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Sinfonia nº 9 Sinfonia nº 9

15 de outubro de 2009

Mergulhe em 1800, o século de Beethoven: Paavo Järvi e a Deutsche Kammerphilharmonie Bremen apresentam a 9ª sinfonia, numa gravação realizada em concerto.

Järvi, Kammerphilharmonie Bremen e solistasFoto: Barbara Frommann

Uma das inovações introduzidas por Ludwig van Beethoven foi encerrar sua Nona sinfonia com um movimento para coro e solistas vocais. O texto é a Ode à Alegria, de Friedrich Schiller, um hino à fraternidade entre os homens. Esse espetacular finale atrai tanta atenção que os demais movimentos acabam relativamente negligenciados.

O terceiro movimento é em geral apresentado em timbres contidos e em andamentos estáticos. O regente Paavo Järvi, por sua vez, opta por uma interpretação relativamente vigorosa: uma das inúmeras revelações dessa integral das sinfonias beethovenianas com a Kammerphilharmonie Bremen.

Nesta entrevista exclusiva para Deutsche Welle, o maestro estadunidense-estoniano traçou a distinção entre execuções ao vivo e em estúdio. "Há cores diferentes, jeitos diferentes, há pausas mais longas, talvez mais ou menos concentração. Tudo muda constantemente."

"Os estudos todos que realizamos criam uma forte rede de segurança, de forma que você não cai do arame e se mata. Mas a coisa tem que ser viva. Tem que ser uma coisa única – a execução de hoje! A gravação permanece exatamente da forma como é feita, como se talhada em pedra. Mas nossos cérebros se desenvolvem e nós crescemos. Pensar que haja uma versão definitiva de algo é absurdo. A viagem é a destinação."

Clique no link abaixo para escutar o 3º movimento, Adagio molto e cantabile – Andante moderato, da Sinfonia nº 9, em ré menor, opus 125, composta em 1812. Com ele chegamos ao fim do ciclo gravado na Beethovenhalle de Bonn. Mas a viagem continua.

rf/av