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Relações teuto-brasileiras

26 de outubro de 2002

As relações entre a Alemanha e o Brasil são tradicionalmente boas, desde o fim da Segunda Guerra Mundial, quando os pracinhas lutaram, na Itália, contra o nazismo de Adolf Hilter e o fascismo de Benito Mussolini. Na gestão do general Ernesto Geisel, o penúltimo da safra militar na Presidência da República após o golpe de 1964, os vínculos econômicos se estreitaram ainda mais com a assinatura do polêmico Acordo Nuclear Brasil-Alemanha.

O programa atômico brasileiro não vingou após a queda da ditadura militar, mas as boas relações entre os dois Estados e povos permaneceram intactas nos novos governos civis, desde o de José Sarney até o de Fernando Henrique Cardoso.

Os vínculos entre ambas as nações dos dois lados do Atlântico são estreitos não só por causa dos milhões de alemães integrados no sul do Brasil, mas também pela forte presença econômica da Alemanha em terras brasileiras. São Paulo abriga o maior parque industrial alemão fora da Alemanha. Marcas alemãs, como Volkswagen, Siemens, Bayer e Bosch, são tão populares no Brasil quanto na Alemanha.

O governo e o empresariado alemães têm interesse em fortalecer a sua presença econômica no Brasil e seus planos não deverão mudar em conseqüência do resultado da eleição presidencial deste domingo (27). O máximo que poderá acontecer é uma pequena pausa para observar que rumos tomará a política econômica brasileira, se o candidato do PT, Luiz Inácio da Silva, for eleito presidente, conforme se conclui de depoimentos de políticos e empresários alemães.

Veja em DW-WORLD a repercussão das eleições brasileiras nas relações do Brasil com a Alemanha e com os demais países da União Européia:

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