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Scholz reitera apoio alemão a Israel, um ano após ataques

7 de outubro de 2024

Chefe de governo da Alemanha também reconhece "sofrimento inimaginável" dos palestinos em Gaza, na guerra Israel-Hamas, e defende solução de dois Estados. Berlim e seus parceiros manterão esforços por um cessar-fogo.

Bombeiros em área de Israel atingida por míssil
Área de Tel Aviv atingida oriundo da Faixa de GazaFoto: /AP Photo/picture alliance

O chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, reiterou nesta segunda-feira (07/10) o apoio de seu país a Israel. A data marca o primeiro aniversário dos ataques terroristas do grupo radical Hamas em solo israelense. Os atentados resultaram em cerca de 1.200 mortes do lado israelense, além de mais de 250 reféns sendo levados pelo grupo islâmico para a Faixa de Gaza.

"Sentimos com vocês o horror, a dor, a incerteza e a tristeza. Estamos ao seu lado", afirmou Scholz durante uma conferência em Hamburgo.

Ele afirmou que os terroristas do Hamas devem ser combatidos, mas ressalvando que um ano de guerra entre Israel e o Hamas trouxe "sofrimento inimaginável à população palestina na Faixa de Gaza: "A convivência diária com a violência e a fome não é um princípio que permita algo de bom crescer."

"Sentimos com vocês o horror, a dor, a incerteza e a tristeza. Estamos ao seu lado", disse a Israel o chefe de governo da Alemanha, Olaf ScholzFoto: Thomas Trutschel/photothek.de/picture alliance

O chefe de governo acrescentou que o povo palestino precisará ter esperança e perspectivas se for de fato renunciar ao terror. Ao mesmo tempo, deve-se levar em conta as preocupações dos israelenses com a segurança. A Alemanha é decididamente "a favor de um cessar-fogo, da libertação dos reféns e de uma solução política, ainda que isso pareça estar cada vez mais distante no momento atual".

Ele voltou a defender a solução de dois Estados, de modo que "israelenses e palestinos possam viver em paz uns com os outros de maneira duradoura", destacando que isso só poderá ocorrer se for evitado o descontrole total na região. Israel, no entanto, rejeita a criação de um Estado palestino.

O premê social-democrata lançou um apelo para que o Hezbollah e o Irã cessem imediatamente as agressões a Israel, ressaltando que os ataques de mísseis iranianos ao território israelense agravaram uma situação que já era tensa. Assim, "juntamente com nossos parceiros, continuaremos empenhados em mediar um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah".

"Dois lados da mesma moeda"

A ministra alemã do Exterior, Annalena Baerbock, também reforçou o apoio contínuo alemão em prol da libertação dos reféns em Gaza: "Não desistiremos até que todos os reféns estejam livres e com os seus entes queridos novamente", disse Baerbock em mensagem em hebraico na rede social X. Em sua opinião, os ataques terroristas do 7 de Outubro foram um ponto de inflexão para o povo de Israel.

Na noite anterior, num programa da emissora pública alemã ARD, Baerbock enfatizara que a Alemanha também assume sua responsabilidade em relação ao povo palestino. "Nós, como amigos próximos de Israel e amigos próximos dos palestinos, nos sentimos responsáveis por ambos": "Não é uma contradição, são dois lados da mesma moeda."

rc/av (DPA, ots)

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