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Rodrigo Maia testa positivo para covid-19

16 de setembro de 2020

Câmara afirma que presidente da Casa está sendo tratado na residência oficial. Além dos chefes dos três Poderes, pelo menos oito ministros do governo Bolsonaro também contraíram a doença nos últimos meses.

Brasilien - Rodrigo Maia
Presidente da Câmara esteve na posse de Luiz Fux na semana passada. Outros participantes do evento testaram positivo posteriormente Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A assessoria da Câmara Federal informou nesta quarta-feira (16/09) que o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), testou positivo para covid-19.

Segundo a Câmara, Maia "manifestou sintomas brandos da doença e está se tratando na residência oficial, onde seguirá em isolamento, respeitando as recomendações médicas”.

Com o anúncio, Maia se junta à lista de chefes dos Poderes no Brasil que já foram infectados. Na última segunda-feira, o novo presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, anunciou que havia testado positivo, apenas quatro dias depois de tomar posse.

Seu antecessor no cargo, Dias Toffoli, chegou a ser internado em maio com suspeita de covid-19, mas o exame deu negativo.

Maia esteve na posse de Fux na última quinta-feira, na sede do STF, em Brasília. Na ocasião, usou máscara. Ele não foi o único convidado a anunciar posteriormente que havia sido contaminado pelo coronavírus. Dois ministros do Superior Tribunal de Justiça que também estiveram na cerimônia,  Luis Felipe Salomão e Antonio Saldanha Palheiro, também testaram positivo na terça-feira.

Em julho, o presidente da República, Jair Bolsonaro, também testou positivo para covid-19, após meses minimizando o impacto da doença e ignorando recomendações médicas sobre evitar aglomerações. Pouco menos de três semanas depois, ele disse ter ficado livre do vírus. Sua esposa, Michelle, e seu filho Flávio Bolsonaro, também foram infectados.

Em março, o presidente do Senado, David Alcolumbre, também anunciou que havia sido infectado.

Além dos chefes dos três Poderes, pelo menos oito ministros do governo Bolsonaro também contraíram a doença nos últimos meses.

JPS/ots