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Soldados turcos mortos em ofensivas curdas na Síria

3 de fevereiro de 2018

Operação "Ramo de Oliveira", do Exército da Turquia contra milícias curdo-sírias, já causou mortes de quase 70 civis na região. Turquia afirma ter matado ou detido 900 "terroristas" das YPG.

Turquia enviou tanques sobre Afrin como parte da operação "Ramo de Oliveira"
Turquia enviou tanques sobre Afrin como parte da operação "Ramo de Oliveira"Foto: Getty Images/AFP/O. Kose

Pelo menos oito soldados turcos foram mortos no enclave curdo de Afrin, no norte da Síria, em confrontos com as milícias curdo-sírias Unidades de Proteção do Povo (YPG), que dominam esse território, informou neste sábado (03/02) o Exército da Turquia. Cinco dos militares se encontravam num tanque de combate, atingido no nordeste de Afrin.

As milícias laicas YPG foram o principal aliado terrestre dos Estados Unidos na sua luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico na Síria, mas a Turquia as considera terroristas e mera filial do grupo armado Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que age em território turco.

Curdos protestam em Paris contra mortes em Afrin, SíriaFoto: picture-alliance/MAXPPP/C. Petit Tesson

Ancara lançou em 20 de janeiro contra as YPG a operação intitulada "Ramo de Oliveira". Entre as vítimas na Turquia desde o início da ofensiva, estão sete civis, e cerca de 100 outros foram feridos por projéteis lançados pelas YPG contra as cidades turcas de Reyhanli e Kilis.

O Estado-Maior da Turquia afirmou, ainda, ter bombardeado na sexta-feira 15 posições das YPG, e que desde o início da operação 897 "terroristas" teriam sido mortos ou detidos. A informação não pôde ser verificada de forma independente.

Pelo menos 68 civis morreram em Afrin desde o início da ofensiva turca, segundo dados o Observatório Sírio de Direitos Humanos, que cifra em 85 o número de membros das YPG mortos, em 81 o de baixas entre as facções sírias aliadas de Ancara e em nove o de soldados turcos mortos. Curdos residentes na Alemanha e na França protestaram contra as mortes de seus compatriotas em Afrin.

AV/afp,rtr,efe

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