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Sangue novo na equipe feminina alemã para a Fed Cup

Marina Wentzel

Alemanha aproveita convite para a copa do mundo do tênis em Madrid para renovar sua equipe feminina nacional, após o fim da carreira de sua melhor tenista.

Justamente uma semana após Anke Huber encerrar sua carreira como a melhor tenista do país, a Alemanha dá início à renovação quase radical de sua equipe feminina. Convidada para participar da Fed Cup no lugar dos Estados Unidos, a nação de Steffi Graf porá em quadra as emergentes Bianka Lamade (19), Martina Müller (19) e Scarlett Werner (16), lideradas pela experiente Barbara Rittner (28).

A Fed Cup, disputada por seleções nacionais, encerra em Madri, esta semana, a temporada 2001 do tênis feminino. “Para nós, a Fed Cup é o momento ideal para darmos início a uma nova era”, acredita o auxiliar técnico Gerald Marzenell.

Há quatro anos que o treinador Markus Schur e Marzenell lideram os trabalhos da nova geração do tênis feminino alemão. Em 1997 eles fundaram um time com as novatas Lamade, Müller e Werner. Treinando individualmente e competindo em equipe, eles conseguiram o primeiro êxito em junho de 2001. “Bianka Coração de Leão”, como é chamada pelos amigos, conquistou um torneio da WTA aos 18 anos. Entre as alemãs, antes dela, apenas Anke Huber e Steffi Graf destacaram-se em títulos desse nível com essa idade.

“Steffi Graff será para sempre imbatível, mas eu estou certo de que muito em breve teremos uma outra jogadora ao menos do nível de Anke Huber”, calcula Marzenell. A promissora Bianka foi descoberta aos oito anos de idade pelo tenista profissional Hubert Chodury e desde os 11 treinou com ele, em Estrasburgo. Depois mudou-se para Heidelberg para treinar com Marzenell e aprimorar sua capacidade.

Atualmente Bianka é a 68ª do ranking mundial feminino e a melhor da equipe alemã. Dentre as suas compatriotas mais bem colocadas na listagem, apenas a retirante Anke Huber (18ª) e a contundida Marlene Weingärtner (42ª) estão à sua frente. Logo atrás de Bianka, na 69ª posição, vem Barbara Rittner. Martina Müller é a 102ª da lista e Scarlett Werner a 349ª.

A princípio, Scarlett iria à competição em Madri apenas como reserva, porém a contusão de Marlene Weingärtner serviu-lhe de oportunidade. Scarlett treina desde os nove anos em Munique com seu padrasto. Também sua colega Martina treina em família. Joga com o pai em Hanôver. A preparação familiar é vista com bons olhos por Marzenell: “Elas vivem cercadas pela profissão e há uma empatia maior entre tenista e treinador.”

No circuito das melhores do mundo deve-se pensar a longo prazo. Nesta quarta-feira, acontecem os primeiros jogos das tenistas alemãs. “Contra as belgas Kim Clijsters e Justine Henin nós não podemos esperar muita coisa. Mas na quinta-feira, contra as australianas poderemos nos sair bem”, imagina Marzenell. O que os alemães podem esperar para o próximo ano? “Talvez sob pressão elas vençam uma ou outra partida importante”, aposta.

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