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Protesto violento marca início de congresso da AfD

30 de abril de 2016

Manifestantes de esquerda e policiais entram em choque nas proximidades do local onde acontece o encontro do partido populista de direita. Cerca de 400 pessoas são detidas.

Foto: picture-alliance/dpa/C. Schmidt

Um protesto de cerca de 1.500 manifestantes de esquerda atrasou em uma hora e meia o início do congresso do partido de ultradireita Alternativa para a Alemanha (AfD) , neste sábado (30/04), em Stuttgart.

Os esquerdistas tentaram bloquear a entrada do local onde ocorre o congresso, um espaço de feiras comerciais na capital do estado de Baden-Württemberg. Aos gritos de "fora, nazistas" e "vamos pegar vocês", eles dificultaram a passagem de membros da AfD, que tiveram de ser escoltados pela polícia.

Centenas de manifestantes começaram a se aglomerar cedo da manhã em frente ao local do congresso. A maioria vestia preto, alguns estavam encapazudos. Eles entraram em choque com os policiais, que revidaram com spray de pimenta e cassetetes. Em torno de 400 foram postos sob custódia policial.

Frauke Petry, líder do AfD, fala em StuttgartFoto: picture alliance/dpa/M. Murat

Mais de mil policiais estavam no local para evitar confrontos entre os manifestantes de esquerda e os membros da AfD, um partido populista de direita que se saiu bem em recentes eleições estaduais na Alemanha. Pesquisas recentes dão à legenda até 14% dos votos, em âmbito nacional.

A AfD, liderada por Frauke Petry e Jörg Meuthen, critica a política para refugiados do governo alemão e tem conseguido capitalizar sentimentos de insatisfação e revolta com os partidos políticos tradicionais e com a mídia, crescentes entre a população alemã.

O encontro de dois dias em Stuttgart reúne cerca de 2.500 afiliados e vai se concentrar na definição do programa partidário, que deverá incluir uma menção contrária ao islã. Para a AfD, o islã é incompatível com a Lei Fundamental (Constituição alemã).

O grupo de ultradireita tem representação no Parlamento Europeu, bem como em metade dos parlamentos regionais alemães.

AS/afp/dpa/lusa

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