Federação Internacional de Natação exclui sete atletas da Rússia, incluindo a campeã mundial Yulia Efimova. Medida segue decisão do COI de dar a palavra final sobre as suspensões às federações de cada esporte.
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A Federação Internacional de Natação (Fina) anunciou nesta segunda-feira (25/07) que sete nadadores russos foram cortados dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Entre eles está a atleta Yulia Efimova, medalhista olímpica e atual campeã mundial dos 100 metros de nado peito.
A medida vem um dia depois de o Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciar que cabe às federações internacionais de cada modalidade esportiva decidir quais atletas russos poderão competir, em consequência do grave escândalo de doping que afeta o esporte do país.
O COI ressaltou, no entanto, que a Rússia não poderá inscrever na Rio 2016 nenhum atleta que já tenha sido condenado por doping no passado. Todos os competidores de atletismo também continuam banidos, após decisão da Corte Arbitral do Esporte (CAS).
Segundo a federação, quatro deles – Yulia Efimova, Mikhail Dovgalyuk, Natalia Lovtcova e Anastasia Krapivina, esta última da maratona aquática – foram cortados pelo Comitê Olímpico Russo (ROC).
Os demais – Nikita Lobintsev, Vladimir Morozov e Daria Ustinova – estão de fora por terem sido citados num relatório da Agência Mundial Antidoping (Wada), que encontrou indícios de um esquema de doping patrocinado pelo Estado russo na Olimpíada de Inverno de Sochi de 2014.
"A Fina reconhece e apoia a posição do COI em relação à participação de atletas russos 'limpos' nos Jogos Olímpicos do Rio", diz um comunicado, que também cita a Wada. "O relatório mostrou que as regras antidoping e o código da Wada não foram corretamente executados na Rússia."
Efimova foi flagrada em exame antidoping com meldonium no início deste ano, mas a Fina retirou as acusações, deixando-a livre para competir no Rio. Após o banimento desta segunda-feira, o agente da atleta, Andrei Mitkov, disse que irá apelar contra a decisão junto à CAS.
A nadadora era uma das favoritas ao pódio nos 100 metros e 200 metros de nado peito – tendo a última prova lhe rendido a medalha de bronze nos Jogos de Londres, em 2012.
Entre os nadadores cortados há outros dois medalhistas olímpicos, Morozov e Lobintsev, que conquistaram o bronze nos 4x100 metros de nado livre também na capital britânica.
EK/afp/ap/rtr
As medalhas dos Jogos Olímpicos no Rio
Enfim, elas estão prontas e foram apresentadas pela Casa da Moeda. As mais de 5 mil medalhas da Rio 2016 pesam 500 gramas cada, foram feitas de acordo com critérios sustentáveis e algumas têm até chocalho.
Foto: Reuters/S. Moraes
Concepção de designers e computadores
As medalhas para os Jogos Olímpicos no Rio foram concebidas primeiramente por designers com a ajuda de computadores. Elas ostentam, de um lado, a deusa da vitória, Nike, com o Estádio Panathinaikos e a Acrópole. Do outro lado, está a marca dos Jogos e uma coroa de louros estilizada.
Foto: Reuters/S. Moraes
Um punhado de ouro
Esta medalha será entregue a um dos campeões de vôlei nos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. Na borda, pode-se ver que é destinada à equipe masculina.
Foto: Reuters/S. Moraes
Mãos de artistas fazem obras para atletas
Estas são as mãos de Nélson Carneiro. Ele é o artista que fez a modelagem para as medalhas para depois serem cunhadas na casa da Moeda no Rio de Janeiro.
Foto: Reuters/S. Moraes
Trabalho quase artesanal
Até a medalha ficar pronta, ela passa por várias etapas. No final, ela leva um banho de ácido para ficar limpa.
Foto: Reuters/S. Moraes
Segundo colocado, primeiro perdedor?
Os participantes de competições passadas dizem que antigamente as medalhas de prata e bronze eram muito mais bonitas. Pode ser uma questão de gosto, mas é o título de campeão que entra para a história.
Foto: Reuters/S. Moraes
Produção brasileira
A Casa da Moeda do Brasil, no Rio de Janeiro, foi encarregada pelos organizadores dos Jogos e pelo Comitê Olímpico Internacional de fazer as medalhas.
Foto: Reuters/S. Moraes
Medalhas sustentáveis
As medalhas de ouro foram produzidas sem mercúrio, e as de prata e bronze têm 30% de material reciclado. Já as fitas levam em sua composição 50% de PET reciclado.
Foto: Reuters/S. Moraes
O som do sucesso
As medalhas paralímpicas serão sonoras para facilitar a percepção por atletas cegos. Elas contêm uma espécie de guizo com esferas de aço que produzem sons. O som de cada medalha é diferente, sendo o da de ouro mais forte.
Foto: Reuters/S. Moraes
Mais de 5 mil medalhas
Cada medalha pesa 500 gramas. No total, foram produzidas 5.130 medalhas, sendo 2.488 olímpicas e 2.642 paralímpicas. São 812 olímpicas e 877 paralímpicas de ouro; 812 olímpicas e 876 paralímpicas de prata; e 864 medalhas olímpicas e 889 paralímpicas de bronze.
Foto: Reuters/S. Moraes
Ouro, prata e bronze
A tradicional folha de louro que aparece em uma das faces da medalha representa a relação entre as forças da natureza e os heróis olímpicos. Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro serão realizados entre 5 e 21 de agosto de 2016.