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Rússia invade a Ucrânia

25 de fevereiro de 2022

Russos apertam o cerco contra a capital ucraniana, e Kiev amanhece ao som de explosões de mísseis. Putin deseja derrubar o governo e substituí-lo por outro regime, diz governo americano.

Veículos militares circulam nas ruas da Crimeia
Foto: REUTERS
  • Rússia promove invasão em grande escala da Ucrânia

  • União Europeia, Reino Unido e Estados Unidos impõem sanções contra a Rússia

  • Centenas de milhares de ucranianos deixam as suas casas 

Transmissão encerrada.

03:20 – Ucrânia diz que seus militares estão resistindo à invasão russa

O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, afirmou nesta sexta-feira que os militares de seu país estão combatendo os invasores e que o avanço das tropas russas estaria sendo bloqueado na maioria dos casos.

O vice-ministro da Defesa disse que as forças armadas ucranianas estão defendendo o país em quatro frentes, apesar de estarem em menor número do que os russos.

O governo ucraniano avalia que o plano de Moscou é usar tanques para invadir Kiev, mas há forças de defesa na capital equipadas com mísseis antitanques que foram fornecidos por países aliados. Segundo um assessor do governo, "hoje [sexta-feira] será o dia mais difícil". 

03:00 – Correspondente da DW: "Kiev é certamente o principal alvo"

Mathias Bölinger, correspondente da DW que está Kiev, relatou que houve "diversos ataques aéreos durante esta madrugada". A cidade foi atingida por mísseis e sobrevoada por aeronaves militares.

"Vimos pedaços de mísseis ou de aviões em chamas ... caindo em edifícios residenciais. Edifícios residenciais tiveram incêndios" com civis entre as vítimas, afirmou.

Edifício em Kiev danificado por explosãoFoto: Ukrainian Ministry of Emergencies/REUTERS

Ele disse que, apesar de a Ucrânia estar "sustentando suas defesas razoavelmente bem até agora", militares russos fazem incursões pelo território ucraniano em diversas regiões.

"Eles estão avançando a partir de diversos locais, e Kiev é certamente o principal alvo", afirmou

02:30 – Foguete russo deixa mortos em posto de fronteira ucraniano

A guarda fronteiriça da Ucrânia informou nesta sexta-feira que um foguete russo atingiu um de seus postos no sudeste do país, deixando mortos e feridos.

O posto de Primorsky Posad fica no litoral da Ucrânia para o Mar de Azov, entre a península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, e a região no leste da Ucrânia onde ficam as autoproclamadas "repúblicas populares" de Donetsk e Luhanks, ambas separatistas e pró-Rússia.

Os militares ucranianos creem que a intenção da Rússia seja criar um corredor sob seu domínio entre as duas áreas.

01:30 – Forças russas apertam o cerco a Kiev

Militares russos avançaram na madrugada desta sexta-feira com invasão da Ucrânia e já estão próximos da capital, Kiev, que amanheceu com o som de explosões de mísseis russos caindo na cidade.

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, afirmou ter informações de que "grupos subversivos" já estavam invadindo a cidade, e o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse que Kiev "poderia estar sitiada".

As autoridades americanas acreditam que o presidente russo, Vladimir Putin, pretende derrubar o governo ucraniano e substituí-lo por outro regime.

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, afirmou a congressistas americanos que forças motorizadas da Rússia que invadiram a Ucrânia a partir de Belarus estavam a cerca de 30 quilômetros de Kiev, segundo uma fonte que teve acesso à conversa.

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, falou em "terríveis" ataques com mísseis em Kiev.
 

00:45 – Explosões são ouvidas em Kiev

O início da manhã de sexta-feira no centro de Kiev, capital da Ucrânia, foi marcado pelo som de explosões de mísseis russos caindo sobre a capital ucraniana, segundo agências de notícias.

"Os ataques a Kiev com mísseis de cruzeiro e balísticos acabam de recomeçar. Ouvi duas explosões poderosas", disse o assessor do Ministério do Interior ucraniano, Anton Herashchenko, por meio do Telegram.

Ele afirmou que as forças ucranianas também haviam derrubado uma aeronave russa sobre Kiev durante a madrugada de sexta-feira. Na queda, o avião atingiu um edifício residencial, que pegou fogo.

O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, publicou uma imagem de um prédio residencial atingido por um foguete. Segundo ele, três pessoas ficaram feridas, uma em estado crítico.

23:20 – Zelenski afirma que ucranianos foram "deixados sozinhos"

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, afirmou na noite desta quinta-feira (na madrugada de sexta-feira na Ucrânia), em um discurso transmitido pela televisão, que os ucranianos "fomos deixados sozinhos para defender o nosso Estado".

"Quem está pronto para lutar ao nosso lado? Eu não vejo ninguém. Quem está pronto para dar à Ucrânia uma garantia de adesão à Otan? Todos têm medo", disse.

Zelenski afirmou que "uma nova cortina de ferro" estava sendo imposta entre a Rússia e o Ocidente.Foto: Ukrainian Presidency / Handout /AA/picture alliance

Ele também assinou um decreto sobre a mobilização geral da população para resistir à invasão russa. Os alistados e reservistas serão convocados nos próximos 90 dias para "assegurar a defesa do Estado, mantendo a prontidão de combate e mobilização".

Zelenski prometeu que irá lutar contra a invasão russa e disse que "uma nova cortina de ferro" estava sendo imposta entre a Rússia e o Ocidente.

22:45 – Zelenski: Mais de 100 ucranianos mortos

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, afirmou na noite desta quinta-feira que 137 cidadãos ucranianos, incluindo militares, foram mortos e mais de 300 haviam sido feridos desde que a Rússia invadiu seu país.

Em um pronunciamento em vídeo, Zelenski os chamou de "heróis" e disse que, apesar de a Rússia afirmar que ataca apenas alvos militares, também foram atingidos locais civis. "Eles estão matando pessoas e transformando cidades pacíficas em alvos militares. É um erro e nunca será perdoado", disse.

Zelenski acrescentou que todos os guardas de fronteira na Ilha da Cobra, no Mar Negro, foram mortos nesta quinta.

22:00 – Bolsonaro desautoriza crítica de Mourão contra a Rússia

O presidente Jair Bolsonaro desautorizou o vice-presidente Hamilton Mourão por uma declaração feita por ele sobre a invasão russa da Ucrânia.

Na manhã desta quinta-feira, Mourão falou, em entrevista a jornalistas, que o Brasil não estava neutro sobre o tema e se opunha à invasão da Ucrânia pela Rússia. "O Brasil não está neutro. O Brasil deixou muito claro que ele respeita a soberania da Ucrânia. Então, o Brasil não concorda com a invasão do território ucraniano", afirmou o vice-presidente.

À tarde, em uma transmissão ao vivo em redes sociais, Bolsonaro declarou que ele é a única autoridade indicada para se manifestar sobre o tema, e que faria uma reunião "nas próximas horas" para analisar a situação.

"Quem fala dessa questão chama-se Jair Messias Bolsonaro. Mais ninguém fala. Quem está falando, está dando peruada naquilo que não lhe compete", afirmou o presidente. "O artigo 84 da Constituição diz que quem fala sobre esse assunto é o presidente. Com todo respeito a essa pessoa que falou isso, e eu vi a imagem, falou mesmo, está falando algo que não deve. Não é de competência dela, é de competência nossa."

Até o momento, Bolsonaro não fez críticas à Rússia pela invasão do país vizinho.

21:10 – Canadá aplica sanções contra indivíduos e entidades russas

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, anunciou nesta quinta-feira sanções contra 58 indivíduos e entidades russas em resposta à invasão da Ucrânia por Moscou, no que ele chamou de "enorme ameaça à segurança e à paz em todo o mundo".

O Canadá também deixou 3,4 mil militares de prontidão para se deslocarem à Europa, com aviões e navios de guerra. 

"Hoje, à luz do imprudente e perigoso ataque militar russo, estamos impondo mais sanções severas", disse Trudeau. As sanções atingem 31 indivíduos russos e 27 entidades do país e visam atingir integrantes da elite russa e seus familiares, autoridades de segurança, o grupo Wagner – uma empresa de segurança privada ligada à Rússia – e bancos russos.

O Canadá também cancelou autorização de exportações para a Rússia no valor de 550 milhões de dólares (R$ 2,8 bilhões), na maioria produtos dos setores aeroespacial, de tecnologia da informação e de mineração.

20:50 – Macron liga para Putin e ressalta "sanções gravíssimas" contra Rússia

O presidente da França, Emmanuel Macron, telefonou nesta quinta-feira (24/05) para o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e demandou a interrupção imediata das operações militares russas na Ucrânia.

A ligação foi informada à agência de notícias Associated Press por um funcionário do gabinete presidencial francês. O telefonema de Macron foi realizado a partir de Bruxelas, onde o líder francês participaria de uma reunião urgente de líderes da União Europeia sobre sanções contra a Rússia. Antes de falar com Putin, Macron conversou com o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski.

O funcionário do Palácio do Eliseu, que falou sob condição de anonimato, relatou que Macron lembrou a Putin "que a Rússia enfrentaria sanções gravíssimas". Ambos os presidentes teriam concordado a seguir em contato.

16:58 – Ucrânia perde ilha estratégica no Mar Negro

Tropas russas caputraram a Ilha da Cobra no Mar Negro, segundo relatos de autoridades ucranianas. O serviço fronteiriço da Ucrânia anunciou que havia perdido contato com os guardas e soldados estacionados na ilha. Ao longo desta quinta-feira (24/02), as tropas russas cercaram a ilha e disparou contra ela com canhões a partir de navios.

A Ilha da Cobra é uma das poucas ilhas ucranianas. Ela é estrategicamente importante, especialmente para os direitos aos recursos minerais no mar, e há muito era disputada entre a Romênia e a Ucrânia. A pequena ilha foi objeto de disputa territorial amigável entre Kiev e Bucareste no início dos anos 2000.

16:40 – Avião militar russo cai perto da fronteira

Um avião militar russo caiu na região russa de Voronej, localizada próxima à fronteira com a Ucrânia, segundo comunicado das Forças Armadas da Rússia nesta quinta-feira (24/02). A aeronave An-26 estava realizando um voo planejado transportando equipamentos militares e caiu devido a uma falha técnica, segundo o comunicado oficial. Toda a tripulação morreu no acidente. Não foi especificado quantos tripulantes estavam a bordo do avião.

16:27 – EUA enviam 7 mil soldados à Alemanha

Os Estados Unidos anunciaram que estão enviando 7 mil soldados à Alemanha para ajudar a tranquilizar os aliados da Otan. As tropas são parte de um contingente maior que já havia sido posto em alerta no início deste ano, segundo um alto funcionário de defesa dos EUA.

O funcionário, falando sob condição de anonimato à agência de notícias Reuters, disse que as tropas partiriam rumo à Alemanha nos próximos dias.

O presidente dos EUA, Joe Biden, se referiu a essas tropas em um pronunciamento nesta quinta-feira. "Autorizei o envio de forças adicionais dos EUA à Alemanha como parte da resposta da Otan", afirmou, durante coletiva de imprensa na Casa Branca. 
 

15:49 – Biden anuncia sanções e condena Putin pelo ataque

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, condenou o que chamou de “ataque sem provocação ou justificativa e premeditado”. Ele disse que a Rússia já havia acumulado 175 mil tropas na fronteiras antes da invasão.

Em conferência de imprensa na Casa Branca, Biden condenou as “acusações sem fundamento de que a Ucrânia invadiria a Rússia, de que teria armas de destruição em massa e que teria cometido genocídio”.

“Putin é o agressor. Putin começou a guerra e terá de arcar com as consequências”, ressaltou.

Ele afirmou que as sanções deverão ter impacto de longo prazo na Rússia e que deverão interromper a capacidade de financiar a indústria armamentista russa.

Entre os alvos estão quatro outros bancos, além dos que já haviam sido atingidos por sanções anunciadas no dia anterior, como o VTB Bank, que possuem em torno de 1,4 trilhão de dólares em ativos nos EUA. 

14:58 – Reino Unido anuncia primeiras sanções após a invasão 

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou sanções contra 100 entidades e indivíduos russos, em consequência das agressões de Moscou à Ucrânia.

Em discurso no Parlamento britânico, Johnson condenou as operações militares russas na Ucrânia e disse que o presidente russo, Vladimir Putin, é um “agressor manchado de sangue que acredita em conquistas imperiais”. O líder russo sempre esteve “determinado a atacar seu vizinho, não importa o que ele fizesse".

Johnson disse que seu governo está pronto para lançar “o maior e mais severo pacote de sanções econômicas que a Rússia já viu”. As medidas visam a remoção da Rússia do mercado financeiro britânico e o congelamento de ativos no país dos principais bancos russos, como o VTB Bank.

As sanções, segundo o premiê, afetam “todas as maiores indústrias que apoiam a máquina de guerra de Putin. Além disso, estamos banindo do Reino Unido a Aeroflot”. A empresa aérea estatal russa está proibida de utilizar os aeroportos britânicos.

O Reino Unido planeja impedir as empresas e o governo russo de obterem recursos financeiros no país e proibirá as exportações para a Rússia de uma grande quantidade de produtos de alta tecnologia, incluindo semicondutores.

14:43 – Kiev anuncia que forças russas tomaram Chernobyl

Forças russas capturaram e têm o domínio da usina nuclear de Chernobyl, relatou o conselheiro do gabinete presidencial da Ucrânia, Mykhailo Podolyak. 

"É impossível dizer que a usina nuclear de Chernobyl está segura após um ataque totalmente inútil dos russos", disse ele. "Esta é uma das ameaças mais sérias na Europa hoje." 

14:38 – Putin classifica invasão da Ucrânia de "medida necessária"

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, classificou a invasão da Ucrânia de "medida necessária". Ele disse que ficou surpreso com a "intransigência" do Ocidente sobre as exigências de segurança de Moscou.

"Nós simplesmente não tivemos nenhuma chance de agir de forma diferente", disse Putin numa reunião com representantes de empresas russas, de acordo com trechos exibidos na televisão estatal. "Não podemos prever totalmente os riscos geopolíticos. Fiquei surpreso que [as potências ocidentais] não moveram um milímetro em qualquer questão [sobre as preocupações russas de segurança]."  

No entanto, Putin assegurou que o empresariado pode esperar que o governo vai agir de forma compreensível. A imposição de novas sanções era esperada, mas a Rússia continua fazendo parte da economia mundial e não quer minar esse sistema global. Mas o líder do Kremlin alertou os parceiros comerciais para que não isolem a Rússia economicamente.

14:26 – G7 diz que Putin está "do lado errado da história"

O G7 emitiu um comunicado no qual ataca o presidente da Rússia, Vladimir Putin, por invadir a Ucrânia. O documento afirma que o mandatário russo está do lado errado da história.

"O presidente Putin reintroduziu a guerra no continente europeu. Ele se colocou do lado errado da história", disseram os líderes das principais economias democráticas do mundo após uma reunião presidida pela Alemanha. "Condenamos o presidente Putin por sua recusa consistente em se envolver num processo diplomático para tratar de questões relacionadas à segurança europeia, apesar de nossas repetidas ofertas."

As nações do G7 instaram a Rússia a garantir a segurança dos observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (Osce) na Ucrânia. Eles também condenaram Moscou por reconhecer as regições separatistas de Donetsk e Lugansk como independentes da Ucrânia e reiteraram que essa regiões, juntamente com a Península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, são "parte integrante" do território ucraniano.

14:17 – Centenas de manifestantes presos na Rússia

A polícia russa prendeu centenas pessoas em protestos contra a guerra em várias cidades russas, segundo relato do monitor de protestos OVD-Info. A organização divulgou fotografias no aplicativo de mensagens Telegram de pessoas, sozinhas ou em grupos menores, segurando cartazes pelos quais expressavam sua solidariedade com a Ucrânia.

Os manifestantes teriam sido espancados pelas forças de segurança. As autoridades russas haviam alertado os cidadãos contra protestar contra o conflito com a Ucrânia, ameaçando as pessoas de prisão caso desafiassem o aviso. 

14:11 – Resumo das reações de líderes mundiais sobre a invasão russa na Ucrânia

A Rùssia invadiu o território soberano da Ucrânia nesta quinta-feira (24/02), no que se configura no maior conflito armado na Europa desde a Segunda Guerra. Quais foram as declarações dos principais líderes do mundo sobre a guerra? Um resumo:

Vladimir Putin, presidente da Rússia

"Decidi realizar uma operação militar especial [...] para proteger as pessoas que foram submetidas a bullying e genocídio [...] nos últimos oito anos. E para isso, lutaremos pela desmilitarização e desnazificação da Ucrânia. E para levar ao tribunal aqueles que cometeram vários crimes sangrentos contra civis, inclusive contra cidadãos da Federação Russa."

Volodimir Zelenski, presidente da Ucrânia

"A Rússia atacou traioçoeiramente nosso Estado pela manhã, como a Alemanha nazista fez nos anos da Segunda Guerra. A partir de hoje, nossos países estão em lados diferentes da história do mundo. A Rússia embarcou no caminho do mal, mas a Ucrânia está se defendendo e não vai desistir de sua liberdade, não importa o que Moscou pensa."

Jens Stoltenberg, secretário-geral da Otan

"Esta é uma invasão deliberada, a sangue frio e planejada há muito tempo... A paz em nosso continente foi abalada. A Rússia está usando a força para tentar reescrever a história e negar à Ucrânia seu caminho livre e independente. Não temos planos de enviar tropas da Otan para a Ucrânia. O que fazemos é defensivo."  

Joe Biden, presidente dos EUA

"O presidente Putin escolheu uma guerra premeditada que trará uma perda catastrófica de vidas e sofrimento humano. Washington se coordenará com os aliados da Otan para garantir uma resposta forte e unida que impeça qualquer agressão contra a aliança."

Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia

"O presidente Putin é responsável por trazer a guerra de volta à Europa. Vamos visar setores estratégicos da economia russa bloqueando seu acesso a tecnologias e mercados-chave. Vamos enfraquecer a base econômica da Rússia e sua capacidade de modernização. Além disso, congelaremos os ativos russos na UE e impediremos o acesso dos bancos russos ao mercado financeiro europeu." 

Josep Borrell, chefe da política externa da Comissão Europeia

"Estas estão entre as horas mais sombrias da Europa desde a Segunda Guerra. A UE responderá nos termos mais fortes possíveis e concordará com o pacote de sanções mais severo que já implementamos."

Olaf Scholz, chanceler federal alemão

"Putin está trazendo sofrimento e destruição para seus vizinhos diretos, ele está violando a soberania e as fronteiras da Ucrânia. Ele está colocando em risco a vida de inúmeras pessoas inocentes e a ordem de paz em nosso continente. Para tudo isso, não há justificativa. Esta é a guerra de Putin."

Emmanuel Macron, presidente da França

"Os eventos de ontem à noite marcam um ponto de virada na história da Europa. Responderemos a este ato de guerra sem fraqueza, com sangue frio, detemrinação e unidade."  

Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido

"O presidente Putin escolheu um caminho de derramamento de sangue e destruição ao lançar este ataque não provocado à Ucrânia. Esta é uma catástrofe para o nosso continente."

Hua Chungying, porta-voz do Ministério do Exterior da China

"Você está usando um método típico de pergunta da mídia ocidental de usar a palavra 'invasão'. A China está monitorando de perto a situação mais recente. Apelamos a todos os lados para que exerçam moderação para evitar que a situação fique fora de controle."

13:36 – Soldados da Ucrânia queimam documentos da inteligência

Homens uniformizados foram vistos queimando documentos do lado de fora da sede de inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia, em Kiev. O governo ucraniano relatou que alguns de seus centros de comando militar foram atingidos por ataques russos, mas este prédio em questão em Kiev parecia estar intacto.  

13:28 – Mapa mostra a vasta atuação de forças russas na Ucrânia 

Relatos apontam para ataques e explosões em diversas regiões distintas na Ucrânia. A maioria dos combates ocorreram no leste ucraniano, especialmente ao redor das regiões controladas por separatistas, e ao longo da costa ucraniana no Mar Negro. Mas também houve registro de explosões perto de Kiev ou no extremo oeste do país.

13:21 – Republicanos atacam Biden por invasão de Putin na Ucrânia 

A invasão da Ucrânia pela Rússia não interrompeu as disputadas partidárias no Congresso dos EUA. Nesta quinta-feira (24/02), alguns republicanos criticaram a forma como o presidente do país, o democrata Joe Biden, lidou com a crise e pediram que ele "mude de curso" em sua resposta.

Alguns republicanos no Senado e na Câmara dos Deputados culparam Biden por não conseguir impedir o presidente russo, Vladimir Putin, de enviar forças para a Ucrânia e pediram ao presidente americano que assumisse uma posição mais forte no maior conflito na Europa desde a Segunda Guerra.

"Não há dúvida de que a fraqueza leva à guerra", disse o deputado Brian Mast, membro do Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, em mensagem no Twitter. "Putin disse uma vez que o colapso do Império Soviético foi a 'maior catástrofe gepolítica' do século passado para a Rússia. Para os EUA, o presidente Biden pode ser a maior catástrofe geopolítica deste século."

A invasão da Ucrânia ocorreu após meses de acúmulo militar russo ao longo da fronteira entre os dois países, o que levou a uma corrida diplomática frenética e a sanções dos EUA e da Otan que não conseguiram impedir a incursão. 

"Quase 12 horas desde que Vladimir Putin declarou guerra à Ucrânia e a única resposta que recebemos de Biden é uma ligação de Zoom [um aplicativo de teleconferência]. Onde está Biden? Ele é o líder do mundo livre. É hora de começar a agir desta forma", escreveu o parlamentar Carlos Gimenez em seu Twitter.

"O presidente precisa mudar de rumo ou nossa postura de dissuasão continuará a entrar em colapso, o caos continuará a se espalhar e, eventualmente, ninguém mais confiará nas promessas dos EUA ou temerá o poder dos EUA", disse o deputado Mike Gallagher, membro do Comitê de Serviõs Armados da Câmara dos Deputados.  

13:01 – Ex-chanceler federal alemão Gerhard Schröder pede que Rússia encerre a guerra

O ex-chanceler federal alemão Gerhard Schröder pediu nesta quinta-feira (24/02) à Rússia que encerre a guerra na Ucrânia e acabe o mais rápido possível com o sofrimento que está causando ao povo ucraniano.

"Isso é responsabilidade do governo russo", disse Schröder em uma postagem no LinkedIn. Schröder acrescentou que os interesses de segurança da Rússia não justificam o uso de meios militares. O ex-chanceler federal alemão enfatizou que, mesmo que sanções fossem necessárias, os laços entre a Europa e a Rússia em outras esferas não deveriam ser totalmente cortados.

"Porque estes são, apesar da situação dramática atual, a base de uma esperança que todo temos: que um diálogo sobre paz e segurança em nosso continente seja possível novamente", escreveu.

Schröder é conhecido por ser amigo de longa data do presidente russo, Vladimir Putin, e também é o chefe do conselho de supervisão da gigante russa de energia Rosneft. Schröder também ocupa posições de liderança nos projetos dos gasodutos Nord Stream 1 e Nord Stream 2.

12:49 – Rússia tenta tomar a usina de Chernobyl, alerta Zelenski

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, disse que as forças russas estão tentando tomar a usina nuclear de Chernobyl. A usina foi o palco do pior acidente nuclear da história, quando um reator nuclear explodiu em abril de 1986, expelindo lixo radioativo por boa parte da Europa. A planta fica a 130 quilômetros ao norte de Kiev.

O reator explodido foi coberto por uma proteção para evitar o vazamento de radiação e toda a usina foi desativada. Zelenski disse via Twitter que "nossos defensores estão dando suas vidas para que a tragédia de 1986 não se repita". Ele acrescentou que "esta é uma declaração de guerra contra toda a Europa". 

12:41 – Brasil pede fim imediato dos ataques da Rússia à Ucrânia

O Itamaraty se pronunciou sobre a guerra travada em solo ucraniano e fez um apelo pelo fim imediato das hostilidades e por uma solução diplomática e pacífica para a crise entre Ucrânia e Rússia. 

"O Brasil apela à suspensão imediata das hostilidades e ao início de negociações conducentes a uma solução diplomática para a questão, com base nos Acordos de Minsk e que leve em conta os legítimos interesses de segurança de todas as partes envolvidas e a proteção da população civil", diz trecho da nota do Itamaraty.

Até então, o presidente Jair Bolsonaro não se manifestou sobre o conflito em suas redes sociais. Na semana anterior, o presidente esteve em Moscou, onde se reuniu com Putin e disse ser solidário com a Rússia, sem especificar se se referia ao conflito com a Ucrânia. A fala foi repudiada pelos Estados Unidos.

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12:32 – Premiê de Israel oferece ajuda humanitária, mas não condena Rússia

O primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, ofereceu ajuda humanitária à Ucrânia, mas não chegou a emitir uma condenação pública ao ataque da Rússia. Bennett disse que "nossos corações estão com os cidadãos da Ucrânia, que entraram nesta situação sem qualquer irregularidade de sua parte".

No início desta quinta-feira, o ministro das Relações Exteriores de Israel emitiu uma condenação formal ao ataque da Rússia. No entanto, Bennet não fez referência direta à Rússia em seu discurso na cerimônia de formatura de oficiais militares. Além da oferta de ajuda humanitária, ele também instou os cidadãos israelenses que deixem a Ucrânia.

12:21 – Combate ativo por controle de base aérea nos arredores de Kiev 

Forças russas e ucranianas estão em combate pelo controle de uma base aérea na periferia norte de Kiev, relatou um oficial militar de alta patente das Forças Armadas da Ucrânia. Imagens mostraram dezenas de helicópteros russos se aproximando da área.

"A luta está em andamento pelo aeródromo de Hostomel", disse o chefe das Forças Armadas da Ucrânia, Valeriy Zaluzhny, em comunicado. O aeródromo de Hostomel, localizado ao lado do aeroporto Antonov, fica imediatamente no extremo norte de Kiev, e os combates nesta área são o mais próximo que as forças russas chegaram da capital ucraniana no primeiro dia de sua invasão.

Helicópteros militares russos em sobrevoo nos arredores de KievFoto: AP Photo/picture alliance

12:12 – República Tcheca e Letônia suspendem emissão de vistos para russos 

A República Tcheca decidiu fechar os consulados russos no país e deixará de emitir vistos para russos, exceto para casos humanitários, comunicou o primeiro-ministro tcheco, Petr Fiala. A República Tcheca é membro da Otan e da União Europeia (UE).

O país fechará dois consulados russos, em Brno, a segunda maior cidade tcheca, e em Karlovy Vary, além de fechar também suas representações nas cidades russas de São Petersburgo e Ecaterimburgo.

Fiala também relatou que o governo tcheco convocará seus embaxiadores na Rússia e em belarus para consultas. A Letônia também comunicou a paralisação de emissão de vistos para cidadãos russos.

12:07 – OMS alerta para catástrofe humanitária na Ucrânia

A Organização Mundial da Saúde (OMS) expressou preocupação com uma esperada emergência de saúde pública na Ucrânia.

"Em meio ao conflito que se desenrola rapidamente na Ucrânia, o Escritório Regional da OMS para a Europa reitera sua mais profunda preocupação com a segurança, saúde e bem-estar de todos os civis afetados pela crise no país", disse o comunicado, acrescentando que qualquer novo aumento de tensões no conflito pode resultar numa catástrofe humanitária.

"A OMS Europe está trabalhando em estreira colaboração com todos os parceiros da ONU para aumentar rapidamente a prontidão para responder à esperada emergência de saúde desencadeada pelo conflito", disse o órgão.

12:02 – Schalke 04 decide remover patrocínio da Gazprom

O clube de futebol alemão Schalke 04 comunicou nesta quinta-feira (24/02) que decidiu remover deu seu uniforme o patrocínio da empresa russa Gazprom, a mesma responsável pela construção do gasoduto Nord Stream 2 e pelo envio de gás natural russo à Europa Central.

"Devido aos acontecimentos, desenvolvimentos e escalada dos últimos dias, o Schalke 04 decidiu remover o logotipo do principal patrocinador das camisas", disse o clubem em comunicado. No lugar da logomarca da Gazprom, as camisas dos jogadores levarão o nome do clube. A decisão foi tomada "após conversas" com a subsidiária da Gazprom na Alemanha.

O Schalke 04, historicamente um dos clubes com mais torcedores na Alemanha, é patrocinado pela gazprom desde 2007. Nesta temporada, o clube disputa a segunda divisão da Bundesliga.

11:54 – Ucranianos lotam estradas tentando fugir de Kiev

11:43 – Rússia diz ter destruído 74 instalações militares ucranianas

O Ministério da Defesa da Rússia comunicou que os miitares russos destruíram 74 instalações militares ucranianas, incluindo 11 bases aéreas. O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, ordenou que os militares ucranianos fossem tratados "com respeito" e afirmou que àqueles que depuserem suas armas serão oferecidos corredores seguros para deixar os palcos de combate.

O Ministério da Defesa confirmou ainda a perda de um caça Su-25 devido a "erro do piloto". 

11:05 – Polícia ucraniana afirma que combates ocorrem em quase todo o país

A polícia ucraniana informou que combates estão sendo registrados em quase todo o país. Desde o início desta quinta-feira, a Rússia já teria atacado 203 alvos. O Ministério da Defesa ucraniano afirmou ainda que a Rússia fez prisioneiros durante os intensos combates no leste do país.

11:03 – Macron diz que G7, UE e Otan anunciarão em breve sanções contra a Rússia

O presidente da França, Emmanuel Macron, disse que as cúpulas do G7, da União Europeia e da Otan a serem realizadas nas próximas horas aprovarão sanções de longo alcance contra a Rússia.

Macron antecipou que as sanções "estarão no nível" da gravidade dos fatos e também afetarão o setor de energia.

"Putin pisoteou a soberania da Ucrânia e cometeu o mais grave ataque à paz e estabilidade de nossa Europa em décadas", disse Macron em um discurso solene no Palácio do Eliseu.

Depois de ter garantido que durante semanas a Europa havia feito "tudo o que era possível" para evitar a guerra, ele afirmou que agora os países aliados estão "preparados" para "responder sem fraqueza, com sangue frio, determinação e unidade".

O presidente francês prometeu apoio para proteger a Ucrânia e os aliados europeus e classificou o ataque russo de "um ponto de virada na história da Europa".

Macron previu "consequências duradouras e profundas" na vida dos cidadãos, mas também "na geopolítica do continente".

11:00 – Alemanha oferece apoio a países que podem receber refugiados da Ucrânia

O governo da Alemanha ofereceu apoio, tanto para a Polônia, quanto para outros países europeus, na operação de acolhida de refugiados, diante de um possível fluxo migratório, consequência do ataque da Rússia à Ucrânia.

"Seguimos com grande atenção os movimentos de refugiados em direção a nossos países vizinhos. Apoiaremos os países afetados massivamente, especialmente, a Polônia, se acontecerem ondas de refugiados", indicou, através de comunicado, a ministra do Interior, Nancy Faeser.

A ministra afirmou em nota que está em contato com autoridades polonesas e com a Comissão Europeia (CE), para uma atuação rápida, se necessária ajuda humanitária aos países vizinhos da Ucrânia.

10:55 – Ataque aéreo russo deixa 18 mortos

Ao menos 18 pessoas morreram em um ataque aéreo da Rússia a um quartel na região de Odessa, no sul da Ucrânia, às margens do Mar Negro.

De acordo com o Serviço de Estatal de Emergências ucraniano, oito homens e 10 mulheres foram mortos no ataque. 

10:42 – Jogadores brasileiros na Ucrânia apelam por ajuda da embaixada

Jogadores de futebol brasileiros que atuam na Ucrânia e suas famílias fizeram um vídeo, apelando por ajuda da embaixada brasileira para deixar o país. Cerca de 20 brasileiros, entre os atletas e suas famílias, estão abrigados em um hotel de Kiev. Um dos jogadores que aparece no vídeo é Junior Moraes, que atualmente joga pelo Shakhtar Donetsk e pela Seleção Ucraniana.

A Ucrânia fechou o espaço aéreo para aviões civis na manhã desta quinta-feira.

10:31 – Tropas russas cruzam fronteira na região de Kiev

Tropas russas cruzaram o posto de fronteira de Vilcha, na região de Kiev, a cerca de 50 quilômetros da fronteira com Belarus, informouo Serviço de Guarda de Fronteiras da Ucrânia.

"As tropas russas violaram a fronteira estatal. O equipamento bélico do inimigo atravessou o posto fronteiriço de Vilcha", disse a agência, acrescentando que o Exército ucraniano entrou em combate contra os militares russos.

Além disso, as tropas russas fizeram vários disparos com lançadores múltiplos de foguetes Grad no posto de controle da fronteira de Mlachivka, a noroeste de Kiev.

O Serviço de Guarda de Fronteiras informou que suas unidades são destacadas, se necessário, para "reservar posições" para lutar ao lado das Forças Armadas e da Guarda Nacional.

De acordo com o Ministério de Emergências da Ucrânia, um avião da Força Aérea caiu no distrito de Bukhov, ao sul da capital ucraniana, matando cinco das 14 pessoas a bordo. 

10:20 – China diz que entende as preocupações da Rússia

O ministro do Exterior da China, Wang Yi, afirmou em conversa com o seu colega de pasta russo, Sergei Lavrov, que Pequim respeita a soberania e integridade territorial de todos os países, no entanto, disse que a situação da Ucrânia seria complexa.

"Vemos que a questão da Ucrânia é complexa e tem latitude e longitude históricas especiais. Entendemos as preocupações da Rússia em relação a questões de segurança", afirmou Wang, em comunicado.

Segundo a agência de notícias russa Interfax, o Ministério do Exterior da Rússia disse que os dois diplomatas teriam concordado que a "causa da crise" seria a suposta recusa de Kiev, apoiada pelos EUA, em implementar os acordos de Minsk.

Já a porta-voz do Ministério do Exterior da China, Hua Chunying, se recusou a chamar o ataque russo de invasão. "Talvez essa seja a diferença entre a China e os ocidentais. Não tiramos conclusões apressadas", alegou.

10:10 – Turquia diz que invasão é "ameaça à estabilidade"

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse que a invasão russa da Ucrânia é "contra a lei internacional" e um "golpe pesado" à paz e à estabilidade regional. Ele apelou para uma resolução do conflito.

Erdogan reiterou que Ancara considera os dois países amigáveis e disse estar "sinceramente entristecido" pela guerra. A Turquia, que é um estado membro da Otan, compartilha fronteiras marítimas no Mar Negro com a Rússia e a Ucrânia.

10:00 – Ucrânia relata segunda onda de ataques a mísseis

O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, disse que seu país está sendo atingido por uma segunda onda de ataques a mísseis. A primeira onda ocorreu nas primeiras horas da manhã, logo após o presidente russo, Vladimir Putin, ordenar a invasão da Ucrânia.

Centros de comando militar, o aeroporto Kyiv Boryspil e outros edifícios em várias cidades ucranianas foram alvos da primeira leva de ataques a mísseis.

09:55 – Rússia e Ucrânia: a cronologia do conflito

Os atuais conflitos militares entre a Rússia e a Ucrânia têm uma história que remete à Idade Média. Ambas possuem raízes comuns que se estendem até a época do antigo Estado da Rússia de Kiev, nas terras eslavas do leste. Esse é o motivo pelo qual o presidente russo, Vladimir Putin, se refere aos dois países como "um só povo".

O fato, porém, é que as duas nações estão divididas há séculos, o que resultou no surgimento de dois idiomas e duas culturas proximamente relacionadas, mas bastante distintas.

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09:30 – Scholz acusa Putin de ameaçar a paz na Europa

O chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, condenou a invasão à Ucrânia, a qual chamou de "guerra de Putin". O líder alemão acusou o presidente russo, Vladimir Putin, de ameaçar a paz na Europa e pediu que ele pare imediatamente o ataque.

"Putin está trazendo sofrimento e destruição a seu vizinho direto, violando a soberania e fronteiras da Ucrânia", afirmou Scholz. "Ele ameaça a vida de incontáveis inocentes e a paz no nosso continente. Para tudo isso não há justificativa. Essa é a guerra de Putin", acrescentou.

09:26 – União Europeia promete ajuda à Ucrânia

O Conselho Europeu condenou "com a maior veemência possível" a "agressão militar sem precedentes" da Rússia à Ucrânia e garantiu que prestará à população ucraniana assistência política, financeira e humanitária por parte da União Europeia (UE).

De acordo com declaração divulgada pelo Conselho Europeu, a Rússia está violando grosseiramente o direito internacional e minando a segurança e estabilidade europeia e global.

Ainda segundo a nota, os chefes de Governo e de Estado da UE lamentam "a perda de vidas e o sofrimento humanitário". "A UE e os seus Estados-membros estão prontos a fornecer urgentemente uma resposta humanitária de emergência", asseguraram.

Os chefes de Governo e de Estado da UE se reunirão esta noite para definir novas e severas sanções à Rússia.

09:05 – Otan reafirma que não enviará tropas à Ucrânia

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, reafirmou em coletiva de imprensa que a Aliança Atlântica não enviará tropas para a Ucrânia. Segundo ele, a Otan prestará todo o apoio possível a Kiev e reforçará a defesa nos países membros da aliança no leste europeu. Stoltenberg afirmou que a Ucrânia é uma forte aliada de longa data, que receberá outras formas de auxílio, mas não com o envio de tropas.

09:00 – Ucrânia confirma ataques russos por diversas frentes

A guarda de fronteira ucraniana informou que tropas terrestres russas estão adentrando o país por diferentes frentes. Em várias regiões do norte e da península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, o exército russo cruzou a fronteira com tanques e outros equipamentos pesados. Explosões já haviam sido ouvidas nas cidades de Odessa e Kharkiv. Segundo fontes de Kiev, mais de 40 soldados ucranianos e cerca de dez civis foram mortos.

De acordo com os separatistas do leste da Ucrânia, combatentes de suas fileiras também foram mortos. O chefe da autoproclamada "República Popular de Donetsk", Denis Puschilin, disse à televisão estatal russa que há mortos e feridos entre as forças armadas, mas também entre a população civil.

Segundo a Ucrânia, a fronteira com Belarus também está sendo atacada por soldados russos.

Além disso, depósitos de munição na região oeste da Ucrânia de Khmelnytskyi e na região sudeste de Dnipropetrovsk foram atacados com foguetes. Uma torre de televisão foi destruída na cidade de Lutsk.

08:25 – Portos ucranianos cessam operações

As operações nos portos ucranianos foram suspensas por ordem dos militares. O anúncio foi feito pelo gabinete do presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski.  As operações ferroviárias continuam.

08:02 – Cerca de 2 mil pessoas ingressam na Moldávia fugindo da Rússia

A ministra do Interior da Moldávia, Anda Revenko, anunciou nesta quinta-feira que cerca de 2 mil refugiados, incluindo famílias inteiras, ingressaram no país pela fronteira com a Ucrânia, após o ataque russo. Ela afirmou que as autoridades moldavas estão trabalhando em estado de alerta.

A presidente da Moldávia, Maia Sandu, garantiu que o país resolverá a situação dos refugiados. "Ajudaremos as pessoas que precisam de nossa ajuda. Neste momento, estamos dispostos a receber dezenas de milhares de pessoas", garantiu.

07:38 – Ao menos 40 soldados ucranianos mortos

O gabinete presidencial da Ucrânia informou na manhã desta quinta-feira a que mais de 40 militares do país morreram em ataques realizados pelas forças da Rússia contra bases aéreas e unidades militares no território ucraniano. "Sei agora que há mais de 40 mortos e várias dezenas de feridos", afirmou Oleksiy Arestovych, assessor do presidente Volodimir Zelenski, em entrevista coletiva.

06:10 – Ucrânia rompe relações diplomáticas com a Rússia

Após o ataque russo, o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, anunciou que rompeu as relações diplomáticas com Moscou. Essa é a primeira ruptura do país com a Rússia desde o colapso da União Soviética em 1991.

O governo da Ucrânia afirmou que está combatendo a invasão do país por tropas russas e pediu apoio ao Ocidente para a defesa.

05:25 – Ucrânia pede à Turquia que feche estreito de Bósforo

A Ucrânia pediu ao governo da Turquia que feche o estreito de Bósforo – que liga o Mar Negro ao Mediterrâneo – para navios da Rússia. "Solicitamos à Turquia para fechar seu espaço aéreo aos aviões russos e fechar os Dardanelos e o Bósforo aos navios russos", disse o embaixador ucraniano em Ancara, Vasyl Bodnar.

Bodnar também pediu a Ancara que imponha sanções à Rússia e congele os ativos econômicos russos na Turquia. "Também é importante que nos seja fornecido armas e apoio para nossa defesa. O apoio financeiro e humanitário também é importante", enfatizou.

A Turquia ainda não comentou o ataque russo, mas o presidente turco Recep Tayyip Erdogan convocou uma reunião de emergência com os ministros de Interior e Defesa e os serviços de inteligência.

A passagem de navios de guerra por Bósforo e Dardanelos é regulamentada pela Convenção de Montreux de 1936, que impõe restrições à passagem de navios beligerantes.

Estas disposições só se aplicam ao tempo de paz. Em tempos de guerra, se a Turquia for neutra, nenhum navio militar de um país envolvido no conflito deve passar pelo Bósforo ou por Dardanelos, exceto para retornar a seu porto.

05:10 – Ucranianos buscam abrigo na Romênia

Centenas de cidadãos oriundos da Ucrânia cruzaram a fronteira que separa o país da Romênia nesta quinta-feira, em busca de refúgio na casa de amigos e familiares, depois do início de uma invasão em grande escala de forças militares russas, segundo informou Bucareste.

A Romênia divide fronteira com a Ucrânia por mais de 600 quilômetros. Os contatos entre as pessoas que vivem nos dois lados são fluídos nas regiões de divisa. Segundo o censo oficial mais recente, no território romeno vive uma minoria ucraniana de mais de 50 mil pessoas.

Segundo algumas estimativas, os cidadãos da Romênia na Ucrânia, por sua vez, chegam a mais de 400 mil.

O ministro da Defesa romeno, Vasile Dincu, afirmou nesta semana à imprensa do país que o governo está preparado para acolher mais de 500 mil refugiados do país vizinho.

05:00 – Ucrânia adota lei marcial 

Logo após o início do ataque russo, o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, impôs nesta quinta-feira (24/02) a lei marcial no país e pediu calma à população. A medida contou com o aval do Parlamento ucraniano.

Em vídeo publicado no Facebook, Zelenski anunciou o ataque russo contra "a infraestrutura militar" e a os guardas da fronteira. Ele informou ainda que introduziu a lei marcial em todo o país. Com a medida, as leis civis passam a ser substituídas por regras militares.

"Nessa manhã, a Rússia lançou uma nova operação militar contra o nosso Estado. Essa é uma invasão completamente cínica e infundada", afirmou Zelenski. "Nós, os cidadãos da Ucrânia, temos determinado nosso futuro desde 1991", disse em referência ao ano do colapso da União Soviética. "Mas agora, o que está sendo decidido não é somente o futuro do nosso país, mas o futuro de como a Europa quer viver", acrescentou.

Zelenski pediu que a população mantenha a calma e que as pessoas permaneçam em casa. Ele destacou ainda que o governo está fazendo de tudo para defender o país. "Sem pânico. Nós somos fortes. Estamos prontos para tudo. Vamos vencer todos porque somos a Ucrânia", acrescentou.

04:30 – Líderes mundiais condenam operação militar russa na Ucrânia

Líderes mundiais condenaram velozmente o anúncio de uma operação militar na Ucrânia pelo presidente russo Vladimir Putin nesta quinta-feira. Países ocidentais prometeram intensificar as sanções contra Moscou, enquanto o diretor-geral das Nações Unidas, António Guterres, exigiu que o conflito seja imediatamente encerrado.

Guterres fez um apelo direto e pessoal a Putin após uma sessão de emergência do Conselho de Segurança da ONU que foi realizada antes do anúncio, exultando o presidente russo a parar com a operação "em nome da humanidade". O apelo foi feito praticamente ao mesmo tempo em que Putin anunciava a operação militar em sua fala pela televisão estatal russa.

"Não permita que comece na Europa o que poderia ser a pior guerra desde o início do século", disse. "O conflito precisa parar agora", acrescentou o diretor-geral da ONU, dizendo que este é o "dia mais triste" de seu mandato.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse pouco depois do anúncio da operação que "as preces do mundo todo estão com o povo da Ucrânia esta noite enquanto sofrem um ataque injustificado e sem provocação prévia por forças militares russas". Ele alertou que "apenas a Rússia é responsável pelas mortes e destruição que esse ataque vai trazer". "O mundo vai responsabilizar a Rússia", afirmou.

O secretário-geral da aliança militar atlântica Otan, Jens Stoltenberg, afirmou que a Rússia "escolheu o caminho da agressão contra um país soberano e independente". O anúncio "coloca em risco incontáveis vidas civis". Stoltenberg ainda descreveu a decisão da Rússia como "uma grave violação das leis internacionais e uma séria ameaça à segurança euro-atlântica". A Otan realiza reunião de emergência nesta quinta-feira.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, se disse "indignado" num tuíte com os "terríveis acontecimentos na Ucrânia e falei com o presidente Zelenski para discutir os próximos passos". "O presidente Putin escolheu um caminho sangrento e de destruição ao lançar um ataque sem provocação à Ucrânia. O Reino Unido e nossos aliados vão responder de forma decidida."

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, afirmaram no Twitter que vão "responsabilizar a Rússia". 

A ministra do Exterior da Alemanha, Annalena Baerbock, alertou que "o mundo não vai esquecer esse dia vergonhoso". Já o ministro da Economia e do Clima, Robert Habeck, afirmou que "esse ataque terá severas consequências políticas e econômicas para a Rússia". 

O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que a França é solidária com a Ucrânia. "A Rússia precisa parar imediatamente com suas operações militares", tuitou, dizendo que Moscou decidiu "travar uma guerra" contra a Ucrânia. 

Já o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, disse que se encontraria com parceiros do G7 para elaborar uma resposta coletiva ao anúncio de Putin, "incluindo a imposição de sanções adicionais às anunciadas mais cedo esta semana". 

A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), da qual a Rússia é membro, divulgou declaração dizendo que "esse ataque à Ucrânia coloca as vidas de milhões de pessoas em grave risco e é uma grave violação da lei internacional e dos compromissos da Rússia".

04:02 – União Europeia condena "agressão militar sem precedentes" da Rússia

Os dois principais dirigentes da União Europeia condenaram a "agressão militar sem precedentes" da Rússia nesta quinta-feira. "Por suas ações militares sem provocação e injustificadas, a Rússia está violando brutalmente as leis internacionais e minando a segurança e a estabilidade global e europeia", acrescentaram. 

A UE deverá impor novas, "massivas e severas" sanções à Rússia, segundo afirmaram a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel. 

Líderes do bloco de 27 países se encontram na manhã desta quinta-feira (24/02) para uma reunião de emergência anunciada na quarta, antes da decisão do presidente russo Vladimir Putin de lançar uma operação militar na Ucrânia. 

A UE impôs um primeiro pacote de sanções na quarta-feira, após o reconhecimento de Putin das províncias separatistas pró-Moscou de Lugansk e Donetsk como repúblicas independentes. 

Segundo Michel e von der Leyen, as novas sanções serão impostas "rapidamente" e em coordenação com os "parceiros transatlânticos" da UE.

03:48 – Rússia diz ter eliminado infraestruturas militares na Ucrânia

O Ministério russo da Defesa afirmou ter eliminado infraestruturas militares nas bases aéreas ucranianas e danificado as defesas antiaéreas do país, segundo informações de agências de notícias russas.

O órgão negou relatos de que uma de suas aeronaves tivesse sido abatida sobre a Ucrânia. Pouco antes, militares ucranianos informaram que cinco aviões e um helicóptero russo foram atingidos no reduto separatista de Lugansk.

03:22 – Chanceler federal alemão critica decisão russa e alerta para custo "sem precedentes"

A Alemanha alertou que haverá graves consequências para a Rússia, após o início das operações militares na Ucrânia.

"A agressão russa virá com um custo político, econômico e moral sem precedentes", afirmou a embaixadora alemã no Conselho de Segurança da ONU, Antje Leendertse. Ela avalia que o anúncio da invasão, por parte de Moscou, significa o maior conflito militar na Europa em décadas.

Na terça-feira, Berlim já havia anunciado a suspensão do processo de licenciamento do gasoduto Nord Stream 2, planejado para transportar gás russo para Europa contornando países como Polônia. O gasoduto já está construído.

A suspensão foi uma resposta do governo do chanceler federal alemão, Olaf Scholz, ao reconhecimento das regiões separatistas ucranianas Lugansk e Donetsk pela Rússia.

03:04 – Chanceler federal alemão critica Rússia e manifesta solidariedade irrestrita à Ucrânia

O chanceler alemão, Olaf Scholz, descreveu a operação militar russa na Ucrânia como uma "manifesta violação" das leis internacionais, e disse que este é um "dia sombrio" para a Europa.

"A Alemanha condena nos termos mais fortes possíveis esse ato inescrupuloso do presidente Putin. Nossa solidariedade para com a Ucrânia e sua população", disse, em comunicado.

Scholz, cujo país ocupa a presidência rotativa do grupo dos países do G7, disse que este é um "dia terrível para a Ucrânia". Ele instou Moscou a cessar imediatamente suas operações militares.

Olaf Scholz ainda telefonou para o líder ucraniano, Volodimir Zelenski, na manhã desta quinta-feira, segundo tuitou o porta-voz do governo alemão, Steffen Hebestreit. O chanceler federal alemão "garantiu solidariedade completa" à Ucrânia "nesse momento difícil".

02:30 – Ministro ucraniano do Exterior fala em "invasão em larga escala"

O ministro ucraniano do Exterior, Dmytro Kuleba, afirmou através do Twitter que seu país era alvo de uma "invasão em larga escala".

Kiev anunciou nesta quinta-feira o fechamento do espaço aéreo para aeronaves civis após a fala televisionada do presidente russo, Vladimir Putin, que anunciou uma "operação militar especial" na Ucrânia.

Explosões foram ouvidas na manhã desta quinta-feira em Kiev e em várias cidades ucranianas próximas à fronteira com a Rússia. O mesmo ocorre em localidades nas regiões costeiras, assim como na cidade portuária de Odessa, próxima à Península da Crimeia, ocupada pela Rússia.

Também foram registradas explosões em Kharkiv, a segunda maior cidade do país, a 35 quilômetros da fronteira russa, localizada fora das regiões dominadas pelos separatistas.

Moradores de Kiev deixam a cidade após anúncio da operação militar russaFoto: Valentyn Ogirenko/REUTERS

Quatro grandes explosões foram ouvidas em Kramatorsk, que serve como base para o governo ucraniano no combate aos separatistas no leste do país.

Outras explosões foram ouvidas na cidade portuária de Mariopol, no mar de Azov.

Segundo a Ucrânia, tropas russas atravessaram por terra a fronteira do país em diversos pontos no leste e desembarcaram por mar nas cidades de Odessa e Mariupol.

O Ministério do Exterior da Ucrânia disse em nota que "o objetivo da ofensiva militar russa é destruir o Estado ucraniano". "Nossa defesa está pronta para repelir o agressor e fará tudo em seu poder para defender o território ucraniano", afirmou o órgão, ao mesmo tempo em que pediu aos aliados ocidentais que impusessem imediatamente novas sanções contra a Rússia.

"A Ucrânia se defenderá e vencerá. O mundo pode e deve deter Putin. A hora de agir é agora", acrescentou Kuleba.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que suas preces estão com o povo ucraniano, "enquanto eles sofrem um ataque não provocado e injustificado pelas forças militares russas".

00:45 – A movimentação de tropas russas na fronteira com a Ucrânia

Entenda como as tropas russas foram mobilizadas na fronteira com a Ucrânia nos últimos meses:



00:00 – Vladimir Putin anuncia "operação militar especial" contra a Ucrânia

O presidente russo, Vladimir Putin, autorizou uma operação militar contra a Ucrânia nas primeiras horas desta quinta-feira (24/02), com o objetivo de "desmilitarizar" o país e eliminar o que chamou de ameaças contra a Rússia.

O líder russo instou os militares ucranianos a deporem suar armas e abandonarem seus postos. "Todos os soldados ucranianos que cumprirem essa exigência estarão aptos a deixar livremente as zonas de combate e retornarem a suas famílias", disse Putin, num repentino pronunciamento televisado.

Horas antes, o Kremlin anunciou que líderes das regiões separatistas no leste da Ucrânia haviam pedido assistência militar de Moscou, para se defenderem de supostas agressões por parte de Kiev.

Em seu pronunciamento, Putin afirmou que Moscou não teve outra alternativa a não ser lançar a operação, embora o motivo não tenha sido inicialmente esclarecido. O objetivo das operações, segundo Putin é "proteger a população que vinha sendo sujeita a abusos e genocídio [...] pelos últimos oito anos. E, por isso, avançaremos com a desmilitarização e 'desnazificação' da Ucrânia".

A Ucrânia rejeita as acusações de genocídio contra a população das regiões ocupadas desde 2014 pelos grupos separatistas pró-Moscou, dizendo se tratar de um pretexto para justificar uma invasão. O anúncio de Putin se seguiu a um apelo dos separatistas no leste da Ucrânia contra o que chamaram de agressão crescente por Kiev, algo que o governo de ucraniano nega.

Explosões foram ouvidas por repórteres de agências alguns minutos depois do fim do pronunciamento de Putin. O mandatário russo disse que responderia imediatamente se alguma força externa tentasse interferir com suas ações. "Ninguém deveria ter nenhuma dúvida de que um ataque direto ao nosso país levará à derrota e a consequências terríveis para qualquer agressor potencial", afirmou.

Os Estados Unidos e seus aliados estimam que a Rússia já havia acumulado em torno de 150 mil soldados na fronteira com a Ucrânia. Horas antes do ataque, o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, afirmou que esse total seria de 200 mil membros das forças armadas russas.

rc/rk/cn/le/pv (Reuters, AFP, DPA)
 

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