Estados Unidos superam marca de 100 mil mortes por covid-19, e Brasil soma mais de 25 mil óbitos. Mundo tem mais de 5,6 milhões de casos e mais de 353 mil mortes. França proíbe uso de hidroxicloroquina para a doença.
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Resumo desta quarta-feira (27/05):
Mundo tem mais de 5,6 milhões de casos e mais de 353 mil mortes;
Brasil tem 411.821 casos, 25.598 mortes e 166,647 pacientes recuperados, segundo Ministério da Saúde
França proíbe uso de hidroxicloroquina para tratar covid-19
Maioria dos brasileiros é a favor de lockdown, diz Datafolha
São Paulo amplia quarentena e anuncia plano de flexibilização
Estados Unidos superam marca de 100 mil mortes por covid-19
Transmissão encerrada. As atualizações estão no horário de Brasília:
19:38 - Brasil tem 1.086 mortes e 20.599 novos casos de covid-19 em 24 horas
O Ministério da Saúde informou que o Brasil soma agora 25.598 mortes e 411.821 casos de covid-19. Nas últimas 24 horas foram registrados 1.086 óbitos e 20.599 infecções.
O número de pacientes recuperados da doença em todo o país é de 166,647 e um total de 219.576 pessoas estão em observação.
O estado de São Paulo, o mais atingido em todo o país, soma agora 6.712 mortos e 89.483 casos, seguido do Rio de Janeiro (4.605 mortes e 42.398 casos) e do Ceará (2.671 mortes e 37.275 casos).
Diversos estudos alertam que os números reais da doença no território brasileiro devem ser ainda maiores do que os divulgados oficialmente, em razão da baixa quantidade de testes na população e da subnotificação de casos e mortes.
19:10 - Estados Unidos têm mais de 100 mil mortes por covid-19
A Universidade Johns Hopkins, que monitora a epidemia do novo coronavírus em todo o mundo, confirmou que os Estados Unidos superaram nesta quarta-feira a marca de 100 mil mortos pela doença.
Os números representam uma triste realidade para os EUA, com a doença superando o número de americanos mortos nas guerras do Vietnã e da Coreia. O país mais atingido pela pandemia de covid-19 em todo o mundo se aproxima de 1,7 milhão de casos em seu território.
Nova York é estado mais afetado pela epidemia, com 29,3 mil mortes, seguido de Nova Jersey, com 25.3 mil. Em todo o país, mais de 384 mil pessoas se recuperaram da doença.
15:27- Nova Zelândia não registra novos casos ou internações por covid-19
Autoridades de saúde da Nova Zelândia informaram que não há mais nenhum paciente internado nos hospitais do país em razão da covid-19, após cinco dias seguidos sem nenhum registro de novos casos da doença.
"Acho que á primeira vez, pelo menos em alguns meses, que não temos ninguém no hospital", disse o diretor-geral de Saúde, Ashley Bloomfield. Ele afirmou que o país se mantém em nível de alerta 2 para evitar novas contaminações e assegurar a segurança nos procedimentos de fronteira.
O total de casos confirmados no país se manteve em 1.154. Atualmente, apenas 21 pessoas estão infectadas pelo novo coronavírus, e não houve novas mortes.
O governo neozelandês anunciou uma estratégia no valor de 37 milhões de dólares para apoiar os esforços nacionais e internacionais para o desenvolvimento de uma vacina contra a doença.
14:19- São Paulo amplia quarentena e anuncia plano de flexibilização
O governo de São Paulo decidiu ampliar a quarentena do estado por mais 15 dias e divulgou um plano de flexibilização progressiva para as diferentes regiões do estado que vai depender de fatores como taxa de isolamento, número de casos da doença e taxa de ocupação dos leitos de UTI.
A reabertura do comércio só será permitida para os municípios com taxa de isolamento superior a 55% e redução de novos casos de coronavírus.
"A partir do dia 1º de junho, por 15 dias, manteremos a quarentena, porém, com uma retomada consciente de algumas atividades econômicas no estado de São Paulo", disse o governador João Doria, durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes.
A retomada das atividades econômicas só será possível para municípios que tiverem taxa de isolamento superior a 55% e redução de novos casos de coronavírus. "A flexibilização será possível nas cidades que tiverem redução consistente do número de casos, disponibilidade de leitos em seus hospitais públicos e privados e estiverem obedecendo o distanciamento social nos ambientes públicos, além do uso obrigatório de máscaras", informou Doria.
O chamado Plano São Paulo é dividido em 5 fases que seguem os critérios definidos pela Secretaria Estadual da Saúde e pelo Comitê de Contingência para Coronavírus, como, por exemplo, a taxa de ocupação de UTIs e dos leitos a cada 100 mil habitantes.
Também são levados em conta o número de mortes, casos e internações para determinar a fase em que se encontra cada região. A cada sete dias o plano será reavaliado. Mais tarde, a cada quinze dias as regiões poderão passar para as fases menos restritivas ou regredir para as mais rígidas, conforme as alterações nos indicadores.
Na fase 1 (vermelha), somente os serviços essenciais poderão funcionar. Isso vale para a Grande São Paulo, Baixada Santista e região sul do estado. Na fase 2 (laranja), serão permitidas algumas reaberturas, mas com restrições. Este é o caso de cidades como o município de São Paulo, Campinas, Piracicaba, Ribeirão Preto, entre outras.
A fase 3 (amarela), que permite a abertura de um número maior de setores, inclui cidades como para Bauru, Presidente Prudente e Araraquara. Na fase 4 (verde), será permitida a abertura de um número maior de setores, e na 5 (azul), todos podem retomar suas atividades, ainda que com medidas de distanciamento e de higiene. Nenhuma região do estado se enquadra nessas duas últimas fases.
Na cidade de São Paulo, enquadrada na fase 2, poderá funcionar o comércio, os shopping centers e as concessionárias de veículos, mas com restrições. Os setores na capital que queiram reabrir suas portas devem apresentar planos com protocolos para a Prefeitura, que define quem e quando poderá retomar suas atividades.
12:45 - Comissão Europeia propõe fundo de 750 bilhões de euros para recuperar economia da UE
União Europeia propôs nesta quarta-feira (27/05) um fundo de recuperação de 750 bilhões de euros (4,3 trilhões de reais) para ajudar os países do bloco a enfrentar a recessão desencadeada pela pandemia de coronavírus e superar divisões sobre as condições que devem ser impostas ao acesso ao dinheiro.
"Este é o momento da Europa. Nossa vontade de agir deve corresponder aos desafios que todos encaramos", afirmou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, ao apresentar o pacote aos legisladores da UE. Ela disse que o fundo, apelidado de Next Generation EU, está "fornecendo uma resposta ambiciosa".
Dois terços do dinheiro assumiriam a forma de subsídios, enquanto o resto seria constituído por mais empréstimos, baseados em condições, aos quais os países-membros poderiam se candidatar.
Itália e Espanha seriam elegíveis para receber cerca de 80 bilhões de euros em subsídios. França e Polônia teriam acesso a cerca de 38 bilhões de euros, enquanto a Alemanha poderia receber 28 bilhões.
12:30 - Brasil perde 1,1 milhão de empregos formais durante pandemia
Cerca de 1,1 milhão de empregos com carteira assinada desapareceram entre março e abril deste ano no Brasil, revelando o impacto da pandemia de covid-19 no mercado de trabalho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira, 27/5, pelo ministério da Economia.
Só em abril, foram perdidas 860 mil vagas, o recorde negativo da série histórica, que começa em 1992. Em torno de 362 mil desses postos eram do setor de serviços, o mais abalado pela pandemia, diante das políticas de quarentena. Antes, em janeiro e fevereiro, o país chegou a registrar saldos positivos na criação de empregos com carteira assinada. No acumulado do ano até abril, foram destruídas mais de 763 mil postos de trabalho formais.
Esta foi a primeira divulgação do Caged em 2020, que antes costumava ter publicação mensal. Segundo alegava a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, parte das empresas não vinha prestando informações sobre admissões e demissões - que são de envio obrigatório-, o que inviabilizava a consolidação dos números. Em março, a secretaria pediu que as empresas em falta prestassem as informações.
11:55 - Maioria dos brasileiros é a favor de lockdown, diz Datafolha
Em meio à escalada no número de casos e de mortes por covid-19 no Brasil, uma pesquisa do Instituto Datafolha divulgada na noite desta terça-feira (26/05) aponta que a maioria dos brasileiros é a favor do lockdown, ou seja, de medidas drásticas de confinamento para conter o avanço da doença.
Apesar disso, cresceu o número de pessoas que saem às ruas em meio à quarentena imposta por várias cidades para frear a disseminação do novo coronavírus. O Brasil é segundo país do mundo em número de casos (391.222) e registra 24.512 mortes em decorrência da covid-19, segundo o Ministério da Saúde.
A enquete mostra que 60% dos entrevistados acreditam que o lockdown é recomendável; 36% são contrários; 2% não souberam responder; e 1% se disse indiferente. A pesquisa ouviu, por telefone, 2.069 pessoas, entre segunda e terça-feira. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
O governo da Rússia anunciou nesta quarta-feira (27/05) o adiamento das cúpulas do Brics e da Organização para Cooperação de Xangai (OCX), em razão da pandemia de covid-19. Os eventos aconteceriam paralelamente entre os dias 21 e 23 de julho, na cidade de São Petersburgo.
"As novas datas serão determinadas de acordo com o desenvolvimento da situação epidêmica nos estados de ambos os grupos e no mundo, de forma geral", aponta comunicado publicado no site da presidência do país.
Atualmente, a Rússia exerce a presidência do Brics, que conta também com Brasil, Índia, China e África do Sul, e da OCX, que além dos dois países asiáticos do primeiro bloco, também tem Cazaquistão, Paquistão, Quirguistão, Tajiquistão e Uzbequistão.
Semanas atrás, o governo do presidente Vladimir Putin já havia cancelado o Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo, que aconteceria entre 3 e 6 de junho.
A Rússia é o terceiro país com mais infecções pelo novo coronavírus, atrás de Estados Unidos e Brasil. O país tem 370.680 casos e 3.968 mortes pela doença.
10:40 - Coreia do Sul registra maior número de casos diários em sete semanas
A Coreia do Sul registrou nesta quarta-feira (27/05) o maior aumento diário de casos do novo coronavírus em sete semanas: em 24 horas, foram 40 novas infecções, segundo o Ministério da Saúde. Um foco de preocupação é um centro de logística de um varejista online com sede na cidade de Bucheon, onde houve 36 casos entre os cerca de 4.000 funcionários.
As autoridades acreditam que o vírus pode ter sido transmitido por um trabalhador exposto no início do mês durante um surto no popular distrito de vida noturna de Itaewon, em Seul. Cerca de 250 infecções foram associadas a esse episódio, que começou quando um jovem de 29 anos transmitiu o vírus a passar por várias pistas de dança lotadas.
Os novos números elevam o total de infecções na Coreia do Sul para 11.265, com 269 mortes. O novo surto ocorre em um momento chave para o país, que iniciou nesta quarta-feira a segunda fase de reabertura de escolas, com cerca de 2,4 milhões alunos retornando às salas de aula.
No final de fevereiro, a Coreia do Sul chegou a contabilizar 900 novos casos em um dia dia, mas, desde então, conseguiu conter a propagação da doença.
10:00 - Alemanha adia decisão de retirar aviso contra viagens na Europa
O governo alemão adiou nesta quarta-feira (27/05) por uma semana a decisão sobre retirar a recomendação contra viagens internas na Europa devido à pandemia de covid-19. A ideia é apresentar na próxima quarta-feira (03/06) um documento que servirá de base para um acordo com os países europeus sobre regras de proteção contra infecções nas férias de verão.
O debate sobre um plano para interromper em 15 de junho a advertência relativa a viagens a 31 países europeus foi adiado devido a críticas da União Social Cristã (CSU) da Baviera, braço da União Democrata Cristã (CDU), da chanceler federal Angela Merkel. O temor é de que uma maior liberdade de movimento leve a um novo salto no número de infeções.
A advertência geral de viagens, vigente desde meados de março, deverá ser substituída por informações específicas sobre a situação em cada país. A ideia é permitir viagens aos 26 países-membros da União Europeia, além de Reino Unido e dos outros quatro países do espaço Schengen que não pertencem à UE - Islândia, Noruega, Suíça e Liechtenstein.
Segundo dados do Instituto Robert Koch (RKI) de prevenção e controle de doenças, o número de infetados na Alemanha é de 179.364 (362 casos nas últimas 24 horas) e o de mortos é de 8.349.
07:00 - Peru tem novo recorde diário de casos
O Peru bateu um recorde nesta terça-feira (26/05), quando foram reportados 5.772 novos casos de coronavírus em um único dia, elevando o total para 129.751. O país é o segundo com maior índice da doença na América Latina, atrás apenas do Brasil. O número de mortes chegou a 3.788, com 159 óbitos em 24h.
Apesar do grande número de casos, a taxa de mortalidade no Peru permanece em 2,9%, com a maioria dos óbitos notificados em Lima (1.359). Em seguida, vem as regiões de Lambayeque (571), Piura (441) e Loreto (288).
06:40 - França proíbe uso de hidroxicloroquina para tratar covid-19
A França proibiu oficialmente nesta quarta-feira (27/05) o uso de hidroxicloroquina para tratar casos de covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. A nova regra, publicada no diário oficial do país, passou a valer depois de parecer desfavorável do Conselho Superior de Saúde Pública sobre o uso da medicação.
"Seja em consultas ou em hospitais, essa molécula não deve ser prescrita para pacientes com covid-19", disse o Ministério da Saúde da França.
Desde o final de março, a hidroxicloroquina, droga derivada cloroquina, podia ser prescrita em hospitais franceses para pacientes com quadros graves de covid-19, por decisão coletiva dos médicos. A França é o sétimo país do mundo com mais casos da doença (182.847) e registra 28.533 mortes.
A partir da China, o coronavírus Sars-Cov-2 se espalhou pelo mundo. Enquanto países adotam medidas para controlar a doença, cientistas buscam medicamentos e uma vacina. Reveja alguns fatos marcantes.
Foto: Christian Ohde/Imago Images
O começo de tudo em Wuhan
A China notifica a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre uma misteriosa pneumonia em Wuhan, de cerca de 11 milhões de habitantes. Especialistas de todo o mundo começam a tentar identificar o agente causador. Supõe-se que ele tenha se originado num mercado de frutos do mar na cidade. Inicialmente é comunicado haver cerca de 40 pessoas infectadas. (31/12/2019)
Foto: Imago Images/UPI Photo/S. Shaver
Nova cepa de coronavírus
Pesquisadores descartam se tratar do vírus Sars, da doença respiratória originada na China em 2002 que matou quase 800 pessoas. Cientistas chineses identificam um novo vírus, da cepa do coronavírus, causadores de Sars e do resfriado comum. Batizado provisoriamente 2019-nCoV e depois denominado Sars-Cov-2, ele causa febre, tosse, dificuldade respiratória e pode evoluir para pneumonia. (07/01)
Foto: picture-alliance/BSIP/J. Cavallini
Primeira morte na China
A China anuncia a primeira morte causada pelo novo coronavírus. Um homem de 61 anos, que havia feito compras no mercado de frutos do mar de Wuhan, morreu de complicações por causa de uma pneumonia. (11/01)
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Vírus atinge países vizinhos
Países como Tailândia e Japão começam a relatar casos da doença em pessoas que estiveram na China. Em Wuhan, é confirmada a segunda morte. Até 20 de janeiro, há três óbitos e mais de 200 infecções no país. Aeroportos em todo mundo passam a controlar passageiros vindos da China. Na mesma data, é confirmado que o vírus pode ser transmitido diretamente entre pessoas. (20/01)
Foto: Reuters/Kim Kyung-Hoon
Milhões sob quarentena
Wuhan é colocada sob quarentena, na tentativa de limitar a propagação do vírus. O transporte coletivo é suspenso, e trabalhadores começam a construir um novo hospital para tratar pacientes infectados, que totalizavam mais de 830 em 24 de janeiro. O isolamento é estendido para 13 outras cidades, afetando pelo menos 36 milhões de pessoas. (23/01)
Foto: AFP/STR
O coronavírus chega à Europa
As autoridades da França confirmam três casos do novo coronavírus dentro de suas fronteiras, marcando a chegada da doença à Europa. Horas depois, a Austrália confirma que quatro pessoas foram infectadas. Na Alemanha, o primeiro caso de covid-19 é confirmado três dias depois. (24/01)
Foto: picture-alliance/dpa/S. Mortagne
Primeira morte fora da China
Autoridades das Filipinas informam que um homem de 44 anos morreu no país vítima do coronavírus, marcando assim a primeira morte relacionada à doença fora da China. O paciente era da cidade chinesa de Wuhan e havia sido internado num hospital em Manila em 25 de janeiro. (02/02)
Foto: Getty Images/AFP/T. Aljibe
Morre médico chinês que tentou avisar autoridades sobre covid-19
O médico chinês Li Wenliang morre após contrair o Sars-Cov-2. Em janeiro, ele havia tentado avisar as autoridades de seu país a respeito da epidemia e da chance de a covid-19 sair do controle, mas acabou sendo reprimido. Li foi obrigado a assinar um documento no qual declarava que seus avisos não tinham fundamento. (07/02)
Foto: KW
Número de mortes supera a do Sars
A China informa que o número de mortos por covid-19 chegou a 811, ultrapassando as 774 vítimas do surto de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), também causada por um coronavírus, entre 2002 e 2003. (09/02)
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Vírus chega ao Brasil
O governo brasileiro confirma o primeiro caso no país: um homem de 61 anos que viajou à Itália a trabalho. Até então, o novo coronavírus havia se espalhado para mais de 40 países e territórios, matado mais de 2.700 pessoas e infectado mais de 80 mil. (26/02)
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Itália impõe quarentena em todo o território
O governo em Roma determina restrições ao deslocamento de todos os seus 60 milhões de cidadãos e proíbe aglomerações públicas para tentar conter o coronavírus. Habitantes só podem deixar a área em que vivem com justificativa. No mesmo dia, a Alemanha registra as duas primeiras mortes por covid-19 no país. (09/03)
Foto: picture-alliance/AP Photo/A. Calanni
OMS declara pandemia
A OMS considera que a disseminação de covid-19 pode ser caracterizada como pandemia, observando que o número de casos fora da China se multiplicou por 13 e o de países afetados triplicou em apenas duas semanas. "Pandemia" designa a difusão de uma enfermidade por vários países ou continentes. (11/03)
Foto: Getty Images/E. Cremaschi
Estado de emergência na Espanha
A Espanha declara estado de emergência para conter a propagação do coronavírus Sars-Cov-2. O país já conta quase 6 mil casos de infecção, com cerca de 180 mortos. O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, anuncia que o país decidiu limitar a livre circulação da população, colocando assim cerca de 47 milhões de pessoas sob quarentena parcial. (14/03)
Foto: picture-alliance/Pacific Press/F. C. Arroyo
Fechamento de fronteiras
Como parte dos esforços para conter a proliferação do novo coronavírus, a Alemanha fecha suas fronteiras. No mesmo dia, o número de casos fora da China supera o registrado no país asiático. (16/03)
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China zera transmissão local
Pela primeira vez desde o início da pandemia, a China anuncia que nas últimas 24 horas não registrou nenhum novo caso de covid-19 transmitido localmente. No entanto, havia 34 casos importados de outros países. Três dias depois, o país voltaria a registrar um caso de transmissão local. No mesmo dia, o número de mortos pelo coronavírus na Itália supera o de mortos na China. (19/03)
Foto: picture-alliance/dpa/Tass/A. Ivanov
São Paulo e Rio em quarentena
O estado de São Paulo e a cidade do Rio de Janeiro dão início a medidas de contenção por determinação das gestões locais, com fechamento do comércio não essencial e restrição à circulação de pessoas – além do fechamento de escolas, que já havia sido determinado anteriormente. Em São Paulo, a medida afeta 54 milhões de habitantes em 645 municípios. (24/03)
Foto: Reuters/A. Perobelli
Isolamento total no Reino Unido
O premiê britânico, Boris Johnson, volta atrás e, após dados que previam a evolução da doença sem medidas mais restritivas, apresentados pelo Imperial College de Londres, determina isolamento horizontal no país. Até então, Johnson defendia a chamada "imunização de rebanho", ou seja, permitir que a população entrasse em contato com o vírus para que desenvolvesse imunidade. (23/03)
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Bairros de Pequim voltam a adotar bloqueio por coronavírus
Autoridades de Pequim isolam 11 bairros residenciais devido a várias novas infecções por coronavírus, relacionadas a um mercado de carnes. O chefe do local afirmou ao site "Beijing News" que o vírus foi encontrado em tábuas que processavam salmão importado. (13/06)
Foto: Getty Images/AFP/G. Baker
OMS interrompe testes com hidroxicloroquina
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anuncia que decidiu interromper os experimentos com hidroxicloroquina no tratamento da covid-19, após evidências apontarem que o fármaco não reduz a mortalidade em pacientes internados com a doença. (17/06)
Foto: AFP/G. Julien
UE reabre fronteiras internas, mas se blinda do resto do mundo
As fronteiras da União Europeia são reabertas, após três meses de fechamentos forçados devido à pandemia de coronavírus, iniciados no mês de março. Algumas restrições, porém, ainda permanecem no bloco, que seguirá fechado para visitantes de países onde o vírus está fora de controle, como Brasil e EUA. (15/06)
Foto: picture-alliance/dpa/C. Rehder
OMS diz que dexametasona é avanço contra covid-19
A OMS considera que a utilização do esteroide dexametasona, que reduziu significamente a mortalidade em pacientes seriamente afetados pelo novo coronavírus, é um avanço científico na luta contra a pandemia de covid-19. É o primeiro tratamento comprovado que reduz a mortalidade em pacientes que apenas conseguem respirar com o uso de respiradores. (17/06)
Foto: Getty Images/M. Horwood
Mundo ultrapassa 10 milhões de casos de covid-19
Dados da Universidade Johns Hopkins apontam que número de mortes confirmadas pela doença está próximo de ultrapassar marca de 500 mil. Brasil e EUA lideram em números de casos e mortes. (28/06)
Foto: Reuters/A. Kelly
Comissão Europeia tenta assegurar doses de Remdesivir
Executivo da União Europeia inicia negociação para compra de medicamento com fabricante americano, após Estados Unidos adquirirem praticamente toda a produção dos próximos três meses. (02/07)
Foto: picture-alliance/Yonhap
Bolsonaro com covid-19
O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, afirmou que teve resultado positivo em um exame para detectar a covid-19. Ao anunciar o resultado, em entrevista em frente ao Palácio da Alvorada, ele aproveitou a ocasião para mais uma vez reclamar das medidas de isolamento impostas por prefeitos e governadores. Bolsonaro também disse estar se tratando com hidroxicloroquina. (07/07)
Foto: picture-alliance/dpa/E. Peres
Vacina da Moderna mostra resultado e vai para fase final de testes
A vacina em fase de desenvolvimento contra o novo coronavírus da empresa americana Moderna foi bem tolerada e criou anticorpos neutralizantes em todos os participantes do estudo, anunciaram os pesquisadores responsáveis na revista especializada "The News England Journal of Medicine". A Moderna anunciou que a fase final dos ensaios clínicos deve ir de 27 de julho a 27 de outubro. (14/07)
Foto: picture-alliance/dpa/C. Schmidt
Estudo indica que imunidade ao coronavírus é temporária
Pesquisadores britânicos monitoraram os níveis de anticorpos contra a covid-19 em 90 pacientes recuperados. Resultados sugerem que o contato com o vírus só fornece imunidade por alguns meses, como no caso da gripe. (14/07)
Foto: Getty Images/M. Hitij
Rússia é acusada de tentar hackear pesquisa de vacina contra covid-19
Reino Unido diz que hackers possivelmente ligados ao serviço secreto russo têm atacado instituições britânicas, dos EUA e do Canadá para roubar dados sobre vacina contra novo coronavírus. Kremlin rejeita acusações. (16/07)
Foto: picture-alliance/dpa/C. Ohde
Mundo tem recorde diário de infecções com covid-19, aponta OMS
Segundo organização, mais de 230 mil pessoas testaram positivo para o coronavírus na sexta-feira. Total de casos oficialmente identificados se aproxima de 14 milhões. EUA e Brasil são os países mais afetados. (18/07)
Foto: picture-alliance/AP Photo/D. Ochoa
Persistência do coronavírus pode estar ligada a jovens assintomáticos
Enquanto novos surtos obrigam países a voltarem atrás no relaxamento, pesquisas indicam que aqueles que se consideram seguros podem, na verdade, estar contribuindo decisivamente para a disseminação do novo coronavírus. (23/07)
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Coronavírus pode ser transmitido em raio de oito metros, diz estudo
Pesquisadores analisam surto em frigorífico alemão e revelam que transmissão do vírus não depende apenas de proximidade social, mas também das condições do ambiente. (24/07)
Pesquisadores descobriram que cães farejadores podem discernir entre amostras de indivíduos saudáveis e infectados pelo vírus. Nível de precisão é tão alto que se vê possibilidade de aplicação prática. (24/07)
Foto: picture-alliance/dpa/T. Frey
Confronto em protesto contra restrições deixa 45 policiais feridos em Berlim
Polícia enfrentou resistência ao dispersar manifestantes que ignoravam regras de higiene e saúde. Mais de 130 pessoas foram presas no protesto, amplamente criticado por lideranças políticas na Alemanha.(01/08)
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Pandemia causou maior interrupção da educação da história, diz ONU
Nações Unidas alertam para "catástrofe geracional" devido ao fechamento das escolas, que afeta 1 bilhão de estudantes em 160 países. Retorno às aulas deve ser prioridade onde pandemia estiver sob controle, diz Guterres. (04/08)
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Focos regionais de covid-19 elevam taxas de infecção na Europa
O número de novos casos da doença está aumentando no continente. Autoridade europeia vê risco elevado de uma nova escalada da pandemia em países cuja população não se atém mais às regras de distanciamento e higiene. (13/08)
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Vacina russa contra covid-19 é novo orgulho de Putin
Primeiro imunizante para o coronavírus aprovado por um governo nacional, Sputnik V é tido como produto prematuro por cientistas ocidentais. Mas dá ao Kremlin o sabor momentâneo de vitória na corrida pelo antídoto. (14/08)
Foto: picture-alliance/dpa/Yonhap
China aprova primeira patente de vacina contra covid-19
Mídia estatal diz que governo concedeu sua primeira patente à empresa chinesa CanSino. Vacina pode ser produzida em massa em curto período de tempo, afirma documento. Fase 3 dos ensaios clínicos ainda não foi concluída. (17/08)
Foto: picture-alliance/Geisler-Fotopress/C. Hardt
Estudo associa umidade do ambiente a disseminação da covid-19
Ar seco de recintos refrigerados ou aquecidos por calefação podem favorecer mobilidade viral e impulsionar contágios, afirma pesquisa realizada por cientistas indianos e alemães, baseada em dez estudos internacionais. (21/08)
Foto: picture-alliance/dpa/R. Guenther
Hong Kong tem primeiro caso de reinfecção
Paciente de 33 anos contraiu novamente o vírus pouco mais de quatro meses após ter se recuperado da doença. Descoberta é um revés para defensores da estratégia de imunidade de rebanho. (24/08)
Foto: Reuters/T. Siu
Reinfecções
Casos de reinfecção em Hong Kong, Holanda e Bélgica lançam dúvidas em relação tanto à possibilidade de uma imunidade permanente contra a covid-19, quanto à eficácia das vacinas em desenvolvimento por todo o mundo. (26/08)
Foto: picture-alliance/dpa/B. Pedersen
Mundo supera 25 milhões de casos
Marca é alcançada após Índia bater recorde mundial de infecções diárias, ao registrar mais de 78 mil casos de coronavírus em 24 horas. Quatro em cada dez infectados no mundo estão nos EUA ou no Brasil. (30/08)
Foto: picture-alliance/NurPhoto/H. Bhatt
Crianças assintomáticas podem carregar coronavírus por semanas
Dois estudos americanos apontam que menores não apenas apresentam uma carga surpreendentemente alta do Sars-Cov-2, como podem transmitir a doença por semanas, mesmo sem sintomas. (31/08)
Foto: picture-alliance/dpa/R. Hirschberger
Testes indicam eficácia de vacina russa
Publicado na "The Lancet", estudo com 76 voluntários mostra desenvolvimento de anticorpos e nenhum efeito colateral sério. Pesquisadores russos reconhecem necessidade de testes adicionais para maior segurança. (04/09)
Foto: picture-alliance/dpa/Yonhap
Impacto brando do coronavírus na África intriga cientistas
Com grandes aglomerações e sistemas de saúde precários, previa-se um quadro de horror para a pandemia nas nações africanas, o que não ocorreu. Entre possíveis causas estão idade da população e imunidade a patógenos. (06/09)
Foto: Getty Images/AFP/S. Maina
Livro revela que Trump minimizou pandemia intencionalmente
Em entrevistas ao jornalista Bob Woodward, presidente americano admitiu que sabia que o coronavírus era perigoso e mortal, mas decidiu não ser claro com a população para não criar pânico. "Sempre minimizei." (10/09)
Foto: Tom Brenner/Reuters
Pandemia impõe desafio adicional à prevenção de suicídios
Crise tem sido especialmente desafiadora para pessoas com problemas de saúde mental. No Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, especialistas pedem que distanciamento físico não impeça ajuda a quem precisa. (10/09)
Foto: picture-alliance/dpa/Weber/Eibner
Virologista rebate mitos sobre a covid-19
Em cartazes de protesto e na internet circulam diversas teorias, absurdas ou plausíveis, que atribuem culpas pela pandemia ou rechaçam medidas de precaução. Especialista alemão em coronavírus responde a algumas delas. (18/09)
Foto: Guglielmo Mangiapane/Reuters
O risco de festas familiares para a transmissão da covid-19
Em alguns casos, basta um infectado para causar um surto e espalhar a doença por diversas regiões. Apesar do potencial para propagar o coronavírus, superdisseminadores podem também ser uma arma no combate à pandemia. (28/09)
Foto: picture-alliance/dpa/D. Mauer
Cidade onde a covid-19 surgiu volta à normalidade
Considerada o "marco zero" da pandemia do novo coronavírus, Wuhan tem ruas comerciais cheias e festas em piscinas. A cidade chinesa não registra novos casos desde maio, e moradores criticam a resposta global à pandemia. (28/09)
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Mundo ultrapassa marca de 1 milhão de mortes por covid-19
EUA e Brasil concentram 35% das mortes oficialmente identificadas no mundo, apesar de representarem apenas 7% da população global. Secretário-geral da ONU pede mais "liderança responsável" e diz que "desinformação mata". (29/09)
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Testes rápidos para nações pobres
A OMS anunciou a distribuição de 120 milhões de testes rápidos para países pobres, afirmando se tratar de um meio simples e barato de interromper cadeias de transmissão do coronavírus. Acordo foi firmado entre fabricantes de teste rápido e a Fundação Bill e Melinda Gates. Campanha faz parte de iniciativa global lançada em abril por OMS, Comissão Europeia, Fundação Gates e o governo francês.(30/09)
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Mundo pode ter vacina contra covid-19 até o fim do ano, diz OMS
Diretor-geral da Organização Mundial da Saúde diz haver esperança de que imunizante contra o coronavírus esteja disponível ainda em 2020, enquanto entidades avançam em estudos pelo mundo. (06/10)
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Coronavírus pode sobreviver por até 28 dias em superfícies
A 20 °C, o novo coronavírus é "extremamente robusto" em superfícies lisas, como telas de celulares, sobrevivendo por 28 dias sobre vidro, aço inoxidável e cédulas de dinheiro feitas de plástico. Pesquisadores da Austrália testaram o Sars-Cov-2 em ambientes escuros sob três temperaturas e concluíram que a capacidade de sobrevivência do vírus diminui conforme aumenta o calor no ambiente.
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Reinfecção pelo coronavírus pode ser mais grave, diz estudo
Pesquisadores chamam atenção para caso de americano que contraiu covid-19 pela segunda vez e precisou de ajuda respiratória. Constatação pode mudar não só corrida por vacina, como forma como mundo combate a pandemia. (13/10)
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Sindemia? Covid-19 pode ser mais que uma pandemia
Glossário da crise do coronavírus ganha novo termo. Ele reflete a ideia de que o vírus não atua simplesmente sozinho, mas sim compactuando com outras doenças. E isso demanda uma abordagem diferente. (14/10)
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Cães farejadores de covid: eficazes e baratos
Pesquisadores da Finlândia já estão utilizando cachorros treinados para detectar o coronavírus, com precisão de quase 100%. Preconceito de ser diagnosticado por um animal explica desinteresse de políticos. (23/10)
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Recuperados da covid-19, mas ainda não saudáveis
Estudos iniciais apontam que pelo menos metade dos pacientes infectados lidam com exaustão e falta de ar até meses após terem sido considerados curados. Efeitos a longo prazo do coronavírus ainda intrigam pesquisadores. (25/10)
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Europa enfrenta alta alarmante de mortes por covid-19
Em meio a uma segunda onda de infecções, países europeus batem recordes de óbitos pelo coronavírus em meses e aumentam restrições. Número de mortes diárias no continente aumentou quase 40% em relação à semana anterior, diz OMS. (27/10)
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Alemanha anuncia lockdown parcial para conter segunda onda
Merkel e governadores endurecem medidas em meio a recordes de novos casos de covid-19. Restaurantes, bares e cinemas voltarão a fechar por todo mês de novembro. Escolas e creches permanecem abertas. Também na França foi decretado lockdown parcial em todo o país, incluindo o fechamento de restaurantes e bares. "Fiquem em casa o máximo possível e respeitem as regras", pediu o presidente. (28/10)