Proteína pode ser nova chave no combate ao envelhecimento
21 de junho de 2023
Em estudo em Hong Kong, a proteína CPEB4 restabeleceu a vitalidade de células envelhecidas, produção de energia e resistência. Descoberta pode também ajudar contra doenças degenerativas.
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Pesquisadores da Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong (HKUST) identificaram uma proteína fundamental, capaz de fornecer informações valiosas para a reversão do envelhecimento.
A descoberta, recém-publicada na revista de biologia celular Development Cell, poderá aplainar o caminho para o futuro desenvolvimento de intervenções terapêuticas contra enfermidades relacionadas à idade, além de diversas patologias mitocondriais.
Como o envelhecimento afeta a visão
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O grupo dirigido por Tom Cheung, professor associado de ciências da vida da HKUST, identificou a função da proteína CPEB4, que permite a atividade de união do RNA mensageiro, em ajudar a preservar o metabolismo, regulando a biossíntese de proteínas mitocondriais.
Com o passar do tempo, as células animais passam por um processo de senescência, no qual deixam de proliferar-se, mas não morrem. Essas "células não funcionais" se acumulam no organismo, causando deterioração e contribuindo para as alterações associadas ao envelhecimento.
Mais vitalidade e resistência celular
Os cientistas de Hong Kong constataram que os níveis de CPEB4 diminuíam nos tecidos envelhecidos dos camundongos, sobretudo nos músculos esqueléticos. Do mesmo modo, encontraram sinais de "envelhecimento" após lesões, indicados por uma maior presença do marcador beta-galactosidase associado à senescência (SA-β-gal), em comparação com músculos adultos saudáveis.
Em laboratório, a reintrodução da CPEB4 nas células-tronco musculares (MuSC) envelhecidas promoveu aumento da produção de proteínas mitocondriais e de energia, assim como notável resistência à senescência celular. Isso, por sua vez, resultou numa melhora da reparação muscular. A expressão de CPEB4 em várias linhas celulares humanas igualmente proporcionou maior proteção contra o envelhecimento das células.
Para o professor Cheung, "este trabalho assenta as bases para seguir estudando a viabilidade de desenvolver CPEB4 como possível alvo terapêutico para diversas doenças mitocondriais", entre elas a síndrome de Leigh, uma condição neurológica degenerativa hereditária.
av (Efe, ots)
Dicas para combater o estresse
Quem é submetido a estresse frequente corre o risco de depressão, ataque cardíaco e derrame cerebral. Veja maneiras simples de combater o problema.
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Praticar esporte
Exercícios moderados são uma boa forma de combater o estresse e seus efeitos. As modalidades mais adequadas são o ciclismo e a corrida, que ajudam a reduzir os hormônios do estresse e fortalecem o sistema cardiovascular. Estudos mostram que até pessoas que se sentem esgotadas consideram esses esportes uma ajuda. Já esportes competitivos podem causar mais estresse.
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Usar técnicas de relaxamento
Técnicas como relaxamento muscular progressivo, treinamento autógeno, ioga e meditação aliviam a tensão física e emocional. Elas deixam a pessoa mais resistente, mais relaxada e feliz. As técnicas de relaxamento também podem aliviar em situações de estresse agudo.
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Procurar lugares tranquilos
O silêncio é um medicamento eficaz contra o estresse. Os nervos se acalmam, o cérebro e os sentidos podem se regenerar. Se houver um local silencioso em seu trabalho ou na sua casa, ele deve ser frequentado regularmente por 15 a 20 minutos. Até mesmo em cidades grandes há locais calmos, como bibliotecas e parques.
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Calma na natureza
Pesquisadores holandeses descobriram que a cor verde relaxa e nos torna felizes. A saúde mental de pessoas que têm jardim ou vivem perto de um parque comprovadamente é melhor que a de outros moradores da cidade. Além disso, elas têm menos problemas cardiovasculares. Portanto, é preciso ir com maior frequência às áreas verdes e sentir o cheiro e ouvir os sons da natureza.
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Planejar momentos de calma
Para manter uma regularidade nas medidas contra o estresse, como correr, fazer treinamento autógeno ou caminhadas no parque, é importante agendá-las. Caso contrário, enchemos nosso dia de compromissos e pioramos nossa sensação de estresse. Quem já se sente esgotado, deve reduzir seus compromissos em favor do descanso físico e mental.
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Pausas no trabalho
O cérebro e o corpo precisam ter a oportunidade de se regenerar. Quem passa o dia inteiro sentado no escritório sofre de tensão muscular, e o nível de hormônios do estresse no sangue fica crítico. Passeios curtos e rápidos no ar fresco, acompanhados de exercícios de alongamento, podem fazer milagres. E a pessoa retorna ao trabalho bem mais relaxada.
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Dormir o suficiente
A maioria das pessoas dorme muito pouco. O tempo adequado de sono é uma questão muito individual. É durante o sono que o corpo reduz o estresse que acumulamos. O local adequado para dormir é um quarto escuro, silencioso e, se, possível, bem ventilado.