Quase um terço dos ingressos da Rio 2016 não foi vendido
14 de julho de 2016
Comitê organizador dos Jogos Olímpicos afirma estar à frente da meta de vendas e tenta atrair mais espectadores. Crise política e econômica, segurança e vírus zika podem afastar compradores.
Anúncio
A três semanas do início dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, que será realizado entre os dias 5 e 21 de agosto, quase um terço dos ingressos ainda não foi vendido.
A informação foi confirmada por um porta-voz do comitê organizador dos Jogos. "Vendemos mais de 70% dos ingressos disponíveis", afirmou em comunicado. "Estamos à frente de nossa meta. Nosso objetivo, porém, é vender todos os ingressos."
O total de ingressos não vendidos é de cerca de 1,7 milhão. Os organizadores ainda estão em campanha para tentar atrair espectadores para o evento.
Os primeiros Jogos Olímpicos da América do Sul serão realizados em meio à grave crise política e à recessão econômica que o Brasil atravessa, além dos temores em relação ao surto do vírus zika e à segurança.
RC/sid
As medalhas dos Jogos Olímpicos no Rio
Enfim, elas estão prontas e foram apresentadas pela Casa da Moeda. As mais de 5 mil medalhas da Rio 2016 pesam 500 gramas cada, foram feitas de acordo com critérios sustentáveis e algumas têm até chocalho.
Foto: Reuters/S. Moraes
Concepção de designers e computadores
As medalhas para os Jogos Olímpicos no Rio foram concebidas primeiramente por designers com a ajuda de computadores. Elas ostentam, de um lado, a deusa da vitória, Nike, com o Estádio Panathinaikos e a Acrópole. Do outro lado, está a marca dos Jogos e uma coroa de louros estilizada.
Foto: Reuters/S. Moraes
Um punhado de ouro
Esta medalha será entregue a um dos campeões de vôlei nos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. Na borda, pode-se ver que é destinada à equipe masculina.
Foto: Reuters/S. Moraes
Mãos de artistas fazem obras para atletas
Estas são as mãos de Nélson Carneiro. Ele é o artista que fez a modelagem para as medalhas para depois serem cunhadas na casa da Moeda no Rio de Janeiro.
Foto: Reuters/S. Moraes
Trabalho quase artesanal
Até a medalha ficar pronta, ela passa por várias etapas. No final, ela leva um banho de ácido para ficar limpa.
Foto: Reuters/S. Moraes
Segundo colocado, primeiro perdedor?
Os participantes de competições passadas dizem que antigamente as medalhas de prata e bronze eram muito mais bonitas. Pode ser uma questão de gosto, mas é o título de campeão que entra para a história.
Foto: Reuters/S. Moraes
Produção brasileira
A Casa da Moeda do Brasil, no Rio de Janeiro, foi encarregada pelos organizadores dos Jogos e pelo Comitê Olímpico Internacional de fazer as medalhas.
Foto: Reuters/S. Moraes
Medalhas sustentáveis
As medalhas de ouro foram produzidas sem mercúrio, e as de prata e bronze têm 30% de material reciclado. Já as fitas levam em sua composição 50% de PET reciclado.
Foto: Reuters/S. Moraes
O som do sucesso
As medalhas paralímpicas serão sonoras para facilitar a percepção por atletas cegos. Elas contêm uma espécie de guizo com esferas de aço que produzem sons. O som de cada medalha é diferente, sendo o da de ouro mais forte.
Foto: Reuters/S. Moraes
Mais de 5 mil medalhas
Cada medalha pesa 500 gramas. No total, foram produzidas 5.130 medalhas, sendo 2.488 olímpicas e 2.642 paralímpicas. São 812 olímpicas e 877 paralímpicas de ouro; 812 olímpicas e 876 paralímpicas de prata; e 864 medalhas olímpicas e 889 paralímpicas de bronze.
Foto: Reuters/S. Moraes
Ouro, prata e bronze
A tradicional folha de louro que aparece em uma das faces da medalha representa a relação entre as forças da natureza e os heróis olímpicos. Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro serão realizados entre 5 e 21 de agosto de 2016.