A reabertura de países para passageiros totalmente vacinados do Brasil reforçou a procura por vacinas que, teoricamente, seriam mais aceitas fora do país. Veja as vacinas que os principais países europeus admitem.
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A reabertura de países da Europa para passageiros totalmente vacinados vindos do Brasil gerou uma busca por vacinas contra a covid-19 que, teoricamente, seriam mais aceitas fora do país.
A ideia, porém, não faz sentido do ponto de vista sanitário – já que todos os imunizantes aplicados no Brasil reduzem o risco de casos graves de coronavírus e de hospitalizações – nem do ponto de vista do turismo, já que a escolha de vacinas atrapalha a imunização e dificulta o retorno do turismo mundial.
De acordo com a revista The Economist em um texto publicado no final de julho, as vacinas mais aceitas em viagens internacionais são da AstraZeneca (por quase 120 países), da Pfizer-BioNTech (por quase 90) e Sputnik V (por mais de 60).
Alemanha, Espanha, França, Finlândia, Portugual e Suíça são alguns dos países europeus que liberaram a entrada de turistas totalmente vacinados do Brasil. Já a Irlanda, por exemplo, permite a entrada de qualquer viajante brasileiro – totalmente vacinado ou não.
Veja abaixo as vacinas aceitas pelos principais países europeus:
Alemanha
Pfizer-BioNTech, Janssen (Johnson&Johnson), Moderna, AstraZeneca e Serum Institute of India (CoviShield).
Áustria
Pfizer-BioNTech, AstraZeneca (Vaxzevria e CoviShield), Janssen (Johnson&Johnson), Moderna, Sinovac (Coronavac) e Sinopharm/BIBP.
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Bélgica
Pfizer-BioNTech, Janssen (Johnson&Johnson), Moderna e AstraZeneca
Dinamarca
Pfizer-BioNTech, Janssen (Johnson&Johnson), Moderna e AstraZeneca.
Croácia
Pfizer-BioNTech, Moderna, AstraZeneca, Gamaleya, Sinopharm/BIBP e Janssen (Johnson&Johnson).
Espanha
Pfizer-BioNTech, AstraZeneca (incluindo a CoviShield), Janssen (Johnson&Johnson) e Sinovac (Coronavac).
Finlândia
Pfizer-BioNTech, Moderna, AstraZeneca, Janssen (Johnson&Johnson), Sinopharm/BIBP, Serum Institute of India (CoviShield) e Sinovac (Coronavac).
França
Pfizer-BioNTech, Moderna, AstraZeneca e Janssen (Johnson&Johnson)
Holanda
AstraZeneca, Pfizer-BioNTech, Janssen (Johnson&Johnson), Moderna, Serum Institute of India (CoviShield), Sinopharm/BIBP e Sinovac (Coronavac).
Irlanda
Pfizer-BioNTech, Moderna, AstraZeneca e Janssen (Johnson&Johnson).
Itália:
Pfizer-BioNTech, Moderna, AstraZeneca e Janssen (Johnson&Johnson).
Portugal
Pfizer-BioNTech, Moderna, AstraZeneca e Janssen (Johnson&Johnson). É importante frisar que o decreto do governo de Portugal que liberou a entrada de passageiros provenientes do Brasil – totalmente vacinados ou não – não informa se outros imunizantes, além dos já aplicados em Portugal, são aceitos pelo país.
República Tcheca
AstraZeneca, Moderna, Pfizer-BioNTech, Serum Institute of India (CoviShield) e Janssen (Johnson&Johnson).
Reino Unido
Pfizer-BioNTech, Janssen (Johnson&Johnson), Moderna e AstraZeneca.
Suíça
Pfizer-BioNTech, Moderna, AstraZeneca, Janssen (Johnson&Johnson), Sinopharm/BIBP, Serum Institute of India (CoviShield) e Sinovac (Coronavac).
As companhias aéreas mais antigas ainda em operação
A indústria da aviação é cheia de adversidades e, ao longo da história, muitas empresas deixaram de existir. Confira as dez aéreas mais antigas do mundo ainda em atividade. Somente uma latino-americana figura na lista.
Foto: picture-alliance/ZUMA Wire/B. Stanley
#10: LOT, da Polônia
A LOT foi criada em 29 de dezembro de 1928 pelo governo polonês, assumindo as aéreas existentes Aerolot (fundada em 1922) e Aero (1925). A era do jato foi introduzida na Polônia em 1968, quando o primeiro dos cinco Tupolev Tu-134 adquiridos pela LOT pousou em Varsóvia. Com uma frota com cerca de 70 aeronaves, entre elas o Boeing 787 Dreamliner (foto), a empresa voa para mais de 110 destinos.
Foto: Reuters
#9: Iberia, da Espanha
A empresa foi fundada em 28 de junho de 1927. Sua primeira rota nacional foi de Madrid para Barcelona (1927); a internacional, para Lisboa (1939); e a intercontinental, para Buenos Aires (1946). Em 2011, a empresa fez uma fusão com a British Airways para formar a International Airlines Group (IAG). No entanto, cada empresa opera ainda com seu próprio nome. No Brasil, ela voa para São Paulo e Rio.
Foto: picture-alliance/dpa/NurPhoto/A. Widak
#8: Air Serbia, da Sérvia
Fundada em 17 de junho de 1927, a Aeroput começou a voar regularmente entre Belgrado e Zagreb em 1928. A 2ª Guerra interrompeu as operações e, em 1947, a tradição da Aeroput foi continuada pela Aerolíneas Iuguslavas (JAT). Em 2013, a Etihad comprou 49% da empresa junto ao governo sérvio e a rebatizou de Air Serbia. Ela voa para 61 cidades com 19 aeronaves, entre jatos da Airbus e turboélices ATR.
Foto: ANDREJ ISAKOVIC/AFP/Getty Images
#7: Delta Airlines, dos EUA
Com o nome de Huff Daland Dusters, a aérea começou como uma empresa de pulverização de lavouras em 30 de maio de 1924. Somente em 1928 ela adotou o nome Delta e se tornou uma das maiores do mundo em número de passageiros ao comprar a Pan Am, em 1991, e fazer uma fusão com a Northwest Airlines, em 2008. Com mais de 300 destinos em ao menos 50 países, no Brasil ela voa para São Paulo e Rio.
Foto: dapd
#6: Finnair, da Finlândia
A empresa foi fundada com o nome de Aero em 1º de novembro de 1923. Seu voo comercial inaugural levou 162 kg de correio de Helsinque para Talín. Durante seu primeiro ano, a Aero transportou 269 passageiros. Ela oferece as ligações aéreas mais curtas entre Europa e Ásia devido à localização geográfica da Finlândia. São 19 destinos na Ásia, oito na América do Norte e mais de cem na Europa.
Foto: Imago Images/Aviation-Stock/M. Mainka
#5: Czech Airlines, da República Tcheca
A empresa foi fundada em 6 de outubro de 1923 pelo governo da antiga Tchecoslováquia. Seu primeiro voo foi na rota entre Praga e Bratislava, 23 dias depois de sua fundação. As operações foram interrompidas durante a 2ª Guerra, e a companhia foi mais tarde reintegrada pelo governo comunista pós-guerra. Atualmente ela voa para mais de 30 destinos na Europa, Oriente Médio e Ásia.
Foto: picture-alliance/dpa
#4: Aeroflot, da Rússia
A Aeroflot foi fundada em 17 de março de 1923 e seguiu a tendência, após a 1ª Guerra, de usar a aviação para fins pacíficos ao transportar passageiros, correio e carga, operando aviões de guerra reequipados. Em 1956, ela introduziu o Tupolev Tu-104, o primeiro avião civil a jato da Rússia. De seu hub no terminal Sheremetyevo, em Moscou, ela operou 159 rotas em 54 países no verão europeu de 2019.
Foto: Reuterrs/M. Shemetov
#3: Qantas, da Austrália
Em novembro de 1920, os veteranos da 1ª Guerra Paul McGinness e Hudson Fysh conceberam um serviço aéreo que ligasse a Austrália ao mundo. O primeiro serviço regular, entre Charleville e Cloncurry, começou em 1922. Em 1947, o governo comprou a companhia e a transformou na aérea de bandeira nacional. Na década de 1990, ela foi reprivatizada e voa atualmente para mais de 80 cidades em 20 países.
Foto: picture-alliance/AP Photo/R. Griffith
#2: Avianca, da Colômbia
A empresa foi fundada em 5 de dezembro de 1919 por imigrantes alemães e com o nome de SCADTA. Em 1920, a companhia mais antiga das Américas fez seu primeiro voo entre as cidades colombianas de Barranquilla e Puerto Berrío. Em 1972, ela se tornou a primeira companhia latino-americana a operar um Boeing 747. A Avianca possui 189 aeronaves e voa para 108 destinos em 26 países, inclusive o Brasil.
Foto: Imago/Rüdiger Wölk
#1: KLM, da Holanda
A KLM foi fundada em 7 de outubro de 1919 e é a companhia mais antiga do mundo que ainda opera sob seu nome original. Seu primeiro voo, porém, foi realizado em 1920, entre Londres e Amsterdã. Em 1946, ela se tornou a primeira a ligar a Europa continental aos EUA. Em 2004, se juntou com a Air France para formar um dos maiores grupos europeus. No Brasil, voa para São Paulo, Rio e Fortaleza.