Roteiro de peça de Harry Potter bate recorde de vendas
4 de agosto de 2016
Livro já é o mais vendido da década em apenas uma semana no Reino Unido, com 680 mil exemplares. Nos EUA e Canadá, foram 2 milhões de unidades em apenas dois dias.
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O roteiro da peça de teatro sobre Harry Potter, que estreou no último fim de semana em Londres, transformou-se no livro mais vendido desta década em apenas uma semana no Reino Unido, segundo números divulgados pela editora Little, Brown nesta quarta-feira (03/08).
Harry Potter and the Cursed Child, escrito pelo roteirista Jack Thorne com base numa história original da autora da série, J. K. Rowling, vendeu 680 mil cópias no Reino Unido em apenas três dias. O roteiro foi publicado na madrugada desta segunda-feira.
Nos Estados Unidos e no Canadá, o livro vendeu mais de 2 milhões de cópias nos primeiros dois dias, um resultado sem precedentes para um roteiro, afirmou a editora Scholastic.
Se as vendas se mantiverem no ritmo atual, o roteiro de Thorne será o segundo livro mais vendido em apenas uma semana na história do Reino Unido, atrás apenas de Harry Potter e as Relíquias da Morte, de 2007, afirmou a revista The Bookseller, editada pelo setor livreiro britânico.
Harry Potter adulto: pai de família e funcionário público
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Na sua semana de lançamento, As relíquias da morte vendeu 1,8 milhão de cópias da edição infantil e 780 mil da edição adulta no Reino Unido.
No roteiro escrito por Thorne, a ação se desenrola 19 anos depois de Harry Potter e as Relíquias da Morte, sétimo e último livro da saga publicada por Rowling. A nova história narra as aventuras do bruxo protagonista, transformado agora em adulto e funcionário do Ministério de Magia.
Harry Potter e a esposa, Ginny Weasley, enviam o filho Albus Severus à escola de Hogwarts, onde ele tem que enfrentar as dificuldades associadas a pertencer a uma família tão conhecida nos círculos mágicos.
A peça baseada nesse roteiro estreou no sábado passado em Londres. Todos os ingressos foram vendidos até maio de 2017, mas 250 mil bilhetes extras foram postos à venda nesta quinta-feira, para o período até dezembro de 2017.
AS/efe/afp/rtr
Doze curiosidades sobre a Escócia
A Escócia vai mesmo se separar do Reino Unido? Antes do referendo, vale lembrar algumas peculiaridades dos escoceses, passando por Harry Potter, o "Ginger Pride" e um brasão um tanto quanto diferente.
Foto: Lisa Maree Williams/Getty Images
O unicórnio
Se a Escócia optou ou não pela independência só será conhecido nesta quinta-feira (18/09), mas uma coisa já é certa: o país tem lá suas peculiaridades. A começar pelo brasão: desde o século 12, o animal mítico é estampado nos escudos de líderes escoceses. Este unicórnio se encontra no Palácio de Holyrood, em Edimburgo.
Foto: picture-alliance/dpa/U. Gerig
Uma capital modesta
Glasgow pode até ser um pouco maior, mas Edimburgo, que fica mais ao norte, é a capital da Escócia. Também é lá que fica o Parlamento, que em 1999 se reuniu como uma representação popular independente pela primeira vez em quase 300 anos.
Foto: picture-alliance/dpa
Sons e cores do Fringe
O clima fica animado em Edimburgo na época do Fringe, o maior festival cultural do mundo. Ao longo de 25 dias de agosto, os melhores comediantes e atores são atraídos para a capital, onde mais de 2,5 mil apresentações acontecem em palcos, salas ou simplesmente nas ruas.
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Muito além de Harry Potter
Apesar de Hogwarts, a famosa escola de magia dos livros de J.K. Rowlings, ficar na Escócia, a literatura escocesa oferece mais do que isso. Um exemplo é "O médico e o monstro", famoso romance de Robert Louis Stevenson. No entanto, o título de "pai" da literatura escocesa é de Robert Burns, um poeta do século 18 cujo aniversário, no dia 25 de janeiro, é celebrado ainda hoje pelos escoceses.
Foto: Lisa Maree Williams/Getty Images
Meu nome é Bond
...James Bond. Por duas décadas, o papel do agente 007 foi incorporado pelo escocês de carteirinha Sean Connery. Atualmente, outros nomes escoceses fazem sucesso nas telonas dos cinemas, como Ewan McGegor, Robbie Coltrane, James McAvoy, Robert Carlyle e Gerard Butler.
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Murray para a Escócia?
Quando ele ganha, é britânico; quando perde, é escocês. Mas Andy Murray sofre derrotas com pouca frequência. Em 2013, o tenista foi o primeiro britânico a vencer o Torneio de Wimbledon desde Fred Perry. Nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, conquistou duas medalhas para o Reino Unido. E se vier a independência? "Eu jogarei para a Escócia", diz Murray.
Foto: Julian Finney/Getty Images
Nos gramados
Os times de futebol escoceses não são tão conhecidos como os de Londres ou de Manchester. Mas o Celtic Football Club constantemente representa o país nas competições europeias. E a seleção nacional possui fãs excepcionais: o "Exército Xadrez" é famoso pelo uso de "kilts" e pela alta cantoria – mas também pelo elevado consumo de álcool.
Foto: Getty Images
Consequências da resistência ao álcool
Os escoceses bebem quase um quinto a mais de álcool que seus vizinhos do sul, afirma um estudo feito em 2012. E isso tem efeitos colaterais significativos: em algumas partes de Glasgow, a expectativa de vida chega a ser tão baixa quanto na Faixa de Gaza. A pobreza relativamente elevada em alguns bairros também traz consigo um número mais elevado de doenças cardíacas e outros males.
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Os Strathearn
Um estudo diz que os escoceses são o povo mais qualificado da Europa. Há 15 universidades no país, e até o príncipe William escolheu uma para sua formação: a St. Andrews University, onde ele estudou História da Arte e Geografia e ainda teve tempo livre para conhecer a futura mulher, Kate, hoje Duquesa de Cambridge. Na Escócia, aliás, o casal é conhecido como o Conde e a Condessa de Strathearn.
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Ruivos com orgulho
Um em cada sete escoceses tem cabelos vermelhos – uma taxa sem igual no mundo. As explicações são controversas, mas a falta de sol pode ser uma das razões para a elevada proporção de ruivos na Escócia. Em outros países, eles representam apenas 1% da população. Mas é graças a esses "marginalizados" que existe a Ginger Pride Parade (Parada do Orgulho Ruivo) em Edimburgo.
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Libra escocesa
Apesar da moeda comum, os escoceses já cunham a própria libra. Nas notas vindas da Escócia lê-se "Banco da Escócia", o que costuma causar estranhamento no comércio do sul do Reino Unido. Mas a coisa vai ficar séria mesmo se a Escócia realmente se tornar independente. Aí vai surgir a questão se os escoceses vão poder manter a libra britânica.
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A Muralha de Adriano
As ruínas da fortificação ao sul da fronteira entre Inglaterra e Escócia ainda podem ser vistas. Foi o imperador Adriano que mandou construí-la para proteger a província britânica do Império Romano das tribos escocesas e irlandesas, no segundo século depois de Cristo. Será que essa região será novamente dividida por uma fronteira de verdade?