1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Aachen

(av)2 de dezembro de 2006

Também conhecida como Aix-la-Chapelle, ela foi a residência de Carlos Magno. A cidade no extremo oeste da Alemanha não só é história, mas também arte, política e deliciosos pães de mel.

A Catedral de São EstêvãoFoto: dpa

Ao longo dos séculos, Aachen abrigou um sem-número de grandes personalidades. Já os colonizadores romanos se sentiam bem nessa cidade do Estado da Renânia do Norte-Vestfália, no extremo oeste da Alemanha. Eles sabiam da força curativa de suas termas profundas, as aquae granni.

Deste termo vem seu nome, nas diversas variantes européias: Aken, Aquisgrán, Cáchy, Aix-la-Chapelle. Esta última versão, francesa, costuma ser adotada no Brasil, enquanto os portugueses utilizam a forma Aquisgrano ou Aquisgrão.

Suas fontes termais são as mais quentes da Europa ao norte dos Alpes, com temperaturas entre 45ºC e 75ºC, consideradas ideais para ajudar na recuperação dos legionários feridos em combate.

Favorita dos governantes

As jóias da coroa em AachenFoto: DW

O imperador Carlos Magno (747–814) escolheu Aachen como residência. Aqui, mais uma vez as águas foram o motivo da preferência. O interesse pelas características terapêuticas da cidade floresceu em torno do século 18. A partir daí, ela tornou-se a preferida dos VIPs da política.

Reis, imperadores, príncipes, bispos, homens de Estado e artistas, russos e dinamarqueses, italianos e franceses: todos disputavam o privilégio de banhar-se em suas águas e de beber da Elisenquelle.

A água dessa fonte mineral jorra de mil metros de profundidade, sem bombas. Com forte cheiro e gosto de ovo, é considerada extremamente saudável, um must para os visitantes.

A um pulo da Holanda e da Bélgica, Aachen costuma ser louvada pelos políticos como "a cidade mais internacional da Alemanha". Todos os anos, esta imagem se confirma com a entrega do Prêmio Carlos Magno.

Composta por um certificado, uma medalha e a quantia simbólica de cinco mil euros, a distinção destaca personalidades que se empenharam em prol da Europa. Entre os laureados já estiveram Winston Churchill, Václáv Havel, Giscard d'Estaing e João Paulo 2º.

A catedral: patrimônio da humanidade

Com pouco menos de 250 mil habitantes, Aachen é um paraíso para os amantes da história e da arte. Uma visita detalhada à majestosa Catedral de São Estêvão e seu tesouro exige algumas horas, dado o seu tamanho e os tesouros que abriga. O templo originou-se da Capela Palatinada (Pfalzkapelle), erigida por Carlos Magno em 788.

A Catedral de Aachen foi o primeiro patrimônio cultural da humanidade declarado pela Unesco na Alemanha. Ela exibe inúmeros pontos de interesse arquitetônico e histórico: afinal, durante 600 anos foi local de coroação dos reis alemães.

Arte moderna internacional no Ludwig ForumFoto: DW

Arte e pão de mel

No outro extremo do tempo, está o Ludwig Forum, museu de arte moderna internacional. O antigo galpão de fábrica em estilo art nouveau abriga desde obras-primas da pop art às mais novas tendências contemporâneas.

A área em torno da catedral tem inúmeros bares, cafés e lojas. Dentre estas, algumas relíquias, como a única loja de cestos da cidade, na Körbergasse.

'Printen': uma delícia não apenas na época natalinaFoto: dpa

Entre as especialidades culinárias da antiga residência imperial estão as aachener printen, a variedade local de pão de mel, feito com xarope de açúcar. Encontradas em praticamente todos as padarias e confeitarias da cidade, as printen são ainda mais deliciosas se saboreadas com estilo. Por exemplo, no mais antigo café, o Alt Aachener Kaffeestuben, pertinho do centro da cidade.

Pular a seção Mais sobre este assunto
Pular a seção Manchete

Manchete

Pular a seção Outros temas em destaque