Além de abrigar um dos mais belos conjuntos arquitetônicos da Alemanha, capital da Saxônia é polo econômico e centro cultural pulsante no coração da Europa. Confira dicas do que ver na cidade.
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Muitos acreditam que um dia seja suficiente para conhecer o que a capital da Saxônia tem a oferecer. Ledo engano, pois Dresden e seus entornos estão entre as regiões mais belas do continente europeu. Sendo assim, uma visita de três dias inteiros está de bom tamanho.
Se estiver vindo de trem a partir de Berlim ou Praga, você vai vivenciar uma viagem inesquecível pelo Vale do Elba, rio que banha a metrópole saxã, ladeado por castelos e mansões.
Assim como Munique, Dresden foi capital de um reino, que teve em figuras como Augusto, o Forte e seu filho Frederico Augusto 2° grandes incentivadores das artes. A eles se devem muitos dos edifícios e coleções de renome mundial dos diversos museus da cidade. Sem esquecer também daquele que é ainda hoje um produto de exportação da Saxônia: a porcelana.
Em Dresden, o visitante poderá admirar um dos mais belos conjuntos arquitetônicos barrocos da Europa. No entanto, muito do que você está vendo foi reconstruído após a destruição completa da cidade por bombardeios aliados nos últimos meses da Segunda Guerra Mundial.
A capital da Saxônia não é somente história, mas também um polo econômico e um centro cultural pulsante no coração da Europa. Além disso, em seu entorno se encontra uma das paisagens naturais mais belas da Alemanha: o Parque Nacional da Suíça Saxônica, uma visita imperdível.
Dez razões para conhecer a Saxônia
A Saxônia, no leste alemão, tem 4 milhões de habitantes e uma área de 18,4 mil km2. A capital é Dresden, mas a cidade mais populosa é Leipzig. Outro centro conhecido é Chemnitz, que até 1990 se chamava Karl Marx Stadt.
Foto: picture-alliance/dpa/Sebastian Kahnert
Dresden
Cultura, arte e igrejas: Dresden, a capital da Saxônia, é um paraíso para turistas. A igreja Frauenkirche (no centro da foto) foi destruída no final da 2ª Guerra, e durante décadas suas ruínas foram um monumento à paz . A reconstrução começou só depois da reunificação alemã. Tentou-se usar a maior quantidade de material original possível. O símbolo de Dresden foi reaberto em 2005.
Foto: picture-alliance/dpa/Matthias Hiekel
Os gramados junto ao Elba
A silhueta marcante da cidade, com seu centro histórico barroco, pode ser observada dos gramados na outra margem do rio Elba. Nos 30 km de área em grande parte livre de construções, há muito espaço para passeios e piqueniques, ou mesmo projeções de filmes e concertos ao ar livre.
Foto: picture-alliance/dpa/Kay Nietfeld
"Suíça Saxônica"
Seguindo o Elba rio acima, em poucos quilômetros se chega na Suíça Saxônica, como é chamada a formação montanhosa de arenito. A principal característica da região, que é um parque nacional, são formações rochosas bizarras, de até 730 metros de altura. Um ótimo local para escaladas ou mesmo caminhadas.
Foto: picture-alliance/dpa/Thomas Eisenhuth
Leipzig
A cidade, que começou como centro de comércio e local de exposições, é profundamente ligada a Johann Sebastian Bach. O compositor e organista não nasceu em Leipzig, mas ali trabalhou. Lá ficam o Arquivo de Bach, o museu sobre ele e é realizado um festival anual em sua homenagem. Seu túmulo está na igreja de São Tomás, onde ele dirigiu o Thomanenchor, coral de crianças e jovens, de 1723 a 1750.
Foto: picture-alliance/dpa/Jan Woitas
Espírito vibrante e criativo
Leipzig já tem mais de mil anos, mas nem por isso é ultrapassada. Justamente os mais jovens gostam de morar na cidade porque o custo de vida é mais baixo do que em Berlim. Muitos artistas montaram estúdios nas antigas fábricas no oeste da cidade. Os inúmeros bares e galerias de arte refletem o espírito vibrante e criativo de Leipzig.
Foto: picture-alliance/ZB/Peter Endig
Cordilheira Erzgebirge
Caminhadas no verão e esqui no inverno. E isso em dois países. A fronteira entre Alemanha e República Tcheca passa pela cordilheira Erzgebirge. No lado alemão, na montanha Fichtelberg, fica Oberwiesenthal, que com sua altitude de 914 metros é a cidade mais alta da Alemanha.
Foto: picture-alliance/ZB/Wolfgang Thieme
Porcelana de Meissen
A cidade de Meissen é conhecida pela sua porcelana. Em 1708, foi produzida na cidade a primeira porcelana europeia. O símbolo da manufatura de porcelanas são duas espadas cruzadas. A porcelana de Meissen é um dos produtos alemães mais conhecidos no exterior.
Foto: picture-alliance/dpa/Arno Burgi
Görlitz
A cidade da Alemanha que fica mais ao leste do país resistiu praticamente imune à destruição da 2ª Guerra. Por isso, Görlitz se destaca por sua impressionante arquitetura, com 4 mil prédios históricos de diferentes épocas. Isso atraiu a indústria do cinema, que faz ali muitos filmes, como "O Grande Hotel Budapeste". Muitos até chamam a cidade de Görliwood.
Foto: picture-alliance/dpa/Jens Trenkler
A minoria sórbia
Reconhecidos como minoria nacional na Alemanha, os sórbios são um povo de origem eslava que vive em partes de Brandemburgo e da Saxônia. Os sórbios são conhecidos por seus trajes típicos, usados apenas em datas especiais, como na foto, durante o festival internacional do folclore.
Foto: picture-alliance/ZB/Matthias Hiekel
Os jardins do Muskauer Park
A partir de 1815, o príncipe Hermann von Pückler fez esta obra-prima do paisagismo. O parque tem um castelo e se estende ao longo das margens do rio Neisse, que marca a fronteira entre a Alemanha e a Polônia. Com 522 hectares, o jardim com inúmeros lagos, prados, riachos e pontes, foi um dos primeiros em estilo inglês na Alemanha.
Foto: picture-alliance/ZB/Patrick Pleul
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1° Dia: Centro histórico e passeio pelo Elba
Começando o dia com um passeio pelo centro histórico de Dresden, você entenderá por que a cidade é chamada de Florença do Elba e por que seu entorno e silhueta inconfundíveis já foram cantados em verso e prosa e eternizados por pintores como Canaletto e Caspar David Friedrich.
Começando pela praça Theaterplatz, o primeiro prédio a lhe chamar atenção deverá ser certamente a ópera Semperomper, um edifício neobarroco onde nada menos que compositores como Richard Wagner fizeram suas estreias. A estátua equestre no meio da praça é do rei Johann.
Do outro lado da praça, você verá a Hofkirche, uma igreja católica em estilo rococó com uma marcante torre de 90 metros de altura. Vale a pena dar uma olhada no interior. O prédio classicista na esquina da praça é outra joia arquitetônica, a Altstädter Wache foi construída no século 19 como estação de polícia e abriga hoje um centro de informações turísticas e um café.
Na praça Schlossplatz, fica outro cartão-postal de Dresden: a ponte barroca Augustusbrücke, construída por Augusto, o Forte, interligando o centro histórico ao bairro de Neustadt.
Continue ao longo do terraço Brühlsche Terrasse. Além da vista espetacular sobre a cidade e o vale do rio Elba, você poderá tomar um café antes de prosseguir pelo passeio de 500 metros de comprimento ladeado por prédios históricos, como a Kunstakademie (Academia de Belas-Artes), com sua cúpula de vidro.
No final do terraço, você passará pelos jardins Brühlscher Garten. Desça a escadaria sinuosa até a entrada da antiga fortaleza Festung Dresden. Depois de passar pelo museu Albertinum, com sua famosa coleção de pinturas e esculturas, volte pela Salzgasse em direção à igreja Frauenkirche. Esse importante símbolo da cidade foi completamente destruído na Segunda Guerra e reinaugurado em 2005, após a reconstrução, pedra por pedra, com a ajuda de doações de todo o mundo.
Antes de prosseguir seu passeio, você poderá almoçar num dos muitos restaurantes da área em torno da Frauenkirchena praça Neumarkt, onde você verá uma estátua de Martinho Lutero.
Aproveite a tarde para conhecer Dresden, suas pontes e edifícios históricos a partir de outra perspectiva: num passeio de barco sobre o rio Elba. Abaixo do terraço Brühlsche Terrasse se encontra um ponto de embarque. Há tours de barcos com diferentes tipos de duração. Além da vista sobre o centro histórico da cidade, você também poderá se deleitar com o bairro de mansões de Loschwitz, passando por palácios e sob as famosas pontes do Elba.
2° Dia: Museus e Neustadt
Reserve a manhã do segundo dia para conhecer no centro histórico um dos mais importantes conjuntos de museus da Europa: o Residenzschloss (Palácio Real)e o Zwinger.
Partindo da praça Neumarkt, ao longo da rua Augustusstrasse, você irá se deparar com o famoso painel Fürstenzug (Procissão de Príncipes). Os seus cem metros de comprimento e 25 mil azulejos de porcelana Meissen contam a história de quase 800 anos de soberanos da dinastia Witten.
Três dicas imperdíveis do que visitar em Dresden
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A entrada no complexo renascentista é feita pelo portão Georgentor. Você chegará então ao Stallhof, uma das mais antigas praças de torneio ainda preservadas. O Palácio Real abriga o Kupferstichkabinett, uma das mais importantes coleções de gravuras do mundo com originais de Dürer, Rembrandt e Caspar David Friedrich.
Imperdível é uma visita à Grünes Gewölbe ou Abóbada Verde. Entre 1723 e 1729, Augusto, o Forte transformou a sala do tesouro num museu para as joias da coroa. No espaço – que ficou conhecido por Grünes Gewölbe (Abóbada Verde), devido à cor das paredes – o monarca reuniu uma das coleções de joias reais mais valiosas da Europa, além de peças de marfim, bronze e pedras preciosas.
Há também o gabinete de moedas Münzkabinett e o gabinete de armaduras Rüstkammer. O museu fecha às terças-feiras. Para visitar a parte histórica da Grünes Gewölbe no térreo é preciso comprar o ingresso com hora marcada, já que o número de visitantes é limitado a cerca de cem pessoas por hora.
Bem próximo ao Palácio Real está o Zwinger, um dos mais importantes testemunhos do barroco europeu. Seu nome remonta a uma antiga fortaleza, mas hoje os prédios desta obra de arte total abrigam uma das mais importantes coleções de pintura e escultura da Alemanha. Ali está, por exemplo, a Madona Sistina, uma das atrações de Dresden, pintada por Rafael Sanzio.
Para a tarde, um programa menos histórico, mas igualmente interessante: conhecer o movimentado bairro de Neustadt (cidade nova). A partir da praça Alaunplatz, desça a rua Alaunstrasse até a galeria Kunsthofpassagen, composta de cinco pátios com diferentes lojas, bares e clubes.
Continue pela Görlitzer Strasse e depois pegue à esquerda na Louisenstrasse e, depois, à direita na Pulsnitzer Strasse, onde você passará pelo antigo cemitério judeu (Alter Jüdischer Friedhof) e pela igreja Martin-Luther-Kirche. Virando à esquerda na rua Bautzner Strasse, você chegará à Pfundsmolkerei, a "mais bela leiteria do mundo". Adornada com azulejos art nouveau, ela atrai inúmeros turistas que vão ao local comprar leite, queijo, chocolate e outros produtos.
Considerada uma das mais belas casas de ópera da Europa, a Semperoper tornou famoso o autor do projeto, o arquiteto Gottfried Semper, por causa da excelente acústica.
Foto: Fotolia/Sabine Kipus
História turbulenta
Ela é um destaque do centro histórico de Dresden. Poucos sabem que este prédio já é a terceira versão da Ópera Semper. A primeira, de 1840, foi totalmente destruída por um incêndio. A segunda foi arrasada pelas bombas da Segunda Guerra Mundial. A cuidadosa reconstrução de edifício se deve também à insistência dos habitantes da cidade.
Foto: AP
Projeto desenhado no exílio
Assim era a primeira versão da Ópera Semper, que pegou fogo em 1869. O arquiteto Gottfried Semper, autor do projeto, foi encarregado de reconstruir o edifício, mas não podia voltar à cidade, por ser procurado pela polícia, acusado de participar das revoluções de 1848. Ele projetou a nova construção no exílio, em Viena, e seu filho Manfred liderou as obras em Dresden, seguindo as instruções do pai.
Foto: DW/S. Bartlick
Destruição na Segunda Guerra
Mas a segunda versão da Ópera Semper também não durou muito. O bombardeio de Dresden, em fevereiro de 1945, destruiu palco e auditório. O resto do edifício foi consumido por um incêndio. Nos anos do pós-guerra, a fachada foi refeita, e a reconstrução do interior começou em 1977. Exatamente 40 anos depois de sua destruição, a ópera foi reaberta em 13 de fevereiro de 1985.
Foto: picture alliance/zb
Gesso minimiza risco de incêndio
Graças aos inúmeros esboços originais de Semper, muitos detalhes puderam ser reconstruídos. Nos trabalhos no teto do foyer, os restauradores descobriram até mesmo alguns afrescos originais. O revestimento da parede, que parece de carvalho, é feito de gesso pintado. Com a ideia, Semper visou reduzir o risco de incêndio.
Foto: DW/Elisabeth Jahn
Suntuosas escadarias
As colunas de mármore no hall de entrada, através do qual o visitante se aproxima do salão, o ponto alto da casa, também são imitações. Elaboradas meticulosamente, elas não se prestaram a reduzir custos, mas a corresponder ao estilo escolhido por Semper: o alto renascimento italiano.
Foto: DW/Elisabeth Jahn
Camarote para convidados
No salão da Ópera Semper, a reconstrução trouxe algumas mudanças. Para uma melhor visualização, o piso e as fileiras de assentos foram ligeiramente inclinados. Para ganhar mais espaço, a parede foi colocada uns poucos metros para fora. Em troca, diversos camarotes deixaram de existir. Apenas um sobrou, bem no meio, reservado a convidados do governo do estado da Saxônia.
Foto: DW/Elisabeth Jahn
Lugares cobiçados
Concertos, óperas e balés são realizados neste palco frequentemente com casa lotada. A Ópera Semper, com seus 1.300 assentos, é a casa de ópera economicamente mais lucrativa da Alemanha. Atores e cantores não precisam de microfone, graças à excelente acústica. A orquestra da casa, a Sächsische Staatskapelle, está entre as mais antigas do mundo.
Foto: DW/Elisabeth Jahn
Original derretido
O lustre, pendurado no teto ornamentado do salão, pesa 1,9 tonelada e é preso por inúmeras cordas. Ele sobreviveu, como por milagre, às bombas na Segunda Guerra, mas não à sede por metais não ferrosos dos primeiros anos da Alemanha Oriental. O original foi derretido. O lustre atual é uma réplica.
Foto: DW/Elisabeth Jahn
Foyer principal
Estes corredores arqueados do saguão principal no primeiro andar encantam os visitantes da ópera nas pausas dos espetáculos. Aqui também os ornamentos do teto em estuque puderam ser restaurados de acordo com os desenhos originais de Semper. As grandes janelas convidam a um olhar para fora, onde fica a Theaterplatz, a praça mais importante de Dresden do ponto de vista da história da arquitetura.
Foto: DW/Elisabeth Jahn
Theaterplatz
Nos arredores da Theaterplaz (praça do teatro) estão a igreja barroca Katholische Hofkirche e o palácio renascentista Residenzschloss, onde residiam os reis, e que foi recentemente restaurado. No canto direito, o Schinkelwache, prédio em estilo clássico. No verão, a praça é palco de concertos ao ar livre.
Foto: DW/Elisabeth Jahn
A Florença do Elba
A Ópera Semper (no canto direito) é uma das várias atrações turísticas reconstruídas do centro antigo de Dresden. Para os habitantes de Dresden, ela é mais do que uma mera casa de ópera. Graças à sua restauração, o edifício devolveu à cidade um pedaço de sua antiga silhueta, assim como de sua identidade, se tornando um sinal de reconciliação com o passado.
Foto: Fotolia/Sabine Kipus
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3° Dia: Passeios e Suíça Saxônica
Há várias formas de aproveitar o seu último dia em Dresden: no bairro de Loschwitz, você pode pegar o Schwebebahn (trem elevado) até Oberloschwitz. Outra opção é conhecer a Gläserne Manufaktur (Manufatura Envidraçada), onde os visitantes podem observar em pequenos grupos a montagem de carros elétricos da Volks. O antigo prédio da fábrica de cigarros Yenidze, com sua arquitetura oriental, também é outra atração arquitetônica da cidade.
A Saxônia é também o berço da porcelana europeia, cuja fabricação foi descoberta por um alquimista a encargo de Augusto, o Forte. A noroeste de Dresden se encontra a cidade de Meissen e sua famosa fábrica do produto que ficou conhecido como "ouro branco".
Para quem gosta de natureza, um passeio ao Parque Nacional da Suíça Saxônica (Sächsiche Schweiz)é imperdível. A beleza da região montanhosa já inspirou pintores como Caspar David Friedrich. A área possui centenas de trilhas, oferecendo condições ideais para caminhadas e prática de rapel.
A ponte Bastei possibilita aos visitantes uma vista espetacular sobre as rochas e já é uma atração turística há quase 200 anos. A fortaleza Festung Königstein e o centro histórico da cidade de Pirna são outras boas opções para quem visita a região da Suíça Saxônica.
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Dresden, das ruínas à atualidade
Praticamente destruída pelos bombardeios dos Aliados no final da 2ª Guerra, a "Florença do Elba" conseguiu se reerguer.
Foto: Colourbox/L. Andronov
Florença do Elba
Construída às margens do Rio Elba e cercada pela floresta Heide, Dresden é conhecida como a Florença do Elba, devido à harmonia da sua beleza natural com a sua belíssima aquitetura.
Foto: picture-alliance/ZB/P. Zimmermann
A Abóbada Verde
Na "sala das preciosidades" da Abóbada Verde, os visitantes podem ver as mais valiosas riquezas de príncipes eleitores e reis saxões. Mais de mil peças podem ser vistas na vitrine do tesouro.
Foto: picture alliance/dpa/M. Hiekel
A praça Neumarkt
Desde a consagração da Frauenkirche, a área em sua volta vem sendo trabalhada de forma intensiva para restaurar as características barrocas originais do local.
Foto: icture-alliance/dpa/M Hiekel
Residenzschloss
O palácio Residenzschloss foi sede do governo e residência dos príncipes da Saxônia do século 12 até o ano de 1918. Durante esse longo período ele passou por diversas reformas, uma completa reconstrução em 1701, em conseqüência de um incêndio, e após a destruição de 1945 foi novamente reconstruído.
Foto: Imago
Arte no teto
A capela do castelo foi construída entre 1551 e 1553 pelo mestre construtor e escultor em pedras Melchior Trost.
Foto: picture-alliance/dpa
Hofkirche, a igreja católica da corte
A maior igreja da Saxônia, consagrada em 1751 como igreja da Corte, é desde 1980 catedral da Diocese de Dresden e Meissen.
Foto: picture alliance/Johanna Hoelzl
A Ópera Semper
A Ópera Semper, em estilo neo-renascentista, foi construída entre 1870 e 1878 pelo arquiteto Gottfried Semper e é mais um dos símbolos da cidade. Destruída pelas bombas dos Aliados no final da Segunda Guerra Mundial, sua reconstrução foi finalizada em 1985.
Foto: DW/K. Gomes
Magnífico cenário para ópera e bailes
Na ópera Semperoper acontecem não só apresentações artísticas, mas também bailes de gala.
Foto: DW/Elisabeth Jahn
A galeria Alte Meister
A Pinacoteca dos Mestres Antigos (Alte Meister), instalada na ala Gottfried Semper do complexo Zwinger, foi reaberta em 1956, depois que a então União Soviética devolveu os quadros à então Alemanha Oriental.
Foto: dapd
O complexo histórico de museus Zwinger
O complexo de prédios barrocos Zwinger, construído entre 1710 e 1719 para a corte de Augusto, o Forte, foi destruído durante os bombardeios dos Aliados no inverno europeu de 1944 e 1945, mas principalmente em fevereiro de 1945. Sua reconstrução começou já em 1945.
Foto: Mapics/Fotolia
Início da reconstrução
Em 1946, as ruas foram liberadas dos entulhos, embora os cabos dos bondes ainda estivessem danificados. As ruínas dos prédios foram removidas mais tarde.
Foto: AP
Monumento de Martinho Lutero
O monumento de Martinho Lutero junto às ruínas da igreja protestante Frauenkirche.
Foto: Bundesarchiv Bild 183-60015-0002
Cinzas e escombros
Uma ofensiva aérea dos Aliados na noite de 13 para 14 de fevereiro de 1945 destruiu Dresden, famosa por suas características barrocas.
Foto: picture-alliance/dpa
A Frauenkirche
Por 50 anos, as ruínas da igreja barroca serviram de memorial contra a guerra no centro da cidade marcada pela destruição.
Foto: AFP/Getty Images
Símbolo da reconstrução
Em 1994, foi iniciada a reconstrução da igreja protestante Frauenkirche. O culto festivo de inauguração foi em 30 de outubro de 2005.
Foto: Getty Images/C. Koall
O Quartier
O chamado "alojamento junto à Frauenkirche" é espaço para hotéis, lojas, apartamentos e restaurantes.
Foto: picture-alliance/ZB
A "mesquita do tabaco" Yenidze
Construída entre 1909 e 1912, a fábrica de cigarros Yenidze é considerada modelo de estilo exótico de construção. Depois de uma reforma, foi reaberta em 1996 como prédio de escritórios. Em seu interior ficam também um restaurante e um local de festas noturnas.
Foto: Sylvio Dittrich
Conjuntos habitacionais socialistas
Durante a 2ª Guerra Mundial, o bairro Johannstadt-Nord foi totalmente destruído. Entre 1972 e 1975, foram construídos diferentes tipos de prédios de vários andares com milhares de apartamentos. Os grandes conjuntos habitacionais socialistas eram chamados "Plattenbauten".
Foto: Wikimedia/Deutsche Fotothek - SA
Castelo Pillnitz
Construído sob influência da arquitetura asiática, o antigo castelo de verão dos monarcas saxões fica fora da cidade e não foi destruído nos bombardeios. Hoje, é a sede do museu de artesanato.
Foto: Sabine Klein/Fotolia
A "boutique de laticínios" Pfund
Construída em 1892 e restaurada em 1995, é um ponto obrigatório para os turistas. A Pfunds Molkerei, considerada a loja de laticínios mais bonita do mundo, é uma leiteria especializada em queijos que funciona no moldes de antigamente e que graças a sua beleza consta no livro Guinness de Recordes.
Foto: picture-alliance/dpa/M. Schutt
Feira de Natal
O destino mais popular em dezembro é o mercado de Natal. O Striezelmarkt é um dos mais antigos da Alemanha: a primeira edição da feira, há 577 anos, não durou mais que um dia. Atualmente, ela começa no final de novembro e se estende até a véspera do Natal. O mercado ganhou seu nome do bolo natalino criado em Dresden, o Striezel, uma espécie de antecessor do Stollen, conhecido em toda a Alemanha.