Schumacher será transferido para Espanha, diz revista
15 de agosto de 2018
Família do heptacampeão mundial de Fórmula 1 deixará Suíça e passará a viver numa mansão em Maiorca. Ex-piloto sofreu grave acidente de esqui em 2013, e detalhes sobre seu estado de saúde são mantidos em sigilo.
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O heptacampeão mundial de Fórmula 1 Michael Schumacher será transferido da Suíça para a ilha de Maiorca, na Espanha, onde passará a viver com a família, segundo uma matéria publicada nesta quarta-feira (15/08) na revista suíça L'Illustré. O ex-piloto sofreu um grave acidente de esqui em 2013 e, desde então, detalhes sobre seu estado de saúde são mantidos em sigilo.
De acordo com a revista, a prefeita de Andratx, pequena cidade localizada no arquipélago das Ilhas Baleares, Katia Rouarch, confirmou a informação sobre a transferência do piloto alemão. A esposa de Schumacher, Corina, comprou na localidade uma mansão que pertencia ao presidente do Real Madrid, Florentino Pérez.
"Posso confirmar oficialmente que Michael Schumacher se instalará em nosso município e que todos aqui estão se preparando para recebê-lo", disse Rouarch.
A prefeita, no entanto, garantiu não saber quando acontecerá a mudança e que, como cidadão com passaporte da União Europeia, o ex-piloto está livre da obrigação de tramitar permissão de residência.
Os serviços de segurança da região também foram informados sobre a mudança do heptacampeão da Fórmula 1.
Desde 2002, a família Schumacher vive em Gland, na Suíça. Segundo a L'Illustré, o prefeito local, Gérald Cretegny, disse não saber se os ilustres moradores irão embora.
Com a matéria, a revista publicou diversas fotos da mansão em Maiorca. Trata-se de um imóvel comprado por 30 milhões de euros, que tem uma residência principal de 3 mil metros quadrados, no centro de um terreno de 15 mil metros quadrados. No entorno da casa estão um grande jardim e duas piscinas.
A revista lembra ainda que Schumacher passava boa parte das férias na ilha, e que o irmão dele e também ex-piloto, Ralf Schumacher, fica na região durante grande parte do ano.
Nesta quinta-feira, a porta-voz da família, Sabine Kehm, desmentiu a revista: "Não, a família Schumacher não pretende se mudar para Maiorca", disse ao jornal Bild. A propriedade em Andratx será usada para passar férias, informou.
Schumacher sofreu um grave acidente de esqui em dezembro de 2013, em Méribel, na França. Ele bateu com a cabeça numa rocha. O capacete que o ex-piloto utilizava rachou, provocando graves lesões cerebrais.
Depois de alguns meses em coma, em junho de 2014, o alemão foi encaminhado da França para um hospital suíço. Em seguida, foi transferido para sua casa em Gland. A família do alemão e Sabine Kehm decidiram não revelar detalhes do seu estado de saúde.
Atualmente, ninguém, além dos parentes e de poucos amigos próximos, sabe a real situação de Schumacher.
CN/efe/ots
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País produziu campeões excepcionais do esporte mundial. São tantos que nomes importantes, como Dirk Nowitzki, Timo Boll ou Bernhard Langer, ficaram de fora da lista da DW Brasil. Confira quem entrou no Top 10.
Foto: AP
#10: Boris Becker
Vencedor de seis torneios do Grand Slam e medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de 1992, em Barcelona, Boris Becker possui o recorde de maior série de aces num só game (5) e de maior número de viradas após estar perdendo por 0-2 em sets (10). Além disso, ele é o tenista mais jovem campeão de Wimbledon (17 anos e 227 dias). Desde 2003, Becker é membro do Hall da Fama do Tênis Internacional.
Foto: picture-alliance/dpa/R. Schrader
#9: Max Schmeling
Max Schmeling foi campeão mundial dos pesos-pesados entre 1930 e 1932. Embora casado com uma atriz tcheca de origem judaica, Schmeling era usado por Adolf Hitler como modelo da supremacia da raça ariana. O ex-pugilista, porém, se recusou a ingressar no Partido Nazista e chegou a ajudar na deportação de amigos judeus. Em revanche, Schmeling foi convocado como paraquedista na Segunda Guerra.
Foto: picture-alliance/dpa
#8: Sven Hannawald
Sven Hannawald é dono de três medalhas olímpicas (uma de ouro e duas de prata), de quatro em mundiais (duas de ouro, uma de prata e uma de bronze), além de três medalhas no mundial de voo de esqui (duas de ouro e uma de prata). Até hoje, ele é o único a ser campeão do tradicional Torneio Quatro Pistas vencendo todas as quatro etapas em Obertsdorf, Garmisch-Partenkirchen, Innsbruck e Bischofshofen.
Foto: Imago/Ulmer
#7: Fritz Thiedemann
Fritz Thiedemann era membro da SA (Sturmabteilung) e recebeu sua formação de ginete na milícia paramilitar nazista. Na década de 50, ele conquistou um título mundial e quatro medalhas olímpicas (duas de ouro e duas de bronze). Thiedemann é até hoje o único ginete medalhista no salto e no adestramento numa mesma edição dos Jogos. Em 1974, ele recebeu a Ordem do Mérito da Alemanha.
Foto: picture-alliance/dpa
#6: Katarina Witt
Nascida na Alemanha Oriental, Katarina Witt dominou a patinação artística na década de 80. Ela conquistou duas medalhas de ouro nos Jogos de Inverno de Sarajevo (1984) e Calgary (1988), ganhou oito medalhas em Campeonatos Mundiais (seis de ouro e duas de prata) e venceu o título europeu por seis anos consecutivos – igualando o feito do grande nome da patinação feminina Sonja Henie, da Noruega.
Foto: Imago/Camera 4
#5: Magdalena Neuner
A biatleta Magdalena Neuner competiu apenas seis anos (2006-2012) em provas adultas. O suficiente para ganhar três medalhas olímpicas (duas de ouro e uma de prata – todas em Vancouver 2010), somar 63 pódiums em Copas do Mundo, além de impressionantes 12 medalhas de ouro em Campeonatos Mundiais de Biatlo – recorde feminino.
Foto: picture-alliance/dpa/A. Gebert
#4: Franz Beckenbauer
Somente Mário Jorge Lobo Zagallo e Franz Beckenbauer conquistaram a Copa do Mundo como jogador e treinador. Beckenbauer liderou a geração que venceu a Eurocopa de 1972 e o Mundial de 1974 e treinou a Alemanha na Copa de 1990. Beckenbauer é sinônimo da posição de líbero, e sua liderança, inteligência tática e inconfundível elegância em campo lhe deram o apelido de Kaiser, o imperador alemão.
Foto: picture-alliance/dpa
#3: Steffi Graf
Steffi Graf conquistou 22 títulos de Grand Slam e completou 186 semanas como número um do mundo – ambos recordes divididos com a americana Serena Williams. Além disso, Graf alcançou um feito até hoje único: venceu os quatro torneios do Grand Slam e os Jogos Olímpicos na mesma temporada (1988), completando o Golden Slam. A ex-tenista foi introduzida no Hall da Fama do Tênis Internacional em 2004.
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#2: Birgit Fischer
Com 12 medalhas (oito de ouro e quatro de prata), Birgit Fischer é a única mulher a conquistar medalhas de ouro em seis edições dos Jogos Olímpicos. No total, ela fica atrás apenas da ex-ginasta soviética Larissa Latynina. Fischer competiu pelas Alemanhas Oriental e Ocidental, entre 1980 e 2004. Além disso, a ex-atleta militar foi 28 vezes campeã mundial nas categorias K-1, K-2 e K-4.
Foto: picture-alliance/Sven Simon
#1: Michael Schumacher
Michael Schumacher dominou a principal categoria do automobilismo mundial por praticamente dez anos. Entre 1994 e 2004, o ex-piloto conquistou sete títulos mundiais e estabeleceu inúmeros recordes na Fórmula 1 – maior número de vitórias, pole positions, voltas mais rápidas, pontos ganhos... Em dezembro de 2013, Schumacher sofreu um acidente enquanto esquiava nos Alpes franceses.