Bandeira

Símbolo da identidade e unidade do continente, a bandeira da Europa foi criada em 1955 como emblema do Conselho da Europa, organismo fundado alguns anos antes com a finalidade de defender os direitos humanos e promover a cultura do continente. A instituição convidou outros organismos a adotarem a mesma bandeira e, em 1983, o Parlamento Europeu começou a empregar o emblema. Por último, em 1985, os chefes de Estado e de governo da UE adotaram esta bandeira como símbolo da União Européia – chamada na época de Comunidade Européia. Um ano depois, todas as instituições do continente adotaram o emblema.

Ao contrário do que pensam várias pessoas, o número de estrelas não está relacionado ao número de Estados-membros. Por causa disso, a bandeira não sofreu alterações mesmo com as ampliações da UE. Desde a sua criação são 12 estrelas, porque tradicionalmente este número constitui um símbolo de perfeição e plenitude e a disposição delas em círculo serve para simbolizar a unidade da organização.

Hino

O hino europeu foi extraído de um trecho da Nona Sinfonia de Ludwig van Beethoven, composta em 1823, no qual o compositor musicalizou o poema "Ode à Alegria", de Friedrich von Schiller. O texto exprime a visão idealista de Schiller, compartilhada por Beethoven, em que a humanidade se une pela fraternidade. Em 1972, o Conselho da Europa adotou o "Hino à Alegria" de Beethoven como hino e solicitou ao maestro Herbert von Karajan que compusesse três arranjos instrumentais – para piano, instrumentos de sopro e orquestra. Treze anos depois, a música foi adotada como hino oficial da União Européia.

Lema

A utilização do slogan “Unida na diversidade” em referência à UE começou por volta de 2000, mas ele só foi oficialmente empregado quatro anos depois, quando foi citado como um dos símbolos da instituição no tratado que estabelece uma Constituição para a Europa. Este lema significa que os europeus estão unidos na UE, trabalhando em conjunto pela paz e pela prosperidade, e que o fato de existirem diferentes culturas, tradições e línguas na Europa é algo de positivo para o continente. (vn)