Indicador cai 1% em 2019, marcando a primeira vez que uma retomada econômica não vem acompanhada de alta na produtividade no país. Cenário está ligado a baixo investimento e informalidade no mercado de trabalho.
Anúncio
Esta não é apenas a recuperação mais lenta de uma recessão pela qual o país já passou – já se vão 12 trimestres desde o fim da crise –, mas é também a primeira que não vem acompanhada de aumento da produtividade. O indicador recuou 1% em 2019, conforme dados divulgados nesta sexta-feira pelo Observatório da Produtividade do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (IBRE/FGV). Em 2018, a produtividade havia ficado estagnada, e em 2017, avançado 1,2%.
"Como a produtividade é o fio condutor do crescimento de longo prazo, você tem uma retomada que, além de lenta, pode ser frágil, então o que pode acontecer é uma estagnação muito grande dos salários", afirma Manoel Pires, pesquisador sênior associado da área de Economia Aplicada do IBRE/FGV.
O PIB cresceu 1,1% em 2019, conforme dados do IBGE divulgados nesta semana, menos que em 2018 e em 2017 (1,3%, em cada ano), e foi puxado pelo consumo. "A expansão de consumo via crédito pode lá na frente encontrar um limite por conta de salário estagnado", completa Pires.
O pesquisador explica que a crise dos anos 1980 foi sucedida por quatro anos de ganhos de produtividade do trabalho. E após a crise do governo Fernando Collor, encerrada em 1992, houve seis anos de alta. Desta vez, a história é diferente.
O contexto atual, dizem economistas do IBRE, é resultado de investimento baixo e persistência da informalidade no mercado de trabalho. Em um momento no qual o governo corta investimento público, o investimento deveria vir do setor privado, mas, passados três anos do fim da crise (em 2015 e 2016, o PIB recuou 3,5% e 3,3%, respectivamente), o montante que vem do lado privado não consegue compensar os cortes no lado público.
O investimento cresceu 2,2% no país em 2019, menos que em 2018 (3,9%). No entanto, a queda acumulada nos trimestres de recessão, entre 2014 e 2016, foi de 31%, segundo o IBGE.
Por trás desse nível de investimento baixo, diz o pesquisador do Observatório da Produtividade Fernando Veloso, está a incerteza política. O indicador de incerteza registrou três picos importantes na série histórica: um na eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002, um segundo na crise financeira global de 2008, e um terceiro em setembro de 2015, quando o Brasil perdeu grau de investimento (espécie de selo de bom pagador) na classificação de crédito da Standard and Poor's.
"A novidade é que desta vez a incerteza permaneceu em patamar elevado [desde 2015], e isso afeta os investimentos, porque os empresários adiam decisões, como construir um prédio ou comprar uma máquina. Eles só vão fazer isso quando houver segurança da demanda", diz Veloso.
Segundo o pesquisador, entram na conta da instabilidade declarações "destemperadas" do presidente Jair Bolsonaro e de seus ministros. "Tem polêmica o tempo todo, e agora essa briga [do Executivo] com o Congresso. Em circunstâncias normais seria um ruído, mas virou rotina, e de certa forma é quase que uma prática deliberada. Para a economia é péssimo", afirma o pesquisador.
O cenário de embates entre Congresso e Executivo tende a deixar mais turva a perspectiva das reformas administrativa e a tributária, bastante aguardadas pelo setor empresarial. A incerteza faz os empresários adiarem não só investimentos, mas também contratações formais. E em trabalhos informais, a produtividade é menor, já que há em geral menos inovação, tecnologia e escolaridade.
"Você tem uma sociedade que subaproveita um engenheiro na condição de motorista de Uber, embora possa-se até argumentar que é melhor estar ocupado como motorista que desempregado", considera Pires.
Em 2019, a taxa de informalidade atingiu seu maior nível em três anos, abracando 41% da força de trabalho ocupada, o equivalente a 38,4 milhões de pessoas. Do acréscimo de 1,8 milhão no número de ocupações em 2018, 1 milhão (55% do total) foi de ocupações informais.
Em outros momentos, o índice de informalidade ficou alto até, no máximo, o começo da retomada. O que se observa agora, contudo, é que, passados três anos do final da crise, a taxa não só persiste, mas aumenta.
Outra causa apontada por analistas para a queda da produtividade é o fato de as exportações serem afetadas pela desaceleração da economia global. "Normalmente a economia se recupera exportando mais, que são setores mais eficientes por serem expostos à competição internacional. Mas como a economia mundial tem sofrido muito nos últimos anos, o potencial para expandir por meio do setor exportador é menor", diz Pires.
Produtividade baixa há décadas
Há muito a produtividade brasileira deixa a desejar: não cresce ou cresce muito pouco desde a década de 1980. Entre 1965 e 1980, o índice deu um salto a partir da migração populacional do campo para as cidades, quando houve maior concentração em indústria e serviços.
Hoje, a produtividade brasileira equivale a 25% da dos Estados Unidos. No continente, estavam à frente do Brasil em 2016 Peru, Chile, Uruguai, Argentina e Venezuela, segundo ranking do The Conference Board.
Nas últimas décadas, o Brasil enriqueceu na esteira da demografia favorável e da formalização do emprego. A produtividade do trabalho foi responsável por apenas 40% do incremento da riqueza gerada no Brasil entre 1990 e 2012, enquanto na China respondeu por 91%, segundo a consultoria McKinsey.
Agora, com o envelhecimento populacional e a taxa de fertilidade mais baixa, o avanço econômico deve depender mais do ganho de produtividade. Há certo consenso entre pesquisadores do tema de que investimento em educação e em inovação são fundamentais para isso.
Conforme Ricardo Paes de Barros, economista-chefe do Instituto Ayrton Senna e professor do Insper, diversos países investiram em educação para melhorar a produtividade e colheram resultados. Segundo uma pesquisa conduzida por ele, no Chile, cada ano de escolaridade gera 3 mil dólares a mais de produtividade por trabalhador; na China, 3,5 mil; e na Malásia, 2,5 mil por série adicional. No Brasil, esse valor é de 200 dólares por série escolar adicional.
O exemplo clássico de inovação no Brasil é a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), estatal que revolucionou a forma de fazer agropecuária no país. Para Pires, faltam mais políticas públicas como essa para promoção da produtividade.
Bolsonaro ampliou programa da era Dilma
O governo Bolsonaro tem programas pontuais, como o Brasil Mais, que foi lançado ainda no governo Dilma Rousseff, e ampliado neste ano, por meio de um decreto publicado em fevereiro.
Originalmente, o programa, chamado então Brasil Mais Produtivo, oferecia consultoria do chamado Sistema S a pequenas e médias empresas, por um custo baixo, com a promessa de aumento de 20% na produtividade. Os resultados acabaram superando a estimativa: a elevação média da produtividade verificada é de pouco mais de 50% entre as cerca de 3,5 mil empresas atendidas até meados de 2019.
Segundo o Ministério da Economia, o programa agora passará a atender todos os setores da indústria, comércio e serviços, enquanto o Brasil Mais Produtivo atendia apenas quatro cadeias produtivas: metalomecânico; moveleiro; vestuário e calçados; e alimentos e bebidas. A meta de atendimentos é bem maior que as anteriores, de 250 mil empresas até 2022.
Questionado sobre outras ações para melhoria da produtividade, o Ministério da Economia citou uma série de planos, mais relacionados a outro entrave ao crescimento: a competitividade. Trata-se do Plano Simplifica, do Plano Brasil 4.0 e do Plano Emprega, todos com objetivo de eliminar gargalos e melhorar o ambiente de negócios. Além disso, há o Programa de Melhoria Contínua de Competitividade, lançado no final do ano passado.
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: Reuters/M. Greif
Europa tem um dos dias com mais vítimas
As mortes por coronavírus saltaram na Europa, com Espanha, França e Reino Unido registrando suas taxas diárias mais altas desde o início da pandemia. Tanto a Espanha (foto) quanto a Itália confirmaram mais de 800 mortes em apenas 24 horas. A França, por sua vez, registrou a morte de 499 pacientes, enquanto o Reino Unido confirmou mais 381 óbitos. (31/03)
Foto: Imago-Images/Agencia EFE/S. Saez
Redes sociais removem postagens de Bolsonaro
Facebook e Instagram removeram vídeos publicados por Jair Bolsonaro sobre a visita que ele fez ao comércio da região de Brasília, contrariando as recomendações para que se evitem aglomerações. Na véspera, o Twitter já havia apagado vídeos do presidente, que se juntou a um pequeno grupo de chefes de Estado que já tiveram mensagens removidas pela rede social por violação das regras de uso. (30/03)
Foto: picture-alliance/AP Photo/A. Borges
Mais de 3 bilhões estão em confinamento no mundo
Mais de 3,3 bilhões de pessoas, quatro em cada dez habitantes do mundo, estão confinadas em 78 países num esforço global para conter a propagação do novo coronavírus. Pelo menos 43% da população global, estimada pelas Nações Unidas em 7,79 bilhões em 2020, foi "obrigada ou aconselhada" a ficar em casa pelas autoridades de seus respetivos países ou territórios autônomos. (29/03)
Foto: Getty Images/D. Ramos
Alemanha recebe pacientes da Itália
A Luftwaffe (Força Aérea alemã) embarcou seis pacientes com covid-19 em Bérgamo, no norte da Itália, onde os serviços de saúde estão sobrecarregados. Os pacientes foram levados para o aeroporto de Colônia e transportados para diferentes hospitais para tratamento. (28/03)
Foto: Reuters/Luftwaffe/K. Schrief
Papa conduz oração em Praça de São Pedro esvaziada
O papa Francisco realizou uma histórica benção 'Urbi et Orbi' (À cidade e ao mundo), em uma Praça de São Pedro completamente vazia, como medida de prevenção diante da propagação do novo coronavírus. Para completar o cenário, o Vaticano levou para o local um crucifixo milagroso, que, segundo a tradição, salvou Roma da peste negra em 1522. (27/03)
Foto: Reuters/Y. Nardi
Casos de coronavírus pelo mundo superam marca do meio milhão
O número de casos registrados de infecção pelo coronavírus no mundo alcançou a marca de 510.000 casos. Mais de 23.000 pessoas morreram. No mesmo dia, os EUA ultrapassam Itália e China e se tornaram o país com maior número de casos da covid-19, com 82.404 registros. Já o Brasil alcançou a marca de 77 mortes e quase 3 mil casos da covid-19. (26/03)
Foto: Reuters/D.Ryder
Detectado buraco na camada de ozônio no Polo Norte
Um cientista alemão detectou o que diz ser o primeiro buraco na camada de ozônio acima do Polo Norte. Nas últimas duas semanas, a espessura da camada sobre o Ártico vem mostrando estar menor do que a que define o buraco sobre a Antártida, no Polo Sul. Em algumas áreas, a perda chega a 90%. (25/03)
Foto: picture-alliance/dpa/D. Goldmann
Em pronunciamento, Bolsonaro minimiza novo coronavírus
Em seu terceiro pronunciamento em menos de 20 dias, o presidente Jair Bolsonaro minimizou a pandemia de covid-19, atacou a imprensa e criticou medidas aplicadas por governadores para tentar conter o avanço do surto. "Caso fosse contaminado pelo vírus não precisaria me preocupar, nada sentiria ou seria, quando muito, acometido de uma gripezinha ou resfriadinho", afirmou Bolsonaro. (24/03)
Foto: YouTube/TV BrasilGov
Teste negativo para covid-19
A chanceler federal alemã, Angela Merkel, teve um primeiro resultado negativo para o coronavírus, anunciou nesta segunda um porta-voz do governo alemão. A chefe de governo, entretanto, deverá realizar novos testes. Ela está em casa, de quarentena, desde a noite de domingo. (23/03)
Foto: Reuters/M. Kappeler
Merkel em quarentena
A chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, ficará em quarentena em sua casa pelos próximos dias, após ter tido contato com um infectado pelo novo coronavírus, informou seu porta-voz, Steffen Seibert. Segundo ele, a chefe de governo foi tratada por um médico que foi diagnosticado com o vírus. A medida de quarentena é aplicada a todos aqueles que tiveram contato com infectados. (22/03)
Foto: Reuters/M. Kappeler
Morre o cantor Kenny Rogers
O cantor de música country americano Kenny Rogers, vencedor de três prêmios Grammy e 18 American Music Awards numa carreira de sucesso de seis décadas, morreu aos 81 anos de idade. O músico, intérprete de sucessos como "The Gambler" e "Just Dropped In", morreu de causas naturais, em sua casa em Sandy Springs, no estado da Geórgia. (21/03)
Foto: Reuters/M.J. Masotti
Governo reduz a zero crescimento do PIB em 2020
O governo federal reduziu a previsão oficial de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano de 2,1% para 0,02%, diante da crise provocada pela pandemia de coronavírus. O Ministério da Economia prevê um rombo de 161,2 bilhões de reais nas contas públicas em 2020. O governo já havia revisado a projeção de crescimento de 2,4% para 2,1% na semana anterior. (20/03)
Foto: Reuters/A. Machado
Itália supera China em número de mortos
O número de mortos por coronavírus na Itália superou o da China. O país europeu registrou 427 novos óbitos nas últimas 24 horas, elevando o total de vítimas a 3.405 desde o início do surto. Já a China registrou 3.245 mortes. A Itália, contudo, tem apenas pouco mais da metade do número de casos confirmados de infecção: são 41.035 até o momento, ante os 80.907 registrados no país asiático. (19/03)
Foto: Cindi Emond
"É sério. Levem a sério"
A luta contra a pandemia de coronavírus é o maior desafio que a sociedade alemã enfrenta desde a Segunda Guerra Mundial, disse a chanceler federal Angela Merkel, em pronunciamento raro na televisão. Ela pediu à população que leve a sério as medidas de isolamento social e apelou à razão e à disciplina. "Podemos ser bem-sucedidos nessa tarefa se todos a entenderem como sua própria tarefa." (18/03)
Foto: Reuters/F. Bensch
Brasil tem primeira morte por coronavírus
O Brasil registrou a primeira morte em decorrência do coronavírus Sars-Cov-2. A vítima era um homem de 62 anos, morador de São Paulo e que também sofria de diabetes e hipertensão. Ele não tinha histórico de viagem para o exterior. Até esta data, o Brasil contava 291 casos confirmados da doença covid-19, segundo o Ministério da Saúde. Os casos suspeitos em investigação somavam 8.819. (17/03)
Foto: Getty Images/AFP/N. Almeida
França restringe circulação de pessoas
O presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou a imposição de restrições drásticas na circulação de pessoas para tentar controlar a propagação do novo coronavírus. Pelos próximos 15 dias, os franceses poderão deixar suas casas apenas para ir ao trabalho, supermercado e realizar viagens estritamente necessárias. "Nós estamos em guerra", disse Macron. (16/03)
Foto: picture-alliance/abaca/E. Blondet
Protestos apesar do coronavírus
Brasileiros saíram às ruas em várias cidades do país em atos de apoio ao governo de Jair Bolsonaro e contra o Congresso e o STF, ignorando recomendações de autoridades de saúde de vários estados e da OMS para que se evitem aglomerações. Bolsonaro estimulou os atos com postagens em redes sociais e até participou da manifestação em Brasília, deixando o isolamento ao qual estava submetido. (15/03)
Foto: Reuters/M. Carnaval
Dois anos sem Marielle
O assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes completou dois anos. Com as investigações ainda em andamento, familiares cobram respostas da Justiça sobre quem foram os mandantes do crime. "É como se a gente estivesse num labirinto sem saída", desabafa Anielle Franco (foto), irmã de Marielle, em entrevista à DW Brasil. (14/03)
Foto: DW/J. Soares
Tranquilidade na Coreia do Norte
Com a pandemia do novo coronavírus, comandantes do Exército norte-coreano não precisam somente proteger o país dos inimigos ocidentais, mas também da covid-19. Quase todos os presentes no exercício militar usam máscaras de proteção, apenas o líder norte-coreano, Kim Jong-un, parece não se importar com o vírus. (13/03)
Foto: Reuters/Kcna
Chefe da Secom com coronavírus
O secretário de Comunicação do governo federal, Fábio Wajngarten, testou positivo para o coronavírus. Wajngarten voltou nesta semana de uma viagem aos Estados Unidos com o presidente Jair Bolsonaro, que já realizou exames para conferir se contraiu a doença. Os demais integrantes da comitiva também estão sendo monitorados.Nos EUA, Wajngarten ainda teve contato com o presidente Donald Trump. (12/03)
Foto: Reuters/U. Marcelino
OMS declara pandemia do novo coronavírus
A disseminação da doença covid-19, causada pelo novo coronavírus Sars-Cov-2, pode ser caracterizada como uma pandemia, afirmou o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, em Genebra, Suíça.egundo a OMS, já há mais de 118 mil casos de infecção com o vírus Sars-Cov-2 em 114 países, com 4.291 mortes oficialmente confirmadas. (11/03)
Foto: Getty Images/AFPV. Simicek
Putin sinaliza caminho para permanecer no poder até 2036
Enquanto a Rússia se prepara para uma reforma constitucional, o presidente Vladimir Putin sugeriu que poderia se candidatar mais uma vez à Presidência do país. Ele afirmou que aprovaria a proposta de mudanças constitucionais que lhe permitiriam ser reeleito duas vezes, caso o Tribunal Constitucional não tenha objeções. Se isso ocorrer, Putin poderia ficar na Presidência até 2036. (10/03)
Foto: Reuters/E. Novozhenina
Itália declara quarentena em todo o território
Em um esforço para conter a epidemia do novo coronavírus, a Itália anunciou que vai restringir o deslocamento de pessoas em todo o território nacional por três semanas. Todas as aglomerações públicas foram proibidas. No dia do anúncio, 9.000 pessoas já haviam contraído a doença no país. O número de mortes chegou a 463. (09/03)
Foto: Reuters/G. Mangiapane
Dia Internacional da Mulher
Centenas de milhares de mulheres saíram às ruas em protestos que marcaram o Dia Internacional da Mulher. Elas pediam igualdade de gênero. Apesar do cancelamento de várias manifestações devido ao surto de coronavírus, as marchas ocorrem em várias cidades do mundo, como Paris, São Paulo, Bangcoc, Istambul e Bogotá (foto). (08/03)
Foto: picture-alliance/NurPhoto/J.C. Torres
Hotel em quarentena desaba na China
Um hotel usado para abrigar pessoas em quarentena devido ao coronavírus desabou na cidade de Quanzhou, no sudeste da China. Cerca de 70 pessoas estavam dentro do edifício com 80 quartos; muitas ficaram soterradas. A China, onde o novo coronavírus surgiu pela primeira vez, já confirmou mais de 80 mil casos de infecção, sendo o país mais atingido pela doença. (07/03)
Foto: Reuters/CNS Photo
Mais de 100 mil casos de coronavírus
O número de pessoas infectadas pelo coronavírus Sars-CoV-2 em todo o mundo ultrapassou a marca dos 100 mil. Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, expressou preocupação especialmente com o fato de a doença se espalhar para países com sistemas de saúde menos preparados para lidar com possíveis surtos. (06/03)
Foto: Imago Images/AFLO/Lee Jae-Won
Putin e Erdogan fecham acordo sobre cessar-fogo na Síria
Líderes de Rússia e Turquia chegam a acordo após agravamento do conflito deixar tropas dos dois países próximas a um confronto direto. Crise na província de Idlib levou à fuga de quase um milhão de pessoas.(05/03)
Foto: picture-alliance/AA/M. Cetinmuhurdar
Líderes políticos homenageiam vítimas dos ataques em Hanau
Chanceler Angela Merkel assina livro de condolências em cerimônia para honrar mortos nos atentados de motivação racista. Presidente alemão Frank-Walter Steinmeier pede a defesa da liberdade e da democracia no país.(04/03)
Foto: Reuters/K. Pfaffenbach
UE promete apoio à Grécia para deter migrantes na fronteira
Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, diz que Bruxelas repassará 700 milhões de euros para ajudar Atenas. Grécia é o "escudo da Europa", afirma Von der Leyen, enquanto milhares de refugiados tentam cruzar a fronteira com a Turquia.(03/03)
Foto: Getty Images/AFP/A. Messinis
Lula recebe título de cidadão honorário de Paris
Na capital francesa, ex-presidente Lula criticou o que chamou de "enfraquecimento do processo democrático" no Brasil e agradeceu o apoio da prefeita Anne Hidalgo. Honraria é concedida a personalidades que se destacam pela defesa dos direitos humanos. (02/03)
Foto: AFP/A. Jocard
Centro-direita assume o poder no Uruguai
O novo presidente do Uruguai, o centro-direitista Luis Lacalle Pou, tomou posse no cargo, encerrando 15 anos de governos de esquerda no país. Em discurso, ele defendeu o fortalecimento do Mercosul e pediu que questões ideológicas sejam deixadas de lado. Presente na cerimônia, o presidente Jair Bolsonaro foi aplaudido e vaiado pelo público do lado de fora do Palácio Legislativo. (01/03)