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Seis crianças morrem em naufrágio de barco de refugiados

8 de dezembro de 2015

Embarcação atravessava o Mar Egeu rumo à Grécia e não resistiu às águas agitadas. Turquia é principal ponto de partida para milhares de migrantes que tentam chegar à Europa.

Refugiados arriscam a vida no Mar Egeu, em embarcações precáriasFoto: picture-alliance/dpa/M.Golejewsk

O naufrágio de uma pequena embarcação de refugiados que ia da Turquia para a Grécia causou a morte de seis crianças afegãs nesta terça-feira (08/12). Outras oito pessoas, que vestiam coletes salva-vidas, foram resgatadas. O acidente aconteceu devido ao mar agitado e aos fortes ventos.

A guarda costeira da Turquia respondeu a um sinal de emergência enviado à meia-noite desta segunda-feira. Os corpos das seis crianças, entre elas um bebê, foram encontrados perto da cidade de Cesme, no oeste do país. O barco atravessava o Mar Egeu em direção à ilha grega de Chios.

Num outro incidente, o corpo de uma menina de cerca de 5 anos, provavelmente síria, foi encontrado na praia de Cesme.

A Turquia abriga mais de 2 milhões de refugiados sírios em seu território e se tornou o maior ponto de partida para os que tentam chegar à Europa. Segundo números da ONU, mais de 886 mil imigrantes chegaram por mar ao continente europeu neste ano.

O governo turco aumentou os esforços para impedir que os refugiados deixem o país para tentar chegar à Grécia. Em Ayvacik, um dos principais pontos de travessia, cerca de 3 mil pessoas foram detidas pelas autoridades na semana passada. Elas vinham da Síria, do Afeganistão, do Irã e do Iraque.

Jordânia

O Alto Comissariado da ONU para Refugiados (Acnur) alertou nesta terça-feira para a situação de cerca de 12 mil migrantes bloqueados na fronteira da Síria com a Jordânia. Eles vivem em condições precárias.

"As vidas dos refugiados estarão em risco durantes os próximos meses", afirmou a porta-voz do Acnur, Melissa Fleming. "Fazemos um apelo ao governo da Jordânia para que permita aos refugiados detidos na fronteira que entrem no país."

O Acnur elogiou a enorme contribuição da Jordânia, que abriga 630 mil refugiados da Síria, mas acrescentou que o campo Ayraq, no território jordaniano, tem capacidade de receber mais essas pessoas.

RC/rtr/ap/afp

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