Pesquisa realizada na Alemanha aponta que a maioria das pessoas associa preguiça à obesidade, que afeta 13% da população mundial. Estigma e ridicularização agravam o excesso de peso.
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Além de afetar a saúde, a obesidade pode levar à solidão. Pessoas muito acima do peso são muitas vezes estigmatizadas, ridicularizadas ou excluídas da sociedade, aponta um estudo divulgado na Alemanha nesta quarta-feira (21/09).
A pesquisa, realizada pelo instituto Forsa sob encomenda da seguradora DAK, revelou que 71% dos entrevistados consideram o aspecto físico dos obesos antiestético; e 15% evitam o contato com eles. A maioria das pessoas consultadas considera que os obesos são preguiçosos e, por isso, não conseguem emagrecer.
No entanto, a obesidade pode se manifestar devido a uma série de fatores, como distúrbios metabólicos e predisposição genética. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define sobrepeso e obesidade como um acúmulo de gordura anormal ou excessivo. Estes são um grande fator de risco para uma série de doenças, como diabetes, problemas cardiovasculares, depressão e câncer.
De acordo com a nova pesquisa, a exclusão social no dia a dia e no trabalho agrava a obesidade, elevando o nível de stress, provocando mudanças no comportamento alimentar e, consequentemente, aumento de peso.
A OMS usa o Índice de Massa Corporal (IMC) – peso da pessoa divido por sua altura, em metros, ao quadrado – para medir a obesidade. Se o IMC for maior ou igual a 30, a pessoa é considerada obesa. Se for igual ou maior que 25, há sobrepeso.
Antes considerados problemas somente em países desenvolvidos, a obesidade e o sobrepeso estão hoje em ascensão em países de baixa e média renda, sobretudo em áreas urbanas, aponta a OMS. Na Alemanha, um quarto das pessoas entre 18 e 79 anos de idade tem obesidade. O problema afeta um quinto dos brasileiros e 13% da população mundial.
LPF/dpa/epd
Dez verdades amargas sobre o açúcar
Aumento do consumo de açúcar afeta seriamente a saúde da população do planeta, e a Organização Mundial da Saúde alerta para uma "epidemia global". Confira dez riscos associados ao produto.
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Engorda
No corpo, o açúcar é convertido em gordura por volta de duas a cinco vezes mais rapidamente que os amidos. Ou seja, quando comemos açúcar, alimentamos nossas células de gordura. A frutose no produto também é metabolizada pelo fígado, o que pode contribuir para a esteatose hepática ou "fígado gorduroso". Isso pode promover a resistência à insulina e levar a diabetes do tipo 2.
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Afeta o humor
Em pequenas quantidades, o açúcar promove a liberação da serotonina, um hormônio que estimula o humor. No entanto, o consumo elevado do produto pode fomentar a depressão e a ansiedade. Mudanças repentinas nos níveis de açúcar no sangue também podem levar à irritabilidade, ansiedade e alterações de humor.
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Contribui para o envelhecimento
Já é sabido que o açúcar afeta a saúde, mas também atinge a pele. Isso acontece em parte devido à glicação, processo pelo qual moléculas de açúcar se ligam às fibras de colágeno. Como resultado, estas perdem sua elasticidade natural. O excesso de açúcar também prejudica a microcirculação, o que retarda a renovação celular. Isso pode estimular o desenvolvimento de rugas e o envelhecimento precoce.
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Prejudica o intestino
A flora intestinal promove a digestão e protege o sistema digestivo de bactérias nocivas. O consumo elevado de açúcar deixa a microbiota intestinal fora de sintonia. Fungos e parasitas adoram açúcar. O excesso do fungo "Candida albicans" pode levar a uma série de sintomas irritantes. E o açúcar também contribui para o resfriado, a diarreia e gases.
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Pode viciar
Em pessoas adiposas, o cérebro responde ao açúcar, liberando dopamina, da mesma forma que responde ao álcool e a outras substâncias que causam dependência. Faça o teste: evite todos os alimentos e bebidas adocicadas por dez dias. Se você começar a ter dor de cabeça e picos de irritabilidade após um ou dois dias, e passar a ter desejo por açúcar, então pode estar sofrendo de abstinência de açúcar.
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Provoca agressividade
Pessoas que consomem açúcar em excesso são mais propensas a assumir um comportamento agressivo. Crianças que sofrem de deficit de atenção e hiperatividade também são afetadas pelo açúcar. O consumo elevado do produto afeta a concentração e fomente a hiperatividade. É por isso que é uma boa ideia que as crianças evitem comer açúcar durante o horário escolar.
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Enfraquece o sistema imunológico
Depois do consumo de açúcar, a capacidade do sistema imunológico de matar germes é reduzida para até 40%. O açúcar também enfraquece o estoque de vitamina C, da qual os leucócitos necessitam para combater vírus e bactérias. O doce produto também fomenta o processo inflamatório e mesmo a menor inflamação pode desencadear graves doenças.
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Contribui para o Alzheimer
Estudos mostraram que o excesso de consumo de açúcar aumenta o risco de desenvolvimento da Doença de Alzheimer. Uma pesquisa de 2013 mostrou que a resistência à insulina e altos valores de açúcar no sangue – ambos são comuns no diabetes – estão associados a um maior risco de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer.
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Eleva o risco de câncer
As células cancerígenas precisam do açúcar para se multiplicar. Uma equipe internacional de pesquisa, chefiada por Lewis Cantley, da Escola Médica de Harvard, está pesquisando como o açúcar pode contribuir para o crescimento de células malignas. Cantley acredita que o açúcar refinado faz com que células cancerígenas se transformem em tumores e recomenda o menor consumo possível do produto.
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Provoca perda de memória
O consumo elevado de açúcar pode ter efeito negativo sobre a memória. Segundo estudo realizado pelo Hospital Universitário Charité de Berlim, pessoas com níveis elevados de açúcar no sangue têm um hipocampo menor, parte do cérebro fundamental para memória de longo prazo. Na pesquisa, o desempenho de pessoas com quantidade elevada de açúcar no sangue foi pior do que aquelas com níveis menores.