Amistoso contra a Finlândia marca a despedida de Schweinsteiger e deixa órfã a braçadeira de capitão. Em novo ciclo, Joachim Löw tem Sami Khedira, Jérôme Boateng, Toni Kroos e Manuel Neuer como opção.
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Sami Khedira, Jérôme Boateng, Toni Kroos ou Manuel Neuer – quem será o novo capitão da seleção alemã? Antes do primeiro encontro da Nationalelf em Düsseldorf, onde a Alemanha se prepara para o amistoso de quarta-feira contra a Finlândia, o treinador Joachim Löw deixou sem resposta as indagações sobre a faixa de capitão.
"De minha parte a decisão está tomada, mas eu quero primeiramente falar sobre isso com a equipe", disse Löw. O novo capitão da seleção alemã será anunciado somente após a partida amistosa contra a Finlândia. "Para mim, a questão não é tão determinante", completou o treinador. "Vou dar a faixa de capitão a um jogador, mas nós temos um conselho de jogadores bastante funcional e que assumi bastantes responsabilidades. Importante para mim é que eu tenha vários interlocutores que possuam aceitação na equipe."
Em seu jogo de despedida da seleção alemã, Bastian Schweinsteiger usará a faixa de capitão. O volante, que vestiu a camisa da Alemanha em 120 partidas (quarto, atrás de Lukas Podolski, Miroslav Klose e Lothar Matthäus), anunciou depois da Eurocopa 2016 sua aposentadoria da seleção alemã. No amistoso contra a Finlândia, sob o lema de "Adeus, Basti!", Schweinsteiger terá a oportunidade de se despedir da Nationalelf perante o público alemão.
Portas se abrem para jovens jogadores
"Uma vez ou outra, mudanças e sangue novo são necessários numa equipe", afirmou Löw, comentando a aposentadoria de Schweinsteiger – seguida pelo atacante Lukas Podolski, poucos dias depois. Isso abre as portas para jovens jogadores, que agora teriam chances.
"Eu convoquei Julian Brandt (atacante, Bayer Leverkusen), que já esteve com a gente, Niklas Süle (zagueiro, Hoffenheim) e Max Meyer (meia, Schalke 04). Estes jogadores, naturalmente, também receberão oportunidade de jogar na quarta-feira", disse Löw. Além deles, o treinador também mencionou o meia Leon Goretzka (Schalke 04) e o defensor Jonathan Tah (Bayer Leverkusen), que já esteve no plantel da Eurocopa 2016, como importantes atletas com perspectivas.
Com a partida frente à Finlândia e o início da Eliminatória para a Copa do Mundo de 2018, no próximo domingo, na Noruega, começa para Löw e para a seleção alemã o próximo ciclo de dois anos. Um ano antes do Mundial na Rússia, no entanto, a atual campeã mundial participará da Copa das Confederações.
Um torneio teste para a Copa do Mundo, mas que não anima Löw. "Quero usar a Copa das Confederações como um torneio de perspectiva", disse. Com vistas à defesa do título mundial em 2018, nem todos os jogadores considerados titulares serão levados à Copa das Confederações. "Precisamos da pausa necessária antes de uma Copa do Mundo. e três torneios sem um descanso não seria ideal para alguns jogadores, certamente", explicou.
As mascotes da Bundesliga
Dois clubes têm animais de verdade como mascotes, os demais, são bichos de pelúcia. Mas um dos clubes que disputam o campeonato alemão tem a mascote inspirada no Brasil. Você já viu este bicho?
Foto: picture alliance/Pressefoto Ulmer/M. Ulmer
O bode Hennes, do Colônia
O bode Hennes é a mascote mais velha da Bundesliga. Em 1950, um circo doou o primeiro Hennes ao Colônia. Claro que ele não existe mais. O atual já é o oitavo. Ele mora no zoológico de Colônia e sempre está presente na lateral do gramado quando a equipe joga em casa.
Foto: picture-alliance/dpa/K.D. Heirler
Emma, do Dortmund
As cores do Borussia Dortmund são amarelo e preto, por isso nada mais natural que uma abelha como mascote. O nome Emma vem do jogador Lothar Emmerich, que de 1960 a 1969 vestiu a camisa do clube 215 vezes e fez 126 gols. Emma tem 2,25 m e calça 66! Ela usa a camisa 9, porque o clube foi fundado em 1909.
Foto: picture alliance/dpa/M. Hitij
Berni, do Bayern de Munique
O urso de pelúcia Berni apoia desde 2004 o time alemão recordista em títulos. Ele sucedeu a Bazi – um garoto de calça de couro, nariz redondo e orelhas de abano. Berni, que tem até uma música própria, conta em seu site no Facebook que seu padrinho é Bastian Schweinsteiger.
Foto: picture-alliance/dpa/S. Hoppe
Erwin, do Schalke
A mascote do Schalke lembra a tradição mineira da região de Gelsenkirchen, cidade do clube. Erwin foi criado em 1994 e, com seu nariz grande e pequeno boné, representa milhares de torcedores do Schalke.
Foto: picture alliance/augenklick
O leão Brian, do Leverkusen
O sonoro rugido de Brian the Lion é a característica da mascote do Bayer Leverkusen. O animal está no brasão do clube e da cidade de Leverkusen.
Foto: picture alliance/Revierfoto
Wölfi, do Wolfsburg
Wolf significa lobo em alemão, por isso, Wölfi (diminutivo carinhoso) é a mascotinha do Wolfburg desde 1997, quando o clube começou a disputar a primeira divisão do campeoanto alemão. Por ironia, pouco tempo depois, o clube teve um técnico que se chamava Wolfgang Wolf. Este ficou até 2003, mas Wölfi ainda continua na equipe. Ele mede 1,95 m, pesa 85 quilos e calça 49!
Foto: picture alliance/Revierfoto
Füchsle, a raposinha do Freiburg
Fuchs quer dizer raposa em alemão, e Füchsle é o diminutivo carinhoso no dialeto local. Ele está no Freiburg desde 2011, mas como figura de história em quadrinhos ele já existe há mais tempo. Ele usa a camisa 4, porque o clube é de 1904.
Foto: Imago/M. Heuberger
O dinossauro Hermann, do Hamburgo
O Hamburgo é a única equipe que joga na primeira divisão da Bundesliga desde que ela foi criada, em 1963, sem nunca ter caído para a segunda. Por isso, o clube também é chamado de "dinossauro da Bundesliga". A mascote ganhou o nome de Hermann Rieger, massagista do time por mais de 20 anos.
Foto: picture alliance/dpa/A. Scheidemann
O potro Jünter, do Mönchengladbach
A mascote do Borussia Mönchengladbach tem pelo preto, crina branca e 2,10 m de altura. Ele nasceu em 1965, quando o clube ascendeu à primeira divisão. Ele acompanha as partidas no estádio do clube desde 1998. O nome vem do famoso jogador e mais tarde comentarista Günter Netzer, que jogou 297 partidas pela equipe em dez anos, fazendo 108 gols. Jünter é uma forma renana do nome.
Foto: picture alliance/dpa/Revierfoto
A águia Attila, mascote do Frankfurt
Só o Colônia e o Frankfurt têm mascotes vivos. A asas da águia Attila têm uma envergadura de até dois metros. O animal pesa quatro quilos. Attila participa de todos os jogos quando a equipe atua em casa. Ele tem até cartão autografado com sua pegada.
Foto: picture alliance/Sven Simon/W. Schmitt
O dragão Schanzi, do Ingolstadt
O dragão vermelho apoia o Ingolstadt desde 2011. Seu nome vem de "Schanzer", apelido de quem mora na cidade. O número da camisa dele é 4, pois o clube foi fundado em 2004. O dragão de dois metros de altura só não consegue cuspir fogo.
Foto: picture alliance/M.i.S.-Sportpressefoto
Bulli, do RB Leipzig
O clube existe desde 2009. Na realidade, seu nome é RasenBallsport Leipzig, mas a fabricante de bebidas RedBull usa as iniciais para "Rote Bulle" (boi vermelho, em alusão ao símbolo da marca). O nome Bulli foi escolhido pelos torcedores.
Foto: picture-alliance/dpa/J. Woitas
Hoffi, do Hoffenheim
O alce Hoffi nasceu em 2004 e nunca perdeu uma partida do time em casa. O talismã do ex-goleiro Christian Baumgärtner era um alce, que ficava no banco de reservas. A mascote tem dois metros de altura e pesa 100 quilos.
Foto: picture alliance/augenklick
Herthinho, do Hertha Berlim
O símbolo de Berlim e da equipe da capital alemã é o urso-pardo. Por isso, esse também é sua mascote. Mas no clube dizem que Herthinho é um urso-pardo trazido do Brasil quando o então empresário Dieter Hoeness retornou de um giro pela América do Sul em 1999. Com 2,35 e 128 quilos, é a maior mascote da Bundesliga. Ele já existia quando o brasileiro Marcelo Paraíba jogou no clube, de 2000 a 2006.
Foto: picture-alliance/dpa
Os sem mascotes
Quatro equipes que disputam a temporada 2016/2017 da primeira divisão do campeonato alemão não têm mascotes: Darmstadt, Augsburg, Werder Bremen e Mainz.