Há quase dois meses, são diárias as manifestações na cidade americana em defesa do movimento negro e pelo fim da polícia em seu estado atual. Alvo constante de repressão, os atos contam com apoio da população.
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É noite, e uma multidão enche a Praça Chapman, um parque que se estende por dois quarteirões, repleto por árvores e bancos para sentar. "Eles é que deveriam ter medo de nós, e não nós deles", diz Jeff. Por "eles", o jovem negro se refere à polícia. Jeff veio mais uma vez ao centro de Portland para uma manifestação contra a violência policial. Provavelmente a sua trigésima, afirma.
Os protestos começaram em Portland há quase dois meses. Desde então, são diárias as manifestações em defesa dos negros e contra a violência policial nos EUA. Uma das principais reivindicações dos manifestantes: cortes no orçamento da força policial.
Passadas as 21h, não há sinal nem da polícia local nem das unidades especiais que o presidente americano Donald Trump enviou a Portland. Mas a questão não é “se" as tropas chegarão, mas quando. E se elas darão a ordem para os manifestantes saírem por alto-falante ou se começarão a agir sem aviso prévio.
A direção de onde a polícia e as unidades especiais vêm parece ser conhecida. Normalmente, os policiais estão escondidos dentro de edifícios, diz um manifestante, apontando para os prédios em frente ao parque, normalmente usado por autoridades judiciais, mas que agora estão abrigando também uma base da polícia e uma prisão.
"Queremos deixar a polícia desconfortável"
Enquanto mais de mil pessoas continuam gritando "Black Lives Matter" (vidas negras importam), Jeff, que trabalha como zelador em uma escola, conta de sua filiação ao Ados, a organização política dos descendentes de escravos americanos. O Ados exige a abolição da polícia em sua forma atual e também exige reparações aos negros americanos cujos ancestrais foram escravizados.
"A população dos Estados Unidos vem sendo até aqui muito dócil. Nós não usamos o poder que temos", afirma Jeff. Para ele, a desobediência civil, como os manifestantes incendiando latas de lixo, jogando garrafas de água ou tentando desmontar barricadas, é eficaz e necessária.
Jeff explica que esse alerta constante ao qual a polícia é submetida é algo bastante comum para os negros americanos: "É assim que as pessoas negras se sentem 24 horas por dia. Precisamos deixar a polícia desconfortável para que eles saibam que estamos falando sério."
Pichações e danos materiais são o motivo oficial pelo qual a Polícia Federal dos EUA enviou unidades especiais para Portland para proteger edifícios e monumentos. Mas, segundo relatos, as forças de segurança também se misturam a manifestantes em roupas civis, levam as pessoas sob custódia sem prendê-las oficialmente e usam gás lacrimogêneo e balas de borracha.
As imagens das ações policiais dissuadem muitos moradores de Portland de participar dos protestos. Os manifestantes que estão nas ruas agora são uma equipe bem coordenada. Mas não parecem, de forma nenhuma, um "bando pronto para usar a violência" - como descreveu o secretário interino de Segurança Nacional dos EUA, Chad Wolf.
Voluntários bloqueiam os cruzamentos ao redor do parque à noite para impedir que os motoristas passem pela multidão. Em um canto, são motociclistas brancos e barbudos que colaram adesivo com as letras BLM, para "Black Lives Matter", em suas motos.
Em outra esquina, há duas mulheres brancas com suas bicicletas. Uma é professora de escola primária, a outra organizava passeios de bicicleta antes da pandemia. "Não sou o tipo de pessoa que gosta de ser confrontada com gás lacrimogêneo", diz a professora com um sorriso. "Quando a polícia chegar e fizer seu anúncio de que o lugar será limpo, eu irei para casa, como a maioria dos outros". Quanto maior a multidão, explica ela, mais tempo a polícia espera. Ela tem razão: a polícia só desobstruiria a praça depois da 0h naquela noite.
Proteção improvisada contra balas de borracha
Mas às vezes não é tão fácil sair da praça porque a polícia bloqueia as ruas e não deixa ninguém passar, relata Carey, uma mãe branca de duas crianças, uma das quais está servindo no Exército. "Estamos mais ou menos encurralados." E é assim que começam as cenas que terminam nas primeiras horas da manhã em batalhas de rua.
Carey vem participando do "Muro das Mães" há vários dias: inicialmente cerca de 30, agora centenas de mães, em sua maioria mulheres brancas, que ficam em frente aos manifestantes noite após noite, de braço dado, para protegê-los da polícia.
"Ontem, nós nem sequer bloqueamos uma rua. Ninguém estava saqueando, não havia tumultos e, de repente, um veículo com a polícia e equipamento de combate completo apareceu na esquina. Eles começaram jogando granadas de luz e som e depois veio o gás lacrimogêneo", conta Carey.
Isso explica porque muitos manifestantes parecem fazer parte de um exército de brinquedo. Para se protegerem da ação policial, eles usam não apenas a máscara obrigatória, mas também capacetes de bicicleta, óculos de natação, tampões para os ouvidos, joelhos, almofadas para as mãos e cotovelos, e até escudos de madeira improvisados.
Portland não se afunda no caos
Mais bem equipados, por exemplo, com máscaras de gás, estão os membros do Antifa, o movimento antifascista que se mistura com a multidão. O objetivo autodeclarado do grupo: documentar as atividades dos neonazistas e proteger outros manifestantes de ataques de extrema direita. No estado de Oregon, onde fica Portland, o movimento, que atua de forma descentralizada e anônima, já existe desde 2007.
Apesar de tudo isso, a cidade está longe de afundar no caos, como dizem alguns políticos. O protesto apenas virou parte do cotidiano. Além da manifestação diária na praça , há muitas outras ações contra a violência policial e o racismo na cidade: paradas semanais de carros, ações de cartazes nas esquinas, exposições de arte, comícios em parques ou leituras online. Nas janelas de muitas lojas, teatros, cafés ou estúdios de ioga, cartazes são pendurados nas janelas em apoio ao movimento "Black Lives Matter”.
E nos parques, moradores continuam a passear com os filhos e cães às margens dos protestos pacíficos. Esta noite não é exceção: a apenas um quarteirão de distância, clientes, sem se importar com a manifestação barulhenta ao lado, pegam a comida encomendada em um restaurante vietnamita.
O diretor de cinema britânico Alan Parker, autor de clássicos como "O Expresso da Meia-Noite", "Evita" e "Fama", morreu aos 76 anos. O comunicado assinado por sua família afirma que o diretor faleceu após sofrer uma "longa doença". Em 2002, a rainha Elizabeth 2ª concedeu a ele o título de Cavaleiro do Império Britânico por sua contribuição ao mundo da arte. (31/07)
Foto: Reuters/D.Z. Lupi
Economia alemã tem retração histórica
A economia alemã registrou no segundo trimestre deste ano uma baixa histórica devido à crise provocada pela pandemia de covid-19. O Produto Interno Bruto (PIB) de abril a junho caiu 10,1% em relação ao trimestre anterior. É a queda trimestral mais acentuada desde 1970, quando os registros começaram. O governo alemão prevê a pior recessão desde o final da Segunda Guerra Mundial. (30/07)
Foto: picture-alliance/dpa/F. Kästle
Brasil acumula mais de 90 mil mortes por covid-19
No dia em que o país bateu novo recorde de casos do coronavírus, com 72.377 infecções registradas em apenas 24 horas, o Brasil contabilizou 1.664 mortes em decorrência da covid-19, elevando total para 90.134. O total de casos ultrapassou a marca de 2,5 milhões. (29/07)
Foto: AFP/M. Dantas
Bansky arrecada milhões para hospital palestino
O leilão da obra de Banksy chamada "Vista do Mar Mediterrâneo", pintada em 2017, arrecadou 2,47 milhões de euros. Apresentado em elaboradas molduras tradicionais, o desenho mostra coletes salva-vidas laranja em referência às vidas perdidas no mar durante a crise migratória europeia. O valor arrecadado será doado a um hospital infantil palestino, localizado em Belém, na Cisjordânia. (28/07)
Em meio a uma alta nas infecções pelo novo coronavírus em vários países da Ásia, o temor de que uma segunda onda da pandemia de covid-19 se espalhe pelo continente fez várias nações retomarem medidas para conter a disseminação da doença. O Vietnã (foto) remove 80 mil turistas de cidade após casos de transmissão local. (27/07)
Foto: Reuters/VNA/Tran Le Lam
Morre atriz Olivia de Havilland
A atriz britânica-americana Olivia de Havilland, uma das últimas estrelas da era de ouro de Hollywood ainda vivas, morreu aos 104 anos, de causas naturais, em sua casa em Paris, onde vivia há mais de 60 anos. Vencedora de dois prêmios Oscar de melhor atriz, ela foi imortalizada no papel de Melanie Hamilton no clássico "E o vento levou", de 1939. (26/07)
Foto: Getty Images/A.M.P.A.S.
Bolsonaro diz que testou negativo
O presidente Jair Bolsonaro afirmou que testou negativo para a covid-19. No mesmo dia, ele saiu para passear de moto e foi visto numa loja sem máscara, apesar do decreto local que obriga o uso em locais públicos. O anúncio, feito nas redes sociais, não informou quando o teste foi realizado. Esse seria o quarto exame feito por Bolsonaro desde que anunciou o contágio, no início do mês. (25/07)
Foto: Reuters/A. Machado
China ordena fechamento de consulado americano
A China ordenou o encerramento das atividades do consulado dos Estados Unidos em Chengdu, no sudoeste do país. A medida foi uma retaliação à decisão dos EUA de fechar a representação diplomática chinesa em Houston, no Texas, e aumentou a tensão política que já se arrasta há alguns meses entre as duas maiores potências econômicas do mundo. (24/07)
Foto: Getty Images/AFP/G. Chai Hin
Tribunal alemão condena ex-guarda nazista de 93 anos
Um ex-guarda de campo de concentração nazista de 93 anos foi condenado por um tribunal de Hamburgo, no que é considerado na Alemanha como provavelmente o último julgamento de alguém que participou ativamente do Holocausto. Bruno D., na época com 17 anos, era acusado de cumplicidade no homicídio de 5.230 pessoas no campo de Stutthof. O idoso recebeu uma pena suspensa de dois anos de prisão. (23/07)
Foto: picture-alliance/dpa/A. Heimken
EUA ordenam fechamento de consulado chinês
O Departamento de Estado americano confirmou que ordenou o fechamento do consulado chinês de Houston, no Texas, uma decisão que foi fortemente criticada pelo governo da China. A ordem de Washington foi dada em meio a tensões políticas e econômicas que se arrastam há alguns meses entre as duas maiores potências econômicas do planeta. O governo chinês ameaçou retaliar. (22/07)
Foto: Reuters/L. Millis
Acordo após longa negociação
Após mais de 90 horas de tensas negociações, os 27 chefes de Estado e de governo da União Europeia (UE) chegaram a um acordo sobre o pacote de recuperação multibilionário pós-pandemia. Eles concordam com fundo de ajuda de € 750 bilhões, divididos em subsídios e empréstimos, para minimizar impactos da covid-19 sobre o bloco. As negociações foram as mais longas do bloco desde o ano 2000. (21/07)
Foto: Reuters/Pool/J. Thys
Avanços em pesquisas de vacina contra coronavírus
A vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca é segura e induziu uma resposta imune, segundo resultados preliminares das duas primeiras fases de testes, que mostraram que a vacina foi capaz de estimular a produção de anticorpos. Pesquisadores chineses que desenvolvem uma vacina paralela também anunciaram resultados promissores. (20/07)
Foto: picture-alliance/AP Photo/J. Cairns
Corrida trilionária em Bruxelas
Vai para o terceiro dia a rodada de negociações entre os líderes dos 27 países-membros da União Europeia. Em jogo está um total de quase 2 trilhões de euros, entre ajudas para a recuperação econômica pós-pandemia e o orçamento do bloco até 2027. Numa partida polarizada, mais uma vez as esperanças recaem sobre a premiê alemã Angela Merkel. (19/07)
Foto: Getty Images/AFP/F. Seco
Negócio da China para a Apple
Quando a Apple inaugura ou apresenta algo, pode-se ter certeza que as filas serão compridas – e mais ainda em tempos de coronavírus, com as regras de distanciamento social. Pequim não é exceção: os fãs da gigante informática americana não quiseram perder a abertura de uma nova loja no bairro de Sanlitun. Ingresso, só máscara e com medição de temperatura. (18/07)
Foto: Getty Images/K. Frayer
Polícia alemã captura "Rambo da Floresta Negra"
Após seis dias de buscas em uma área íngreme e de mata fechada, a polícia da Alemanha capturou o fugitivo Yves Etienne Rausch, que foi apelidado de "Rambo da Floresta Negra" pela imprensa do país. Em uma das etapas da caçada, 500 policiais foram deslocados para a região. Após a prisão, a polícia recuperou as armas de quatro agentes que haviam sido rendidos por Rausch dias antes. (17/07)
Foto: picture-alliance/dpa/B. Spether
Casos de covid-19 passam de 2 milhões no Brasil
Pouco menos de cinco meses depois de registrar oficialmente o seu primeiro caso de covid-19, o Brasil ultrapassou a marca de 2 milhões de infectados. A nova marca ocorreu menos de um mês depois de o país ter atingido o número de milhão de infectados, em 19 de junho. Já o total de óbitos pela doença oficialmente identificados chegou a 76.688. (16/07)
Foto: picture-alliance/dpa/Prefeitura Manaus/I. Anne
Mortes por covid-19 no Brasil passam de 75 mil
Após registrar mais 1.233 mortes por covid-19, o Brasil ultrapassou a marca de 75 mil óbitos causados pela doença. O país identificou ainda mais 39.924 casos, elevando o total para 1.966.748. Já a taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes chegou a 35,9. Em número total de óbitos, o país ocupa a segunda posição no mundo. (15/07)
Foto: picture-alliance/dpa/L. Zarbietti
França celebra Dia da Bastilha com homenagem a profissionais de saúde
A França comemorou em formato reduzido seu tradicional Dia da Bastilha. Neste ano, os grandes homenageados foram os profissionais de saúde que atuaram na linha de frente do combate ao coronavírus, bem como funcionários de serviços essenciais que não puderam parar de trabalhar durante a pandemia. (14/07)
Foto: Getty Images/AFP/L. Marin
Polícia alemã tenta capturar "Rambo da Floresta Negra"
Autoridades de segurança conduzem uma megaoperação para capturar um fugitivo armado com pistolas e um arco e flecha que se escondeu na Floresta Negra, no sudoeste da Alemanha. Segundo as autoridades locais, no domingo, o homem de 31 anos, trajando roupas de camuflagem, chegou a render um grupo de policiais e tomar suas armas de fogo. (13/07)
Foto: picture-alliance/dpa/P. von Ditfurth
Voto de protesto em Hong Kong
Mais de 600 mil eleitores em Hong Kong foram às urnas para votações primárias realizadas por partidos pró-democracia, segundo organizadores do pleito. A votação não oficial busca nomear candidatos para as eleições parlamentares de setembro. A alta participação ocorreu apesar dos alertas de autoridades sobre o risco de que eleitores estariam violando lei de segurança imposta por Pequim. (12/07)
Foto: Reuters/J. Pang
Os 25 anos do massacre de Srebrenica
Na pequena cidade de Srebrenica, na Bósnia-Hezergovina, ocorreu em julho de 1995 o pior massacre na Europa após a Segunda Guerra Mundial: soldados sérvio-bósnios e unidades paramilitares assassinaram mais de 8 mil meninos e homens muçulmanos. Tribunais internacionais rapidamente classificaram o ocorrido como genocídio. Maioria dos criminosos nunca foi julgada. (11/07)
Foto: Getty Images/D. Sagolj
Revelada nova espécie de dinossauro brasileiro
Pesquisadores brasileiros apresentaram detalhes sobre uma espécie inédita de dinossauro encontrada em 2008 no sertão do Ceará. Terrestre e carnívoro, o animal foi batizado de 'Aratasaurus museunacionali', em homenagem ao Museu Nacional, no Rio de Janeiro. O fóssil estava abrigado no museu quando um incêndio atingiu a instituição, mas em um anexo que não foi atingido pelo fogo. (10/07)
Foto: Agencia Brasil/Divulgação/Museu Nacional
Prefeito de Seul é encontrado morto
O prefeito de Seul, Park Won-soon, foi encontrado morto pela polícia horas depois de ter sido declarado desaparecido por sua família, informou a agência de notícias sul-coreana Yonhap. A causa da morte não foi divulgada, e as razões para o desaparecimento não ficaram claras. A imprensa local especula que haja ligação com acusações de assédio sexual que pesam sobre Park. (09/07)
Foto: picture-alliance/Yonhap
Facebook remove contas falsas ligadas à família Bolsonaro
O Facebook informou que removeu dezenas de páginas e contas falsas ligadas a funcionários dos gabinetes da família do presidente Jair Bolsonaro. Ao todo, foram removidas 35 contas do Facebook, 14 páginas e um grupo, além de 38 contas do Instagram. "Parte do conteúdo postado por essa rede já havia sido retirado por violações dos Padrões da Comunidade, incluindo discurso de ódio." (08/07)
Foto: Imago Images/Eibner
Bolsonaro afirma que está com covid-19
Após minimizar a doença por meses, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que seu exame para detectar a covid-19 deu positivo. Ao anunciar o resultado, ele aproveitou para mais uma vez reclamar das medidas de isolamento impostas por prefeitos e governadores. "Levou um certo pânico à sociedade no tocante ao vírus", afirmou. Bolsonaro também disse que está se tratando com hidroxicloroquina. (07/07)
Foto: picture-alliance/dpa/A. Borges
Morre o compositor Ennio Morricone
Ennio Morricone, um dos mais conhecidos compositores de trilhas sonoras de todo o mundo, morreu em Roma aos 91 anos. Ele compôs trilhas para quase 500 filmes, incluindo vários do gênero western, como "Três homens em conflito" (1966), de seu amigo Sergio Leone, e "Os oito odiados" (2016), de Quentin Tarantino, pelo qual ganhou o Oscar. Em 2007, recebeu um Oscar pelo conjunto da obra. (06/07)
Foto: picture-alliance/dpa/K. Nietfeld
Livros de ativistas pró-democracia desaparecem de bibliotecas em Hong Kong
Livros de ativistas pró-democracia de Hong Kong têm sido retirados do catálogo das bibliotecas públicas do território, mostram sistemas de consultas online, dias após a entrada em vigor de uma rígida lei de segurança nacional imposta pelo governo chinês. Entre os livros que foram retirados estão títulos escritos por Joshua Wong, um dos ativistas pró-democracia mais conhecidos da cidade. (05/07)
Foto: picture-alliance/AP/The Yomiuri Shimbun
Pubs e salões de beleza reabrem em "supersábado" na Inglaterra
Parte do Reino Unido deu mais um passo para restaurar a atividade econômica ao permitir que pubs, restaurantes e hotéis fossem reabertos na Inglaterra depois de mais de três meses de inatividade, como medida para conter a propagação do coronavírus. Escócia, o País de Gales e a Irlanda do Norte pretendem levantar as restrições em um ritmo mais lento. (04/07)
Foto: imago images/PA Images/E. Dezonne
Parlamento alemão aprova abandono da energia a carvão até 2038
As duas câmaras do Parlamento alemão aprovam legislação que prevê fechamento escalonado das usinas de carvão até o fim da próxima década, além de compensações para trabalhadores afetados e operadoras, como parte da estratégia do governo para zerar emissões de CO2 até 2050. (03/07)
Foto: Getty Images/L. Schulze
Brasil tem 10,3 mil casos de covid-19 entre indígenas, diz entidade
O número de casos confirmados de covid-19 entre indígenas divulgado pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) superou a contagem divulgada pelo governo federal. Segundo a entidade, são 10.341 infecções, contra as 7.198 mil contabilizadas pela Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), do Ministério da Saúde. (02/07)
Foto: Reuters/B. Kelly
Russos abrem caminho para manter Putin no poder até 2036
Resultado de plebiscito permite que presidente russo, Vladimir Putin, concorra a mais dois mandatos de seis anos cada, o que significa que ele poderá concorrer em 2024 e 2030 e permanecer na presidência por mais 16 anos. País aprova extenso pacote de reformas constitucionais que ampliam os poderes do chefe de Estado. (01/07)