Capital francesa em alerta com aumento do nível do rio Sena, mas autoridades calculam que enchentes irão diminuir lentamente. Mais de mil pessoas tiveram de deixar suas casas.
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O nível do rio Sena continuou a subir lentamente neste domingo (28/01), sendo esperado que ele atinja o seu máximo em Paris esta noite.
De acordo com o Vigicrues, órgão responsável pelo monitoramento do volume de água dos rios franceses, fixou-se em 5,95 metros o máximo esperado para esta noite na ponte parisiense de Austerlitz, onde está instalada uma estação de medição, ou seja, quatro metros a mais que o normal.
Esse valor está 15 centímetros abaixo do registado em 2016 em Paris, quando duas pessoas morreram devido às cheias. Não há registro de vítimas durante as atuais enchentes. Na região metropolitana da capital francesa, por volta de mil pessoas tiveram de deixar suas moradias, quase 1,5 mil residências ficaram sem energia elétrica.
O rio permanece fechado à navegação devido ao elevado nível fluvial, que impede que os navios passem debaixo das pontes, e mantêm-se ativados os planos de emergência nos estabelecimentos junto do Sena, incluindo o fechamento de 12 estações trem.
Como medida de precaução, as autoridades parisienses fecharam diversos túneis e parques. O andar inferior do Museu do Louvre, onde se encontra a seção de arte islâmica, está fechado até segunda-feira.
No total, 15 departamentos franceses seguem em vigilância devido à elevação do nível dos leitos dos rios provocada pelas fortes chuvas registradas nos últimos dois meses. O mais recente boletim meteorológico indica que o país terá tempo bom durante vários dias, o que contribuirá para o recuo do rio.
Devido a inundações, o trânsito ficou paralisado em algumas avenidas marginais. Uma jovem no elegante 16º Arrondissement afirmou estar feliz de ver patos em vez de carros.
A partir de segunda-feira, a cheia diminuirá gradualmente. Mas o retorno à normalidade pode levar semanas, de acordo com a agência ambiental regional. O topo histórico do Sena de 8,62 metros foi medido em 1910 em Paris. Naquela época, um total de 50 mil casas no centro da cidade e subúrbios foram inundadas.
CA/efe/afp/lusa
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Dez cidades para se visitar em 2018
Conhecer novas cidades fora dos “roteiros tradicionais” está tendo seu boom. Pensando nisso, especialistas do conhecido guia de viagem "Lonely Planet" revelam quais são os destinos mais indicados para 2018.
Foto: Imago/INSADCO
1. Sevilha, Espanha
Os especialistas do guia Lonely Planet colocam Sevilha no topo da lista. A cidade artística passou a chamar maior atenção depois de ter sido diversas vezes cenário da série de televisão "Game of Thrones". Além disso, a metrópole, antes assolada por engarrafamentos, mudou e, nos últimos anos, se tornou amigável aos ciclistas.
Foto: Colourbox/A. Bogacki
2. Detroit, EUA
Depois de décadas sem chamar a atenção de viajantes, a antiga cidade automobilística volta a entrar em cena. Modelos criativos de negócios - como em destilarias, lojas de bicicletas e galerias - começaram a revitalizar e transformar o desolador cenário de edifícios abandonados. E com os novos habitantes na cidade, surgem também os turistas. Detroit é particularmente popular entre mochileiros.
Foto: picture-alliance/Oliver Lang
3. Camberra, Austrália
Costuma-se dizer que quem visita Camberra conhece o espírito australiano. Há muito a se descobrir na Galeria Nacional, na Biblioteca Nacional e no Memorial de Guerra Australiano. O Parque Nacional Arboretum merece também uma visita: seus 250 hectares contam com uma vasta rede de trilhas e ciclovias entre as 94 florestas de árvores raras, ameaçadas de extinção e simbólicas de toda a Austrália.
Foto: AFP/Getty Images/C. Bennetts
4. Hamburgo, Alemanha
Não é somente o novo e impressionante prédio da sala de concertos Elbphilharmonie que torna a cidade portuária de Hamburgo, no noroeste da Alemanha, um destino de viagem atrativo. De acordo com o guia Lonely Planet, Hamburgo impressiona tanto pela receptividade de seus habitantes como também por sua vida noturna – considerada uma das melhores na Europa.
Foto: picture alliance/dpa
5. Kaohsiung, Taiwan
A segunda maior cidade de Taiwan foi o único destino na Ásia incluído no ranking do Lonely Planet. A cidade portuária traz uma paisagem moderna urbana que mescla templos tradicionais, cafés ao ar livre, ruas largas, parques aquáticos, transportes públicos, ciclovias e espaços culturais. Incorporando, assim, a herança do passado ao presente.
Combinando a elegância clássica e o despojamento moderno, a Antuérpia, uma das maiores cidades europeias, ocupa um dos destaques do guia. Em 2018, a capital “não oficial” de Flandres festejará sua herança barroca com distintas exibições. “Antwerp Baroque 2018” exibirá todas as obras de Rubens, o artista mais famoso que residiu na cidade, além do cenário inovativo do design e arquitetura da cidade.
Foto: picture-alliance/Sergi Reboredo
7. Matera, Itália
As construções em pedra na cidade montanhosa de Matera formam um verdadeiro emaranhado de labirintos, que abrigam cavernas datadas de 9 mil anos, igrejas e monastérios. Isso faz com que Matera seja uma das cidades habitadas mais antigas do mundo. Eleita a Capital Europeia de 2019, Mateda é desde 1993 patrimônio cultural da humanidade da Unesco, tendo seu centro histórico revitalizado.
Foto: picture-alliance/dpa/R. Esposti
8. San Juan, Porto Rico
San Juan é um lugar onde o antigo se encontra com o novo, onde a cidade de passado colonial se encaixa perfeitamente à modernidade urbana. Em setembro, o furacão Maria devastou Porto Rico, tornando-se a maior catástrofe natural que atingiu o arquipélago em nove décadas. Porém, não há dúvida que a cidade será reconstruída e seguirá conservando seu charme característico.
Foto: picture-alliance/robertharding/A. Cavalli
9. Guanajuato, México
A riqueza produzida pela extração da prata em Guanajuato fomentou a criação de uma paisagem urbana impressionante, com igrejas ornamentadas, casas coloridas e bairros tipicamente coloniais. Sua beleza natural mesclada à intervenção humana impressionou os produtores da Pixar de tal modo que utilizaram Guanajuato como referência espacial para a nova animação "Viva - A vida é uma festa".
Foto: Fotolia/ALCE
10. Oslo, Noruega
A capital da Noruega é a quinta cidade europeia no top 10 do guia. O ano de 2018 será repleto de eventos em Oslo: serão festejadas as bodas de ouro do rei e da rainha e os dez anos da Opera House, monumento símbolo da cidade, que contará com uma programação comemorativa. Ou seja, não há ano melhor para visitar Oslo do que 2018.