Quanto custa e quem financia a eleição presidencial dos EUA
Timothy Rooks
29 de outubro de 2024
Comitês de ação política e campanhas de Kamala Harris e Donald Trump gastaram, até agora, o equivalente a R$ 10,8 bilhões no pleito presidencial.
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Ser eleito presidente dos Estados Unidos custa caro. Assim como no Brasil, os candidatos podem arrecadar verbas de diversas formas, mas as regras para a eleição americana são mais rigorosas em relação aos recursos públicos.
Os candidatos podem financiar as campanhas com capital próprio, ou angariar doações de indivíduos. Outra fonte de financiamento são os grupos de comitês de ação política, conhecidos como "PACs" ou "super PACs", que permitem o financiamento de empresas.
A última opção é obter financiamento público, mas essa modalidade tem limites estritos de gastos, razão por que os candidatos têm evitado esses recursos nas últimas eleições.
Quem pode doar para campanhas presidenciais?
A Comissão Eleitoral Federal tem regras rígidas sobre quem pode ou não doar para os candidatos. Somente cidadãos americanos ou portadores do "green card" (autorização permanente de residência e trabalho nos EUA) estão autorizados a financiar as eleições.
Cada cidadão pode doar até 3,3 mil dólares (R$ 18,8 mil) por candidato. No caso de autofinanciamento, não há limite de valores. Empreiteiros com contratos no governo federal, empresas, bancos nacionais, sindicatos e organizações sem fins lucrativos não podem contribuir diretamente para candidatos ou partidos, nas eleições nacionais.
O que são os PACs e super PACs
Os comitês de ação política (PACs) fazem parte do sistema eleitoral americano há muito tempo. Esses grupos de pressão reúnem contribuições para trabalhar em nome das candidaturas e influenciar as eleições, mas não estão vinculados aos candidatos e partidos.
As doações são restritas a 5 mil dólares (R$ 28,5 mil) por pessoa, e as listas de doadores devem ser divulgadas. Dos valores arrecadados, um PAC pode doar apenas 5 mil dólares para um candidato durante as eleições. Os demais recursos precisam ser usados de forma independente.
As normas de financiamento de campanha mudaram drasticamente em 2010, quando a Suprema Corte eliminou as restrições impostas às empresas e aos sindicatos para financiarem campanhas, com base no direito à liberdade de expressão.
Isso criou os super PACs — comitês que podem receber recursos ilimitados de corporações, mas que não podem transferir recursos diretamente para as campanhas. Os gastos são normalmente direcionados para marketing e propaganda em apoio a uma candidatura. As doações são anônimas, mas o uso dos recursos precisa ser divulgado.
Quanto Kamala Harris arrecadou?
A candidata democrata Kamala Harris arrecadou mais de 906 milhões de dólares, de acordo com os números reunidos pela OpenSecrets, uma organização sem fins lucrativos sediada em Washington D.C. que rastreia o dinheiro nas eleições dos EUA. Isso inclui contribuições para a campanha frustrada do presidente Joe Biden.
A isso se somam 472,2 milhões de dólares que grupos externos, como os PACs e super PACs, arrecadaram até agora para apoiar Harris de forma independente. Pessoas físicas arrecadaram cerca de 44% desde total por meio de contribuições abaixo de 200 dólares.
No total, mais de 1,3 bilhão de dólares (R$ 7,4 bilhões) foram destinados à sua campanha. Desses, 1,1 bilhão de dólares já foram gastos, sendo 751 milhões de dólares investidos pela própria campanha de Harris e o restante pelos grupos de apoio.
Quanto Donald Trump arrecadou?
O candidato republicano Donald Trump não chegou perto desse valor. Sua campanha oficial arrecadou 367 milhões de dólares, cerca de 40% menos do que Harris.
Grupos externos acrescentaram outros 613,7 milhões de dólares a esse valor, elevando seu financiamento total para 980,8 milhões (R$ 5,5 bilhões), de acordo com a OpenSecrets. Ou seja, Trump recebeu mais recursos de grupos de apoio do que de sua própria campanha. Um exemplo é o super PAC criado pelo bilionário Elon Musk.
Trump é muito dependente do apoio dos super-ricos, cujas contribuições maiores representam 68,4% dos fundos disponíveis. Até agora ele gastou 791 milhões de dólares.
Juntos, os dois candidatos arrecadaram aproximadamente 2,3 bilhões de dólares, tendo empregado, até agora, 1,9 bilhão de dólares (R$ 10,8 bilhões).
E quanto aos gastos para o Congresso?
Nas duas últimas eleições presidenciais, Trump arrecadou menos do que seus rivais. Isso não o impediu de vencer o pleito contra Hillary Clinton, em 2016. Isso mostra como o dinheiro é importante, mas não pode selar o acordo sozinho, diz Dan Mallinson, professor associado de políticas públicas e administração da Universidade Estadual da Pensilvânia em Harrisburg.
Ainda assim, as doações são cruciais, pois as campanhas presidenciais "se tornaram um negócio bilionário": "Candidatos, partidos, comitês de ação política e outras organizações precisam arrecadar quantias significativas para realizar campanhas nacionais."
Mas não são apenas os candidatos à Casa Branca que precisam de verbas eleitorais: das 100 cadeiras do Senado dos EUA, 34 estão em disputa nestas eleições; na Câmara dos Representantes, são 435 vagas abertas. Juntos, os candidatos ao Senado arrecadaram 1,38 bilhão (R$ 7,8 bilhões), enquanto os à Câmara dispõem de um total de 1,78 bilhão (R$ 10,1 bilhões), calculou a OpenSecrets.
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O problema das grandes contribuições
Para muitos eleitores, os valores vultosos da corrida eleitoral americana podem resultar em corrupção e corroer a confiança na democracia. Bilionários americanos como Melinda Gates e George Soros doaram milhões para grupos que apoiam Harris ou fundaram seus próprios super PACs.
O jornal Financial Times calculou que outro grupo de bilionários – Elon Musk, Timothy Mellon, Miriam Adelson e Richard Uihlein – reuniu um total de 395 milhões de dólares para os super PACs pró-Trump. Se essas mega-doações equivalem a poder, é uma questão complicada.
"Não é que o dinheiro compre votos e políticas diretamente", explica Mallinson: esses recursos muitas vezes servem para dar aos doadores acesso à mesa de discussão quando questões de seu interesse estão sendo debatidas, "mas isso não garante que os doadores conseguirão tudo o que desejam".
Como as campanhas gastam o dinheiro?
Com centenas de milhões para gastar, as campanhas e os grupos de pressão têm muitas decisões a tomar. Como a eleição está muito próxima, a maior parte do investimento é feita nos estados-pêndulo (swing states).
Esses estados potencialmente decisivos estão sendo inundados por anúncios políticos. É provável que os moradores recebam telefonemas ou visitas de cabos eleitorais.
Na eleição de 2020, por exemplo, o maior gasto foi com publicidade. Mais da metade (56%) foram investidos em mídia, 10% em arrecadação de fundos e quase 17% em despesas e salários de campanha, de acordo com a OpenSecrets. Outros 6% foram para administração, 4% para estratégia e pesquisa. O restante é "não classificável”.
Em 2024, os gastos de Harris e Trump provavelmente seguirão um padrão semelhante.
O mês de outubro em imagens
O mês de outubro em imagens
Foto: Tomer Neuberg/Xinhua/dpa/picture alliance
Júri popular condena assassinos confessos de Marielle e Anderson
Sentença contra ex-PMs veio mais de seis anos após o assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes. A pena de Ronnie Lessa, autor dos disparos, é de mais de 78 anos de prisão; a de Élcio Queiroz, que dirigiu o carro usado no no atentado, é de mais de 59 anos. Os dois, porém, firmaram um acordo de delação premiada e devem passar bem menos tempo na cadeia. (31/10)
Foto: Pablo Porciuncula/AFP/Getty Images
Tempestades na Espanha deixam dezenas de mortos
Governo da Espanha declarou três dias de luto após chuvas torrenciais deixarem um rastro de destruição na província de Valência, leste da Espanha. É o pior desastre natural na história recente do país europeu, que ainda se recupera de uma seca severa. As inundações arrastaram carros, transformaram ruas de vilarejos em rios e interromperam o tráfego em linhas ferroviárias e rodovias. (30/10)
Foto: Alberto Saiz/AP Photo/picture alliance
Ataques em Gaza deixam mais de cem mortos, incluindo dezenas de crianças
Bombardeios deixaram mais de cem pessoas mortas no Norte de Gaza, na região densamente povoada de Beit Lahiya. Os Estados Unidos, aliados de Israel, pediram explicações pelo ataque e lamentaram o fato de haver crianças entre as vítimas. Há mais de três semanas, Israel tem apertado o cerco no norte da Faixa de Gaza, onde alguns palestinos se recusam a fugir, por não ter mais pra onde ir. (29/10)
Foto: AFP
EUA sobe o tom sobre atuação de tropas da Coreia do Norte na Ucrânia
O Pentágono alertou que os Estados Unidos não terão restrições quanto ao uso de armas contra as forças norte-coreanas caso estas sejam destacadas na guerra na Ucrânia. Washington estima que cerca de 10 mil soldados enviados pelo regime de Pyongyang estão em treinamento nas regiões orientais da Rússia. (28/10)
Ricardo Nunes derrota Boulos no segundo turno de São PaulO
O prefeito Ricardo Nunes (MDB) derrotou Guilherme Boulos (PSOL) no segundo turno da eleição para a Prefeitura de São Paulo e se reelegeu para um novo mandato de quatro anos, ao conquistar quase 60% dos votos. (27/10)
Foto: Bruno Escolastico Sousa Silva/NurPhoto/picture alliance
Israel bombardeia bases militares no Irã
Israel lançou ataques aéreos contra o Irã. Várias explosões foram ouvidas em Teerã na madrugada. As Forças de Defesa de Israel afirmaram que conduziram um "ataque preciso" contra alvos militares e anunciaram que a missão havia sido concluída. O regime iraniano disse que irá responder de forma "proporcional". Pelo menos quatro militares iranianos morreram. (26/10).
Foto: Yao Bing/Xinhua//picture alliance
Desastre de Mariana: Brasil assina acordo de R$ 170 bi com mineradoras
Passados quase nove anos desde o rompimento da barragem de Fundão, as mineradoras Vale, BHP e Samarco assinaram um novo acordo que prevê R$ 170 bilhões em reparações à população e ao meio ambiente. Desse valor, R$ 100 bilhões serão geridos por fundo do BNDES. Renegociação de acordo de 2016 saiu do papel dias após início de julgamento da BHP em Londres.
Foto: Nádia Pontes/DW
ONU pede ação imediata contra aquecimento global
Relatório da ONU alerta que, no ritmo atual, planeta estará 3 ºC mais quente que no período pré-industrial – muito acima do 1,5 ºC fixado pelo Acordo de Paris. Ano de 2023 registrou novo recorde de emissões, com a China responsável por um terço delas. Solução depende principalmente da expansão das energias solar e eólica, do combate ao desmatamento e da restauração de florestas. (25/10)
Foto: David W Cerny/REUTERS
Atentado na Turquia
Tiros e explosões perto da capital da Turquia, Ancara, deixaram ao menos quatro mortos e 14 feridos, segundo informações do Ministério do Interior turco, chefiado por Ali Yerlikaya. O alvo do ataque foi a empresa estatal aeroespacial Tusas. Conforme a imprensa local, ao menos três pessoas teriam se deslocado em um táxi até a sede da empresa, que produz aeronaves de combate e drones. (23/10)
Foto: AP/picture alliance
Sem Lula, Putin desafia isolamento como anfitrião da cúpula dos Brics
A 16ª cúpula do Brics começou na cidade russa de Kazan. O primeiro grande evento do gênero sediado pela Rússia desde o início da guerra na Ucrânia tem sido visto como um palco usado pelo líder e anfitrião Putin para mostrar que o país não está completamente isolado. O evento não tem a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que cancelou a viagem por recomendação médica. (22/10)
Foto: Alexander Zemlianichenko/AP/picture alliance
Alemanha inaugura quartel naval da Otan no Mar Báltico
A Alemanha abriu operações de um quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte na cidade costeira de Rostock, no norte do país. Segundo o ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, o controle do Mar Báltico é importante devido ao avanço da Rússia sobre a Ucrânia ."A segurança na região do Báltico está intrinsecamente ligada à segurança da Europa como um todo", disse. (21/10)
Foto: Bernd Wüstneck/dpa/picture alliance
Bombardeios de Israel matam mais de 80 no norte de Gaza
Ataques israelenses contra um complexo residencial no norte da Faixa de Gaza deixaram pelo menos 87 pessoas mortas e 40 feridas, informou o Ministério da Saúde do território. Este é um dos ataques mais letais desde o início do conflito em 7 de outubro de 2023, quando o grupo extremista Hamas matou 1,2 mil pessoas em Israel. (20/10)
Foto: IMAGO/CTK Photo
Casa de Benjamin Netanyahu é alvo de ataque de drone
Israel confirmou que um drone que atingiu a cidade costeria de Cesareia tinha como alvo a residência de férias do premiê Benjamin Netanyahu, mas ninguém se feriu. O primeiro-ministro acusou o Irã e o grupo xiita libanês Hezbolah de tentar assassiná-lo, e disse que o país e seus aliados pagarão "um preço alto" pelo ataque. (19/10)
Foto: Ariel Schalit/picture alliance/AP
Biden faz última visita à Alemanha em seu governo
O presidente dos EUA, Joe Biden, se encontrou com o chanceler federal alemão, Olaf Scholz, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, no que deve ser a última visita do americano à Alemanha em seu governo. Em um comunicado, os líderes reiteraram o apoio à Ucrânia e discutiram nova rodada de assistência econômica e humanitária ao país. (18/10)
Yahya Sinwar foi mentor dos ataques de 7 de outubro. Ele assumiu a liderança do grupo extremista em julho, ao suceder Ismail Haniyeh, morto no Irã em ataque atribuído a Israel. Netanyahu diz que "guerra não acabou", mas líderes mundiais veem marco no conflito e pedem liberação de reféns. (17/10)
Foto: Yousef Masoud/SOPA Images via ZUMA Press/alliance
Quando um desenho resulta em dois anos de prisão
Em abril de 2022, a russa Masha Moskaleva, de 12 anos, fez na escola um desenho em oposição à guerra na Ucrânia. Isso alertou as autoridades contra seu pai solo. Nas redes sociais, ele teria "desacreditado" o Exército, sendo levado a julgamento. Agora Alexei Moskalyov finalmente saiu da cruel colônia penal onde passou 22 meses. Ativistas acusam repressão como na época soviética. (16/10)
Foto: Maria Moskaleva
Coreia do Norte explode estradas que conectam a Seul
Segundo informações divulgadas pelo Exército sul-coreano, Pyongyang "detonou partes das estradas de Gyeongui e Donghae ao norte da Linha de Demarcação Militar". Seul reagiu com o disparo de tiros de advertência. Essas estradas são consideradas simbólicas na ligação de dois países separados desde a Guerra da Coreia, no início dos anos 50. (15/10)
Foto: Lee Sang-hoon/Matrix Images/picture alliance
Nobel de Economia premia estudo sobre prosperidade de nações
A Real Academia Sueca de Ciências em Estocolmo concedeu o Prêmio Nobel de Economia de 2024 a um trio de pesquisadores baseados nos Estados Unidos. O turco-americano Daron Acemoglu e os britânico-americanos Simon Johnson e James A. Robinson foram escolhidos por suas pesquisas sobre as diferenças de prosperidade entre as nações. (14/10)
Foto: Christine Olsson/TT/picture alliance
Tanques israelenses invadem base da Unifil no Líbano
Missão de paz da ONU no Líbano relatou que dois tanques israelenses destruíram o portão principal e forçaram a entrada em uma base no sul do país. Secretário-geral da ONU diz que tais instalações "jamais devem ser alvos". "Ataques contra forças de paz são uma violação das leis internacionais e podem constituir crimes de guerra", criticou António Guterres. (13/10)
Foto: Thaier Al-Sudani/REUTERS
China anuncia novo pacote de estímulo à economia
China anuncia novo pacote de estímulo à economia com base em um aumento considerável em sua emissão de dívida pública, no intuito de apoiar governos regionais, cidadãos de baixa renda, mercado imobiliário e bancos estatais.A segunda maior economia do mundo enfrenta grandes pressões deflacionárias devido a uma forte desaceleração no mercado imobiliário e à queda na confiança do consumidor. (12/10)
Foto: Alex Plavevski/EPA
Organização antinuclear japonesa ganha Prêmio Nobel da Paz
A organização japonesa Nihon Hidankyo, fundada nos anos 1950 por sobreviventes de bombas atômicas, recebeu o Prêmio Nobel da Paz de 2024 por sua atuação contra as armas nucleares. Segundo o comitê do Nobel, a entidade foi escolhida "por seus esforços para alcançar um mundo livre de armas nucleares e por demonstrar, por meio de testemunhas, que essas armas nunca mais devem ser usadas". (11/10)
A escritora sul-coreana Han Kang foi laureada com o Prêmio Nobel de Literatura, anunciou a Academia Sueca, em Estocolmo. Segundo a instituição, Han foi escolhida "por sua prosa poética intensa que confronta traumas históricos e expõe a fragilidade da vida humana." (10/10)
Foto: Alastair Grant/AP/dpa/picture alliance
Preparativos para chegada da supertempestade
A Agência Federal de Gestão de Emergências (Fema, na sigla em inglês) advertiu que o furacão Milton será "catastrófico e mortal" e pediu que os moradores usem as últimas horas antes da chegada da tempestade para deixar a área e, para aqueles que não conseguirem, que "busquem refúgios seguros imediatamente". A expectativa é que o furacão se torne o "mais devastador em 100 anos". (09/10)
Foto: JOE RAEDLE/Getty Images/AFP
Moraes determina desbloqueio do X após rede social cumprir exigências
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou o desbloqueio da rede social X no Brasil, após o cumprimento de várias exigências relacionadas a um processo no qual a empresa era acusada de disseminação de desinformação e discurso de ódio. O X pagou multas de R$ 28 milhões determinadas pelo STF pelo descumprimento de ordens judiciais. (08/10)
Foto: Jorge Silva/REUTERS
Um ano dos ataques do Hamas em Israel
Data marca primeiro aniversário dos ataques terroristas do grupo radical Hamas em solo israelense, que resultaram em cerca de 1.200 mortes, além de mais de 250 reféns levados pelo grupo islâmico para a Faixa de Gaza. Reação de Israel gerou ampla destruição e grave crise humanitária no enclave palestino. (07/10)
Foto: Jim Urquhart/AP Photo/picture alliance
Brasil vai às urnas para eleições municipais
Eleitores de 5.569 municípios do Brasil foram às urnas para escolher os prefeitos e vereadores que os representarão pelos próximos quatro anos. Em todo o país, com exceção do Distrito Federal, 155.912.680 de eleitores estavam aptos a votar. (06/10)
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Trump faz novo comício em local onde sofreu atentado
Com segurança reforçada, o ex-presidente dos EUA e candidato republicano à Casa Branca Donald Trump voltou a Butler, no estado da Pensilvânia, para liderar novo comício no local onde sofreu uma tentativa de assassinato em julho. Trump discursou ao lado do emresário Elon Musk no mesmo palco onde, em 13 de julho foi atingido de raspão na orelha direita por um tiro de fuzil. (05/10)
Foto: Jasper Colt/USA TODAY Network/IMAGO
Elefantes ficam presos após enchente na Tailândia
As enchentes no norte da Tailândia inundaram a cidade de Chiang Mai e o Elephant Nature Park, que abriga cerca de 3 mil animais resgatados. Conservacionistas fizeram uma força-tarefa para resgatar os animais, mas um elefante morreu afogado e outros 30 ainda estão desaparecidos. Segundo as autoridades,o rio Ping Rive atingiu seu maior nível da história. (04/10)
Foto: Thapanee Eadsrichai/REUTERS
Morre Cid Moreira, ícone do telejornalismo brasileiro
O apresentador Cid Moreira morreu aos 97 anos. Ele se tornou o rosto mais marcante do Jornal Nacional, da Rede Globo, e da televisão brasileira. Cid apresentou o JN por mais de 25 anos, liderando aproximadamente 8 mil edições do telejornal. Dono de uma voz grave, a partir do início dos anos 1990 dedicou-se também a gravar salmos bíblicos (03/10)
Foto: Leandro Chemalle/TheNews2/IMAGO
Israel proíbe entrada de secretário-geral da ONU no país
Ministro israelense do Exterior declara António Guterres "persona non grata" por não ter condenado ataque iraniano "de forma inequívoca". Guterres emitiu declaração com alerta sobre escalada do conflito no Oriente Médio. (02/10)
Foto: Richard Drew/AP Photo/picture alliance
Irã ataca Israel com mísseis balísticos
O Irã disparou cerca de 180 mísseis contra Israel, em retaliação ao acirramento da campanha do Estado judeu contra alvos apoiados pelo regime iraniano, como o grupo radical palestino Hamas e o libanês Hezbollah. Israel e EUA afirmaram ter abatido a maior parte dos disparos. Os estilhaços deixaram duas pessoas feridas, mas as promessas de represália sinalizam agravamento do conflito. (01/10)