Decisão de Jean Wyllys expõe sentimento de medo que é uma constante nos relatos de pessoas LGBT. Hostilidades e ameaças aumentaram nos últimos meses no país.
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O casal Marcelo* e Ricardo* levou dez anos para realizar o sonho da adoção. Em 2016, tornaram-se pais de Mateus*. Eles não contavam que a alegria da chegada do filho seria interrompida de forma tão abrupta: após dois episódios de ameaça a eles e ao menino vivenciados nas ruas do Rio de Janeiro, estão de malas prontas para morar em Portugal.
Sair do país não estava nos planos. Professores, ambos são bem-sucedidos. Marcelo tem um comércio de flores, enquanto Ricardo dá aulas em um renomado colégio particular do Rio. O quadro mudou durante as eleições do ano passado, quando a família passou a conviver com medo e situações concretas de ameaças.
Mateus, que fará três anos em abril, está habituado a responder que tem "dois papais" quando perguntam por sua mãe. Foi o que fez em uma tarde no parque frequentado pela família, quando uma menina insistia para que ele aceitasse um doce. Ao ouvir o diálogo, o pai dela questionou Marcelo, que tentou desviar o assunto.
"De repente, o cara puxou o cabelo dele, que estava comprido na época, e falou ‘só podia ser coisa de boiola esse cabelo grande'. Quando o Mateus tentou andar, sentiu dor e chorou. O Marcelo discutiu com o cara, algumas pessoas na praça se meteram, e fomos embora com medo", lembra Ricardo. Dias antes, um homem vestido com uma blusa alusiva ao então candidato Jair Bolsonaro cuspiu na direção deles, quando brincavam com o filho na rua.
A decisão de sair do país foi tomada posteriormente. Já vivendo sob o trauma dos acontecimentos anteriores, o casal negou um pedido de Mateus para dar a mão aos dois pais na rua. Eles passavam em frente a um bar repleto de apoiadores de Bolsonaro e acharam melhor pegá-lo no colo. Ao chegar em casa, perceberam que não podiam viver dessa forma.
"Entramos numa neurose muito grande de se nossa família era segura, adequada para ele", diz Ricardo. "Rapidamente, a gente se deu conta de que não fazia sentido. Fazemos de tudo para criar nosso filho da melhor forma possível no meio de pessoas preconceituosas, que estão sendo violentas com a gente. Elas é que não são adequadas para as crianças", diz.
"Estávamos nos sentindo inseguros e com medo de nosso filho achar que sua família não é adequada para ele. Então resolvemos tomar essa decisão de mudar nossos planos e aproveitar que o Marcelo tem a cidadania portuguesa", explica.
Ricardo ainda ficará com o filho no Brasil até abril. Nesse período, Marcelo tentará mapear oportunidades de emprego e um lugar para a família morar no novo país. Na última vez em que mudaram de casa, os dois viveram uma situação insólita.
"Quando eu disse que éramos um casal com filho, o proprietário do apartamento que nos interessou adorou nosso perfil. Quando enviamos a documentação, ele mudou de ideia, porque viu que éramos dois homens. Depois de desligar na nossa cara, ele me respondeu no Whatsapp com um vídeo falso do Jean Wyllys. Trazia uma mensagem sobre o fim da 'ditadura gay' no Brasil assim que o capitão fosse eleito", narra Ricardo.
A vida estável fica para trás e dá lugar à indefinição. Uma decisão semelhante anunciada na última quinta-feira (24/01) colocou em evidência o clima de hostilidade contra a população LGBT no Brasil.
O deputado reeleito Jean Wyllys (Psol-RJ), que está fora do Brasil, desistiu do novo mandato e não irá retornar ao país. O parlamentar alegou ter recebido sucessivas ameaças de morte, as quais teriam se intensificado após o assassinato da vereadora Marielle Franco, de seu partido, em março do ano passado.
Grande responsabilidade
Wyllys será substituído por David Miranda, vereador pelo Rio de Janeiro, também do Psol. Suas principais pautas são a luta contra o racismo, a LGBT-fobia e a criminalização da pobreza, além da preservação dos direitos dos servidores públicos do Rio.
Miranda, de 33 anos, é casado com o jornalista Glenn Greenwald e fez parte da equipe que investigou as denúncias de espionagem do governo americano feitas por Edward Snowden. O deputado foi detido pelo governo britânico em 2013 e processou o governo do país, vencendo a ação. Ele admite que o medo por eventuais perseguições é inegável.
"Nós somos o país que mais mata LGBTs no mundo. Existe uma responsabilidade muito grande em substituir o Jean, um precursor em várias pautas, especialmente porque temos um presidente que não nos representa, abertamente LGBT-fóbico. É claro que tenho receio do que pode acontecer comigo, mas, ao mesmo tempo, Brasília precisa de alguém que possa falar por essa população, que, mais do que nunca, necessita de apoio", disse Miranda à DW Brasil.
Agravamento das hostilidades
De acordo com relatório do Grupo Gay da Bahia (GGB), que contabiliza anualmente o número de vítimas da LGBT-fobia no Brasil, o ano de 2018 registrou 420 crimes desse tipo – uma queda de 6% em relação a 2017, quando 445 foram registrados. O dado deste ano se divide em 320 assassinatos e 100 suicídios. Trata-se de um crimes com elevado índice de subnotificação, pois é comum serem tratados como delitos comuns em delegacias de polícia.
Criado em 2010 com o nome Rio Sem Homofobia, o programa Amizade Rio LGBT apresentava, desde 2011, uma tendência de queda progressiva no número de atendimentos prestados a vítimas desse tipo de intolerância. De 11.973, naquele ano, a cifra passou para 2.144, em 2017. Entretanto, no ano passado o volume de casos que chegou ao programa saltou para 4.810 – mais que o dobro do ano anterior.
Chama atenção o aumento da demanda por apoio psicológico: de 299 casos, em 2017, para 1.327, em 2018. O sentimento de medo é uma constante nos relatos de pessoas LGBT e ativistas desse campo ouvidos pela DW Brasil.
Symmy Larrat, primeira travesti a assumir a presidência da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), aponta que a comunidade vinha conquistando uma aceitação social cada vez maior nas últimas décadas, quadro que mudou de forma brusca desde o último ano.
"Nós saímos do armário há muito tempo, e não pretendemos voltar. O problema é que pessoas homofóbicas decidiram sair também. Isso tem criado um real sentimento de medo e insegurança entre nós. Se somos vítimas de ameaças nos ônibus, comércios e espaços de trabalho, como vão nos aceitar no Legislativo?", questiona.
A presidente da ABGLT acrescenta que as sinalizações do governo Bolsonaro não apresentam uma perspectiva de combate a esse quadro, pelo contrário. Em sua primeira medida provisória, o presidente eleito instituiu que a promoção dos direitos dessa população ficará a cargo de diretoria subordinada à Secretaria Nacional de Proteção Global, o que representa perda de status em relação ao tratamento dado anteriormente. Além disso, ele não explicitou diretrizes para a população LGBT.
"O apoio do Estado nós nunca tivemos, o medo agora é que haja uma institucionalização da homofobia. Temos um presidente que defende abertamente essa posição. Cada vez mais, vemos nossos irmãos procurando andar em grupo por relatar agressões e situações de intolerância no convívio diário", relata.
O relatório do Grupo Gay da Bahia ressalta a situação de especial vulnerabilidade da população trans. As estatísticas apontam que o risco de uma pessoa trans ser assassinada no Brasil é 17 vezes maior do que um gay. Enquanto os Estados Unidos, com 330 milhões de habitantes, registraram 28 assassinatos de transexuais no ano passado, houve 164 ocorrências desse tipo no Brasil, cuja população se aproxima dos 208 milhões.
O receio de agravamento da hostilidade contra a população LGBTI com a mudança de governo é compartilhado por Keila Simpson, presidente da Associação Nacional de Travestis e Transexuais.
"Temos constatado que a violência de todo tipo aumentou consideravelmente contra a população trans. Isso teve um ápice durante a eleição, mas continua em alta. Não temos nenhuma perspectiva de que esse quadro mude quando o próprio presidente é um fomentador dessa violência. Com essa postura vindo de cima, obviamente, os cidadãos comuns se sentem no direito de praticar essas ações", avalia Simpson.
*os nomes foram modificados para preservar a identidade das fontes.
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Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
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Parlamento Europeu reconhece Guaidó como presidente interino
O Parlamento Europeu reconheceu o líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, como "único presidente interino legítimo do país" até que novas eleições livres sejam realizadas, instando os membros da União Europeia (UE) a fazerem o mesmo.A resolução foi aprovada com 439 votos a favor, 104 contra e 88 abstenções em uma sessão especial em Bruxelas. (31/01)
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Onda de frio extremo congela parte dos EUA
Uma onda de frio extremo congelou o centro-oeste dos Estados Unidos com temperaturas mais baixas que na Antártica, o que levou ao cancelamento de centenas de voos. Em Chicago, os termômetros marcaram -30°C, com uma sensação térmica de -46°C devido ao vento gelado. No estado da Dakota do Norte, a temperatura chegou a -37°C. Pelo menos sete pessoas morreram. (30/01).
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Engenheiros responsáveis por segurança de barragem da Vale são presos
Três funcionários da Vale e dois engenheiros da certificadora alemã TÜV Süd foram presos em uma operação que apura a responsabilidade pelo rompimento da barragem da mineradora em Brumadinho. Os funcionários da Vale eram diretamente responsáveis pela Mina Córrego do Feijão e seu licenciamento. Já os engenheiros foram responsáveis por atestar a estabilidade da barragem. (29/01)
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Governo alemão rejeita limite de velocidade nas autobahns
O governo da Alemanha rejeitou a sugestão feita por uma comissão de especialistas de introduzir um limite de velocidade nas autoestradas alemãs, as autobahns. A comissão, nomeada pelo próprio governo, havia recomendado a imposição de um limite de 130 km/h nas autobahns para diminuir emissões de poluentes, ajudar a proteger o clima e reduzir o número de acidentes. (28/01)
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Atentado em catedral nas Filipinas deixa 27 mortos
Pelo menos 27 pessoas morreram e 77 ficaram feridas após duas explosões na catedral católica da cidade de Jolo, no sudeste da Filipinas. A primeira explosão aconteceu dentro do recinto religioso durante a missa dominical. A segunda, no exterior da catedral. A região tem um longo histórico de ataques terroristas cometidos por grupos islâmicos. . (27/01)
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Europeus dão ultimato a Maduro
Os governos da Alemanha, Espanha, França e Reino Unido anunciaram que vão reconhecer o líder oposicionista Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela caso Nicolás Maduro não convoque novas eleições no prazo de oito dias. O anúncio do governo alemão foi feito pela porta-voz Martina Fietz. Ela disse que o "povo da Venezuela deve decidir livremente e com segurança sobre seu futuro”. (26/01)
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Mais um desastre ambiental no Brasil
Pouco mais de três anos após o desastre em Mariana, uma barragem da Vale se rompeu em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte. Um mar de lama destruiu diversas casas na região. Ao menos sete pessoas ficaram feridas, sete morreram, e, segundo o Corpo de Bombeiros, mais de 200 estão desaparecidas, a maioria funcionários da mineradora. (25/01)
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Jean Wyllys decide não assumir novo mandato
O deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ) anunciou que deixará o Brasil e não assumirá seu novo mandato, para o qual foi eleito em outubro do ano passado. Ameaçado de morte e vivendo com escolta policial desde o assassinato da vereadora Marielle Franco, Wyllys disse que está deixando o país para "se manter vivo". (24/01)
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Líder opositor se declara presidente da Venezuela
O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, se declarou presidente interino do país, durante um protesto contra o governo de Nicolás Maduro em Caracas. Os Estados Unidos, Brasil e outros países reconheceram o líder opositor como novo chefe de Estado. Nicolás Maduro acusou EUA de liderarem golpe contra seu governo. (23/01)
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Bolsonaro em Davos
Jair Bolsonaro fez sua primeira aparição no cenário internacional na abertura da sessão plenária do Fórum Econômico Mundial em Davos. Diferente do esperado, seu discurso, que ele basicamente repetiu a retórica da campanha eleitoral, teve apenas oito minutos de duração. Bolsonaro evitou detalhar as reformas, mesmo quando indagado pelo fundador e presidente do fórum, Klaus Schwab. (22/01)
As Forças Armadas da Venezuela afirmaram que militares que haviam se rebelado contra o governo do presidente Nicolás Maduro foram presos, após tentar promover uma insurgência com apoio da população. A prisão do grupo foi divulgada horas após o surgimento de vídeos postados nas redes sociais em que membros da Guarda Nacional Bolivariana aparecem pedindo a renúncia de Maduro. (21/01)
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Gregos protestam contra novo nome da Macedônia
O protesto em Atenas contra o acordo firmando entre a Grécia e a Macedônia, que aceitou que o país passe a se chamar Macedônia do Norte, terminou em confronto com a polícia. O pacto quer encerrar a disputa aberta há quase 30 anos. Os críticos, porém, temem que a nação vizinha, ao continuar tendo Macedônia no nome, reivindique o território homônimo localizado no norte da Grécia. (20/01)
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Explosão no México deixa 66 mortos
O número de mortos após a explosão de um oleoduto da empresa estatal Pemex no estado de Hidalgo, na região central do México, subiu de 21 para 66 nas últimas horas. A tragédia aconteceu durante uma tentativa de roubo de combustível. A explosão aconteceu duas horas depois de um vazamento no oleoduto ter sido detectado. (19/01)
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Bolsonaro condecora premiê de Israel
O presidente Jair Bolsonaro concedeu a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. A honraria é a mais alta condecoração brasileira atribuída a cidadãos estrangeiros. A grã-cruz foi entregue a Netanyahu no Rio, durante sua ida ao Brasil em dezembro, mas o decreto presidencial com a concessão foi publicado somente em janeiro no Diário Oficial. (18/01)
Foto: Agência Brasil/F. Frazão
STF suspende investigação de Queiroz
O ministro Luiz Fux, do STF, concedeu uma liminar suspendendo o inquérito contra Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (foto) e investigado por movimentações financeiras suspeitas. A decisão provisória responde a um pedido feito pelo filho de Jair Bolsonaro. Cabe ao relator do caso, Marco Aurélio, tomar uma decisão final sobre o pedido quando voltar do recesso. (17/01)
Foto: picture-alliance/dpa/Agencia Brazil/T. Rêgo
Bolsonaro recebe Macri em Brasília
Jair Bolsonaro e o presidente argentino, Mauricio Macri, se encontraram em Brasília, em meio a um consenso em relação à Venezuela e à expectativa de união entre as duas potências latino-americanas em outros temas. A "ditadura de Nicolás Maduro", conforme tacharam, e o fortalecimento do Mercosul foram alguns dos temas tratados na primeira visita de um chefe de Estado do governo Bolsonaro. (16/01)
Foto: picture alliance/AP Photo
Bolsonaro flexibiliza posse de armas
O presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto que facilita a posse de armas, uma de suas principais promessas de campanha. Em cerimônia no Palácio do Planalto, ele classificou a medida de "um legítimo direito à defesa" concedido aos cidadãos. O texto se refere exclusivamente à posse de armas, em casa ou no trabalho, e não ao porte, e amplia a validade do registro de cinco para dez anos. (15/01)
Foto: Getty Images/AFP/E. Sa
Prefeito polonês é assassinado a facadas
O prefeito da cidade polonesa de Gdansk, Pawel Adamowicz, morreu um dia depois de ter sido esfaqueado diante de uma multidão durante um evento beneficente que procurava levantar doações para hospitais. Os golpes atingiram seu coração e abdômen. O ataque ocorreu quando o prefeito estava no palco. O agressor, de 27 anos, disse que queria se vingar por ter sido preso. (14/01)
Foto: Reuters/Agencja Gazeta/B. Banka
Termina refúgio de Battisti na América do Sul
O ex-membro de guerrilha de esquerda condenado por assassinatos na Itália, foi detido na Bolívia e será extraditado, após 38 anos foragido. Ele desaparecera do Brasil desde 14 de dezembro, após o Supremo Tribunal Federal (STF) ordenar sua detenção. Contrariando afirmações do gabinete de Segurança Institucional (GSI), Cesare Battisti sai da Bolívia em voo direto. (13/01)
Foto: picture_alliance/dpa//Polizia di Stato
"Coletes amarelos" em 9º fim de semana
Polícia de Paris empregou gás lacrimogêneo e canhões d'água durante confrontações com os manifestantes nas proximidades do Arco do Triunfo. ministro do Interior advertiu ativistas pacíficos que eles se tornam cúmplices ao participar de passeatas violentas. Está em planejamento cadastro dos agitadores semelhante ao mantido para controle de hooligans do futebol. (12/01)
Foto: Getty Images/AFP/L. Marin
Nevascas castigam Europa
As maiores nevascas em 20 anos na Europa Central, que já duram vários dias, causaram transtornos em países como Alemanha, Áustria e República Tcheca. No sul do estado alemão da Baviera, centenas de motoristas na região de Rosenheim, entre Bernau am Chiemsee e Frasdorf, tiveram de passar a noite em caminhões e automóveis após uma rodovia ficar bloqueada pela neve. (11/01)
Foto: picture alliance/dpa/B. März
Maduro toma posse na Venezuela
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, tomou posse em Caracas, para um segundo período de seis anos na presidência depois de vencer as polêmicas eleições de maio passado. A legitimidade do segundo mandato de Maduro foi questionada pela oposição venezuelana e por vários governos estrangeiros que não reconhecem os resultados do pleito. (10/01)
Foto: picture-alliance/AP/A. Cubillos
João de Deus vira réu
A juíza Rosângela Rodrigues dos Santos, de Abadiânia, aceitou a denúncia contra o médium João Teixeira de Faria, conhecido como João de Deus, acusado de estupro de vulnerável e violação sexual. Feita pelo Ministério Público, a denúncia diz respeito a crimes praticados em 2018, entre os meses de abril e outubro. Ele é acusado por centenas de mulheres por abusos cometidos entre 1975 e 2018. (09/01)
Foto: Agência Brasil/M. Camargo
Drone causa transtornos em Heathrow
O maior aeroporto da Europa, Heathrow, em Londres, suspendeu todas as decolagens por cerca de uma hora após um drone ser visto nos arredores de suas pistas. A suspensão foi uma medida de precaução e ocorre quase três semanas após um incidente semelhante no aeroporto britânico de Gatwick. (08/01)
Foto: Reuters
Expansão territorial na Dinamarca
O governo da Dinamarca anunciou que planeja construir nove ilhas artificiais para expandir o distrito industrial de Copenhague e atrair investimentos. A construção das ilhas está prevista para começar em 2022 e terminar em 2040. A expansão aumentará em 3 milhões de metros quadrados o território da capital do país. A proposta precisa ser aprovada pelo Parlamento. (07/01)
Foto: URBAN POWER for Hvidore Kommune
Cristãos ortodoxos celebram o Natal
O dia 7 de janeiro marca o nascimento de Jesus Cristo no calendário juliano, por isso os cerca de 260 milhões de cristãos ortodoxos no mundo celebram o Natal nessa data. A Rússia é o país com população mais predominantemente ortodoxa, seguida da Ucrânia. Na véspera do Natal, o presidente russo, Vladimir Putin (foto), visitou um hospital infantil em São Petersburgo para comemorar a data. (06/01)
Foto: picture-alliance/AP Photo/A. Druzhinin
Parlamento da Venezuela declara ilegítimo novo mandato de Maduro
A Assembleia Nacional da Venezuela, controlada pela oposição, declarou ilegítimo o novo mandato de Nicolás Maduro. "A partir de 10 de janeiro, ele estará usurpando a presidência, e esta Assembleia Nacional será a única representante legítima do povo", disse o novo presidente do parlamento venezuelano, Juan Guaidó (foto), ao tomar posse no cargo durante a primeira sessão parlamentar do ano. (05/01)
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Centenas de políticos alemães têm dados vazados
Centenas de políticos alemães, incluindo a chanceler federal Angela Merkel e o presidente Frank-Walter Steinmeier, tiveram seus dados roubados e divulgados online, através do Twitter, segundo revelou a imprensa local. O vazamento, embora não tenha levado à revelação de informação sensível, atingiu todas as legendas representadas no Parlamento, exceto a populista de direita AfD. (04/01)
Foto: picture-alliance/dpa/B. von Jutrczenka
Democratas retomam controle da Câmara
A democrata Nancy Pelosi foi eleita presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, cargo que já ocupou entre 2007 e 2011, depois que seu partido recuperou o controle dessa Casa nos pleitos legislativos de novembro do ano passado. A veterana representante da Califórnia, de 78 anos, somou 220 votos, superando o candidato republicano, Kevin McCarthy, que recebeu 192. (03/01)
Foto: Getty Images/AFP/S. Loeb
Líderes estrangeiros em Brasília
O presidente Jair Bolsonaro participou de quatro encontros com líderes internacionais em seu primeiro dia no cargo: o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, o presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, o premiê húngaro, Viktor Orbán, e o vice-presidente do Parlamento chinês, Ji Bingxuan. Pompeo se encontrou ainda com o novo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo (foto). (02/01)
Foto: picture-alliance/dpa/Ministerio das Relacoes Exteriores
Bolsonaro toma posse
Jair Bolsonaro tomou posse, em Brasília, como o 38° presidente da República. Após receber a faixa presidencial de Michel Temer, o novo presidente afirmou que sua posse marca o dia em que o povo brasileiro “começou a se libertar do socialismo, se libertar da inversão de valores, do gigantismo estatal e do politicamente correto”. (01/01).