Ataque recorde de drones russos deixa Ucrânia no escuro
26 de novembro de 2024
Ofensiva com quase 190 aeronaves interrompe serviços de luz, aquecimento e água em partes do país. Forças da Rússia tiveram semana com maior ganho de território ucraniano neste ano, sobretudo no leste.
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As forças russas realizaram seu maior ataque de drones na Ucrânia durante a madrugada de segunda para terça-feira (26/11), causando cortes de energia na região de Ternopil e danificando edifícios residenciais na região de Kiev, no leste do país, informaram autoridades ucranianas.
Dos 188 drones usados durante a noite, a Ucrânia abateu 76 e perdeu o rastro de 96, provavelmente devido à guerra eletrônica, disse a Força Aérea ucraniana. Cinco drones foram em direção a Belarus.
"O inimigo lançou um número recorde de UAVs de ataque Shahed e drones não identificados", segundo comunicado militar, além de quatro mísseis balísticos Iskander-M. A Rússia usa drones "suicidas" produzidos a baixo custo e drones "chamarizes" de baixo custo, os quais atrapalham as defesas aéreas ucranianas.
"Infelizmente, houve ataques a instalações de infraestrutura crítica e prédios particulares e de apartamentos foram danificados em várias regiões devido ao ataque maciço de drones", disse um comunicado da Força Aérea, acrescentando que não houve registro de vítimas.
O ataque danificou a rede de energia em Ternopil, uma importante cidade no oeste da Ucrânia e cortou a energia de cerca de 70% da região de mesmo nome, disse o governador local, Vyacheslav Nehoda, na televisão nacional.
Ternopil fica a cerca de 220 quilômetros a leste da Polônia, país-membro da Otan. A cidade e a região circundante de mesmo nome tinham uma população de mais de um milhão de habitantes antes do início da invasão russa, em fevereiro de 2022.
"As consequências são ruins porque a instalação foi significativamente afetada, e isso terá impacto sobre o fornecimento de energia de toda a região por um longo tempo", disse Nehoda.
Falta de água
O ataque também levou à interrupção dos serviços de água e calefação, segundo mensagem publicada no Telegram pelo chefe do quartel-general da Defesa regional, Serhiy Nadal.
Nehoda informou que os serviços de emergência haviam restaurado a maior parte do abastecimento de água pela manhã e que as autoridades locais estavam planejando cortes de energia na sequência do ataque.
O operador da rede elétrica nacional da Ucrânia, Ukrenergo, afirmou que cortes emergenciais de energia estavam em vigor na região e que engenheiros estavam trabalhando para restaurar o fornecimento de luz.
Os ônibus elétricos que atendem a cidade seriam substituídos por ônibus a diesel, e geradores ajudariam na falta de energia em escolas, hospitais e instituições governamentais, segundo Nadal.
A Rússia também atacou a capital Kiev durante a madrugada, informou a administração militar da cidade no Telegram, acrescentando que as unidades de defesa aérea destruíram mais de 10 drones russos.
A queda de destroços danificou quatro residências particulares, dois edifícios de apartamentos altos, duas garagens e um carro na região ao redor da capital, disse seu governador, Ruslan Kravchenko.
Os drones se aproximaram de Kiev em ondas e de diferentes direções, mas não houve danos ou feridos na cidade, segundo postagem de Serhiy Popko, chefe da administração militar de Kiev, no aplicativo de mensagens Telegram.
A intensificação dos ataques noturnos com drones às cidades ucranianas coincide com uma grande investida da Rússia ao longo das linhas de frente no leste da Ucrânia, onde as forças russas obtiveram alguns dos maiores ganhos territoriais mensais desde 2022.
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Recorde russo de conquista de território
O Exército da Rússia conquistou 235 quilômetros quadrados de território da Ucrânia na semana passada, um recorde semanal em 2024, principalmente na região de Donetsk.
Os militares russos obtiveram os maiores ganhos de território nas proximidades de Velika Novosilka, localidade estratégica perto da fronteira administrativa entre as regiões de Donetsk e Zaporíjia, informou o canal do Telegram "Agentsvo".
Além disso, eles também teriam tomado cerca de 33 quilômetros quadrados na direção do reduto ucraniano de Pokrovsk – que tinha uma população de 60 mil habitantes antes da guerra –, o principal alvo da atual ofensiva russa na região de Donbass.
Até agora, em novembro, as tropas russas conquistaram 600 quilômetros quadrados de território, 100 quilômetros quadrados a mais do que em outubro, segundo o Agentsvo, que usa dados da plataforma ucraniana DeepState.
De acordo com o Instituto para o Estudo da Guerra dos Estados Unidos (ISW, na sigla em inglês), os russos tomaram mais território no sul de Donetsk nas últimas semanas do que em todo o ano de 2023.
Ao mesmo tempo, o Agentsvo afirma que os russos já estão lutando no centro de Kurakhove, outro reduto importante em Donetsk, onde entraram no início deste mês.
Para iniciar o cerco a Pokrovsk, os russos precisam primeiro tomar Kurakhove, de acordo com especialistas militares de ambos os lados.
O Exército russo também está forçando a entrada na região nordeste de Kharkov para tomar Izium e Kupiansk, e atacar pelo norte os principais centros de operações ucranianos no Donbass: Kramatorsk e Sloviansk.
De qualquer forma, os especialistas ocidentais não preveem que os russos conseguirão romper todas as linhas defensivas ucranianas antes do início iminente do inverno.
Otan reafirma apoio à Ucrânia
A Otan reafirmou seu apoio à Ucrânia em conversações em Bruxelas nesta terça-feira, após a tentativa da Rússia de "intimidar" os aliados de Kiev com o disparo na semana passada de ummíssil hipersônico experimental de alcance intermediário.
Na quinta-feira, a Rússia realizou um ataque à cidade ucraniana de Dnipro que, segundo o presidente Vladimir Putin, foi um teste de seu novo míssil Oreshnik.
Putin disse que o ataque com mísseis foi uma resposta ao fato de a Ucrânia ter disparado contra a Rússia armas fornecidas pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido.
O líder do Kremlin advertiu que Moscou se sente "no direito" de atingir instalações militares em países que permitem que a Ucrânia use suas armas contra a Rússia.
"Durante a reunião, os aliados da Otan reafirmaram seu apoio à Ucrânia", disse a aliança em um comunicado após a reunião.
"O ataque, que teve como alvo Dnipro, é visto como mais uma tentativa da Rússia de aterrorizar a população civil na Ucrânia e intimidar aqueles que apoiam a Ucrânia enquanto ela se defende contra a agressão ilegal e não provocada da Rússia."
"Surto de loucura russa"
O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, chamou o ataque de "o mais recente surto de loucura russa" e pediu a atualização dos sistemas de defesa aérea para enfrentar a nova ameaça.
Kiev pediu "resultados concretos e significativos" após convocar a reunião do Conselho Otan-Ucrânia.
Uma autoridade da Otan disse que a Ucrânia identificou os sistemas de defesa aérea de que precisa para tentar combater a nova ameaça de mísseis de Moscou antes de uma reunião dos ministros das Relações Exteriores da aliança em Bruxelas na próxima semana.
Alguns aliados deram a entender que poderiam fazer anúncios na reunião da próxima semana sobre novas defesas aéreas para Kiev, disse o funcionário.
A escalada das tensões sobre a Ucrânia ocorre no momento em que pairam dúvidas sobre o futuro do apoio ocidental após a reeleição de Donald Trump na principal potência da Otan, os Estados Unidos.
O americano colocou em dúvida a manutenção da vasta ajuda militar de Washington a Kiev e prometeu um acordo rápido para acabar com a guerra.
Em um raro reconhecimento de perdas, o Kremlin disse que os novos ataques causaram danos a equipamentos militares e feriram alguns de seus funcionários em terra na região de Kursk.
md/ra (EFE, Reuters, AFP)
O mês de novembro em imagens
O mês de novembro em imagens
Foto: Ricardo Stuckert/PR
Rebeldes sírios invadem Aleppo pela primeira vez desde 2016
Rebeldes sírios da organização radical islâmica Hayat Tahrir al-Sham (HTS) entraram em bairros da cidade síria de Aleppo, a segunda maior do país, nesta sexta-feira. Com a ofensiva relâmpago do grupo jihadista, as forças do regime de Bashar al-Assad perderam o controle de posições que mantinham no município desde 2016. (29/11)
Foto: Bakr Alkasem/AFP
Austrália proíbe redes sociais para menores de 16 anos
O Senado da Austrália aprovou uma lei inédita em todo o mundo que proíbe o uso de redes sociais para menores de 16 anos. A legislação prevê multas de até 50 milhões de dólares australianos a plataformas como TikTok, Instagram, Facebook, Snapchat, Reddit e X no caso de falhas sistêmicas em bloquear os perfis para crianças e adolescentes. (28/11)
Foto: Anna Grigorjeva/PantherMedia/IMAGO
Libaneses retornam à casa – ou ao que restou dela
Milhares de habitantes do sul do Líbano desalojados há meses voltam a suas casas em meio a celebrações, logo após a entrada em vigor do cessar-fogo entre Israel e o grupo xiita Hezbollah. Apesar da advertência das Forças de Defesa Israelenses (IDF) para que os libaneses se mantenham longe das áreas previamente evacuadas, longos engarrafamentos se formaram nas estradas que levam à região. (27/11)
Foto: ANWAR AMRO/AFP/Getty Images
Biden anuncia cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah
Em discurso na Casa Branca, o presidente americano, Joe Biden, anunciou que Israel aceitou o acordo de trégua de 60 dias o grupo xiita Hezbollah no Líbano. Ele chamou o pacto, mediado por EUA e França, de um "novo começo" para o Líbano e disse que o plano é "projetado para ser uma cessação permanente das hostilidades". (26/11)
Foto: Saul Loeb/AFP/Getty Images
Queda de avião da DHL na Lituânia deixa um morto
Um avião de carga que voava da Alemanha para a Lituânia caiu numa área residencial perto do aeroporto de Vilnius. Segundo as autoridades locais, dos quatro membros da tripulação, um morreu e três ficaram feridos. Destroços do avião atingiram um pequeno prédio de apartamentos. A queda provocou um incêndio, e as chamas chegaram a atingir o prédio. (25/11)
Foto: Lukas Balandis via REUTERS
França autoriza Ucrânia a usar armas de longo alcance contra a Rússia
Após EUA e Reino Unido, França diz que também autorizou "uso defensivo" de armas mais pesadas contra o território russo. País abastece a Ucrânia com mísseis de cruzeiro do tipo Storm Shadow (foto) desde 2023. A Alemanha, até agora, tem se recusado a fornecer essas armas. O Kremlin criticou Paris, chamando a decisão de "tiro de misericórdia" para a Ucrânia. (24/11)
Foto: Nicolas Economou/NurPhoto/picture alliance
Após tensas negociações, COP29 termina com promessa de US$ 300 bi por ano
Conferência do Clima da ONU em Baku, no Azerbaijão, terminou com promessa de US$ 300 bilhões por ano para países mais afetados por eventos climáticos extremos. Acordo tenso foi costurado na reta final do evento e sob protestos de alguns países (foto). Valor ficou abaixo dos US$ 1,3 trilhão pedidos. Reunião também aprovou regulamentação do mercado de carbono. (23/11)
Foto: Murad Sezer/REUTERS
Putin alerta para mais testes com mísseis
O presidente russo, Vladimir Putin, prometeu mais testes com o míssil hipersônico Oreshnik, disparado um dia antes na cidade de Dnipro, na Ucrânia. Por isso, o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, apelou para mais sistemas antiaéreos contra as ameaças, que levaram o parlamento da Ucrânia a fechar as portas. Putin também disse que a Rússia deve começar a produção em série da nova arma. (22/11)
Foto: Press Service of the State Emergency Service of Ukraine in Dnipr/picture alliance
PF indicia Bolsonaro e outros 36 por tentativa de golpe de Estado
A PF indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas pelos crimes de tentativa de abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de Estado e organização criminosa. Os agentes apontam que Bolsonaro "analisou e alterou" uma minuta de decreto desenhada para não deixar o poder após derrota nas urnas em 2022 e que ele sabia da existência de um plano para executar Lula. (21/11)
Foto: Nelson Almeida/AFP/Getty Images
Protesto de agricultores franceses contra acordo UE-Mercosul entra no 3º dia
Agricultores franceses fizeram barricadas, fecharam a fronteira entre a Espanha e a França e jogaram chorume em frente a prédios públicos em protesto contra um possível acordo de livre-comércio entre a União Europeia e o Mercosul. O CEO do Grupo Carrefour na França, Alexandre Bompard, endossou a manifestação e interrompeu a compra de carne produzida pelos países do bloco sul-americano. (20/11)
Foto: Gaizka Iroz/AFP/Getty Images
PF desbarata complô de militares para matar Lula, Alckmin e Moraes
A Polícia Federal prendeu um membro da corporação e quatro militares ligados às forças especiais do Exército suspeitos de planejarem um golpe de Estado após as eleições de 2022 e de um complô para assassinar o presidente Lula, seu vice, Geraldo Alckmin, e o ministro do STF Alexandre de Moraes. Inquérito envolve ainda o general Braga Netto, ex candidato a vice de Jair Bolsonaro. (19/11)
Foto: Evaristo Sa/AFP
Líderes do G20 no Rio de Janeiro
Brasil recebe líderes das 20 principais economias do planeta no Rio de Janeiro. Declaração final do encontro defende combate à pobreza, desenvolvimento sustentável, taxação de super-ricos e pede soluções diplomáticas para conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio. (18/11)
Foto: Kay Nietfeld/dpa/picture alliance
Biden visita a Floresta Amazônica
O presidente dos EUA, Joe Biden, chegou neste domingo a Manaus na primeira visita à Amazônia de um presidente americano em exercício, antes de seguir para o Rio de Janeiro para a cúpula do G20. Ele visitou uma reserva florestal, encontrou-se com líderes locais e sobrevoou de helicóptero uma parte da floresta e o encontro dos rios Negro e Solimões. (17/11)
Foto: Manuel Balce Ceneta/AP/picture alliance
No G20 Social, Lula defende "jornadas mais equilibradas"
O presidente Lula recebeu neste sábado a declaração final do G20 Social – iniciativa da presidência brasileira do G20 para sistematizar e levar propostas da sociedade civil aos chefes de governo dos países do grupo. Ele aproveitou o evento para se entrar no debate sobre a jornada de trabalho, em evidência após proposição de PEC que acaba com a jornada 6x1. (16/11)
Foto: Daniel Ramalho/AFP
Scholz pede a Putin "paz justa e duradoura" na Ucrânia
Na primeira conversa em quase dois anos, chanceler federal alemão (foto) defendeu negociações para encerrar a guerra, enquanto líder russo insistiu em "novas realidades territoriais" em solo ucraniano. Em entrevista de TV exibida no mesmo dia, o presidente ucraniano Volodimir Zelenski disse crer que a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos apressará o fim do conflito. (15/11)
Moraes associa atentado suicida em Brasília a "gabinete do ódio" de Bolsonaro
Após Jair Bolsonaro chamar a ação de um homem-bomba em Brasília de "fato isolado", o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reagiu dizendo que o episódio é fruto do clima extremismo que se instalou no país durante o mandato do ex-presidente. Moraes descartou anistia a golpistas: "Pacificação, só com responsabilização de criminosos." A PF apura o caso. (14/11)
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Biden dá as boas-vindas a Trump para iniciar a transição
O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, e o atual mandatário, Joe Biden, estiveram reunidos hoje no Salão Oval da Casa Branca inaugurando formalmente a transição para o governo do republicano, que toma posse em 20 de janeiro. Trump enfatizou que "política é difícil" em seu retorno, embora tenha agradecido a Biden por seus esforços para garantir uma transição pacífica. (13/11)
Foto: AP/dpa/picture alliance
Eleições antecipadas à vista
O partido SPD, do chanceler Olaf Scholz, e a sigla de oposição CDU chegaram a um acordo: as eleições antecipadas para o Bundestag (parlamento alemão) serão realizadas em 23 de fevereiro. A decisão veio uma semana depois da demissão do ministro das Finanças, Christian Lindner, do neoliberal FDP, que selou o fim da coalizão tripartidária à frente do país, que contava ainda com os verdes. (12/11)
Foto: Fabian Sommer/dpa/picture alliance
Holanda impõe controles de fronteira para barrar ilegais
O governo holandês anunciou a imposição de controles extras em suas fronteiras terrestres para combater a imigração ilegal. "É hora de enfrentar o tráfico de migrantes de maneira concreta", disse ministra holandesa da Migração, Marjolein Faber. Medida tem caráter temporário, de acordo com as normas da União Europeia. (11/11)
Foto: Marcel van Hoorn/ANP/AFP
Ucrânia lança ataque de drones contra Moscou
Bombardeada com um número recorde de 145 drones, a Ucrânia reagiu atacando Moscou com ao menos 34 drones, na mais pesada investida contra a capital russa desde o início da guerra, em 2022. O ataque ucraniano interrompeu o tráfego aéreo em três grandes aeroportos de Moscou e feriu ao menos uma pessoa em um vilarejo nos subúrbios da cidade. (10/11)
Foto: Tatyana Makeyeva/AFP/Getty Images
Ataque suicida deixa mais de 20 mortos no Paquistão
Um ataque suicida executado em uma estação ferroviária da cidade paquistanesa de Quetta, na conturbada província do Baluchistão, deixou pelo mais de 20 mortos e 40 feridosl. O grupo separatista Exército de Libertação do Baluchistão (BLA) assumiu a responsabilidade em um comunicado divulgado nas redes sociais.(09/11)
Foto: Banaras Khan/AFP/Getty Images
Cúpula da UE termina sob espectro da reeleição de Trump
Líderes da UE prometeram dar novo impulso à economia do bloco europeu ao término da cúpula que reuniu chefes de governo dos 27 Estados-membros na Hungria. Resultado das eleições nos EUA motivou europeus a avançarem medidas para aumentar competitividade do bloco. Cúpula termina com promessa de reforçar defesa e combater alta nos custos de energia. (08/11)
Foto: Mehmet Ali Ozcan/AA/picture alliance
Biden pede união e promete transição pacífica nos EUA
“Você não pode amar seu país somente quando vence. Você não pode amar seu vizinho somente quando concorda. Algo que esperamos que possamos fazer, não importa em quem você votou, é nos vermos não como adversários, mas como concidadãos americanos. Reduzam a temperatura”, disse o presidente dos EUA, Joe Biden, em discurso na Casa Branca (07/11)
Foto: Ron Sachs/Pool/CNPZUMA Press Wire/IMAGO
Scholz demite ministro das Finanças e governo alemão fica por um fio
A tríplice coalizão partidária que governa a Alemanha desmoronou após o chanceler federal Olaf Scholz, do Partido Social Democrata (SPD), exonerar o ministro das Finanças, Christian Lindner, que também é presidente do Partido Liberal Democrático (FDP, na sigla em alemão). Num pronunciamento na televisão, Scholz explicou as razões da demissão e dirigiu palavras duras ao ex-ministro. (06/11)
Foto: ODD ANDERSEN/AFP/Getty Images
Trump derrota Kamala e retorna à Presidência dos EUA
Donald Trump foi eleito novamente presidente dos Estados Unidos, protagonizando um retorno dramático e triunfal à Casa Branca. O republicano derrotou de maneira decisiva sua rival democrata Kamala Harris ao superar a marca de 270 votos no Colégio Eleitoral dos EUA. E, em contraste com sua vitória anterior, em 2016, Trump ainda ficou à frente no voto popular. (06/11)
Foto: Brian Snyder/REUTERS
EUA vão às urnas para escolher o novo presidente
Os EUA foram às urnas para definir quem vai comandar a maior potência econômica e militar do mundo. Na disputa estão a democrata Kamala Harris – que pode ser eleita a primeira mulher a ocupar a Casa Branca – e o republicano Donald Trump – que tenta um retorno à Presidência quase quatro anos após deixar Washington em desgraça, na esteira de uma tentativa de golpe. (05/11)
Foto: Timothy D. Easley/AP Photo/picture alliance
Morre Agnaldo Rayol aos 86 anos
Após mais de 60 anos de carreira artística, morreu o carioca Agnaldo Rayol, em consequência de uma queda em sua residência. Cantor romântico, com o auge do sucesso na década de 1960, também protagonizou telenovelas e filmes em papéis de galã, e apresentou programas próprios na TV. Descendente de imigrantes, tocou os corações de seus fãs com canções em italiano, até nos anos 90. (04/11)
Foto: Fotoarena/IMAGO
População joga lama em rei da Espanha durante protestos pós-enchentes
Uma visita do rei e da rainha da Espanha e do primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, às áreas atingidas pelas enchentes em Valência, no leste do país, terminou em confusão. Uma multidão atirou lama, pedras e objetos na comitiva e hostilizou as autoridades com gritos de "assassinos". O barro atingiu o rosto do rei Felipe VI e da rainha Letizia. (03/11)
Foto: Manaure Quintero/AFP/Getty Images
Espanha intensifica busca por sobreviventes após enchente
O governo espanhol enviou 10 mil agentes de segurança para auxiliar nas buscas por desaparecidos na região de Valência, leste do país, atingida por uma enchente de grandes proporções que deixou 211 mortos nesta semana. Esse é o maior emprego de forças do Exército espanhol em tempos de paz. A inundação já é considerada a segunda mais mortal deste século na Europa. (02/11)
Foto: Alberto Saiz/AP Photo/picture alliance
Alemanha facilita mudança legal de gênero
Maiores de 18 anos poderão requerer a alteração dos registros oficiais, adotando um novo prenome e gênero, ou até eliminando a indicação de gênero. Menores acima dos 14 anos também podem recorrer às novas regras, sob aprovação paterna ou por recurso legal. Em Berlim, que tem comunidade LGBT+ atuante, cerca de 1.200 requerimentos foram apresentados no primeiro dia de vigência da nova lei. (01/11)