Rússia ataca alvos na Ucrânia para atrasar chegada de armas
4 de maio de 2022
Bombardeios atingiram subestações de energia em Lviv, próxima à fronteira com a Polônia e porta de entrada dos armamentos enviados pelo Ocidente. Moscou também intensifica ofensiva na região de Donbass, no leste do país.
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As Forças Armadas da Rússia bombardearam diversos alvos em toda a Ucrânia na noite de terça-feira (03/05) e nesta quarta-feira. No oeste do país, foram atingidas infraestruturas de transporte e armazenamento que estariam sendo utilizadas para receber armamentos enviados pelo Ocidente. Ao mesmo tempo, houve uma intensificação da ofensiva de Moscou na região do Donbass, no leste do país.
Segundo os militares russos, foram usados mísseis de precisão, lançados a partir de submarinos e aviões, para destruir subestações de energia de cinco estações ferroviárias na Ucrânia.
Alguns dos ataques atingiram Lviv, cidade próxima à fronteira com a Polônia que tem sido a porta de entrada para o fornecimento de armas pela Otan. Explosões foram ouvidas na noite de terça-feira na cidade, que recebeu apenas ataques esporádicos durante a guerra e se tornou um porto seguro para os civis que fogem de outros lugares da Ucrânia.
O prefeito de Lviv disse que os bombardeios danificaram três subestações de energia, derrubando eletricidade em partes da cidade e interrompendo o fornecimento de água. Duas pessoas ficaram feridas.
O ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, reafirmou nesta quarta-feira que a Rússia tentará destruir comboios de armas enviadas pelo Ocidente. "Os Estados Unidos e seus aliados da Otan estão continuamente fornecendo armamento para a Ucrânia", disse. "Consideramos qualquer transporte da Otan chegando ao território do país com armamentos ou materiais destinados ao exército ucraniano como um alvo a ser destruído."
Apenas nesta quarta-feira, teriam sido 77 ataques de Moscou, que atingiram 36 alvos militares, derrubaram seis drones e mataram até 310 militares ucranianos, segundo o Ministério da Defesa russo. Não foi possível confirmar a informação de forma independente.
Expectativa sobre Dia da Vitória
A sequência de ataques ocorreu enquanto a Rússia se prepara para celebrar o Dia da Vitória em 9 de maio, que marca a derrota da Alemanha nazista para a União Soviética, na Segunda Guerra Mundial.
Neste ano, há expectativa para saber se o presidente russo, Vladimir Putin, aproveitará a ocasião para declarar uma vitória limitada na Ucrânia ou expandir o que ele tem chamado de "operação militar especial'' para uma guerra mais ampla.
Uma declaração de guerra total permitiria a Putin decretar lei marcial e mobilizar reservistas para fazer frente à perda de militares russos no combate. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, rejeitou na quarta-feira essa hipótese como "falsa" e "sem sentido".
Enquanto isso, Belarus, país que a Rússia utilizou como base de preparação para a sua invasão pelo norte da Ucrânia, anunciou a realização de exercícios militares. O Ministério da Defesa belarusso disse que os exercícios, que começaram nesta quarta-feira, não ameaçam nenhum vizinho, mas um alto funcionário ucraniano afirmou que o país estará pronto para reagir se Belarus se juntar à guerra.
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Intensificação da batalha em Donbass
As armas de países do Ocidente enviadas à Ucrânia ajudaram suas forças a resistir à ofensiva inicial da Rússia e devem desempenhar um papel central na batalha pela região de Donbass, que Moscou considera sua prioridade no momento após não ter conseguido tomar o controle de Kiev nas primeiras semanas da guerra.
O governador de Donetsk, que fica na região do Donbass, disse que os ataques russos deixaram 21 mortos na terça-feira, o maior número de mortes conhecidas desde 8 de abril, quando um ataque com mísseis contra a estação ferroviária de Kramatorsk matou pelo menos 59 pessoas.
O ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksandr Motuzyanyk, afirmou que a Rússia havia realizado 50 ataques aéreos na terça-feira, e que 18 foguetes haviam sido lançados de caças russos a partir do espaço aéreo do Már Cáspio. "O comando militar russo está tentando aumentar o ritmo de sua operação de ataque no leste da Ucrânia", afirmou.
A Rússia enviou um número significativo de militares para a região e parece estar tentando avançar pelo norte enquanto tenta cortar as forças ucranianas, de acordo com uma análise do Ministério da Defesa britânico. Mas militares ucranianos têm contido a investida usando armas de longo alcance para atingir os russos.
Cerco a siderúrgica
Militares da Ucrânia afirmaram na terça-feira que as forças russas teriam começado a invadir a siderúrgica de Azovstal, em Mariupol, onda há militares e civis ucranianos abrigados e sob cerco de Moscou. Mas o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, negou na quarta-feira que isso esteja ocorrendo.
"Não há assalto. Vemos que há casos de escalada devido ao fato de que os combatentes assumem posições de tiro. Essas tentativas estão sendo reprimidas muito rapidamente", disse Peskov.
Serguei Shoigu, o ministro da Defesa russo, afirmou que os combatentes na siderúrgica haviam sido "bloqueados de forma segura" no seu interior, enquanto as forças russas continuam a exigir sua rendição – algo que eles se recusaram repetidamente a fazer.
No final de semana, 101 pessoas, incluindo mulheres, idosos e 17 crianças, as mais novas de 6 meses, foram retiradas com sucesso da siderúrgica, onde estavam abrigadas desde o início da guerra, há dois meses.
Não está claro quantos combatentes ucranianos ainda estão lá dentro. Os militares russos estimam que seriam cerca de 2 mil, dos quais 500 estariam feridos. Algumas centenas de civis também permanecem no local, segundo a vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk.
Novas sanções
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, propôs nesta quarta-feira o sexto pacote de sanções contra Moscou, que inclui o embargo gradual às importações de petróleo da Rússia.
Pela proposta, os países da União Europeia reduziriam a participação russa no fornecimento da commodity ao longo do ano de modo a alcançar o banimento total no final de 2022. Segundo fontes da Comissão, a proposta prevê exceções a Hungria e Eslováquia, que são altamente dependentes do petróleo russo e não têm acesso ao mar. Para esses dois países, o período de transição deverá ser estendido até o fim de 2023. As medidas precisam da aprovação unânime dos países do bloco.
O novo pacote de sanções também prevê a inclusão de mais nomes na lista de restrições, incluindo militares de alta patente e indivíduos relacionados ao massacre de Bucha, e a suspensão do banco Sberbank, o maior da Rússia, e de mais dois outros dois grandes bancos do sistema de transições interbancárias Swift.
bl (AP, Reuters)
A destruição nas cidades da Ucrânia
Bombardeios russos atingem várias cidades ucranianas, causando não só mortes, mas também muita destruição.
Foto: DW
Bombardeio russo transforma bairro de Kharkiv em cidade-fantasma
Meses de bombardeio russo transformaram Saltivka, um grande bairro residencial de Kharkiv, em cidade-fantasma. As poucas pessoas que ainda não fugiram estão fazendo o que podem para se preparar para o inverno.
Foto: DW
Escola em Marhanets
Interior de um prédio escolar danificado em Marhanets, na Ucrânia, em 10 de agosto de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Carcaça do Antonov
Os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, e veículos militares russos destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas em hangar bombardeado no aeroporto em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP Photo/picture alliance
Trabalho sob risco de vida
Bombeiros do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia trabalham em um tanque de óleo após bombardeio noturno em Mykolaiv, na Ucrânia, em 2 de agosto de 2022.
Prédios danificados por um ataque com foguete na região de Odessa, na Ucrânia, em 26 de julho de 2022. A mídia local informou que a Rússia lançou um ataque maciço de mísseis na região de Odessa e Mykolaiv.
Foto: STR/NurPhoto/picture alliance
Fumaça e cinzas
Fumaça sobe dos escombros de um prédio destruído no local de um ataque militar russo em Vinítsia, Ucrânia, a 14 de julho de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Em busca de uma normalização
Funcionários limpam destroços em frente a um hotel destruído após um ataque com foguete em Kramatorsk, em 3 de julho de 2022, em meio à invasão russa da Ucrânia.
Foto: Genya Savilov/AFP/Getty Images
Ruínas em Odessa
Neste prédio destruído após o ataque com mísseis russos morreram 17 pessoas e 31 ficaram feridas em Odessa, no sul da Ucrânia, em 1º de julho.
O busto do poeta nacional da Ucrânia, Taras Shevchenko, na cidade de Borodianka, com um prédio ao fundo destruído durante os combates entre os exércitos russo e ucraniano na cidade.
Fumaça sobe sobre os restos de um prédio destruído por um bombardeio, enquanto o ataque da Rússia à Ucrânia continua, em Lysychansk, região de Luhansk.
Foto: Oleksandr Ratushniak/REUTERS
Em busca de roupas
Um homem procura roupas em frente a um prédio destruído por ataques em Tchernihiv.
Foto: Natacha Pisarenko/AP/dpa/picture alliance
Destruição atinge prédios e árvores
Militares ucranianos passam por um prédio fortemente danificado em um bombardeio russo em Bakhmut, leste da Ucrânia.
Foto: Francisco Seco/AP Photo/picture alliance
Desentulhando
Pessoas limpam os destroços de sua casa destruída após um ataque de míssil, que matou uma idosa, na cidade de Druzhkivka, na região de Donbass.
Foto: Aris Messinis/AFP/Getty Images
Confinados em bunkers
A cidade de Soledar, na região de Donetsk, tinha cerca de 11 mil habitantes antes da guerra. Agora, os poucos civis que ainda permanecem na cidade estão confinados em bunkers. A foto é de 30 de maio.
Foto: Rick Mave/ZUMAPRESS/picture alliance
Sem casa e sem carro
Destroços de um prédio bombardeado por forças russas atingem carros estacionados em frente a um edifício em Kharkiv, no dia 31 de maio.
Foto: Stringer/AA/picture alliance
Escola bombardeada
Uma escola foi destruída no fim de maio por bombardeios na vila de Smolyanynove, a leste de Sievierodonetsk, na região de Donbass.
Foto: Alexander Reka/ITAR-TASS/IMAGO
Era uma vez um mercado
Um morador local observa os escombros do que era um mercado na cidade de Sievierodonetsk, região de Donbass, em 16 de maio.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Vida arruinada
A foto de 24 de maio mostra uma moradora entrando em seu prédio destruído por bombardeios russo em Borodianka. A cidade foi palco de massacre atribuído às tropas russas, com centenas de civis mortos.
Foto: Natacha Pisarenko/AP Photo/picture alliance
Bicicleta em meio a ruínas
Semanas após ataques, uma bicicleta queimada é tudo que restou de uma casa destruída em Moshchun. Muitas cidades ao norte de Kiev foram fortemente danificadas pelas forças russas, no começo do conflito.
Foto: Alexey Furman/Getty Images
Olhar vazio
Um menino observa uma área destruída, sentado nas ruínas de um prédio demolido por um ataque russo em Kramatorsk, na região de Donbass, em 25 de maio.
Foto: Aris Messinis/AFP
Silos destruídos
Enquanto moradores sitiados sofrem com escassez de alimentos na Ucrânia, silos de grãos na região de Donbass foram destruídos por bombardeios russos, em 25 de maio.
Foto: Alex Chan/ZUMA Wire/IMAGO
Vivendo entre escombros
Moradores de Lyssytschansk, na região de Lugansk, em Donbass, viviam em meio a escombros, temendo novos bombardeios russos, antes de conseguirem deixar a cidade, em 24 de maio.
Foto: Mykola Berdnyk/DW
Cratera em Slovyansk
O menino Maxim posa para foto, em 10 de maio, dentro de uma cratera causada por uma explosão após bombardeio russo ao lado do Skete ortodoxo em homenagem a São João de Xangai, em Adamivka, perto de Slovyansk, na região de Donetsk.
Foto: Andriy Andriyenko/AP Photo/picture alliance
O fim do maior avião do mundo
Foto do dia 5 de maio mostra os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, que agora repousam ao lado de veículos militares russos completamente destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas, no aeroporto Antonov, em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP/picture alliance
Desespero dos moradores
Morador mostra escombros de um prédio de apartamentos destruído em Mariupol, leste da Ucrânia, em 2 de maio de 2022.
Foto: Alexei Alexandrov/AP Photo/picture alliance
Vista surreal
Moradores de Mariupol passam por blocos de apartamentos em ruínas em 30 de abril de 2022.
Foto: Nikolai Trishin/ITAR-TASS/IMAGO
Ligações interrompidas
Esta fotografia tirada em 29 de abril de 2022 mostra uma ponte ferroviária destruída em meio à invasão russa da Ucrânia. Ela fica sobre o rio Siverskyi Donets, em Raygorodok, no leste da Ucrânia.
Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP/Getty Images
Isso era um posto de saúde
Um posto de saúde de atendimento primário destruído em Makariv, na Ucrânia, em 27 de abril de 2022. A imagem foi obtida a partir de um vídeo de mídia social.
Foto: Ukrainian Healthcare Center/REUTERS
Nada sobrou
Uma casa completamente destruída por um bombardeio aéreo em Teterivske, na região da capital, Kiev, em 23 de abril.
Foto: DW
Buscando a normalidade
Os aposentados Vladimir Yakovlev,69, e sua esposa Lyudmila, 67, estão sentados em um banco em um pátio perto de um bloco de apartamentos fortemente danificados durante o conflito Ucrânia-Rússia na cidade portuária de Mariupol, Ucrânia, em 18 de abril de 2022.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ataque a Kharkiv
Bombeiros trabalham na extinção de vários focos de incêndio após um ataque russo em Kharkiv, próximo a Kiev, em 16 de abril.
Foto: Felipe Dana/AP Photo/picture alliance
Teatro destruído
Esta foto feita com um drone registra a destruição do prédio do teatro na cidade portuária de Mariupol em 10 de abril.
Foto: Pavel Klimov/REUTERS
Mortos na estação de trem
Ao menos 39 pessoas morreram e 87 ficaram feridas após dois mísseis atingirem uma estação de trem lotada na cidade de Kramatorsk, no leste da Ucrânia, na manhã desta sexta-feira (08/04), afirmaram autoridades do país, em meio à tentativa de civis de deixar a região de Donbass e escapar das tropas russas.
Foto: FADEL SENNA/AFP/Getty Images
Igreja atingida
Objetos religiosos em parte destruídos em um prédio da igreja ortodoxa danificado por bombardeios pesados Tchernihiv, na Ucrânia, em 6 de abril de 2022.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Fragilidade do vidro
Vidros de janelas estilhaçados em prédio de apartamentos em Irpin, na Ucrânia, neste dia 31 de março de 2022.
Foto: Zohra Bensemra/REUTERS
Só ruínas do mercado
Restou apenas a estrutura do mercado central de Chernihiv, destruído por um bombardeio em 30 de março de 2022.
Foto: Vladislav Savenok/AP/picture alliance
Escombros na periferia de Kiev
Um jornalista caminha em meio a escombros de casas e prédios após um ataque russo em Byshiv, na periferia de Kiev, capital da Ucrânia, em 27 de março.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Destruição por toda parte
Fileira de ônibus queimados colocados pelos defensores do Batalhão Azov ucraniano para impedir o avanço das forças russas na cidade portuária de Mariupol neste dia 23 de março.
Foto: Maximilian Clarke/SOPA Images via ZUMA Press/picture alliance
Centro comercial destruído
Um centro comercial no bairro de Podilskyi, no noroeste de Kiev, foi completamente destruído por um ataque russo em 21 de março, 26º dia da invasão da Ucrânia. Autoridades informaram que ao menos oito pessoas morreram em decorrência do bombardeio.
Foto: Daniel Ceng Shou-Yi/ZUMA/picture alliance
Vista da destruição
Homem remove uma cortina em uma escola danificada entre outros edifícios residenciais em Kiev, Ucrânia, em 18 de março. Forças russas intensificaram ataques a cidades ucranianas, com novos lançamentos de mísseis e bombardeios nas proximidades da capital, Kiev.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Pertences para trás
Mulher e criança saem às pressas de prédio residencial bombardeado por militares russos em Kiev, em foto divulgada em 16 de março.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/Handout/REUTERS
Em chamas
Bombeiros tentam em 15 de março controlar incêndio em prédio de apartamentos em Kiev danificado por bombardeio russo.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Cidade sob cerco
Mulher caminha em 13 de março em frente a edifícios residenciais atingidos por bombardeios na cidade litorânea de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, que está cercada por militares russos e enfrenta falta de luz, mantimentos e remédios.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP Photo/picture alliance
Viagem interrompida
Imagem de 12 de março mostra um carro alvejado por balas ou estilhaços de bomba, abandonado em rua na cidade de Irpin, ao norte de Kiev, ao lado de boneca.
Foto: Sergei Supinsky/AFP/Getty Images
Culto adiado
Soldado ucraniano tira foto em 10 de março de igreja danificada por ataque russo na cidade litorânea de Mariupol.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP/dpa/picture alliance
Restos de uma casa
Homem caminha em 8 de março em frente a casa destruída por bombardeio russo na vila de Sopino, na região de Donetsk, controlada por separatistas, no leste da Ucrânia.
Foto: Alexey Kudenko/SNA/Imago
Destruição em Borodyanka
Casas queimam após serem atingidas por bombardeios na cidade de Borodyanka, perto de Kiev, Ucrânia, em 2 de março. Tropas russas entraram na Ucrânia em 24 de fevereiro, levando o presidente do país a declarar lei marcial e desencadeando uma série de severas sanções econômicas impostas por países ocidentais à Rússia.
Foto: Alisa Yakubovych/EPA-EFE
Em busca de algo para salvar
Mulheres inspecionam destroços dentro de um apartamento de um edifício residencial que os moradores locais disseram ter sido danificado pelos recentes bombardeios, na cidade de Gorlovka, controlada pelos separatistas na região de Donetsk, Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ruínas após ataque a Kharkiv
Entrada de um prédio completamente destruída após o bombardeio pelas forças russas, na Praça da Constituição, em Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Sergey Bobok/AFP
Veículos destruídos
Um homem caminha entre veículos militares russos destruídos em Bucha, próximo a Kiev, em 1º de março.
Foto: Serhii Nuzhnenko/AP/picture alliance
Prefeitura de Kharkiv em ruínas
Um membro do Serviço de Emergência da Ucrânia olha para o edifício da prefeitura após bombardeio na praça central de Kharkiv, em 1º de março.