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Soldados alemães até o fim do ano no Afeganistão

(lk)24 de dezembro de 2001

Parlamento aprova em sessão extraordinária envio de até 1200 soldados para integrar tropa de proteção sob mandato da ONU.

Generais das Forças Armadas alemãs acompanham o debate na sessão especial do ParlamentoFoto: AP

Os primeiros soldados alemães deverão partir para o Afeganistão ainda antes do fim do ano, afirmou no Parlamento o ministro da Defesa, Rudolf Scharping. Com o voto de 538 deputados, o Bundestag aprovou neste sábado, em sessão extraordinária, o envio de até 1200 soldados para integrar a ISAF, a tropa de proteção que atuará no Afeganistão sob mandato da ONU. Trinta e cinco parlamentares votaram contra e oito abstiveram-se.

O governo alemão, que por sua vez aprovou na sexta-feira a participação alemã na tropa, insistiu numa decisão rápida do Parlamento tendo em vista que o governo provisório tomou posse neste sábado em Cabul. Uma das principais tarefas da tropa de proteção, esclareceu o ministro do Exterior, Joschka Fischer, é justamente garantir a segurança no país nesta fase de transição, após a queda dos talibãs.

Deverão participar da missão, limitada inicialmente por seis meses, além de unidades de infantaria, helicópteros, pilotos, enfermeiros e especialistas em radiocomunicação.

Na Holanda, o Parlamento também aprovou em sessão extraordinária o envio de 200 soldados, que farão parte do batalhão alemão.

Objeção ao serviço militar

– O número de rapazes alemães que se recusam a prestar o serviço militar por questões de consciência subiu este ano e, segundo o jornal Bild, pode bater o recorde dos últimos dez anos. O Ministério da Defesa confirmou que quase 170 mil já haviam feito objeção ao serviço militar, até novembro. O maior número foi registrado em 1999, quando 174 mil se recusaram a empunhar armas. Nesses casos, os recrutas prestam um serviço civil alternativo.

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