Império Alemão forneceu armas e consultoria militar para ajudar o Império Otomano na perseguição ao povo armênio. Segundo estudo, oficiais prussianos também estabeleceram "fundamentos ideológicos" para o massacre.
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Para o genocídio armênio de 1915 e 1916, forças turcas do Império Otomano usaram principalmente armas fornecida pelo Império Alemão, afirma um novo estudo. Além disso, segundo o relatório, militares prussianos também ajudaram a estabelecer as bases ideológicas usadas na tentativa de extermínio do povo armênio.
A Mauser, principal fabricante alemã de armas de pequeno porte nas duas Guerras Mundiais, forneceu ao Império Otomano milhões de fuzis e revólveres – usados no genocídio com o apoio ativo de militares alemães. Historiadores estimam que entre um e 1,5 milhão de armênios foram mortos na perseguição que durou dois anos.
"Os oficiais alemães que serviram ao corpo militar turco-otomano ajudaram ativamente na execução de assassinatos individuais", segundo o relatório da campanha contra exportação de armas Global Net — Stop the Arms Trade (GN-STAT).
"A maioria dos agressores estava armada com fuzis ou carabinas Mauser, os oficiais, com pistolas Mauser." Muitos militares alemães testemunharam e escreveram sobre os massacres em cartas enviadas a suas famílias.
O relatório representa o primeiro "caso" pesquisado pela GN-STAT, uma nova rede mundial multilíngue de mais de cem organizações, além de fornecer um banco de dados para ativistas, delatores, jornalistas, artistas e outros interessados no tema de exportação de armas.
A rede já está preparando novos estudos – um sobre o acordo ilegal de vendas de fuzis G36 selado pela Heckler & Koch com o México e que está prestes a ir a julgamento em Stuttgart, e outro sobre o acordo de 110 bilhões de dólares firmado entre os EUA e a Arábia Saudita no ano passado.
Cúmplice de genocídio
As Forças Armadas turcas também foram equipadas com centenas de canhões produzidos pela empresa alemã Krupp. Os canhões foram usados no ataque da Turquia contra os combatentes da resistência armênia que mantinha suas posições na montanha Musa Dagh, em 1915.
Genocídio marca identidade dos armênios
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Em 2015, o então presidente da Alemanha, Joachim Gauck, reconheceu a "corresponsabilidade" da Alemanha no genocídio armênio. No mesmo ano, um livro publicado pelo jornalista alemão Jürgen Gottschlich detalhou o conluio político do mais importante aliado europeu da Turquia na Primeira Guerra, que forneceu consultoria militar e de treinamento para o Império Otomano durante todo o período guilhermino (entre 1888 e 1918 – reinado de Guilherme 2º, o último imperador alemão e rei da Prússia).
Mas o novo relatório da GN-STATS é o primeiro a detalhar a extensão do apoio material fornecido pelas empresas Mauser e Krupp. "De fato, a Mauser detinha um monopólio de fuzis para o Império Otomano", disse o autor do relatório, Wolfgang Landgraeber, cineasta que fez vários filmes sobre exportações de armas alemãs.
A Mauser encerrou suas atividades em 2004, mas o sucessor da Krupp, a multinacional siderúrgica ThyssenKrupp, nunca reconheceu publicamente a parte que desempenhou no genocídio.
"A questão sobre quem realmente forneceu as armas, não somente para o genocídio, mas também para a Turquia na Primeira Guerra, ninguém nunca efetivamente abordou", disse Landgraeber. "E até que ponto os oficiais alemães participaram dos assassinatos, com eles próprios pegando os fuzis e disparando – isso não era conhecido antes."
Muitas das descrições inéditas trazidas pelo relatório vêm de cartas do major Graf Eberhard Wolffskehl, que estava estacionado na cidade de Urfa, no sudeste da Turquia, em outubro de 1915. Urfa abrigava uma população substancial de armênios, que se entrincheiraram dentro de casas contra a infantaria turca. Wolffskehl estava servindo como chefe de gabinete de Fahri Pasha, vice-comandante do 4º Exército otomano, que havia sido convocado como reforço.
"Eles [os armênios] haviam ocupado as casas ao sul da igreja", escreveu o oficial alemão a sua esposa. "Quando nosso fogo de artilharia atingiu as casas e matou muitas pessoas, as outras tentaram se refugiar dentro da própria igreja. Mas [...] elas tiveram que contornar a igreja pelo pátio. Nossa infantaria já havia alcançado as casas à esquerda do pátio e abateu as pessoas que atravessavam aos montes o local. Em suma, a infantaria, que usei no ataque principal [...] se saiu muito bem e avançou de forma impecável."
Apoio ideológico alemão
Enquanto as companhias alemãs forneciam as armas, e os soldados alemães, a consultoria especializada sobre como usá-las, oficiais alemães também estabeleceram o que Landgraeber classifica de "fundamentos ideológicos" para o genocídio.
Não era segredo que o Império Alemão compartilhava com os otomanos uma desconfiança: ambos temiam que os armênios estivessem conspirando com o inimigo mútuo Rússia.
O livro de Gottschlich cita o adido da Marinha Hans Humann, membro do corpo de oficiais turco-alemães e amigo íntimo do então ministro de Guerra do Império Otomano, Enver Pasha, com a seguinte declaração: "Os armênios – por causa de sua conspiração com os russos – serão mais ou menos exterminados. Isso é duro, mas útil."
O relatório também menciona o general prussiano Colmar Freiherr von der Goltz, que se tornou um assessor militar vital para a corte otomana em 1883. Ele se considerava um lobista da indústria armamentista alemã e apoiou Mauser e Krupp em seus esforços para garantir as comissões turcas. Uma vez, ele se gabou em seu diário: "Posso afirmar que sem mim o rearmamento do Exército com modelos alemães não teria acontecido."
"Não publicamente, mas entre amigos e parentes, Von der Goltz se mostrava um 'armenofóbico'", disse Landgraeber. "Várias testemunhas o ouviram descrevendo os armênios como 'comerciantes gordurentos'. Ele ajudou a persuadir o sultão a tentar acabar com a questão armênia de uma vez por todas."
Landgraeber também considera Von der Goltz uma fonte para a posterior ideologia nazista. O general prussiano publicou um livro militar em 1883 intitulado Das Volk in Waffen (O povo armado, em tradução livre), resumido da seguinte forma por Landgraeber: "Ele adota posições que Hitler assumiria mais tarde – por exemplo, o objetivo de uma campanha militar deveria ser destruir totalmente o inimigo, não apenas para lutar e forçar uma capitulação. Ele acreditava na guerra total. Essa também foi a base ideológica que ele passou aos otomanos, e que estes usaram na questão armênia."
Landgraeber faz questão de sublinhar que a nova pesquisa não absolve o Império Otomano de sua culpa, mas simplesmente preenche lacunas no registro histórico. "Aconteceu conforme nós pesquisamos, e nada deve ser acobertado – mas o panorama geral deve estar mais completo agora."
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O mês de abril em imagens
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: Reuters/M. Rossi
Primeiros passos para a paz
Os alto-falantes sul-coreanos postados na fronteira com a Coreia do Norte serão desligados de forma definitiva, anunciou o Ministério da Defesa da Coreia do Sul. Os imensos dispositivos transmitiam diariamente propaganda contra Pyongyang, que visavam estimular a deserção de soldados norte-coreanos. Já a Coreia do Norte comunicou que alinhará seu fuso horário com o da Coreia do Sul. (30/04)
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Morre García Meza, ex-ditador boliviano
O ex-ditador boliviano Luis García Meza morreu aos 86 anos num hospital militar em La Paz devido a uma obstrução respiratória. Extraditado à Bolívia pelo Brasil em março de 1995, ele foi condenado a 30 anos de prisão pelos crimes de sua ditadura, responsável pela morte de vários dirigentes de esquerda. Em agosto de 1981, um novo golpe militar derrubou o regime, que durou apenas 13 meses. (29/04)
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Ataque a acampamento pró-Lula
O acampamento montado em Curitiba em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi alvo de um atentado a tiros durante a madrugada, deixando dois feridos. Um deles levou um tiro no pescoço e está internado, e outro foi atingido por estilhaços no ombro, sem gravidade. Um inquérito foi aberto para apurar o caso. A vigília alvo dos disparos foi montada perto de onde Lula está preso. (28/04)
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Encontro histórico
O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, cruzou a linha de demarcação militar que divide a Península Coreana para participar de uma histórica cúpula com o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, marcada por promessas de desnuclearização e fim das hostilidades entre os países vizinhos. Essa foi a primeira vez que um líder norte-coreano pisou na Coreia do Sul desde o fim da guerra em 1953. (27/04)
Foto: Reuters
EUA têm novo secretário de Estado
O Senado dos Estados Unidos confirmou o ex-diretor da CIA Mike Pompeo como novo secretário de Estado. Homem de confiança de Trump, ele substitui Rex Tillerson, que foi demitido pelo presidente. Como chefe da diplomacia, Pompeo terá que tratar de temas como o acordo nuclear iraniano e a Coreia do Norte – aonde viajou recentemente. Na foto, ele e o líder Kim Jong-un apertam as mãos. (26/04)
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Alemães contra o antissemitismo
Milhares de pessoas vestindo o quipá – chapéu característico dos judeus – saíram às ruas em várias cidades da Alemanha para protestos em apoio à comunidade judaica, em meio a preocupações com o crescimento do antissemitismo no país. A chamada "marcha do quipá" foi convocada após um ataque contra jovens judeus em Berlim. Na capital alemã, quase 2.500 pessoas compareceram à manifestação. (25/04)
Foto: Reuters/F. Bensch
Macron visita Trump em Washington
O presidente da França, Emmanuel Macron, usou sua primeira visita oficial aos Estados Unidos para tentar convencer o presidente americano, Donald Trump, a não abandonar o acordo nuclear com o Irã. Em reunião em Washington, os dois líderes concordaram com a negociação de um novo pacto, ainda mais amplo, depois de Trump ter classificado de "insano" o acordo atual, firmado por Obama em 2015. (24/04)
Foto: Reuters/J. Ernst
Nasce 3º filho de William e Kate
A duquesa de Cambridge e esposa do príncipe William, Kate Middleton, deu à luz seu terceiro filho em Londres. Ainda sem nome, o menino é o quinto na linha de sucessão ao trono britânico. Kate chegou durante a manhã ao Hospital de St. Mary, na capital britânica, com sinais de início de trabalho de parto. O príncipe William assistiu ao nascimento do filho, que nasceu pesando 3,8 quilogramas. (23/04)
Foto: picture-alliance/ZUMAPRESS.com/T. Nicholson
Mulheres social-democratas à frente
Andrea Nahles, de 47 anos, foi eleita presidente do Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD), como primeira mulher nos 155 anos de história do grupo. Ela obteve 414 dos 624 votos, contra 172 para sua adversária Simone Lange. Nahles assume o cargo prometendo renovar a legenda, num momento de crise sem precedentes para os social-democratas. (22/04)
Foto: picture-alliance/dpa/B. von Jutrczenka
Boa surpresa na Península da Coreia
Após a Coreia do Norte anunciar a suspensão imediata de seus testes nucleares e de mísseis, diversos líderes internacionais se manifestaram. Enquanto EUA, Coreia do Sul e China saudaram o anúncio, outros reagiram com cautela. Na foto, presidente sul-coreano Moon Jae-in entre Donald Trump e Kim Jong-un, em montagem televisiva. (21/04)
Foto: picture-alliance/AP/A. Young-joon
Morre DJ e produtor sueco Avicii
O DJ e produtor sueco Tim Berling, mais conhecido como Avicii, morreu, aos 28 anos, na capital de Omã, Mascate. As causas da morte não foram divulgadas. Avicii começou a produzir aos 16 anos e a fazer turnês aos 18 anos. O DJ sueco era um dos maiores nomes da música eletrônica. Entre seus maiores sucessos estão os hits "Hey brother", "Wake me up! " e "You make me". (20/04)
Foto: picture-alliance/AP Photo/A. Sussman
75 anos do Levante do Gueto de Varsóvia
O presidente da Polônia, Andrzej Duda, conduziu os atos comemorativos do 75º aniversário do Levante do Gueto de Varsóvia, quando judeus confinados na capital polonesa iniciaram uma revolta contra a ocupação nazista. A revolta conseguiu oferecer resistência aos invasores durante um mês, apesar da precariedade de recursos para se defender. (19/04)
Foto: picture-alliance/dpa/C. Sokolowski
Fim de proibição de mais de 35 anos
Em uma sessão de gala para convidados, a Arábia Saudita inaugurou em Riad o primeiro cinema do país, após mais de 35 anos de proibição por motivos religiosos. Funcionários do governo, empresários e diplomatas foram convidados para assistir ao filme "Pantera Negra", da Marvel. A abertura do cinema marca outro passo das reformas para a modernização da sociedade. (18/04)
Foto: picture-alliance/AP/A. Nabil
Pouso de emergência nos EUA
Um avião procedente de Nova York, da companhia Southwest, foi obrigado a realizar uma aterrissagem de emergência na Filadélfia depois de uma peça do motor esquerdo se desprender em pleno voo. A aeronave, com destino a Dallas, supostamente perdeu pressão violentamente durante o voo depois que uma peça se desprendeu do motor e arrebentou uma janela. Um passageiro morreu. (17/04)
Foto: picture alliance/AP Photo/D. Maialetti
Invasão do triplex
O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) ocupou o triplex no Guarujá (SP) pelo qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado à prisão. O líder do MTST, Guilherme Boulos, argumentou que, se o apartamento de fato pertence ao ex-presidente, os ocupantes têm o direito de permanecer. Após negociações com a PM, os manifestantes desocuparam o apartamento. (16/04)
Foto: Reuters/P. Whitaker
Marx sempre polêmico
Trier ganhou um presente da China: a estátua de Karl Marx, imponente e segurando um livro. Aprovada por 42 votos a sete, ela divide a cidade alemã. Para uns, é o reconhecimento de seu mais famoso filho. Para outros, incomoda, devido aos abusos de direitos humanos naquele país. A obra de Wu Weishan será inaugurada em 05/05, quando se completam 200 anos do nascimento do pensador. (15/04)
Foto: picture-alliance/dpa/H. Tittel
Ofensiva aérea ocidental na Síria
O Centro de Pesquisa Científica em Damasco foi reduzido a ruínas pelos mísseis lançados pelos Estados Unidos, Reino Unido e França contra 103 alvos militares do governo Assad. Operação em retaliação a ataques químicos em Duma foi aclamada no Ocidente. Conselho de Segurança da ONU rejeitou pedido da Rússia para condenação dos bombardeios. (14/04)
Foto: Reuters/O. Sanadiki
Roraima pede que a fronteira com a Venezuela seja fechada
O governo de Roraima anunciou que ingressou com um pedido no Supremo Tribunal Federal para que a fronteira entre o Estado e a Venezuela seja fechada temporariamente. O governo aponta que a chegada constante de milhares de venezuelanos ao Estado vem sobrecarregando o sistema de saúde local e aumentando os índices de criminalidade. O presidente Michel Temer disse que a medida é "incogitável".(13/04)
Foto: Reuters/N. Doce
Volkswagen muda o comando
Maior montadora do mundo, a Volkswagen confirmou a saída de Matthias Müller do cargo de presidente-executivo. Ele ficou menos de três anos no cargo. Para o seu lugar foi escolhido Herbert Diess, ex-executivo da BMW que se tornou chefe da marca VW dentro do grupo em 2015. O anúncio também incluiu planos de mudança na organização da gama de marcas do grupo. (12/04)
Foto: imago/IPON/S. Boness
Queda de avião mata mais de 250 na Argélia
Ao menos 257 pessoas morreram na queda de um avião militar da Argélia nas redondezas da capital, Argel. A maioria das vítimas são militares e familiares. Entre os mortos há também dez tripulantes. É a maior tragédia aérea do país em número de mortos. No avião, de modelo soviético Ilyushin II-76, viajavam soldados e oficiais que seguiriam para a cidade de Tindouf. (11/04)
Foto: Reuters/R. Boudina
Mark Zuckerberg presta depoimento no Congresso dos EUA
O presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, prestou depoimento nesta terça-feira ao Congresso americano. O criador da rede social pediu desculpas por recentes episódios de vazamentos de dados e uso indevido da plataforma. "Está claro que não fizemos o suficiente. Foi um erro crasso e foi meu. Peço desculpas", disse Zuckerberg. (10/04)
Foto: Reuters/L. Mills
Polícia e ativistas em confronto na França
A polícia francesa usou gás lacrimogêneo ao tentar retirar cerca de 250 pessoas de uma área em Notre-Dame-des-Landes, perto de Nantes. Os invasores – um grupo eclético de ativistas anticapitalistas e ecologistas – juntaram-se a agricultores em 2008 para evitar a construção de um aeroporto. Eles se recusaram a deixar o local mesmo depois de o projeto ter sido abandonado no início deste ano. (09/04)
Foto: picture-alliance/Maxppp/F. Dubray
Polícia descarta atentado em Münster
No atropelamento com van de acampamento, que fez dois mortos e deixou dezenas de feridos na cidade do centro-norte da Alemanha, Promotoria informou que não há indícios de uma motivação terrorista. Segundo a mídia do país, o autor do crime é um alemão de 48 anos com problemas psiquiátricos. Ele também já seria conhecido da polícia por delitos menores. (08/04)
Foto: Reuters/W. Rattay
Lula se entrega à Polícia Federal
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se entregou a agentes da Polícia Federal (PF) que o aguardavam diante da sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema, onde ele se encontrava desde quinta-feira, depois da ordem de prisão expedida pelo juiz Sérgio Moro. (07/04)
Foto: Reuters/L. Benassatto
Puigdemont deixa prisão
A procuradoria do estado alemão de Schleswig-Holstein ordenou a libertação imediata do ex-presidente do governo catalão Carles Puigdemont, após o pagamento da fiança de 75 mil euros. Poucas horas depois, ele deixou a cadeia na cidade de Neumünster e agradeceu o apoio recebido nos últimos dias. (06/04)
Foto: Reuters/F. Bimmer
STF rejeita pedido de Lula
Por 6 votos a 5, o Supremo Tribunal Federal (STF) negou o habeas corpus solicitado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para impedir uma eventual prisão após o fim dos recursos na segunda instância da Justiça Federal. Com a decisão, prisão de Lula pode acontecer a qualquer momento. O julgamento durou cerca de 11 horas. Voto da ministra Rosa Weber foi decisivo. (05/04)
Foto: Reuters/D. Vara
Cúpula sobre conflito sírio
Numa cúpula realizada em Ancara, os presidentes de Rússia, Irã e Turquia manifestaram seu compromisso de trabalhar juntos a favor do fim do conflito armado na Síria e lutar contra "as organizações terroristas". Os três líderes assinaram uma declaração conjunta que prevê acelerar o chamado "processo de Genebra", sob mediação da ONU, para encontrar uma solução duradora para a Síria. (04/04)
Foto: Reuters/U. Bektas
O aceno saudita a Israel
O príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, disse que os israelenses têm o direito de viver pacificamente em sua própria terra, em um sinal de aproximação entre Riad e Tel Aviv. "Acredito que palestinos e israelenses têm direito a suas próprias terras. Mas temos que chegar a um acordo pacífico para garantir a estabilidade para todos", disse ele à revista "The Atlantic". (03/04)
Foto: Reuters/A. Levy
Morre Winnie Mandela
Winnie Madikizela-Mandela, ativista antiapartheid e segunda mulher do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, morreu aos 81 anos num hospital em Joanesburgo. Segundo comunicado da família, ela sofria de "uma longa doença pela qual foi hospitalizada várias vezes". A nota a descreve como uma mulher que "lutou corajosamente contra o apartheid e sacrificou sua vida pela liberdade do país". (02/04)
Foto: picture-alliance/AA/I. Haffejee
Papa pede paz em bênção de Páscoa
Diante de 80 mil fiéis reunidos na Praça de São Pedro para a tradicional mensagem de Páscoa, o papa Francisco pediu paz em todo o mundo, em especial no Oriente Médio, palco do conflito israelo-palestino e da guerra civil síria. Falando da sacada da Basílica de São Pedro, ele disse que a crença da ressurreição traz esperança a um mundo "marcado por tantos atos de injustiça e violência". (01/04)