Não haverá mudança no governo da Dinamarca, após as eleições antecipadas realizadas na terça-feira (13/11). A coalizão de direita liderada pelo primeiro-ministro Anders Fogh Rasmussen garantiu para si 89 cadeiras no Parlamento, cinco a menos do que as conquistadas há dois anos, e continua com uma maioria clara. Seu partido, o Liberal, obteve 26,3% dos votos, e foi o mais votado. Os partidos de esquerda conquistaram 81 mandatos.

Para garantir estabilidade ao governo, Rasmussen continua dependendo do apoio de outros partidos. Já anunciou que pretende manter a aliança com os conservadores. Existe ainda a possibilidade de receber apoio de um deputado das Ilhas Faroe ou da centrista Nova Aliança, que elegeu cinco parlamentares, entre eles o imigrante sírio Naser Khader. (lk)