresa informou que estava reduzindo em 95% as operações. A companhia alegou que, no Brasil, está em negociações com o governo para obter apoio financeiro, o que possibilitaria proteger empregos e minimizar a queda das operações.
A Latam conta com o respaldo dos principais acionistas, as famílias Cueto e Amaro, e da Qatar Airways, que pretendem injetar US$ 900 milhões (R$ 4,9 bilhões) para ajudar a enfrentar a crise.
De acordo com a companhia, os funcionários do grupo seguirão recebendo salários e benefícios. Além disso, os fornecedores continuarão sendo pagos por todos os bens e serviços entregues de hoje em diante.
Há duas semanas, a segunda maior companhia aérea da América Latina, a Avianca, da Colômbia, também pediu falência nos EUA para reorganizar sua dívida "devido ao impacto imprevisível" da pandemia.
08:30 – EUA têm 98 mil mortes por covid-19
Os Estados Unidos ultrapassaram nesta segunda-feira a marca das 98 mil mortes por covid-19, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins. O país registra 1.662.375 casos da doença, cerca de 30% do total mundial, e é também o com o maior número de óbitos. Em 24h, foram contabilizados 21.403 novos casos e outras 505 mortes.
Os dados refletem pelo segundo dia consecutivo uma queda nas estatísticas de mortalidade, bem como uma ligeira diminuição no número de novas infecções.
O estado de Nova York continua sendo o epicentro da pandemia nos EUA, com 362.764 casos e 29.229 mortes. O segundo estado mais afetado nos EUA é Nova Jersey (155.092 casos e 11.147 mortes), seguido por Illinois (112.017 e 4.885) e Massachusetts (93.271 e 6.416).
O número se aproxima das estimativas iniciais da Casa Branca, que projetava, na melhor das hipóteses, de 100 mil a 240 mil óbitos por covid-19, e ultrapassou muito a previsão mais otimista do presidente Donald Trump, que era de 50 mil a 60 mil.
Já o Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde da Universidade de Washington (IHME), cujos modelos da evolução da pandemia são frequentemente utilizados pela Casa Branca, estima que até o início de agosto a crise terá deixado mais de 143 mil mortes nos Estados Unidos.
08:00 – Brasil mantém protocolo sobre cloroquina, apesar de OMS suspender estudos
Mesmo após a Organização Mundial da Saúde (OMS) suspender os testes clínicos com hidroxicloroquina no tratamento da covid-19, e pesquisas apontarem até mesmo o risco de morte devido ao uso do medicamento, o governo brasileiro disse que vai manter as orientações que ampliam o uso da droga no combate ao novo coronavírus.
"Estamos muito tranquilos e muitos serenos em relação a nossa orientação divulgada na nota", disse a secretária de gestão em trabalho na saúde, Mayra Pinheiro, nesta segunda-feira (25/05).
A decisão da OMS de suspender as pesquisas, anunciada nesta segunda-feira, foi tomada com base em um artigo divulgado no jornal científico The Lancet, um dos mais conceituados do mundo. O estudo revelou que o medicamento pode causar efeitos colaterais graves, em particular, arritmia cardíaca, e elevar até mesmo o risco de morte.
Os pesquisadores examinaram registros hospitalares de 96 mil pacientes em 671 hospitais em seis continentes. "Após lermos a publicação, decidimos, em meio às dúvidas, ser cautelosos e suspender temporariamente a adesão ao medicamento", afirmou a cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan.
Apesar da abrangência do estudo, do prestígio do Lancet e da afirmação da OMS, o governo federal não considera a publicação confiável para mudar o protocolo brasileiro. "Não se trata de um ensaio clínico, é apenas um banco de dados, coletado de vários países. Isso não entra num critério de um estudo metodologicamente aceitável para servir de referência para nenhum país do mundo e nem para o Brasil", justificou Pinheiro.
07:40 – EUA antecipam veto a entrada de estrangeiros que passaram pelo Brasil
O governo dos Estados Unidos decidiu antecipar em dois dias a proibição de entrada no país de estrangeiros que estiveram no Brasil nos últimos 14 dias. A decisão, que passaria a valer a partir das 23h59 da próxima quinta-feira, 28 de maio, entra em vigor às 23h59 desta terça-feira (26/05). O objetivo é evitar a disseminação do novo coronavírus, devido ao aumento no número de casos no Brasil.
A Casa Branca não informou as razões para adiantar a medida. A restrição atinge todos os cidadãos não americanos que tenham passado pelo território brasileiro, e não só cidadãos brasileiros.
O veto não se aplica, porém, àqueles que tenham residência permanente nos Estados Unidos ou sejam cônjuges, pais ou filhos de cidadãos americanos. Membros de tripulação aérea ou pessoas que viajem a convite do governo dos EUA também estão isentos da proibição.
A partir da China, o coronavírus Sars-Cov-2 se espalhou pelo mundo. Enquanto países adotam medidas para controlar a doença, cientistas buscam medicamentos e uma vacina. Reveja alguns fatos marcantes.
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O começo de tudo em Wuhan
A China notifica a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre uma misteriosa pneumonia em Wuhan, de cerca de 11 milhões de habitantes. Especialistas de todo o mundo começam a tentar identificar o agente causador. Supõe-se que ele tenha se originado num mercado de frutos do mar na cidade. Inicialmente é comunicado haver cerca de 40 pessoas infectadas. (31/12/2019)
Foto: Imago Images/UPI Photo/S. Shaver
Nova cepa de coronavírus
Pesquisadores descartam se tratar do vírus Sars, da doença respiratória originada na China em 2002 que matou quase 800 pessoas. Cientistas chineses identificam um novo vírus, da cepa do coronavírus, causadores de Sars e do resfriado comum. Batizado provisoriamente 2019-nCoV e depois denominado Sars-Cov-2, ele causa febre, tosse, dificuldade respiratória e pode evoluir para pneumonia. (07/01)
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Primeira morte na China
A China anuncia a primeira morte causada pelo novo coronavírus. Um homem de 61 anos, que havia feito compras no mercado de frutos do mar de Wuhan, morreu de complicações por causa de uma pneumonia. (11/01)
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Vírus atinge países vizinhos
Países como Tailândia e Japão começam a relatar casos da doença em pessoas que estiveram na China. Em Wuhan, é confirmada a segunda morte. Até 20 de janeiro, há três óbitos e mais de 200 infecções no país. Aeroportos em todo mundo passam a controlar passageiros vindos da China. Na mesma data, é confirmado que o vírus pode ser transmitido diretamente entre pessoas. (20/01)
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Milhões sob quarentena
Wuhan é colocada sob quarentena, na tentativa de limitar a propagação do vírus. O transporte coletivo é suspenso, e trabalhadores começam a construir um novo hospital para tratar pacientes infectados, que totalizavam mais de 830 em 24 de janeiro. O isolamento é estendido para 13 outras cidades, afetando pelo menos 36 milhões de pessoas. (23/01)
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O coronavírus chega à Europa
As autoridades da França confirmam três casos do novo coronavírus dentro de suas fronteiras, marcando a chegada da doença à Europa. Horas depois, a Austrália confirma que quatro pessoas foram infectadas. Na Alemanha, o primeiro caso de covid-19 é confirmado três dias depois. (24/01)
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Primeira morte fora da China
Autoridades das Filipinas informam que um homem de 44 anos morreu no país vítima do coronavírus, marcando assim a primeira morte relacionada à doença fora da China. O paciente era da cidade chinesa de Wuhan e havia sido internado num hospital em Manila em 25 de janeiro. (02/02)
Foto: Getty Images/AFP/T. Aljibe
Morre médico chinês que tentou avisar autoridades sobre covid-19
O médico chinês Li Wenliang morre após contrair o Sars-Cov-2. Em janeiro, ele havia tentado avisar as autoridades de seu país a respeito da epidemia e da chance de a covid-19 sair do controle, mas acabou sendo reprimido. Li foi obrigado a assinar um documento no qual declarava que seus avisos não tinham fundamento. (07/02)
Foto: KW
Número de mortes supera a do Sars
A China informa que o número de mortos por covid-19 chegou a 811, ultrapassando as 774 vítimas do surto de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), também causada por um coronavírus, entre 2002 e 2003. (09/02)
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Vírus chega ao Brasil
O governo brasileiro confirma o primeiro caso no país: um homem de 61 anos que viajou à Itália a trabalho. Até então, o novo coronavírus havia se espalhado para mais de 40 países e territórios, matado mais de 2.700 pessoas e infectado mais de 80 mil. (26/02)
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Itália impõe quarentena em todo o território
O governo em Roma determina restrições ao deslocamento de todos os seus 60 milhões de cidadãos e proíbe aglomerações públicas para tentar conter o coronavírus. Habitantes só podem deixar a área em que vivem com justificativa. No mesmo dia, a Alemanha registra as duas primeiras mortes por covid-19 no país. (09/03)
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OMS declara pandemia
A OMS considera que a disseminação de covid-19 pode ser caracterizada como pandemia, observando que o número de casos fora da China se multiplicou por 13 e o de países afetados triplicou em apenas duas semanas. "Pandemia" designa a difusão de uma enfermidade por vários países ou continentes. (11/03)
Foto: Getty Images/E. Cremaschi
Estado de emergência na Espanha
A Espanha declara estado de emergência para conter a propagação do coronavírus Sars-Cov-2. O país já conta quase 6 mil casos de infecção, com cerca de 180 mortos. O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, anuncia que o país decidiu limitar a livre circulação da população, colocando assim cerca de 47 milhões de pessoas sob quarentena parcial. (14/03)
Foto: picture-alliance/Pacific Press/F. C. Arroyo
Fechamento de fronteiras
Como parte dos esforços para conter a proliferação do novo coronavírus, a Alemanha fecha suas fronteiras. No mesmo dia, o número de casos fora da China supera o registrado no país asiático. (16/03)
Foto: picture-alliance/dpa/T. Frey
China zera transmissão local
Pela primeira vez desde o início da pandemia, a China anuncia que nas últimas 24 horas não registrou nenhum novo caso de covid-19 transmitido localmente. No entanto, havia 34 casos importados de outros países. Três dias depois, o país voltaria a registrar um caso de transmissão local. No mesmo dia, o número de mortos pelo coronavírus na Itália supera o de mortos na China. (19/03)
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São Paulo e Rio em quarentena
O estado de São Paulo e a cidade do Rio de Janeiro dão início a medidas de contenção por determinação das gestões locais, com fechamento do comércio não essencial e restrição à circulação de pessoas – além do fechamento de escolas, que já havia sido determinado anteriormente. Em São Paulo, a medida afeta 54 milhões de habitantes em 645 municípios. (24/03)
Foto: Reuters/A. Perobelli
Isolamento total no Reino Unido
O premiê britânico, Boris Johnson, volta atrás e, após dados que previam a evolução da doença sem medidas mais restritivas, apresentados pelo Imperial College de Londres, determina isolamento horizontal no país. Até então, Johnson defendia a chamada "imunização de rebanho", ou seja, permitir que a população entrasse em contato com o vírus para que desenvolvesse imunidade. (23/03)
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Bairros de Pequim voltam a adotar bloqueio por coronavírus
Autoridades de Pequim isolam 11 bairros residenciais devido a várias novas infecções por coronavírus, relacionadas a um mercado de carnes. O chefe do local afirmou ao site "Beijing News" que o vírus foi encontrado em tábuas que processavam salmão importado. (13/06)
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OMS interrompe testes com hidroxicloroquina
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anuncia que decidiu interromper os experimentos com hidroxicloroquina no tratamento da covid-19, após evidências apontarem que o fármaco não reduz a mortalidade em pacientes internados com a doença. (17/06)
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UE reabre fronteiras internas, mas se blinda do resto do mundo
As fronteiras da União Europeia são reabertas, após três meses de fechamentos forçados devido à pandemia de coronavírus, iniciados no mês de março. Algumas restrições, porém, ainda permanecem no bloco, que seguirá fechado para visitantes de países onde o vírus está fora de controle, como Brasil e EUA. (15/06)
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OMS diz que dexametasona é avanço contra covid-19
A OMS considera que a utilização do esteroide dexametasona, que reduziu significamente a mortalidade em pacientes seriamente afetados pelo novo coronavírus, é um avanço científico na luta contra a pandemia de covid-19. É o primeiro tratamento comprovado que reduz a mortalidade em pacientes que apenas conseguem respirar com o uso de respiradores. (17/06)
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Mundo ultrapassa 10 milhões de casos de covid-19
Dados da Universidade Johns Hopkins apontam que número de mortes confirmadas pela doença está próximo de ultrapassar marca de 500 mil. Brasil e EUA lideram em números de casos e mortes. (28/06)
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Comissão Europeia tenta assegurar doses de Remdesivir
Executivo da União Europeia inicia negociação para compra de medicamento com fabricante americano, após Estados Unidos adquirirem praticamente toda a produção dos próximos três meses. (02/07)
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Bolsonaro com covid-19
O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, afirmou que teve resultado positivo em um exame para detectar a covid-19. Ao anunciar o resultado, em entrevista em frente ao Palácio da Alvorada, ele aproveitou a ocasião para mais uma vez reclamar das medidas de isolamento impostas por prefeitos e governadores. Bolsonaro também disse estar se tratando com hidroxicloroquina. (07/07)
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Vacina da Moderna mostra resultado e vai para fase final de testes
A vacina em fase de desenvolvimento contra o novo coronavírus da empresa americana Moderna foi bem tolerada e criou anticorpos neutralizantes em todos os participantes do estudo, anunciaram os pesquisadores responsáveis na revista especializada "The News England Journal of Medicine". A Moderna anunciou que a fase final dos ensaios clínicos deve ir de 27 de julho a 27 de outubro. (14/07)
Foto: picture-alliance/dpa/C. Schmidt
Estudo indica que imunidade ao coronavírus é temporária
Pesquisadores britânicos monitoraram os níveis de anticorpos contra a covid-19 em 90 pacientes recuperados. Resultados sugerem que o contato com o vírus só fornece imunidade por alguns meses, como no caso da gripe. (14/07)
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Rússia é acusada de tentar hackear pesquisa de vacina contra covid-19
Reino Unido diz que hackers possivelmente ligados ao serviço secreto russo têm atacado instituições britânicas, dos EUA e do Canadá para roubar dados sobre vacina contra novo coronavírus. Kremlin rejeita acusações. (16/07)
Foto: picture-alliance/dpa/C. Ohde
Mundo tem recorde diário de infecções com covid-19, aponta OMS
Segundo organização, mais de 230 mil pessoas testaram positivo para o coronavírus na sexta-feira. Total de casos oficialmente identificados se aproxima de 14 milhões. EUA e Brasil são os países mais afetados. (18/07)
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Persistência do coronavírus pode estar ligada a jovens assintomáticos
Enquanto novos surtos obrigam países a voltarem atrás no relaxamento, pesquisas indicam que aqueles que se consideram seguros podem, na verdade, estar contribuindo decisivamente para a disseminação do novo coronavírus. (23/07)
Foto: picture-alliance/dpa/W. Steinberg
Coronavírus pode ser transmitido em raio de oito metros, diz estudo
Pesquisadores analisam surto em frigorífico alemão e revelam que transmissão do vírus não depende apenas de proximidade social, mas também das condições do ambiente. (24/07)
Pesquisadores descobriram que cães farejadores podem discernir entre amostras de indivíduos saudáveis e infectados pelo vírus. Nível de precisão é tão alto que se vê possibilidade de aplicação prática. (24/07)
Foto: picture-alliance/dpa/T. Frey
Confronto em protesto contra restrições deixa 45 policiais feridos em Berlim
Polícia enfrentou resistência ao dispersar manifestantes que ignoravam regras de higiene e saúde. Mais de 130 pessoas foram presas no protesto, amplamente criticado por lideranças políticas na Alemanha.(01/08)
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Pandemia causou maior interrupção da educação da história, diz ONU
Nações Unidas alertam para "catástrofe geracional" devido ao fechamento das escolas, que afeta 1 bilhão de estudantes em 160 países. Retorno às aulas deve ser prioridade onde pandemia estiver sob controle, diz Guterres. (04/08)
Foto: Getty Images/A. Anholete
Focos regionais de covid-19 elevam taxas de infecção na Europa
O número de novos casos da doença está aumentando no continente. Autoridade europeia vê risco elevado de uma nova escalada da pandemia em países cuja população não se atém mais às regras de distanciamento e higiene. (13/08)
Foto: picture-alliance/dpa/C. Charisius
Vacina russa contra covid-19 é novo orgulho de Putin
Primeiro imunizante para o coronavírus aprovado por um governo nacional, Sputnik V é tido como produto prematuro por cientistas ocidentais. Mas dá ao Kremlin o sabor momentâneo de vitória na corrida pelo antídoto. (14/08)
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China aprova primeira patente de vacina contra covid-19
Mídia estatal diz que governo concedeu sua primeira patente à empresa chinesa CanSino. Vacina pode ser produzida em massa em curto período de tempo, afirma documento. Fase 3 dos ensaios clínicos ainda não foi concluída. (17/08)
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Estudo associa umidade do ambiente a disseminação da covid-19
Ar seco de recintos refrigerados ou aquecidos por calefação podem favorecer mobilidade viral e impulsionar contágios, afirma pesquisa realizada por cientistas indianos e alemães, baseada em dez estudos internacionais. (21/08)
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Hong Kong tem primeiro caso de reinfecção
Paciente de 33 anos contraiu novamente o vírus pouco mais de quatro meses após ter se recuperado da doença. Descoberta é um revés para defensores da estratégia de imunidade de rebanho. (24/08)
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Reinfecções
Casos de reinfecção em Hong Kong, Holanda e Bélgica lançam dúvidas em relação tanto à possibilidade de uma imunidade permanente contra a covid-19, quanto à eficácia das vacinas em desenvolvimento por todo o mundo. (26/08)
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Mundo supera 25 milhões de casos
Marca é alcançada após Índia bater recorde mundial de infecções diárias, ao registrar mais de 78 mil casos de coronavírus em 24 horas. Quatro em cada dez infectados no mundo estão nos EUA ou no Brasil. (30/08)
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Crianças assintomáticas podem carregar coronavírus por semanas
Dois estudos americanos apontam que menores não apenas apresentam uma carga surpreendentemente alta do Sars-Cov-2, como podem transmitir a doença por semanas, mesmo sem sintomas. (31/08)
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Testes indicam eficácia de vacina russa
Publicado na "The Lancet", estudo com 76 voluntários mostra desenvolvimento de anticorpos e nenhum efeito colateral sério. Pesquisadores russos reconhecem necessidade de testes adicionais para maior segurança. (04/09)
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Impacto brando do coronavírus na África intriga cientistas
Com grandes aglomerações e sistemas de saúde precários, previa-se um quadro de horror para a pandemia nas nações africanas, o que não ocorreu. Entre possíveis causas estão idade da população e imunidade a patógenos. (06/09)
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Livro revela que Trump minimizou pandemia intencionalmente
Em entrevistas ao jornalista Bob Woodward, presidente americano admitiu que sabia que o coronavírus era perigoso e mortal, mas decidiu não ser claro com a população para não criar pânico. "Sempre minimizei." (10/09)
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Pandemia impõe desafio adicional à prevenção de suicídios
Crise tem sido especialmente desafiadora para pessoas com problemas de saúde mental. No Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, especialistas pedem que distanciamento físico não impeça ajuda a quem precisa. (10/09)
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Virologista rebate mitos sobre a covid-19
Em cartazes de protesto e na internet circulam diversas teorias, absurdas ou plausíveis, que atribuem culpas pela pandemia ou rechaçam medidas de precaução. Especialista alemão em coronavírus responde a algumas delas. (18/09)
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O risco de festas familiares para a transmissão da covid-19
Em alguns casos, basta um infectado para causar um surto e espalhar a doença por diversas regiões. Apesar do potencial para propagar o coronavírus, superdisseminadores podem também ser uma arma no combate à pandemia. (28/09)
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Cidade onde a covid-19 surgiu volta à normalidade
Considerada o "marco zero" da pandemia do novo coronavírus, Wuhan tem ruas comerciais cheias e festas em piscinas. A cidade chinesa não registra novos casos desde maio, e moradores criticam a resposta global à pandemia. (28/09)
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Mundo ultrapassa marca de 1 milhão de mortes por covid-19
EUA e Brasil concentram 35% das mortes oficialmente identificadas no mundo, apesar de representarem apenas 7% da população global. Secretário-geral da ONU pede mais "liderança responsável" e diz que "desinformação mata". (29/09)
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Testes rápidos para nações pobres
A OMS anunciou a distribuição de 120 milhões de testes rápidos para países pobres, afirmando se tratar de um meio simples e barato de interromper cadeias de transmissão do coronavírus. Acordo foi firmado entre fabricantes de teste rápido e a Fundação Bill e Melinda Gates. Campanha faz parte de iniciativa global lançada em abril por OMS, Comissão Europeia, Fundação Gates e o governo francês.(30/09)
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Mundo pode ter vacina contra covid-19 até o fim do ano, diz OMS
Diretor-geral da Organização Mundial da Saúde diz haver esperança de que imunizante contra o coronavírus esteja disponível ainda em 2020, enquanto entidades avançam em estudos pelo mundo. (06/10)
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Coronavírus pode sobreviver por até 28 dias em superfícies
A 20 °C, o novo coronavírus é "extremamente robusto" em superfícies lisas, como telas de celulares, sobrevivendo por 28 dias sobre vidro, aço inoxidável e cédulas de dinheiro feitas de plástico. Pesquisadores da Austrália testaram o Sars-Cov-2 em ambientes escuros sob três temperaturas e concluíram que a capacidade de sobrevivência do vírus diminui conforme aumenta o calor no ambiente.
Foto: AFP/National Institutes of Health
Reinfecção pelo coronavírus pode ser mais grave, diz estudo
Pesquisadores chamam atenção para caso de americano que contraiu covid-19 pela segunda vez e precisou de ajuda respiratória. Constatação pode mudar não só corrida por vacina, como forma como mundo combate a pandemia. (13/10)
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Sindemia? Covid-19 pode ser mais que uma pandemia
Glossário da crise do coronavírus ganha novo termo. Ele reflete a ideia de que o vírus não atua simplesmente sozinho, mas sim compactuando com outras doenças. E isso demanda uma abordagem diferente. (14/10)
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Cães farejadores de covid: eficazes e baratos
Pesquisadores da Finlândia já estão utilizando cachorros treinados para detectar o coronavírus, com precisão de quase 100%. Preconceito de ser diagnosticado por um animal explica desinteresse de políticos. (23/10)
Foto: Lehtikuva/Reuters
Recuperados da covid-19, mas ainda não saudáveis
Estudos iniciais apontam que pelo menos metade dos pacientes infectados lidam com exaustão e falta de ar até meses após terem sido considerados curados. Efeitos a longo prazo do coronavírus ainda intrigam pesquisadores. (25/10)
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Europa enfrenta alta alarmante de mortes por covid-19
Em meio a uma segunda onda de infecções, países europeus batem recordes de óbitos pelo coronavírus em meses e aumentam restrições. Número de mortes diárias no continente aumentou quase 40% em relação à semana anterior, diz OMS. (27/10)
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Alemanha anuncia lockdown parcial para conter segunda onda
Merkel e governadores endurecem medidas em meio a recordes de novos casos de covid-19. Restaurantes, bares e cinemas voltarão a fechar por todo mês de novembro. Escolas e creches permanecem abertas. Também na França foi decretado lockdown parcial em todo o país, incluindo o fechamento de restaurantes e bares. "Fiquem em casa o máximo possível e respeitem as regras", pediu o presidente. (28/10)