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Alemanha quer extradição de alemão

4 de novembro de 2006

O MP de Aachen pediu à Justiça brasileira a extradição de alemão preso no Rio por suspeita de cumplicidade no seqüestro do multimilionário Reemtsma.

Bernd Dieter Kramer (c) foi preso em Santa Rita, no Estado do RioFoto: picture-alliance/dpa
Bernd Dieter Kramer (c) foi preso em Santa Rita, no Estado do RioFoto: picture-alliance/dpa

O Ministério Público de Aachen, no oeste da Alemanha, pediu à Justiça brasileira a extradição de Bernd Dieter Kramer, preso em Santa Rita, no Estado do Rio de Janeiro. Procurado com mandado de prisão internacional, o alemão é acusado de lavagem do dinheiro proveniente do resgate pago após o seqüestro do multimilionário Jan Philipp Reemtsma, em 1996. A decisão sobre a extradição cabe ao Supremo Tribunal Federal e pode demorar meses.

O paradeiro do resgate pago na época – o correspondente a cerca de 15 milhões de euros – ainda não foi esclarecido. Com exceção de 1,3 milhão de euros, o dinheiro continua desaparecido.

O seqüestrador de Reemtsma, Thomas Drach, foi preso na Argentina em 1998, extraditado para a Alemanha em 2000 e condenado em 2001 a 14 anos e seis meses de prisão. Em 2002, um cúmplice que participou no transporte do dinheiro foi condenado a cinco anos e, em 2006, Lutz Drach, irmão do seqüestrador, recebeu pena de seis anos e meio por lavagem de dinheiro.

Segundo informações da polícia brasileira, Kramer, 57 anos, é casado com uma brasileira e tem uma filha. Ainda assim, pode ser extraditado porque o mandado de prisão é anterior à sua chegada ao Brasil, em 2000.

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