Tumultos ocorrem em Washington após protestos de partidários do presidente americano contra resultado da eleição. Polícia prende 23 durante confronto de ultradireitistas Proud Boys com ativistas de esquerda.
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Quatro pessoas foram esfaqueadas na noite de sábado em Washington após confrontos entre partidários do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e membros de movimentos antifascismo, relataram neste domingo (13/12) as autoridades da cidade.
Os tumultos ocorreram após marchas realizadas na capital dos Estados Unidos por partidários de Trump, que reiteraram suas alegações, realizadas sem evidências, de que houve "fraude maciça" nas eleições de novembro, nas quais o candidato democrata Joe Biden se elegeu presidente dos EUA.
A passeata, onde poucas pessoas usavam máscara, foi organizada pela campanha Stop The Steal (parem com o roubo), ligada a Roger Stone, um aliado de Trump.
As autoridades de Washington confirmaram que, além dos esfaqueamentos, houve prisão de 23 pessoas.
Embora durante o dia os protestos tenham transcorrido pacificamente, ao cair da noite apenas ativistas mais violentos permaneceram nas ruas, o que gerou as brigas. Entre eles, o grupo de extrema direita Proud Boys, cujos membros apareceram vestidos com sua parafernália militar usual e coletes à prova de balas, de acordo com a agência de notícias Efe.
Golpe de misericórdia
O chefe da polícia de Washington, Pete Newsham, disse no início da manhã que, apesar do grande deslocamento de tropas destinadas a manter os manifestantes de ambos os lados afastados, pequenos grupos se separaram de grandes concentrações com "a intenção de gerar conflito".
A marcha pró-Trump aconteceu um dia depois que a Suprema Corte dos Estados Unidos deu o golpe de misericórdia na tentativa do presidente de anular os resultados das eleições de 3 de novembro, rejeitando um recurso movido pelo Texas.
O tribunal decidiu rejeitar a queixa apresentada por um aliado de Trump, o procurador-geral do Texas, o republicano Ken Paxton, para reverter o resultado da votação.
"A Suprema Corte realmente nos decepcionou. Sem sabedoria, sem coragem", enfatizou Trump através de sua rede social favorita, o Twitter.
Nesta segunda-feira, o Colégio Eleitoral deve se reunir para ratificar formalmente Biden como o próximo presidente dos Estados Unidos, que tomará posse na cerimônia marcada para 20 de janeiro.
MD/efe/rtr/ap
Donald Trump, um sucesso de vendas
Desde que assumiu o cargo, presidente dos EUA inspira a criação dos mais diversos souvenirs, que se tornaram sucessos de vendas.
Foto: picture-alliance/ZUMAPRESS.com/S. Glovny
A bocarra
Uma boca escancarada com a qual se pode abrir garrafas. Este souvenir útil faz referência ao ímpeto do presidente dos EUA de transmitir sua mensagem. E também a seu jeito direto.
Foto: DW/L. von Hammerstein
Um penteado bonito
Jamais um penteado de presidente dos EUA havia provocado tanta agitação (e zombaria) quanto o de Donald Trump. Com este souvenir é possível mover o pequeno pente para dar forma às madeixas do magnata, bagunçadas pelos ventos fortes da política.
Foto: DW/L. von Hammerstein
"Fake news", "fake dólar"
Tornar os EUA grandes de novo com uma moeda em queda: desde que Trump assumiu o cargo, em 20 de janeiro de 2017, o dólar sofreu desvalorização frente ao euro. A forte alta do euro de janeiro de 2018, no entanto, já passou. Este "dólar falso" foi lançado para a cerimônia de posse de Trump, em Washington.
Foto: picture-alliance/dpa/M. Höhn
Solto no ringue
Um bilionário do mercado imobiliário que também luta boxe. A ideia parece agradar os simpatizantes do presidente americano no Texas, pois eles fazem fila para comprar a camiseta de novo "Super-homem" americano. Alguém pode derrotá-lo?
Estes broches circularam na cerimônia de posse de Trump em Washington, há dois anos. Hoje eles fazem parte do acervo básico de qualquer loja de souvenir nos arredores do Capitólio. Dizem que alguns são originais de janeiro de 2017.
Foto: picture-alliance/dpa/ZUMA Wire/G. Hershorn
Meias descoladas
Grandes ou pequenas, justas ou largas: há meias em todos os tamanhos para os fãs de Trump que querem tornar seu país "grande" de novo.
Foto: DW/L. von Hammerstein
Quem tem medo de Trump?
Máscaras de Halloween com o rosto de Trump para assustar a vizinhança? Enquanto as lojas de souvenirs de Washington falam em uma grande demanda, a mídia americana indicou uma queda na busca por essa fantasia presidencial em 2018.
Foto: DW/L. von Hammerstein
A contagem regressiva começou
Uma lembrancinha para os críticos: um calendário que conta os dias até o final do mandato de Donald Trump. Resta saber se um único calendário será suficiente para a contagem regressiva, pois talvez seja necessária a impressão de uma edição para o segundo mandato.
Foto: DW/L. von Hammerstein
Um chaveiro escatológico
Um souvenir um tanto diferente, pouco atraente e desagradável de se olhar: o chamado "Donald Trump Pooping Key Chain", ou "chaveiro de Donald Trump defecando". Ao pressionar o quadril de espuma, uma massa de gel marrom sai do traseiro do boneco.
Foto: DW/L. von Hammerstein
Macio e suave
Donald Trump num formato macio e suave – com este papel higiênico, que é vendido em Kiev, críticos do presidente americano podem expressar de uma forma bem clara o que pensam dele e de suas políticas.