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Saiba como prisioneiros são executados na Indonésia

28 de abril de 2015

Pelotão de fuzilamento com 12 integrantes executa condenados à morte, que escolhem ficar de pé, sentar ou ajoelhar e ter ou não olhos vendados. Atiradores são escolhidos com base na pontaria e na saúde física e mental.

Foto: picture-alliance/dpa/EPA/A. Weda

A Indonésia executou nas primeiras horas desta quarta-feira (29/04) um grupo de oito condenados à morte por tráfico de drogas, entre eles o brasileiro Rodrigo Gularte.

Na Indonésia, prisioneiros condenados à morte são executados por um pelotão de fuzilamento, recrutado de uma unidade especial da polícia nacional. Os recrutados são escolhidos com base na pontaria e na saúde física e mental. Eles recebem aconselhamento antes e depois das execuções.

Os prisioneiros que aguardam no corredor da morte são transferidos para celas isoladas 72 horas antes da execução. Familiares e religiosos podem visitá-los até algumas horas antes. Nesta terça-feira, parentes de dois australianos e de uma filipina condenados à morte os visitaram na prisão de segurança máxima da ilha de Nusakambangan.

Para a execução, os prisioneiros podem escolher ficar de pé, sentar ou ajoelhar diante do pelotão de fuzilamento. Eles também decidem se querem ou não ter os olhos vendados. As mãos e pés são amarrados.

Doze atiradores apontam rifles contra o peito de cada condenado. Somente três deles têm munição em suas armas, de modo que não seja possível identificar o executor.

Médicos aguardam no local para confirmar a morte dos prisioneiros. Depois de limpos, os corpos são entregues às famílias dos condenados, as quais aguardam do lado de fora da penitenciária durante a execução.

LPF/rtr

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