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Recuperação perde fôlego e PIB recua 0,1% no 2º trimestre

1 de setembro de 2021

Agropecuária e indústria registraram resultados negativos. IBGE afirma que números "indicam estabilidade". Analistas projetavam crescimento de 0,2%.

Brasilien Sao Paolo Coronavirus | Straßenszene
Foto: Cris Faga/Imago Images

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro voltou a recuar no segundo trimestre deste ano em comparação com os três primeiros meses de 2021, segundo dados divulgados nesta terça-feira (01/05) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A queda no período foi de 0,1%.

Os números do IBGE confirmam que a economia brasileira voltou a perder fôlego, após um avanço de 1,2% nos primeiro trimestre do ano e três trimestres consecutivos de alta. Analistas projetavam inicialmente um crescimento de 0,2% na comparação com o trimestre anterior.

O PIB é a soma dos bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução econômica.

Apesar do resultado desanimador, em relação ao mesmo período do ano passado, o PIB cresceu 12,4%. No entanto, esse resultado é distorcido pela base de comparação, já que o período de abril a junho de 2020 foi de paralisação da atividade econômica por causa da pandemia. Estamos comparando este resultado com o pior trimestre da pandemia”, destacou a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.

"No primeiro semestre, o PIB acumula alta de 6,4%. No acumulado nos quatro trimestres, terminados em junho de 2021, o PIB cresceu 1,8%", destacou o IBGE.

O IBGE destacou ainda na divulgação dos dados que o "resultado indica estabilidade e vem depois de três trimestres positivos seguidos de crescimento" e acrescentou que a economia brasileira se manteve no patamar antes da pandemia.

No segundo trimestre do ano, a maior queda foi registada no setor da agropecuária (-2,8%), seguida pela indústria (-0,2%). O setor de serviços cresceu 0,7%.  Na agropecuária, setor fundamental para o PIB brasileiro, o resultado foi negativo devido a problemas na colheita do café. 

No setor externo, as exportações brasileiras cresceram 9,4%, crescimento que foi explicado, principalmente, pela colheita de soja estimulada por preços favoráveis. Por outro lado, as importações caíram 0,6% na comparação com o primeiro trimestre do ano.

Dentre os três grandes setores da economia, apenas o de serviços não voltou ao patamar pré-pandemia, operando ainda 0,9% abaixo do 4º trimestre de 2019. Já as atividades listadas como outros serviços se encontram 7,2% abaixo do patamar pré-covid, de acordo com o IBGE.

jps (Lusa, ots)

 

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