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Produtos perigosos

Agências (rw)18 de abril de 2008

Cresceu em 53% a quantidade de produtos perigosos retirados do mercado na UE em 2007. Mais da metade deles procedem da China. Brinquedos são os produtos com maiores problemas.

Aqua Dots foi retirado do mercado por conter substância tóxicaFoto: AP

O número de produtos perigosos retirados do mercado na União Européia aumentou 53% de 2006 para 2007, segundo o relatório anual da Comissão Européia sobre o Sistema de Troca Rápida de Informações (Rapex), apresentado pela comissária de Defesa do Consumidor, Meglena Kuneva, nesta quinta-feira (17/04) em Bruxelas.

A maioria das 1.605 notificações de produtos perigosos (31%) diz respeito a brinquedos, sendo que 15% referem-se a veículos motorizados e 12% a aparelhos eletrodomésticos. Entre os produtos estavam, por exemplo, um trem de plástico feito com substâncias tóxicas e uma torradeira que dá choque elétrico.

Comissária Meglena KunevaFoto: AP

Em relação aos brinquedos perigosos, a porta-voz de Kuneva salientou que até o final de maio deve ser selado um acordo, no qual os principais fabricantes, como Mattel e Lego, se comprometem a controles mais rigorosos de seus produtos. Até o final do ano, comerciantes também poderão aderir ao acordo.

Aumento deve-se a maior cooperação

A Alemanha foi o país que apresentou o maior número de queixas no ano passado: 12%. Em relação ao país de origem dos produtos notificados como perigosos, mais da metade vêm da China. Kuneva assinalou que o grande crescimento no número de denúncias deve-se ao aumento da cooperação entre os países-membros da UE.

Os produtos listados são retirados do mercado e destruídos. O sistema integra atualmente 30 países: além dos da União Européia, também Islândia, Liechtenstein e Noruega.

O Rapex (Sistema de Troca Rápida de Informações) é usado pelos países-membros para garantir a segurança dos produtos em circulação na União Européia (UE). O sistema de alerta rápido funciona como um banco de dados e permite retirar do mercado os produtos que possam representar uma ameaça para a saúde e a segurança dos consumidores. Os produtos alimentares e farmacêuticos são cobertos por outros sistemas de intervenção.

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