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Promotor pede absolvição de Strauss-Kahn

17 de fevereiro de 2015

Réu havia sido acusado de explorar prostitutas e organizar orgias, mas promotor afirma não haver provas. Ex-diretor do FMI admite ter participado das festas, mas diz não saber que mulheres eram pagas.

Gerichtsprozess Dominique Strauss-Kahn Porträt
Foto: Reuters/G. Fuentes

Um promotor público francês pediu nesta terça-feira (17/02) que o ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn seja absolvido de acusações de proxenetismo num suposto esquema de prostituição.

"Nem o inquérito judicial nem a audiência" provaram que o ex-diretor do FMI foi responsável por aliciar prostitutas para as orgias que ele frequentava em Paris, Bruxelas e Washington, afirmou o promotor Frederic Fèvre.

O pedido do promotor ressalta a dificuldade de uma possível condenação de Strauss-Kahn, de 65 anos, que já foi cotado para ser candidato à presidência da França.

Durante o julgamento na cidade de Lille, que já dura três semanas, Strauss-Kahn admitiu ter participado das orgias, mas afirmou não saber que as mulheres eram prostitutas. Ele também negou que ele próprio organizasse as festas.

Nesta segunda-feira, ao menos cinco querelantes retiraram as acusações contra Strauss-Kahn, afirmando não haver provas suficientes de que o réu havia violado a lei.

O julgamento deve ser concluído nesta semana, com as declarações finais da defesa nesta quarta-feira. Entretanto, o veredicto não deve ser imediatamente anunciado.

A prostituição não é ilegal de acordo com a lei francesa, mas o ato de incitar à prostituição constitui crime organizado.

RC/dpa/afp/rtr

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