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Rastros de Einstein em Berlim e Potsdam

(rr)16 de abril de 2005

A Alemanha celebra em 2005 o Ano Einstein: os 50 anos da morte do físico e o 100º aniversário da Teoria da Relatividade. Pesquisadores e leigos saem em busca dos passos do gênio em Berlim, Potsdam e outras cidades.

Casa de veraneio de Einstein (1879–1955) em CaputhFoto: dpa

Albert Einstein nasceu em 14 de março de 1879 na cidade de Ulm, no sul da Alemanha. Mas, mesmo que sua família tenha logo se mudado para Munique, sentimentos pátrios sempre mantiveram o físico, que desenvolveu a Teoria da Relatividade, ligado à sua cidade natal, que lhe dedicou logo uma série de monumentos.

A Catedral de UlmFoto: Illuscope

Até mesmo na catedral evangélica de Ulm há uma vitrine reservada ao filho célebre da cidade: ao lado de Copérnico, Newton e Galileu, com a famosa fórmula E=mc².

Foi na capital bávara que Einstein passou sua infância. Desde cedo, desenvolveu o interesse pelas ciência naturais e a matemática, que manteve até o fim de sua vida. Foi apenas em 1914 que Einstein se mudou para o leste alemão. Lá, viveu e trabalhou quase duas décadas em Berlim e Potsdam. Por isso, não é à toa que as duas cidades vizinhas sejam o centro dos acontecimentos durante o Ano Einstein.

Vida científica em Potsdam e Berlim

Prédio principal da Universidade Humboldt de Berlim na avenida Unter den LindenFoto: dpa zb

A Universidade Humboldt, na avenida Unter den Linden, a casa de veraneio de Einstein em Caputh e a Torre Einstein no morro Telegrafenberg, em Potsdam são alguns dos locais visitados em uma passeio "histórico" por Berlim e Brandemburgo.

A exposição Albert Einstein – engenheiro do universo, no palácio Kronprinzenpalais de Berlim, é uma das principais atrações do ano de festejos. Aqui serão apresentados, de maio a setembro, não apenas o cientista Albert Einstein, mas também a mudança de imagem que a ciência sofreu naquele tempo.

Em 5 de maio, será reinaugurada, após longos trabalhos de restauração, a casa de veraneio de Einstein em Caputh, nas proximidades de Potsdam, onde a nata da classe científica se reunia para discutir temas da atualidade. Durante todo o mês de setembro, a exposição Relativamente judeu. Albert Einstein – judeu, sionista, não-conformista analisará a relação do físico com o judaísmo.

Durante os meses do verão europeu, haverá uma série de concertos no espaço livre da Nova Sinagoga de Berlim em homenagem a músicos e compositores judeus forçados a emigrar para escapar do nazismo. O próprio Einstein teve de emigrar nos anos 30.

Uma torre para Einstein

A Einsteinturm (Torre Einstein) – um dos pontos turísticos mais marcantes de Potsdam – será, até 26 de junho, tema de uma exposição na Casa da História de Brandemburgo e da Prússia. Dentro da própria torre, construída para que a Teoria da Relatividade pudesse ser empiricamente comprovada com a ajuda do primeiro telescópio em forma de torre da Europa, visitantes podem conhecer melhor a tradição científica de Potsdam, bem como personagens importantes da história da pesquisa estelar e detalhes da construção da torre.

A Torre Einstein, em PotsdamFoto: AIP

O prédio, hoje parte do patrimônio histórico da cidade, é uma da obras-primas do arquiteto Erich Mendelsohn e continua em pleno funcionamento.

Situada no alto do Parque Científico Albert Einstein, próxima à estação central de Potsdam, a torre, cuja forma lembra a de um navio, foi construída nos anos de 1920 e 1921 em estilo expressionista. Os dois anos seguintes serviram para a instalação do equipamento técnico necessário até que o observatório pudesse entrar em funcionamento em 1924.

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