Prefeito de São Paulo afirma que tucanos falharam ao não jogar luz no caso Aécio Neves, cuja permanência no partido lhe incomoda. Para Covas, PSDB deve focar parcerias com setor privado e redução da desigualdade.
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O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, de 39 anos, é hoje um dos tucanos que tentam renovar a imagem do PSDB como legenda de centro viável, em busca do espaço entre a extrema direita de Jair Bolsonaro e a centro-esquerda liderada pelo PT.
Após ter recebido apenas 4,8% dos votos na eleição presidencial de 2018 e ver sua bancada na Câmara encolher de 49 para 29 deputados, o PSDB se debate entre migrar à direita para aproveitar a onda Bolsonaro, como fez o governador de São Paulo, João Doria, ou investir no centro, como faz outro líder tucano jovem, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, de 34 anos.
Alçado ao comando de uma cidade com 12,2 milhões de habitantes após a renúncia de Doria para disputar o governo estadual, Covas busca construir uma imagem de moderação e articula sua campanha à reeleição em outubro.
Em entrevista concedida à DW Brasil no seu gabinete na última sexta-feira (14/02), ele afirmou que o PSDB precisa ter um discurso "firme" de parceria com o setor privado, ao mesmo tempo em que foca a "redução da desigualdade social".
Enquanto o atual governador fez campanha no segundo turno de 2018 com o slogan "BolsoDoria", Covas declarou ter votado nulo para presidente, e em janeiro a prefeitura organizou um festival em oposição à política cultural do governo federal.
Quando o assunto é a participação do PSDB na queda da ex-presidente Dilma Rousseff, o prefeito paulistano diz que seu partido não errou ao questionar o resultado das urnas na eleição presidencial de 2014 nem ao assumir o protagonismo do impeachment ou embarcar no governo de Michel Temer. Mas afirma que a legenda errou ao não se afastar da gestão do peemedebista quando escândalos de corrupção vieram à tona e, especialmente, ao não expulsar o então senador e presidente do partido Aécio Neves após ele ter sido flagrado em áudio pedindo dinheiro ao dono da JBS, Joesley Batista.
Questionado sobre a gestão Bolsonaro, ele avalia que as posições de extrema direita do presidente atrapalham a aprovação de reformas, mas não enfraquecem as instituições democráticas.
O prefeito também anuncia que São Paulo terá, a partir de junho, um plano de adaptação às mudanças climáticas com a meta de tornar a cidade neutra na emissão de carbono até 2050 – como já fizeram outras grandes cidades do mundo, como Londres e Boston.
Diagnosticado em outubro de 2019 com um câncer no sistema digestivo, Covas mantém as atividades profissionais enquanto se submete ao tratamento, e neste mês concluiu as oito sessões de quimioterapia previstas. Nesta terça-feira, será internado para realizar uma bateria de exames, que indicarão a evolução do tumor e se será necessário realizar cirurgia.
DW Brasil: Como o senhor avalia o governo Bolsonaro?
Bruno Covas: Se tem uma coisa de que não podemos acusar Bolsonaro é estelionato eleitoral. Ele faz aquilo que sempre defendeu e acreditou, questões que me levaram, inclusive, a não votar nele. Dizer que não houve ditadura, que índio [daqui] mais um pouco vira gente. Posições que não permitiram que o país avançasse mais nas reformas. Espero que, pelo menos do ponto de vista econômico, o país possa avançar. Mas que essa agenda mais conservadora seja barrada pelo Congresso, como tem sido.
Há um debate entre acadêmicos e políticos sobre se Bolsonaro está enfraquecendo as instituições democráticas. Qual a sua opinião?
Acho que ele não consegue fazer isso. As instituições da Constituição de 1988 estão bem firmes, e mesmo que possam sofrer discursos contrários de um ou outro membro do governo, você não vê redução do papel do Congresso. Muito pelo contrário, esse papel está muito mais ativo do que já esteve, [assim como] o Supremo [Tribunal Federal] e o Ministério Público.
Quais são os princípios norteadores do PSDB hoje?
O PSDB precisa ter um discurso cada vez mais firme de parceria com o setor privado. Isso não é novidade, em 1989, na candidatura presidencial, o então senador Mário Covas [avô do prefeito] propôs um choque de capitalismo. No governo Fernando Henrique, foi a privatização da telefonia que democratizou o acesso à informação. Aqui no estado de São Paulo, teve a concessão das rodovias e a parceria na administração dos hospitais.
Esse tipo de parceria para que o governo possa focar o que é o essencial, que é a redução da desigualdade social e políticas na área da educação, saúde, cultura, esporte, habitação. Temos que deixar clara a nossa diferença com a esquerda clássica, que não acredita na parceria com o setor privado e acha que tudo tem que ser público, e com a direita clássica, que entende que o papel do Estado é basicamente preservar a segurança e não ter outro tipo de política social.
Nesse espectro, onde o senhor se considera em relação a João Dória?
Me considero um político de centro, não mais ou menos do que A, B ou C.
Qual a sua avaliação sobre o protagonismo do PSDB no impeachment de Dilma e a participação do partido no governo Temer?
Não vejo nenhum grande problema nas duas questões. O impeachment era um clamor popular, as pessoas foram às ruas pedir isso, e como responsável pelo impeachment o partido precisava ajudar o governo Temer. Mas errou na hora que não soube desembarcar do governo quando ele se mostrou vinculado às mesmas políticas de formação de maioria e uso da máquina pública que tinham no governo do PT.
Os principais erros do PSDB se devem, especialmente, às omissões que o partido teve em momentos cruciais da história recente. A pior omissão do partido é não jogar luz no caso do Aécio Neves, pego em um áudio pedindo dinheiro ao dono da JBS.
Logo após a eleição de 2014, Aécio, então presidente do PSDB e candidato derrotado na disputa pelo Palácio do Planalto, questionou o resultado das urnas e pediu uma auditoria. Como o senhor avalia essa decisão do partido?
Acho que isso não influenciou em nada para a população. Questionar, levar à frente qualquer tipo de dúvida que você tenha, não tem nenhum problema.
Como o senhor avalia permanência de Aécio no PSDB até hoje?
Um incômodo. Fico muito incomodado de estar no mesmo partido que Aécio Neves.
O PSDB está no governo estadual há 25 anos, tirando duas exceções de menos de um ano, quando vices assumiram. No último dia 3 de fevereiro, ao falar sobre as enchentes, o vice-governador Rodrigo Garcia (DEM) mencionou que o governo paulista estava trabalhando para "resolver parte do problema que nós herdamos". Qual é o grau de responsabilidade da classe política sobre o caos provocado pelas enchentes da semana passada?
Sobre o governo do estado, pergunte ao governador João Dória. Na prefeitura, a gente fez tudo que estava ao nosso alcance. No ano passado, gastamos 85% do previsto, um orçamento de 681 milhões de reais. Entregamos oito novos piscinões e vamos entregar mais cinco. E nenhum piscinão transbordou na cidade [durante a última enchente].
Há quem argumente que a intensidade dessas chuvas está relacionada às mudanças climáticas. Está nos seus planos estabelecer uma meta global para reduzir ou zerar a emissão de carbono em São Paulo?
Em 5 de junho, Dia do Meio Ambiente, devemos lançar o Plano Municipal de Mudanças Climáticas, com a expectativa de zerar as emissões até 2050. Aqui, um dos principais focos é o setor de transportes: em torno de 60% das emissões são derivadas desse setor. E a grande responsabilidade do município são os ônibus, um terço dos deslocamentos na cidade são feitos de ônibus, é a maior frota de ônibus do planeta. Grandes cidades têm uma rede de trem e metrô muito maior do que a de São Paulo. No ano passado, assinamos um novo contrato [do setor de transporte], estabelecendo a necessidade de redução de 50% das emissões de CO2 [de origem fóssil] em dez anos, e depois de vinte anos zerar essas emissões no setor de transporte de ônibus.
Pesquisa Ibope divulgada em janeiro apontou que a violência é a principal preocupação do paulistano. Segurança pública é uma competência estadual, mas o poder municipal é o mais próximo da população. O que o senhor faz para reduzir esse problema?
São três ações. A primeira são ações conjuntas da Guarda Civil Metropolitana com a polícia estadual – só para ter uma noção, por fim de semana são 200 ações para conter pancadão na cidade. Iluminação pública é outra. Depois de inúmeros anos de idas e vindas, assinamos a PPP [Parceria Público-Privada] da iluminação e a prioridade de ruas iluminadas, que são onde estão os focos de violência. E a terceira ação é câmera, vigilância e monitoramento. Já são mais de três mil câmeras da prefeitura, e todos os dados são compartilhados com o governo do estado.
Qual é o principal problema do Brasil e o que o senhor faria para reduzi-lo?
Hoje é a falta de crescimento econômico, que está gerando ainda mais desigualdade, cujo custo social quem paga são os municípios. Aqui na cidade explodiu em 50% o número de moradores de rua, e aumentou a quantidade de pessoas que tinham plano de saúde e hoje dependem exclusivamente do SUS. O país deveria aprofundar as reformas, recuperar a credibilidade e reduzir a relação dívida/PIB, para que possa voltar a ter investimento. E aplicar a Lei de Responsabilidade Fiscal também ao governo federal.
Como está o seu tratamento contra o câncer, e isso impactou o modo como o senhor vê a atividade política?
Fiz as oito sessões de quimioterapias da primeira e segunda etapas do tratamento. Na próxima semana [18 e 19 de fevereiro], me interno para uma nova bateria de exames e decidir a terceira etapa do tratamento. Tenho respondido bem à quimioterapia, um dos oncologistas que me atende disse que é a primeira vez que não teve que diminuir a dosagem durante as oito sessões, normalmente se diminui porque o paciente não aguenta – em cada sessão foram 30 horas de quimioterapia.
O inaceitável é que, por eu ter um plano de saúde, tenho um atendimento com agilidade, e as pessoas que não têm plano de saúde às vezes ficam dias esperando. Por isso lançamos o Corujão do Câncer, para poder zerar a fila tanto dos exames preventivos quanto do que é responsabilidade do município no atendimento.
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: Reuters/Heo Ran
Luxemburgo e o transporte público gratuito
O ministro dos Transportes de Luxemburgo, François Bausch, celebrou o que classificou como um "grande dia" para o Grão-Ducado, que se tornou oficialmente o primeiro país do mundo a implementar a gratuidade do transporte público em todo o seu território nacional. Antes da iniciativa luxemburguesa, apenas algumas cidades da Europa tinham executado um plano semelhante. (29/02)
Foto: picture-alliance/dpa/O. Dietze
Filme brasileiro é premiado na Berlinale
O filme "Meu nome é Bagdá" ganhou o prêmio do júri de melhor longa na mostra Generation, dedicada ao público infanto-juvenil, do Festival de Cinema de Berlim, a Berlinale. Dirigido por Caru Alves de Souza, o filme retrata o cotidiano da jovem skatista Bagdá, interpretada por Grace Orsato, na cidade de São Paulo. O júri afirmou que foi unânime na escolha do vencedor. (28/02)
Foto: Camila Cornelsen
Vitória ambiental
Um tribunal de apelação no Reino Unido barrou o controverso projeto de ampliação do aeroporto Heathrow, em Londres. A decisão representa uma vitória para ativistas que entraram na Justiça contra a construção de uma terceira pista, devido a seu enorme impacto ambiental. O tribunal considerou haver incompatibilidade com os compromissos britânicos assumidos no Acordo de Paris. (27/02)
Foto: Imago Images/Zuma Press
Suprema corte da Alemanha permite suicídio assistido
Tribunal Constitucional Federal declara inconstitucional lei que penalizava assistência ao suicídio "em caráter comercial". Médicos e pacientes terminais saúdam decisão. O Bundestag criara a lei em dezembro de 2015 com a intenção de proibir associações ou indivíduos de "fazerem negócios com a morte". (26/02)
Foto: picture-alliance/dpa/O. Berg
Hosni Mubarak morre aos 91 anos
O ex-presidente egípcio Hosni Mubarak, que governou o país com mão de ferro por três décadas até ser deposto em 2011 após protestos da Primavera Árabe, morreu aos 91 anos. Mubarak lutava contra uma doença e estava internado em uma unidade de terapia intensiva. Ele tomou o poder no Egito em 1981, após o assassinato do ex-presidente Anwar Sadat, e foi aliado sólido dos EUA. (25/02)
Foto: Reuters/A. Abdallah Dalsh
Bolsonaro satirizado no Carnaval alemão
Jair Bolsonaro foi tema de carros alegóricos nos tradicionais desfiles da Rosenmontag, ponto alto do Carnaval de rua alemão, famoso por suas sátiras políticas. Em Düsseldorf, uma alegoria trouxe um boneco do presidente na posição de Cristo Redentor, mas com serras elétricas no lugar dos braços. Nelas, lia-se "assassino do clima". Em Colônia, outro carro satirizou o líder brasileiro. (24/02)
Foto: Getty Images/AFP/I. Fassbender
Carnaval nos tempos do coronavírus
Fortes rajadas de vento provocaram o cancelamento de desfiles carnavalescos na Alemanha. Particularmente afetados pelo mau tempo foram os eventos na região do Reno. Mas também foram canceladas paradas nos estados de Hessen e Turíngia, além de blocos de rua na Saxônia. Enquanto isso, em Veneza (foto), alguns foliões comentaram o medo do momento: o contágio com o novo coronavírus. (23/02)
Foto: picture-alliance/NurPhoto/M. Romano
Hanau: luto e protesto
Três dias apos os atentados racistas que mataram nove concidadãos, população de Hanau se manifesta em massa contra o avanço da extrema direita na Alemanha. A aliança Solidariedade Em Vez de Divisão, organizadora do evento, contou um total de 6 mil participantes. Houve também protestos em diversas outras cidades do país (22/02)
Foto: picture-alliance/AP Photo/M. Probst
França desativa sua usina nuclear mais antiga
A França deu início à tão esperada desativação de sua mais antiga usina nuclear ainda em operação, a usina de Fessenheim, perto da fronteira com a Alemanha. A instalação existe há 43 anos e contava com dois reatores em operação. Autoridades francesas de energia desligaram agora o primeiro reator, e a desativação do segundo deve ocorrer em junho. (21/02)
Foto: picture-alliance/dpa/V. Kuhn
"O racismo é um veneno"
A chanceler federal alemã, Angela Merkel, condenou os ataques a tiros cometidos na véspera em Hanau, no oeste do país, que deixou dez mortos, além do atirador. Ela disse haver indícios de que o autor agiu com motivação de extrema direita e racista. "O racismo é um veneno, o ódio é um veneno. E este veneno existe na nossa sociedade. E já foi culpado por crimes demais", afirmou. (20/02)
Foto: DW/C. Papaleo
Cid Gomes é baleado no Ceará
O senador Cid Gomes (PDT-CE) foi baleado na cidade de Sobral, no Ceará, durante um motim de policiais. Um boletim médico informou que ele está lúcido e respira sem auxílio de aparelhos. O parlamentar foi atingido ao tentar entrar em um batalhão da Polícia Militar usando uma retroescavadeira. O local estava com os portões fechados devido a uma paralisação de parte dos policiais. (19/02)
Foto: AFP/Brazilian Senate Chamber/P. Franca
Mudança de comportamento
Depois do inverno na África, as primeiras cegonhas costumavam retornar à Alemanha no início de março para procriar. Assim era antigamente. Agora, muitas passaram a deixar de lado a longa viagem e permanecem na Espanha. Já outras nem até lá vão. No estado de Hessen, ao menos 150 cegonhas passaram o inverno todo na Alemanha e algumas já estão começando a construir seus ninhos. (18/02)
Foto: picture-alliance/dpa/B. Roessler
Início do carnaval
Com o tradicional "Voo do anjo", foi aberto o carnaval de Veneza. Pendurada numa torre de 99 metros de altura na Basílica de São Marcos, a mulher vestida de anjo joga confetes no público. A festa na cidade italiana vai até 25 de fevereiro e reúne visitantes de todo o mundo. (17/02)
Foto: Getty Images/AFP/A. Pizzoli
Floresta interrompe plano de fábrica da Tesla
Um tribunal na Alemanha determinou que a Tesla interrompa imediatamente a derrubada de uma floresta nos arredores de Berlim, onde prepara o terreno para construir sua primeira fábrica na Europa. A decisão, embora provisória, é uma vitória para ativistas ambientais locais. A gigante americana de carros elétricos planeja dar início à produção em Grünheide, no estado de Brandemburgo, em 2021. (16/02)
Foto: picture-alliance/dpa/P. Pleul
Alemães contra a extrema direita
Sob o lema "Sem pacto com fascistas – nunca e em lugar nenhum", milhares de pessoas saíram às ruas da cidade alemã de Erfurt, capital da Turíngia, em protesto contra a extrema direita e a eleição de um governador com apoio de populistas de direita da AfD. Em Dresden, centenas de manifestantes se reuniram para se opor a protesto neonazista em ocasião dos 75 anos dos bombardeios na cidade. (15/02)
Foto: picture-alliance/dpa/B. Schackow
Cinco filhotes
O zoológico de Leipzig apresentou pela primeira vez ao público os filhotes de leão nascidos no Natal. Os cincos estão crescendo rapidamente e começam a receber pequenas porções de carne. Por enquanto, eles estão separados dos outros leões e só irão se juntar ao grupo quando estiverem maiores. (14/02)
Foto: picture-alliance/dpa/J. Woitas
75 anos dos ataques a Dresden
Em cerimônia em Dresden, alemães lembraram os 75 anos dos ataques aéreos que destruíram a cidade no Leste alemão e deixaram até 25 mil mortos em 1945. Presente no local, o presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, buscou um equilíbrio entre homenagear as vítimas e enfatizar o papel da Alemanha na guerra, fazendo ainda um pedido urgente aos alemães para que "defendam a democracia". (13/02)
Foto: picture-alliance/dpa/J. Büttner
Papa rejeita ordenar homens casados
O papa Francisco não endossou a proposta de permitir a ordenação de homens casados como solução para a falta de padres na Amazônia, deixando de lado uma questão que dominou a Igreja Católica nos últimos meses, desde o Sínodo da Amazônia. Num aguardado documento, Francisco pediu que bispos orem por mais vocações sacerdotais e enviem missionários à região. (12/02)
Foto: Reuters/R. Casilli
Os 30 anos da libertação de Mandela
No dia 11 de fevereiro de 1990, o símbolo da luta da população negra contra o racismo na África do Sul era libertado, após passar 27 anos na prisão por seu engajamento contra o apartheid. (11/01)
Foto: picture-alliance/dpa/B. Curtis
Mortes por coronavírus superam a marca de mil
O total de mortes pelo coronavírus de Wuhan ultrapassa o total de mil e os casos confirmados na China superam 42 mil. OMS afirma que há mais de 300 casos em outros 24 países e alerta para possível aumento das transmissões. (10/01)
Foto: Imago-Images/Xinhua/Xiong Qi
Sabine ou Ciara?
O nome da tempestade que atravessa a Europa de norte a sul é controvertido: os alemães a chamam Sabine, os britânicos, Ciara. Certo é que em sua passagem, com chuvas fortes e ventos de até 150 km/h, ela vem causando inundações, apagões e cancelamentos de voos e viagens ferroviárias, assim como de eventos esportivos e culturais. (09/02)
Foto: Imago-Images/J. Eifert
"Sim", mas só se for de máscara
O medo do novo coronavírus já marca todo tipo de reunião pública. Como este matrimônio em massa na Igreja da Unificação – também conhecida como Seita Moon –, na Coreia do Sul. Apesar do medo de contágio, os organizadores não queriam cancelar a cerimônia em Gapyeong, por ocasião do centenário do fundador do movimento religioso, Sun Myung Moon. Todo mundo de máscara – foi a solução. (08/02)
Foto: AFP/Jung Yeon-je
Temperatura nunca foi tão alta na Antártida
A Organização Metereológica Mundial (OMM) divulgou novas temperaturas registradas na Antártida que, se confirmadas, serão recorde para o continente gelado. A estação de pesquisas argentina Esperanza registrou 18,3 ºC no norte da Península Antártica. A marca supera o recorde anterior de 17,5 ºC, registrado em 24 de março de 2015. (07/02)
Foto: Reuters/A. Meneghini
Astronauta americana volta à Terra após recorde
A astronauta americana Christina Koch, que passou quase 11 meses em órbita no mais longo voo espacial já realizado por uma mulher, aterrissou no Cazaquistão, com dois outros colegas tripulantes da Estação Espacial Internacional. Esta foi a primeira viagem da astronauta americana de 41 anos ao espaço. (06/02)
Foto: Reuters/S. Ilnitsky
Senado livra Trump de impeachment
O Senado dos Estados Unidos absolveu o presidente Donald Trump das acusações de abuso de poder e obstrução ao Congresso, no escândalo envolvendo pedidos de investigação contra Joe Biden ao governo da Ucrânia. Todos os republicanos votaram alinhados ao mandatário, com exceção do senador Mitt Romney, que se uniu aos democratas e votou a favor da condenação por abuso de poder. (05/02)
Foto: picture-alliance/AP Photo/Senate Television
Obra polêmica
Um tribunal alemão decidiu que uma obra de arte medieval antissemita conhecida como "Judensau" pode permanecer na fachada da Igreja de Santa Maria, em Wittenberg. "Judensau" significa "porca judia" – um termo altamente ofensivo – e era comum nas igrejas medievais. O tribunal disse que a obra faz parte do edifício antigo, que é Patrimônio Mundial da Unesco e, portanto, não deve ser tocada. (04/02)
Foto: Reuters/A. Hilse
China inaugura hospital construído em 10 dias
Em resposta ao surto de novo coronavírus, a China decidiu erguer dois novos hospitais na cidade de Wuhan. O primeiro foi concluído em extraordinários dez dias e já recebeu os primeiros pacientes. (03/02)
Foto: Imago/C. Min
Música, fogos e festa
Em 2020, Rijeka, na Croácia, é Capital Europeia da Cultura. O evento foi inaugurado com uma espetacular ópera de sons industriais na zona portuária da cidade. Água, trabalho e migração são os pontos focais de seu ano comemorativo. A outra Capital Cultural da Europa em 2020 é Galway, na Irlanda, antiga vila de pescadores e atual centro da música irlandesa. (02/02)
Foto: imago images/Pixsell
Ritual nos tempos do coronavírus
Na cerimônia da troca da guarda do palácio real de Seul, cada detalhe tradicional conta e é meticulosamente ensaiado. Em 2020, porém, foi acrescentado um novo elemento ao traje típico das operárias: máscaras antigermes, para prevenir o alastramento do coronavírus na Coreia do Sul. (01/02)