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Seleção brasileira brilha em Frankfurt

Marion Andrea Strüssmann30 de junho de 2005

Jogando um futebol de classe, a seleção brasileira conseguiu conquistar o título da Copa das Confederações. Para Beckenbauer, não há time no mundo que consiga derrotar os brasileiros.

Jogadores comemoramFoto: AP

Quando a final da Copa das Confederações teve início na noite de quarta-feira (29/06), em Frankfurt, a expectativa era grande. Todos queriam ver as seleções arquiinimigas jogando pela conquista do título. Brasil e Argentina entraram em campo no melhor estilo de uma decisão de torneio internacional.

Mais de 45.500 pessoas lotavam o estádio, entre elas o presidente da Alemanha, Horst Köhler, o chanceler federal, Gerhard Schröder, e diversos ministros. A imprensa marcou presença em peso, a TV alemã retransmitiu a partida para diversos países do mundo e os fotógrafos estavam a postos para registrar os melhores lances.

Kaká entre dois jogadores argentinosFoto: AP

Ninguém se decepcionou com o jogo. Assim que o juiz apitou, ambas equipes mostraram que sabiam do peso do confronto. O Brasil logo exibiu um futebol que sempre consegue impressionar.

A atuação dos craques foi um verdadeiro espetáculo. Nem a torrencial chuva que caiu foi capaz de atrapalhar o desenrolar do jogo. Apesar de contar com um teto retrátil, em uma das laterais vazou água inundando um dos cantos do gramado.

País do futebol

Os dois primeiros gols do Brasil no primeiro tempo (Adriano e Kaká) e os outros dois no segundo tempo (Ronaldinho e Adriano) reafirmaram a supremacia do selecionado do país do futebol. O gol de honra da Argentina foi marcado por Aimar na segunda etapa do jogo.

A alegria com que os brasileiros comemoram a vitória por 4 x 1 foi uma atração à parte. O sorriso estava estampado no rosto de todos. Ronaldinho logo organizou uma batucada e a irreverência tomou conta do gramado e contagiou a torcida. A festa era, sem dúvida, do Brasil.

Seleção imbatível

"Foi um final fantástico. Se os brasileiros continuarem jogando deste jeito, não há seleção no mundo capaz de derrotá-los. O jogo já estava definido nos 15 primeiros minutos", disse Franz Beckenbauer, presidente do Comitê Organizador da Copa, que não poupou abraços aos craques brasileiros na hora da entrega das medalhas.

Ao chegar no hotel, a seleção foi recebida por uma multidão de fãs. A segurança precisou ser reforçada. Liberados pela comissão técnica, alguns jogadores trocaram de roupa e saíram em pequenos grupos para festejar o título curtindo o clima noturno da cidade de Frankfurt.

Alegria geral

Adriano marca quarto gol do BrasilFoto: AP

"Foi uma grande partida, nossa melhor atuação no torneio", definiu Ronaldinho. "Estou muito contente e orgulhoso de ter conquistado este troféu que é mais importante do que os títulos de melhor artilheiro e melhor jogador da competição", afirmou Adriano, que, sem dúvida, foi o jogador destaque.

O técnico da seleção, Carlos Alberto Parreira, também não escondeu seu contentamento. "Foi bom ser campeão e esse título eu ainda não tinha. Foi a melhor partida contra nosso grande adversário. O Brasil cresceu na hora certa e podia até vencer por mais gols".

De olho na Copa

Já o treinador argentino, José Nestor Pekerman, garantiu que apesar da derrota a participação na Copa das Confederaçoes foi "um treino importante para o Mundial no próximo ano".

O craque Lúcio disse que "o mais importante foi mostrar do que éramos capazes, o que são o estilo e o jogo brasileiros". "Não foi um título qualquer", completou Parreira, "Enfrentamos os donos da casa na semifinal e goleamos um dos favoritos na final da competição". Agora, a meta é repetir o mesmo desempenho na Copa do Mundo de 2006.

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