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Terrorismo

Quem era o autor do ataque em Londres

24 de março de 2017

Nascido Adrian Russell Ajao, britânico de 52 anos teria posteriormente se convertido ao islamismo e mudado de nome. Ele já havia sido condenado por uma série de crimes, mas não era visto como ameaça séria.

Policial em Londres
Autor de ataque era conhecido da políciaFoto: Reuters/N. Hall

Condenado por uma série de crimes e apesar de já ter aparecido em investigações anteriores de terrorismo, o britânico Khalid Masood, de 52 anos, não era visto como uma ameaça séria pelos serviços de inteligência até perpetrar o atentado em Londres desta quarta-feira (22/03).

A Scotland Yard divulgou nesta sexta-feira o nome de nascimento do agressor, que se valia de diversas identidades falsas, e pediu ajuda à população para obter maiores informações sobre seus últimos passos.

"Continuamos interessados em ouvir qualquer pessoa que conhecesse Khalid Massod, que saiba quem eram seus comparsas e que possa fornecer informações sobre os locais que ele frequentou recentemente", afirmou Mark Rowley, chefe da unidade antiterrorista da polícia londrina.

Nascido Adrian Russell Ajao, o autor do atentado era originário do condado de Kent, a sudeste de Londres. Segundo os investigadores, ele mudou de endereço diversas vezes dentro da Inglaterra e recentemente vivia em Birmingham, no centro do país.

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O agressor teria chamado a atenção do MI5, serviço de segurança britânico, por aparecer de forma periférica em investigações de terrorismo, embora não estivesse ele próprio sob monitoramento quando avançou com um carro contra pedestres nas proximidades do Parlamento.

Segundo o tabloide inglês Daily Mail, ele foi criado pela mãe solteira na cidade de Rye, na costa sul da Inglaterra, tendo mais tarde se convertido ao islamismo e mudado de nome. Outras reportagens afirmam que ele era casado, pai de três filhos e ex-professor de inglês. Sua real ocupação, no entanto, não foi esclarecida. 

Terrorismo internacional

"Trabalhamos com a hipótese de que ele foi inspirado pelo terrorismo internacional", disse Rowley a repórteres. "Nossas investigações buscam conhecer suas motivações, seu modus operandi e seus comparsas", afirmou.

"Enquanto não há evidências de novas ameaças, nossa determinação é descobrir se ele agiu sozinho, inspirado pela propaganda terrorista ou encorajado, apoiado ou dirigido por outros", disse.

O grupo extremista "Estado Islâmico" (EI) reivindicou a autoria do ataque, afirmando que Masood era um de seus "soldados". A polícia, no entanto, não confirmou a conexão.

No ataque, Masood avançou com o carro contra pedestres na ponte de Westminster, deixando ao menos três mortos. Em seguida, ele esfaqueou um policial nas imediações do Parlamento, o qual acabou morrendo, antes de ele mesmo ser morto a tiros pela polícia.

IP/rtr/ap

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