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Viagem

Roteiro de seis dias na Rota Romântica

É preciso um pouco mais de tempo para conhecer as atrações da principal rota turística da Alemanha, num trajeto que reúne vilarejos medievais e castelos de contos de fadas sobre pano de fundo alpino.

Schloss Neuschwanstein im Winter
Para muitos, Castelo Neuschwanstein é ponto alto da Rota RomânticaFoto: picture-alliance/dpa/C. Wallberg

Na Alemanha, a Rota Romântica é um dos principais roteiros de férias tanto para turistas nacionais quanto estrangeiros. Somente em 2017, as 29 cidades e vilarejos ao longo desse trajeto de 460 quilômetros, entre os estados da Baviera e Baden-Württemberg, registraram mais de 6,3 milhões de pernoites.

Conhecida desde o século 19 como a principal rota de férias da Alemanha, o atual percurso foi uma ideia do Grupo de Trabalho de Turismo da Rota Romântica, que se formou na cidade de Augsburg no início de 1950. O intuito era tornar novamente a Alemanha atraente para os turistas estrangeiros, após a Segunda Guerra..

A rota é romântica porque leva ao sonho. E nada como trabalhar com a fascinação por tempos passados, por vilarejos medievais e castelos de contos de fadas, ao longo de uma paisagem que vai de prados e terras agrícolas até o esplendor dos Alpes.

A Rota Romântica pode ser percorrida de carro, trem, ônibus, bicicleta ou mesmo a pé. Há placas marrons, verdes e azuis indicando, respectivamente, o caminho para  motoristas, ciclistas e adeptos de caminhadas.

A forma mais prática e confortável é fazer o percurso de automóvel. O trajeto pode ser feito de norte a sul, ou seja, iniciando em Würzburg e terminando em Füssen. A vantagem desse percurso está em terminá-lo nos Alpes. Mas, obviamente, a beleza do caminho não vai diminuir se ele for percorrido na direção oposta.

Para aproveitar melhor as cidades e paisagens, sugerimos um roteiro de seis dias. Talvez você não tenha tempo de fazer todas as paradas. Nos títulos de cada dia, citamos os locais que, em nossa opinião, você não pode deixar de visitar.

1° Dia: Würzburg

Além de sua arquitetura barroca e rococó, a bávara Würzburg é conhecida por seus vinhedos e adegas, já que ela se encontra no núcleo da região vinícola da Francônia, no norte da Baviera. O vinho típico da região é oferecido em garrafas bojudas. Com cerca de 130 mil habitantes, a cidade banhada pelo rio Main (Meno) guarda ainda vários outros atrativos.

A melhor maneira de conhecer Würzburg é a pé, começando pela principal atração da cidade: o Palácio Real de Würzburg (Würzburger Residenz). Construída no século 18, a antiga residência dos príncipes-bispos (Fürstbischöfe) e governantes da cidade é um dos testemunhos mais importantes do barroco europeu e Patrimônio Mundial da Humanidade desde 1981.

Balthasar Neumann foi o principal arquiteto do projeto, que conta com pinturas de teto, trabalhos de estuque e afrescos do pintor veneziano Tiepolo. De março a dezembro, nas sextas, sábados, domingos e feriados, você também pode fazer uma visita guiada à antiga adega real Staatlicher Hofkeller, nos porões da Würzburger Residenz. O ponto de encontro é a fonte Frankonia Brunnen, no centro da praça em frente ao Palácio Real de Würzburg.

Siga então para a Catedral de São Ciliano (Dom St. Kilian), uma das maiores igrejas românicas (arquitetura inspirada na Roma Antiga) da Alemanha, que você alcança seguindo a rua Hofstrasse. Ao lado da Dom, encontra-se a igreja Neumünster com sua cúpula e suntuosa fachada barroca.

Na Marktplatz, você pode fazer uma pausa. A casa Falkenhaus, com sua majestosa fachada rococó, e a capela gótica Marienkapelle são as atrações do lugar que, além de feiras de alimentos quase diárias, também é palco de diversos eventos, como o festival de vinho Würzburger Weindorf, no final de maio.

Da Marktplatz, passe no suntuoso prédio do hospital Juliusspital e reserve a parte da tarde para um passeio pelo rio Meno com uma visita ao palácio Schloss Veitshöchleim. Descendo até o antigo cais Alte Kranen, você pode pegar o barco que leva até a idílica cidadezinha onde os príncipes-bispos de Würzburg construíram sua residência de verão, com seu famoso jardim, lago, esculturas e fontes.

A viagem dura cerca de 40 minutos e passa pelo novo e antigo porto, pelo mosteiro Kloster Oberzell e pelo vilarejo Zell am Main. Na volta, se ainda tiver fôlego, suba até a fortaleza Marienberg, de onde você vai ter uma vista incrível sobre Würzburg e o Meno.

Termine seu dia fazendo o que todo mundo faz em Würzburg: tomando um copo de vinho da Francônia (Frankenwein) ou um aperitivo servido diretamente sobre a ponte Alte Mainbrücke, outra imperdível atração da cidade, além da vista sensacional. 

A cultura do vinho na Francônia

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2° Dia: Weikersheim e Rothenburg ob der Tauber

Após Würzburg, siga as placas com a indicação Romantische Strasse para iniciar sua viagem pela mais popular estrada de férias da Alemanha. A primeira cidade do percurso é Wertheim, com o castelo Burg Wertheim, do século 12, dominando o panorama do vilarejo medieval, situado na confluência entre os rios Meno e Tauber.

Descendo o Vale do Tauber (Taubertal), você chega a Tauberbischofsheim, com suas casas em enxaimel, seu castelo Kurmainzisches Schloss e sua famosa escola de esgrima (Fechtclub). Seguem-se então a relaxante Lauda-Königshofen, com seus vinhedos e paisagem sinuosa, ideal para ciclistas e praticantes de caminhada, e depois Bad Mergentheim, com suas termas e o conjunto barroco do museu da Ordem dos Cavaleiros Teutônicos (Deutschordenschloss).

Vem então Weikersheim, onde vale a pena fazer uma parada. O castelo renascentista Schloss Weikersheim, com sua escola de música, é uma das imperdíveis atrações da Rota Romântica. Diante do palácio, estende-se um jardim que lembra Versalhes e, logo depois da entrada do edifício, a praça central Marktplatz atrai com seus prédios históricos e muitos cafés e restaurantes.

Famosa por seus muitos relógios de sol que se espalham pelo centro histórico medieval, Röttingen é a próxima cidade no trajeto, seguida por Creglingen, com sua igreja Herrgottskirche e o retábulo da Virgem Maria (Marienaltar), talhado por Tilman Riemenschneider, um dos principais artistas alemães do início do Renascimento.

Para muitos, a próxima parada – Rothenburg ob der Tauber – é o ponto alto da viagem pela Rota Romântica. Ali, tem-se a impressão de que o Nataldura o ano todo, pois, além da paisagem urbana natalina, muitas lojas se dedicam ao tema. Se quiser ter uma visão geral da cidade, suba os 220 degraus da torre da prefeitura (Rathausturm).

De lá, pode-se ter uma vista incrível do Vale do Tauber e do centro histórico medieval, com suas igrejas e seus dois quilômetros transitáveis da muralha completamente preservada. A praça Marktplatz, o famoso Museu do Crime (Kriminalmuseum), como também a pracinha Plönlein e a torre Siebersturm – o principal cartão-postal da cidade – são algumas das atrações imperdíveis de Rothenburg ob der Tauber.

Vale a pena pernoitar numa das mais típicas e preservadas cidades medievais da Alemanha. Por exemplo no castelo medieval Burg Wernfels, hoje albergue da juventude. Depois de jantar especialidades da região da Francônia, agende um passeio noturno pela suave iluminação das ruelas e monumentos, acompanhando o Rothenburger Nachtwächter (vigia de Rothenburg). O tour em inglês sai às 20h.

3° Dia: Dinkelsbühl e Nördlingen

A sua viagem pela Rota Romântica segue pela pequena Schillingsfürst com seu majestoso palácio barroco dominando a paisagem a partir da colina Frankenhöhe. O trajeto passa então por Feuchtwangen, com o informativo Museu da Francônia (Frankenmuseum), a praça Marktplatz e um antigo claustro românico que serve de cenário para um festival de teatro.

Em seguida, você não vai se arrepender de fazer uma parada em Dinkelsbühl, cujo centro histórico medieval é considerado um dos mais bonitos do país, com suas torres e portais, suas ruelas e praças, sem esquecer as inúmeras casas em enxaimel e a impressionante Igreja de São Jorge (St.-Georgs-Kirche), uma edificação do gótico tardio de fins do século 15. Dinkelsbühl é uma das cidades preferidas pelos brasileiros que percorrem a Rota Romântica. Ali você também pode visitar remanescentes do Limes, conjunto de fortificações que marcavam a fronteira do Império Romano.

E o passeio segue para Wallerstein. Perto dali, o castelo Schloss Baldern é considerado uma pérola do barroco nesta parte da Suábia. Situado no topo de uma colina, ele foi construído sobre uma fortificação medieval. Além de sua igreja e salões, o prédio abriga um museu, coleção de armas e um belo jardim inglês. No salão de festas, pode-se ter uma visão da região conhecida como Nördlinger Ries.

Há 15 milhões um meteorito de cerca de um quilômetro de extensão caiu sobre a região, formando uma cratera de 26 quilômetros de diâmetro, conhecida como Nördlinger Ries. A próxima estação em sua viagem pela Rota Romântica é Nördlingen, construída dentro dessa cratera. O calor e a pressão do impacto foram tão intensos que provocaram a formação de toneladas de microdiamantes no solo rochoso.

A cidade foi então construída com pedras que reluzem sob a luz solar, como a torre da Igreja de São Jorge. Também chamada de Daniel, ela é acessível ao público e domina a silhueta da cidade. A partir de seus 90 metros de altura, você pode ver os 2,7 quilômetros de muralhas transitáveis, com seus muitos portões e torres, como também as românticas e angulosas ruelas do centro histórico de Nördlingen.

Com 19 mil habitantes, Nördlingen possui uma boa infraestrutura hoteleira e gastronômica. Ali você pode pernoitar antes de seguir viagem para a próxima cidade da Rota Romântica.

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4° Dia: Donauwörth e Augsburg

Situada no vale do rio Wörnitz, Harburg é a próxima cidade da Rota Romântica, com seu castelo dominando a paisagem urbana medieval. Segue-se então Donauwörth, onde o rio Wörnitz se encontra com o rio Danúbio. Com 75% de seu centro histórico destruídos pelos bombardeios dos Aliados, essa cidade da Suábia é um exemplo de reconstrução após a Segunda Guerra Mundial.

Caminhar pelas margens da ilha fluvial Ried, no centro histórico de Donauwörth, é tão relaxante quanto ver as fachadas escalonadas das casas na rua Reichstrasse, onde se localizam o prédio da prefeitura (Rathaus), a igreja Liebfrauenmünster, o edifício Fuggerhaus e, no final, a igreja do Mosteiro da Santa Cruz (Kloster Heilig Kreuz).

Acredita-se que ali esteja guardado um pedaço da cruz em que Cristo foi crucificado. Não se sabe se a relíquia é verdadeira, mas, como um milagre, a construção barroca foi uma das poucas a escapar dos bombardeios. Outra atração de Donauwörth é o Museu de Bonecas Käthe-Kruse-Puppen-Museum.

A viagem prossegue agora por lagos e rios, passando pela cidade de Rain com o Dehner Blumenpark, um dos mais belos jardins da Baviera, até Augsburg, onde vale a pena fazer uma parada mais longa e pernoitar.

Com cerca de 300 mil habitantes, Augsburg é a maior cidade da Rota Romântica e terceira maior da Baviera, depois de Munique e Nurembergue. Sua fundação remonta aos tempos dos romanos, há mais de 2 mil anos. Em seu centro histórico, encontram-se prédios de diferentes estilos e épocas, incluindo casas de guildas medievais, a Catedral da Visitação da Virgem Maria (Augsburger Dom) e a Basílica de St. Ulrich e Afra, com suas torres encimadas por cúpulas bulbosas.

Projetados por Elias Holl, o prédio da prefeitura (Rathaus) e a torre Perlachturm formam um dos conjuntos renascentistas mais belos ao norte dos Alpes. Durante o Renascimento, que na Alemanha foi de 1490 e 1630, Augsburg vivenciou um período de prosperidade nunca antes visto. Um dos cidadãos mais abastados da cidade era Jakob Fugger, o Rico.

Com seu magnífico Damenhof (pátio para damas), a Fuggerhäuser serviu de residência para a abastada família de banqueiros e comerciantes Fugger. Construída em 1515, trata-se do primeiro edifício renascentista da Alemanha. Em 1518, Martinho Lutero foi interrogado ali pelo cardeal Caetano. Foi lá também que o pintor Ticiano retratou o imperador Carlos 5° em 1548 e, não menos importante, a casa dos Fugger foi palco do único concerto público de Mozart, em 1777 (o pai do famoso compositor nasceu em Augsburg).

Outra visita imperdível é ao Fuggerei, o primeiro projeto de habitação social da história, construído em 1521 por Jakob Fugger, o Rico. Ainda hoje a fundação da família Fugger financia o conjunto habitacional, distribuído em 67 casas e 140 apartamentos, para 150 cidadãos católicos necessitados de Augsburg. O aluguel de base perfaz anualmente 0,88 centavo de euro. Mas, diariamente, os inquilinos precisam rezar um Pai Nosso, uma Ave Maria e um Creio em Deus Pai para Jakob Fugger e seus descendentes.

Mas Augsburg não é somente história. Ali você também pode aproveitar a noite em modernos bares e restaurantes, sem esquecer que a cidade bávara possui uma tradição quase milenar na produção de cerveja. Você pode experimentar diversas variedades regionais em estabelecimentos tradicionais, por exemplo, numa visita guiada pelas estações históricas da produção da bebida no centro histórico.

5° Dia: Landsberg am Lech e Steingaden

O passeio pela Rota Romântica continua por Friedberg, com sua prefeitura rococó, sua fonte barroca Marienbrunnen, suas igrejas, suas ruelas enviesadas, sua muralha, o Castelo de Wittelsbach (Wittelsbacher Schloss) e um idílico lago nas vizinhanças.

Nesse trecho ao longo do vale do rio Lech, um afluente do Danúbio, a rota continua por Landsberg am Lech, com as cascatas em degraus da barragem Lechwehr, construída entre os séculos 14 e 15; a pitoresca torre medieval Bayertor, um dos maiores e mais belos portais do gótico tardio na Baviera e de onde se tem uma vista incrível da cidade; a Mutterturm, torre construída pelo artista Hubert von Herkomer no final do século 19 como atelier em forma de um castelo normando, e a praça central Hauptplatz com a decoração de fachada do belo prédio da prefeitura. Vale a pena fazer uma parada.

A partir desse ponto do passeio, o cenário alpino se anuncia. No vilarejo de Hohenfurch é possível ter uma vista fantástica sobre os Alpes, sobre campos e florestas e sobre o vale do rio Lech a partir da colina da capela de Santa Úrsula (St. Ursula-Kapelle). Já em Schongau, você pode ver a fachada gótica escalonada do edifício Ballhaus, a linda decoração rococó da Igreja Mariä Himmelfahrt e a Basílica de St, Michael, uma das construções românicas mais importantes dessa região da Baviera.

Segue-se então Peiting, onde uma visita às ruínas da Villa Rustica (casa de campo romana) leva o turista para mais perto da Antiguidade. Em Rottenbuch, o esplendor de cores e do trabalho de estuque do interior barroco e rococó da Igreja Mariä Geburt é simplesmente extasiante. Na próxima estação – o vilarejo Wildsteig – a principal atração está na paisagem formada por suaves colinas, campos, pastagens, florestas, pântanos e pelo panorama dos Alpes. Um lugar excelente como ponto de partida para explorar a pé ou de bicicleta a região de Allgäu.

Steingaden, a próxima cidade, é uma pérola da arquitetura rococó nesta região da Baviera. Vale a pena visitar o grandioso mosteiro Welfenmünster, a romântica praça Marktplatz e a principal atração do local: a igreja de peregrinação Wieskirche, a poucos quilômetros do centro da cidade.

Visitada por mais de 1 milhão de pessoas anualmente, essa joia da arquitetura rococó foi executada pelos irmãos Johann Baptist e Dominikus Zimmermann e elevada a Patrimônio Mundial da Humanidade em 1983 pela Unesco.

Com o cenário alpino como pano de fundo, lentamente a sua viagem pela Rota Romântica chega ao final. Antes de pernoitar em Schwangau ou Füssen, você vai passar por Halblech, com seus 12 lagos e uma paisagem cinematográfica com direito a vaquinhas pastando, igrejas e nuvens que parecem de algodão diante da imensidão do azul celeste. Ideal para caminhadas ou passeios de bicicleta.

Passeio por Füssen, cidade do castelo Neuschwanstein

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6° Dia: Schwangau, Neuschwanstein e Füssen

Após prados e pastagens, o visitante se aproxima do grande final de seu passeio pela Rota Românica: o vilarejo de Schwangau, com o lago Alpsee, os castelos reais Hohenschwangau e Neuschwanstein e a idílica cidade medieval de Füssen, às margens do rio Lech e ao pé dos Alpes bávaros.

Para muitos visitantes, o Schloss Neuschwanstein, que serviu de inspiração para o castelo da Cinderela de Walt Disney, é o ponto alto do passeio pela Rota Romântica. Construído pelo rei de contos de fadas Ludwig 2° entre 1869 e 1886, no estilo de um castelo de cavaleiro sobre as ruínas de duas verdadeiras fortificações medievais, ele é uma das construções mais famosas do mundo.

Da ponte Marienbrücke, a 90 metros de altura sobre o desfiladeiro do rio Pollät, a visão do castelo e da região é simplesmente estonteante. Quem quiser visitar o castelo precisa deixar o carro na localidade de Hohenschwangau, comprar a entrada no Ticket Center e de lá andar 1,5 quilômetro a pé numa estrada bem íngreme ou pegar uma charrete até próximo do portão do palácio. Há também ônibus que levam o visitante até a plataforma de observação Jugend, a 15 minutos a pé da entrada.

Além do Neuschwanstein, em Schwangau você pode visitar o Schloss Hohenschwangau, onde o rei Ludwig 2° passou parte de sua infância. Ele foi construído por seu pai, o rei Maximilian 2° da Baviera, em estilo neogótico, entre 1832 e 1836. A decoração do século 19 ainda está preservada.

A partir do Ticket Center Hohenschwangau, pode-se chegar ao Castelo Hohenschwangau a pé ou de charrete. Repare que os tíquetes para os castelos reais são limitados, então é melhor reservar as entradas com antecedência ou programar sua visita para o período da manhã. No inverno, a plataforma de observação Marienbrücke fecha devido à neve.

Aproveite a sua última tarde e noite para conhecer a idílica Füssen, localizada entre montanhas, lagos e o rio Lech. A cidade de 15 mil habitantes apresenta praticamente um resumo da Rota Romântica, com sua paisagem extasiante, seus 2 mil anos de história, seu centro histórico animado e seu castelo medieval Hohes Schloss, que durante séculos foi residência de verão dos príncipes-bispos de Augsburg. Além das ilusões ópticas das pinturas da fachada de seu pátio, ele abriga uma filial da Pinacoteca Estatal da Baviera. Um convite para retornar.

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