Quem é Yoon Suk, o "Moro coreano" que decretou lei marcial
3 de dezembro de 2024
Novato na política partidária, Yoon Suk Yeol ganhou popularidade atuando como promotor em processos contra ex-presidentes. Em 2022, conquistou a Presidência com discurso anticorrupção, mas logo viu aprovação despencar
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Ao impor a lei marcial nesta terça-feira (03/12), o presidente Yoon Suk Yeol surpreendeu a Coreia do Sul, intensificando as tensões políticas que já fervilhavam no país. O uso do dispositivo, que restringe liberdades políticas e concede poder aos militares, é algo sem precedentes desde a democratização do país, em 1987.
O anúncio foi imediatamente repudiado pela oposição do país, que detém maioria no Parlamento. Uma moção para revogar o decreto foi aprovada pelos deputados, e pouco depois Yonn recuou e suspendeu a medida.
"Sergio Moro coreano"
Político novato, Yoon entrou oficialmente para a vida partidária apenas em 2021, quando se filiou ao Partido do Poder Popular (PPP). No ano seguinte, defendendo uma plataforma conservadora e de combate à corrupção, se candidatou à Presidência e venceu no pleito mais apertado da história coreana, com apenas 0,73% de vantagem.
Antes do pleito, Yoon, de 63 anos, havia ganhado notoriedade atuando como promotor de Justiça. Ele liderou as investigações que resultaram na condenação de dois ex-presidentes por corrupção – Park Geun-hye e Lee Myung-bak –, o que lhe rendeu a reputação de paladino do combate à corrupção e o impulsionou à carreira política. Além dos ex-presidentes, Yoon atuou na condenação de um herdeiro do conglomerado Samsung e de um ex-presidente da Suprema Corte do país.
Quando foi eleito em 2022, jornais brasileiros compararam sua trajetória a do ex-juiz, ex-ministro e atual senador Sergio Moro.
Tal como Moro, Yoon também chegou a ocupar um cargo governamental antes de se lançar oficialmente na vida partidária. Graças à sua popularidade como promotor, ele foi nomeado em 2017 procurador-geral pelo então presidente Moon Jae-in, do liberal Partido Democrático (PD).
Mas sua passagem pelo governo – tal como Moro na administração Jair Bolsonaro – foi ruidosa. No cargo, ele lançou acusações contra figuras ligadas ao governo de Moon, incluindo o então ministro da Justiça Cho Kuk, com quem travou vários embates públicos. Em 2021, deixou o governo e se filiou à legenda rival Partido do Poder Popular. Mas enquanto Moro apenas ensaiou uma pré-campanha presidencial no Brasil e depois se contentou em disputar o Senado, Yoon efetivamente se lançou à Presidência em 2022.
Sua campanha presidencial de 2022 não foi livre de controvérsias. Ele chegou a afirmar que o feminismo era o maior responsável pela baixa taxa de natalidade da Coreia do Sul e propôs abolir o Ministério da Igualdade de Gênero e da Família.
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Popularidade em queda
Desde que assumiu o cargo, em maio de 2022, o presidente sul-coreano tem lidado com um impasse político quase permanente com a oposição, que conta com maioria no Parlamento.
No início de seu governo, o índice de aprovação de Yoon girava em torno de 53%. No entanto, sua popularidade caiu significativamente ao longo dos dois anos de mandato. De acordo com pesquisa da Gallup Korea realizada após a primeira semana de setembro, o índice de aprovação de Yoon estava em 23%.
Entre as principais justificativas para desaprovação de Yoon estavam o plano de expandir as cotas em faculdades de medicina, questões econômicas e inflação, falta de comunicação, liderança arbitrária e unilateral e um desempenho diplomático ruim.
Sua impopularidade foi demonstrada nas eleições gerais realizadas em abril deste ano, quando o Partido Democrático, hoje principal sigla da oposição, obteve novamente uma vitória esmagadora, enfraquecendo significativamente a presidência de Yoon, que começou a ser considerado um "pato manco", ou seja, um presidente com poder em declínio.
O partido é liderado por Lee Jae-myung, rival de Yoon na eleição de 2022, que provavelmente concorrerá à Presidência novamente em março de 2027.
Os baixos índices de aprovação também se explicam pelas várias controvérsias e escândalos em que está envolvido, inclusive episódios que envolvem sua esposa, como acusações de manipulação de ações, plágio em artigos acadêmicos e até mesmo de recebimento irregular de uma bolsa de luxo da marca Dior por um pastor coreano-americano.
Lei marcial após conflitos com oposição
Nesta terça-feira, ao justificar a imposição da lei marcial, Yoon Suk Yeol afirmou que a medida era necessária para proteger o país de "forças comunistas". Mas o verdadeiro pano de fundo foi seus seguidos embates com a Assembleia Nacional, o Parlamento do país, que é dominado pela oposição do PD.
A medida ocorreu no momento em que o PPP de Yoon e o PD travam uma queda de braço em relação ao projeto de lei orçamentária do próximo ano.
Na semana passada, deputados da oposição aprovaram um plano orçamentário significativamente reduzido por meio de um comitê parlamentar.
No mesmo pronunciamento, Yoon acusou a oposição de paralisar o país e pintou seus adversários como corruptos. "Sem nenhuma preocupação com o sustento do povo, o partido da oposição paralisou a governança com o objetivo de promover impeachments, investigações especiais e para proteger seu líder da Justiça", disse Yoon.
A lei marcial, em essência, transfere o controle do governo civil para os militares, limitando liberdades civis, impondo toques de recolher, restringindo a liberdade de imprensa e aumentando o poder de intervenção do Estado em manifestações e outras atividades consideradas subversivas.
A decisão gerou uma forte reação entre a população sul-coreana. Muitos consideraram a medida um retrocesso democrático e autoritário, associando-a aos tempos sombrios do regime militar que dominou o país or 26 anos, entre 1961 e 1987.
Protestos eclodiram em várias cidades, destacando a insatisfação popular com a medida, enquanto grupos de direitos humanos condenaram o impacto da decisão nas liberdades individuais.
Confronto com a classe médica e outras tensões
Uma das controvérsias mais recentes de Yoon envolve sua proposta de aumentar a cota de admissão em faculdades de medicina. Ele planeja adicionar 2.000 vagas anuais por uma década para combater a falta de médicos no país, que enfrenta déficit de profissionais, sobretudo em regiões rurais e periféricas.
Apesar de a proposta inicialmente contar com amplo apoio popular, ela enfrenta forte resistência da comunidade médica, que argumenta que o plano não resolve problemas estruturais, como distribuição desigual de profissionais e condições precárias de trabalho.
Greves de médicos, que começaram em fevereiro, paralisaram setores cruciais do sistema de saúde. A falta de pessoal levou à recusa de atendimento em emergências e à suspensão de procedimentos médicos em hospitais importantes. Yoon, no entanto, se recusa a ceder às demandas da classe médica, o que tem agravado a crise.
Além dos desafios domésticos, Yoon enfrenta dificuldades em política externa, especialmente com a Coreia do Norte. Sua postura firme e alinhada aos EUA intensificou as tensões com Pyongyang, que recentemente reforçou alianças com a Rússia.
sf/jps (DW, AP, ots)
O mês de dezembro em imagens
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês
Foto: Anas Alkharboutli/dpa/picture alliance
Finlândia apreende navio suspeito de sabotar cabo de energia
Autoridades da Finlândia apreenderam e assumiram o comando de um navio-tanque de combustível suspeito de sabotar um cabo submarino de energia. A embarcação, que e navega sob bandeira das Ilhas Cook, faria parte da frota fantasma usada pela Rússia para contornar sanções que impedem Moscou de exportar petróleo. (26/12)
Foto: PantherMedia/picture alliance
Avião da Embraer cai no Cazaquistão
Um avião de fabricação brasileira modelo Embraer 190 que decolou do Azerbaijão com destino à Rússia levando 67 pessoas caiu próximo à cidade de Aktau, no Cazaquistão, informaram autoridades cazaques, que contabilizam pelo menos 29 sobreviventes do acidente. A aeronave era operada pela Azerbaijan Airlines. (25/12)
Foto: Azamat Sarsenbayev/REUTERS
"O ódio não pode ter a palavra final", diz presidente alemão em discurso de Natal
Em seu tradicional discurso de Natal à nação, o presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, abordou o ataque a um mercado de Natal em Magdeburg na semana passada, que deixou cinco mortos. Pedindo união e coesão ao país, Steinmeier se solidarizou com as famílias das vítimas e os feridos e afirmou que "ódio e a violência não podem ter a palavra final". (24/12)
Equipes buscam desaparecidos após colapso de ponte sobre o Rio Tocantins
Equipes de resgate buscam 14 desaparecidos após a Ponte Juscelino Kubitschek, que liga os estados do Tocantins e do Maranhão, colapsar no último domingo, provocando a queda de 10 veículos. Ao menos três mortes foram confirmadas até o momento. Devido ao derramamento de produtos tóxicos no acidente, autoridades proibiram o uso da água do Rio Tocantins em 19 municípios. (23/12)
Foto: Bombeiro Militar/Governo do Tocantins
Queda de avião em Gramado mata empresário e 9 familiares
Um avião de pequeno porte caiu no município de Gramado, no Rio Grande do Sul. A aeronave atingiu uma loja de móveis, uma pousada e residências perto do centro da cidade. Os dez ocupantes da aeronave morreram. Todos eram da mesma família. Outras 17 pessoas que estavam no solo foram encaminhadas a um hospital, duas delas em estado grave. (22/12)
Foto: Defesa Civil do Rio Grande do Sul/Divulgação
Magdeburg tem dia de homenagens e protestos após ataque
Centenas de pessoas homenagearam as vítimas de um atentado que deixou 5 mortos e 200 feridos em Magdeburg. O suspeito do crime é um médico saudita de 50 anos, que se dizia ex-muçulmano, alegava ser perseguido por radicais religiosos e simpatizava com a ultradireitista AfD. Em resposta, manifestantes ocuparam as ruas da cidade com slogans anti-imigração. (21/12)
Foto: Michael Probst/AP/picture alliance
Motorista invade mercado de Natal na Alemanha e atropela dezenas
Um motorista avançou em alta velocidade contra um mercado de Natal na cidade alemã de Magdeburgo, no estado da Saxônia-Anhalt, leste da Alemanha, atropelando dezenas de pessoas e deixando mortos e feridos. O suspeito, um médico psiquiatra saudita de 50 anos, foi preso. Aparentemente, ele tinha perfil crítico ao islã. (20/12)
Foto: Heiko Rebsch/dpa/picture alliance
Ex-marido de Gisèle Pelicot é condenado a 20 anos de prisão
Dominique Pelicot, que passou uma década dopando sua então esposa, Gisèle, e convidando outros homens a estuprá-la, foi condenado a 20 anos pela Justiça francesa. Ele foi considerado culpado por estupro com agravantes e por gravar e distribuir imagens dos atos. Gisèle tornou-se um ícone feminista global ao decidir tornar público o julgamento e assistir às sessões com o rosto descoberto. (19/12)
Foto: Laurent Coust/ABACA/picture alliance
Macron e Zelenski discutem envio de tropas europeias à Ucrânia
Presidentes da Franca, Emmanuel Macron, e da Ucrânia, Volodimir Zelenski, voltaram a discutir possibilidade de a Europa enviar tropas para a Ucrânia no intuito de ajudar a alcançar uma paz estável. "Garantias confiáveis são essenciais para que a paz possa realmente ser alcançada”, disse Zelenski, que também se reuniu com chefe da Otan, Mark Rutte, em Bruxelas. (18/12)
Foto: Nicolas Tucat, Pool Photo via AP/picture alliance
General russo morre em explosão em Moscou
O general Igor Kirillov, chefe da defesa radiológica, química e biológica da Rússia, foi morto num ataque a bomba em Moscou. A bomba foi acionada quando Kirillov, de 54 anos, estava saindo de uma casa com seu assessor, que também foi morto no atentado. Investigadores citados pelo jornal Kommersant apontaram os serviços secretos ucranianos como os possíveis autores do ataque. (17/12)
Foto: ASSOCIATED PRESS/picture alliance
Olaf Scholz perde moção de confiança
O chanceler alemão Olaf Scholz perde voto de confiança no Bundestag (parlamento alemão) depois de não conseguir obter a maioria no Legislativo após o colapso de seu governo de coalizão. O resultado abre caminho para a dissolução da atual legislatura e a convocação de eleições federais antecipadas, que devem ocorrer em 23 de fevereiro, marcand o fim da era Scholz. (16/12)
Foto: Lisi Niesner/REUTERS
Escolas reabrem na Síria após queda do regime de Assad
Dezenas de crianças e adolescentes voltaram às escolas em Damasco neste domingo, uma semana após a queda do ditador Bashar al-Assad. A rotina também está lentamente voltando ao normal em universidades e nos centros comerciais, depois de um período de comemorações e incertezas sobre o futuro da Síria. (15/12)
Foto: Ammar Awad/REUTERS
PF prende general Braga Netto no inquérito do golpe
Ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes mandou prender preventinamente o ex-ministro da Defesa de Jair Bolsonaro, Walter Braga Netto, acusado de tentar obstruir as investigações. Ele é tomado pela Polícia Federal como um dos coordenadores do plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aplicar um golpe de Estado. (14/12)
Foto: SERGIO LIMA/AFP
Multidão toma as ruas de Damasco para celebrar queda de Assad
Milhares de pessoas se reuniram em cidades sírias para celebrar o fim do regime de Bashar al-Assad após as primeiras orações de sexta-feira desde que os rebeldes assumiram o poder. Em Damasco, uma multidão se reuniu na praça Umayyad, no centro da capital. O local é simbólico por ter também recebido os protestos massivos de 2011, que deram início à guerra civil no país. (13/12)
Foto: Ghaith Alsayed/AP/dpa/picture alliance
Trump é a Pessoa do Ano de 2024 da revista "Time"
Publicação cita "volta por cima de proporções históricas" ao justificar escolha e diz que republicano é beneficiário e agente da perda de confiança nos valores liberais. (12/12)
Foto: Heather Khalifa/AP Photo/picture alliance
Assembleia Geral da ONU pede cessar-fogo imediato, incondicional e permanente em Gaza
Por 158 votos favoráveis, órgão que reúne 193 países pediu o fim do conflito entre Israel e o Hamas no território palestino e a libertação imediata de todos os reféns sequestrados por islamistas. Mas diferentemente das votações no Conselho de Segurança, decisão não é juridicamente vinculativa. Conflito em Gaza já dura 14 meses, sem fim à vista. (11/12)
Foto: Mohammed M Skaik/Avalon/picture alliance
Rebeldes sírios anunciam novo governo de transição
Mohammad al-Bashir, que liderava o governo no reduto rebelde de Idlib, vai assumir gestão interina do país até 1º de março, mudando a liderança do país após 24 anos de regime de Bashar al-Assad. Novo primeiro-ministro é ligado ao grupo radical islâmico HTS. (10/12)
Foto: Omar Haj Kadour/AFP/Getty Images
STF obriga PM de São Paulo a manter uso de câmeras corporais
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, determinou a obrigatoriedade do uso de câmeras corporais pelos policiais militares do estado de São Paulo. A determinação é uma derrota para o governador Tarcísio de Freitas, que desde a campanha eleitoral se posicionou contra o uso dos equipamentos e vinha tentando propor modelos alternativos. (09/12)
Foto: FotoRua/NurPhoto/IMAGO
Rebeldes derrubam regime na Síria, e Assad foge para a Rússia
Após uma ofensiva que durou menos de duas semanas, insurgentes sírios liderados pelo grupo islamista Organização para a Libertação do Levante (HTS) chegaram à capital da Síria, Damasco, e a declararam "livre" do regime do presidente Bashar al-Assad. Citando fontes do Kremlin, veículos russos afirmam que o ditador e sua família estão asilados em Moscou. (08/12)
Foto: Louai Beshara/AFP
Restaurada, Catedral de Notre-Dame é reaberta cinco anos após incêndio devastador
Bancada por doações, reconstrução de monumento arquitetônico parisiense custou cerca de 700 milhões de euros e demandou o trabalho de cerca de 2 mil especialistas. Construída entre os séculos 12 e 14, catedral quase foi destruída em incêndio de causas desconhecidas. Solenidade foi prestigiada por chefes de governo e de Estado do mundo inteiro. (07/12)
Foto: Stevens Tomas/ABACA/IMAGO
Mercosul e União Europeia anunciam acordo de livre comércio
Após 25 anos de negociações, blocos concluíram texto final do acordo que prevê a redução ou eliminação de tarifas e barreiras comerciais, facilitando a exportação de produtos de ambos os lados. A líder da UE, Ursula von der Leyen (centro), disse que o pacto é uma "vitória para Europa". Ratificação deve, porém, esbarrar em resistência de países como a França. (06/12)
Foto: EITAN ABRAMOVICH/AFP/Getty Images
Após tomar Aleppo, Rebeldes avançam pela Síria e anunciam conquista de Hama
Islamistas apoiados pela Turquia fizeram seu mais rápido avanço em 13 anos de guerra civil no país. A captura de Hama vem após o enfraquecimento do Hezbollah, tradicional aliado do ditador sírio Bashar al-Assad, ao lado de Rússia e Irã. (05/12)
Governo da França é derrubado após moção de censura
Deputados de esquerda e da ultradireita se uniram para derrubar o governo do premiê francês, Michel Barnier, que assumiu o cargo há menos de 100 dias. Barnier enfrentava duas moções de censura, após usar um controverso mecanismo para forçar a aprovação do Orçamento. A primeira moção acabou sendo aprovada com 331 votos, selando o fim do governo do aliado do presidente Emmanuel Macron. (04/12)
Foto: Sarah Meyssonnier/REUTERS
Presidente sul-coreano impõe e depois desiste de lei marcial
O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, surpreendeu o país e o mundo ao decretar lei marcial em pronunciamento transmitido pela TV. Ele justificou a militarização do país como forma de conter uma "ameaça comunista". Horas depois, após protestos e uma votação unânime do Parlamento para derrubar medida, ele recuou e suspendeu lei. (03/12)
Foto: JUNG YEON-JE/AFP/Getty Images
Trabalhadores da Volkswagen entram em greve em toda a Alemanha
Milhares de trabalhadores da Volkswagen na Alemanha entraram em greve, depois que a empresa anunciou planos de fechar três fábricas e cortar aposentadorias. "Se necessário, esta será a disputa salarial mais dura que a Volkswagen já viu", disse Thorsten Gröger, que está liderando as negociações sindicais com a gigante automobilística alemã. (02/12)
Foto: Jens Schlueter/AFP via Getty Images
Regime sírio perde controle de Aleppo
O regime do ditador sírio Bashar al-Assad perdeu completamente o controle de Aleppo, a segunda cidade do país, informou uma ONG. Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), o grupo Hayat Tahrir al Sham, antigo ramo sírio da rede terrorista Al Qaeda, e outras facções rebeldes aliadas "controlam a cidade de Aleppo, com exceção dos bairros controlados pelas forças curdas". (01/12)