Ítalo-brasileiros escolhem bancada que vai representar América do Sul no Parlamento italiano. Deputada nascida no Brasil, que tenta reeleição, comenta imagem de políticos como ela entre os locais.
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Os italianos escolhem neste domingo (04/03) o seu novo Parlamento. Com cerca de 8% dos eleitores residindo no exterior, o país tem um sistema singular de representação: jhá candidatos especificamente eleitos para representar os interesses de italianos que vivem no estrangeiro.
Ao todo, 18 vagas das 945 do Legislativo do país – 315 de senadores e 630 de deputados – são reservadas para representar os italianos no exterior. Destas, quatro de deputado e duas para o Senado são escolhidas pela circunscrição da América do Sul. Cada representante tem exatamente as mesmas funções e prerrogativas de um parlamentar eleito no território da Itália.
No Brasil, são 351 mil eleitores italianos registrados, entre natos e aqueles que obtiveram cidadania por meio da descendência, que podem votar na escolha das seis vagas da região. Tradicionalmente, os mandatos são dominados por ítalo-argentinos, mas os brasileiros vêm ampliando sua posição nos últimos anos. Ao todo, 24 candidatos residentes no Brasil estão concorrendo a uma vaga no Parlamento.
Em 2013, Renata Bueno, de 38 anos, se tornou a primeira mulher nascida no Brasil a ocupar um mandato no Parlamento italiano. Em entrevista à DW, ela diz que, no passado, alguns parlamentares eleitos pela circunscrição da América do Sul - "alguns deles eram ítalo-argentinos” - conturbaram a imagem na Itália de deputados e senadores eleitos pela região.
"Mas desde a última legislatura tivemos um grupo que realizou um trabalho muito ativo e profissional. Não podemos deixar que personagens caricatos ocupem esse espaço”, disse.
Filha do deputado federal Rubens Bueno (PPS-PR), ela atuou como vereadora em Curitiba antes de se lançar na política italiana. Ela concorre à reeleição pelo Movimento Paixão Itália, ligada à Lista Cívica Popular, e apoia Beatrice Lorenzin, atual ministra da Saúde da Itália, ao cargo de primeira-ministra.
DW Brasil: Os eleitores italianos no Brasil estão mais interessados em propostas que atendam demandas locais ou levam em conta um quadro mais amplo da política italiana?
Renata Bueno: Temos cerca de 400 mil ítalo-brasileiros. Cerca de 90% são nascidos no Brasil. É claro que eles têm uma realidade mais focada no país de nascimento, acompanham a política de italiana de forma mais geral, mas ainda assim têm afinidades com a Itália e querem estar mais próximos do país. Já as reclamações deles são mais focadas nos serviços consulares. Quando precisam desses serviços, eles funcionam mal, já que são muitos os cidadãos inscritos no Brasil.
E os que vieram da Itália acabam tendo mais conhecimento da política italiana, tendo participado antes de algum modo, já que o italiano é muito politizado – nos anos 1990, o país tinha o maior índice de filiação partidária no mundo. Mesmo deixando a Itália, eles acabam acompanhando muito a política.
Os parlamentares eleitos pela circunscrição da América do Sul podem fazer a diferença na própria política italiana, atuando como fiéis da balança?
Isso já aconteceu com um senador da Argentina em 2006, durante o governo de Romano Prodi. A presença dele acabou sendo crucial para a formação do governo. Mais tarde, ele fez novamente diferença em um voto de confiança, quando favoreceu Silvio Berlusconi e ajudou na queda de Prodi. Isso, é claro, acontece porque somos parlamentares como todos os outros. A maior parte dos eleitos no exterior é independente, mas pode pender para a esquerda e direita dependendo da situação.
Há algum tipo de preconceito contra parlamentares que não são italianos natos na política do país?
Sou cidadã italiana. Todos os italianos no exterior com dupla-cidadania são vistos pelo governo como qualquer italiano. No passado tivemos como parlamentares eleitos no exterior alguns personagens, digamos, estranhos, que conturbaram a imagem dos italianos no exterior, especialmente na América do Sul. Alguns deles eram ítalo-argentinos.
E isso é claro que atinge um pouco a nossa imagem, mas desde a última legislatura tivemos um grupo que realizou um trabalho muito ativo e profissional. Eu mesma consegui conquistar um respeito muito grande. Não podemos deixar que personagens caricatos ocupem esse espaço. É claro que essas pessoas não eram exclusividade da região. Há pessoas assim na própria Itália, como o senador Antonio Razzi (um apoiador de Berlusconi que simpatiza com a Coreia do Norte), um personagem bastante caricato.
Nos últimos anos, o presidente da Itália não veio ao Brasil. Já a última visita de um primeiro-ministro ocorreu durante os Jogos Olímpicos. Os governantes italianos têm evitado se manter longe da instabilidade brasileira?
A Itália sempre teve uma grande relação com o Brasil, até por esse vínculo de sangue. Nesse último mandato, tivemos muitos ministros visitando o Brasil. Na semana passada, por exemplo, o ministro das Relações Exteriores da Itália, Angelino Alfano, esteve no país e teve uma agenda intensa. Só não tivemos nos últimos anos a presença do presidente da República, Sergio Mattarella, até porque a própria Itália passou há não muito tempo por uma transição nesse cargo.
E é claro que o Brasil passou por um cenário de instabilidade, com uma crise política e um impeachment, que é claro acaba congelando essa relação direta entre presidentes. A figura do presidente da Itália é muito simbólica, muito honorária, então existe uma procura para evitar a possibilidade de um constrangimento diplomático. Mas acredito que após a eleição presidencial no Brasil, com um novo mandatário eleito, isso vai se estabilizar.
A questão Cesare Battisti ainda continua a envenenar a relação entre os dois países?
É ainda um ponto muito forte. A negativa da extradição em 2008 congelou as relações entre Brasil e Itália por cinco anos. Em 2013, houve um encontro bilateral em que foram convocados vários setores dos governos para discutir assuntos de cooperação. A partir daí, a Itália decidiu retomar essa relação.
Mas é claro que sempre ficou esse calo. Nesse tempo ainda houve o episódio do Henrique Pizzolato (ex-diretor do Banco do Brasil filiado ao PT que fugiu para a Itália após o julgamento do Mensalão), em que trabalhamos para que ele fosse extraditado, apesar de ele ser um cidadão italiano. Neste caso, conseguimos que a Itália desse uma lição ao Brasil.
Depois disso, eu mesma me comprometi com o governo italiano que retomaríamos o caso Battisti. No momento, pedimos uma reconsideração sobre a extradição dele, esperando que o Brasil atendesse isso de maneira mais clara e transparente, mas isso ainda não aconteceu. Eu, como membro do Parlamento, sou cobrada diariamente sobre esse caso. A presença do ministro Alfano foi uma forma de pressão. A Itália não suporta mais essa situação.
Há alguma lição que os brasileiros podem tirar destas eleições na Itália?
Há alguns fatores que ocorrem em ambos os países. Um deles é a questão das fake news nas redes sociais. Esse tem sido o principal tópico de discussão nestas eleições. Infelizmente, hoje se perdeu controle da situação, mas a Itália vem tentando combater isso ensinando ao público a aprender a diferenciar as notícias reais das falsas que hoje circulam nas redes sociais. Esse é um exemplo que pode ser seguido no Brasil.
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O mês de fevereiro em imagens
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: picture-alliance/AP Photo/C. Sokolowski
Onda de frio mata dezenas na Europa
As temperaturas quebraram recordes negativos para esta época do ano na Europa. Nos últimos dias, a onda de frio siberiano matou pelo menos 41 pessoas no continente, principalmente pessoas sem teto. Escolas e aeroportos chegaram a ser fechados. No alto da montanha Zugspitze, no sul do país, os termômetros marcaram -30,5 graus, a menor temperatura já registrada para um fim de fevereiro. (28/02)
Foto: Getty Images/AFP/B. Stansall
Cidades alemãs podem proibir carro a diesel
A Justiça da Alemanha determinou que os governos municipais do país podem proibir a circulação de carros a diesel nas cidades se julgarem a medida necessária para que a poluição do ar não ultrapasse os limites exigidos por lei. Segundo a corte, a proibição, uma medida polêmica num país onde a maior parte da frota é movida a diesel, está em conformidade com a legislação. (27/02)
Foto: picture alliance/AP Photo/M. Meissner
Nevasca muda paisagem de Roma
Uma forte nevasca atingiu Roma. Os monumentos mais famosos da capital italiana amanheceram "pintados” de branco. Apesar das belas imagens, a nevasca provocou transtornos no transporte público da cidade. Escolas foram fechadas e aeroportos registraram atrasos e cancelamentos. Desde 2012 não nevava com tanta intensidade na capital italiana. (26/02)
Foto: Reuters/M. Rossi
Jogos de Inverno chegam ao fim
Os chamados "Jogos da Paz" chegaram ao fim, em Pyeongchang. Desde o início, o evento foi ofuscado pela aproximação política entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul. A cerimônia de encerramento ocorreu no estádio de Pyeongchang, diante de 35 mil pessoas, e teve a presença de uma delegação da Coreia do Norte. Os EUA foram representados por Ivanka Trump, filha do presidente Donald Trump. (25/02)
Foto: Reuters/P. Kopczynski
Surpresa no Festival de Berlim
O júri do Festival de Berlim surpreendeu críticos e público com a escolha da produção experimental romena "Touch me not", da diretora Adina Pintilie, para o Urso de Ouro de melhor filme. O júri, presidido pelo diretor alemão Tom Tykwer, escolheu ainda o americano Wes Anderson, pela animação "Ilha de cachorros", para o Urso de Prata de melhor diretor. (24/02)
Foto: Getty Images/T. Niedermueller
Obra de Degas roubada em 2009 é encontrada em ônibus
Um quadro do francês Edgar Degas (1834-1917), roubado no fim de 2009 em Marselha, foi descoberto por autoridades aduaneiras na região de Paris. A descoberta ocorreu em 16 de fevereiro, durante um controle de rotina da polícia aduaneira no leste da capital. O pastel Os coristas, de propriedade do Museu d'Orsay, foi encontrado no bagageiro de um ônibus estacionado num posto de abastecimento. (23/02)
Foto: Reuters/D. Francaise
Massacre de armênios
O Parlamento holandês aprovou uma resolução reconhecendo como genocídio o massacre de até 1,5 milhão de armênios em 1915 pelo Império Otomano, Estado antecessor da atual Turquia, que nega que a perseguição e matança sistemática dos armênios, na Primeira Guerra, constitua tal crime. Diversos países e instituições internacionais aprovaram resoluções semelhantes, entre os quais a ONU. (22/02)
Foto: picture alliance/CPA Media/A. Wegner
Mais violência na Síria
A Força Aérea da Síria realizou novos ataques em Ghouta Oriental, nos arredores de Damasco. O governo intensificou seus ataques ao enclave rebelde, onde quase 300 civis foram mortos em três dias. Enquanto isso, potências ocidentais e agências humanitárias reiteraram suas preocupações sobre o vertiginoso aumento no número de mortos e alertam para uma catástrofe humanitária. (21/02)
Foto: picture alliance/abaca/A. Al Bushy
Visita surpresa
A rainha Elizabeth 2ª apareceu de surpresa na primeira fila do desfile do estilista britânico Richard Quinn na Semana da Moda de Londres. Essa é a primeira vez que a monarca comparece a um evento deste tipo. A soberana britânica, de 91 anos, se sentou junto à diretora da edição americana da prestigiada revista "Vogue", Anna Wintour, com a qual conversou de forma relaxada durante o desfile. (20/02)
Foto: Reuters/Y. Mok
Possível sucessora?
A governadora do Sarre, Annegret Kramp-Karrenbauer, foi indicada pela presidente da União Democrata Cristã (CDU), a chanceler Angela Merkel, para ser a nova secretária-geral do partido. O cargo, o segundo mais importante na hierarquia partidária, já foi ocupado pela própria Merkel entre 1998 e 2000. A escolha mostra que chanceler rejeita guinada à direita pelo partido. (19/02)
Foto: picture-alliance/dpa/M. Gambarini
Acidente aéreo no Irã
Um avião do tipo ATR-72, operado pela companhia iraniana Aseman Airlines, caiu no sudoeste do Irã, perto da cidade de Semirom, a cerca de 620 quilômetros de Teerã e não muito longe de seu destino final. O voo fazia a rota doméstica entre a capital iraniana e a cidade de Yasuj, no sudoeste do país. Todas as 65 pessoas a bordo morreram, segundo a agência estatal de notícias Irna. (18/02)
Foto: picture-alliance/dpa/EADS ATR
Recorde de turistas brasileiros em Portugal
Número de turistas brasileiros que visitaram Portugal em 2017 atingiu 869 mil, valor recorde, com um aumento de 39% em relação a 2016, informou o Instituto Nacional de Estatística de Portugal (INE). Entre os maiores mercados emissores de turistas para Portugal, o Brasil continuou na liderança de visitantes fora da Europa, à frente dos EUA, que registrou 685 mil turistas no mesmo período. (17/02)
Foto: picture-alliance/dpa/H. Galuschka
Intervenção federal na segurança do Rio
Em meio à escalada de violência, o presidente Michel Temer assinou um decreto que determina intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro. "O crime organizado quase tomou conta do Rio de Janeiro. É uma metástase que se espalha pelo país", disse Temer. Decisão prevê que Forças Armadas assumam a responsabilidade sobre as polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros. (16/02)
Foto: picture alliance/AP/L. Correa
Começa mais uma edição da Berlinale
A 68ª edição do Festival de Cinema de Berlim começou nesta quinta-feira. Ao longo dos próximos dias, o festival exibirá quase 400 filmes, incluindo 12 produções brasileiras. Dez anos depois de receber o Urso de Ouro por Tropa de Elite, o diretor brasileiro José Padilha volta à Berlinale com 7 dias em Entebbe, que relata o sequestro de um avião da Air France em 1976. (15/02)
Foto: Reuters/C. Mang
Fim da linha para Jacob Zuma
O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, cedeu à pressão do seu próprio partido e renunciou ao cargo nesta quarta-feira cargo. O político comandava o país desde 2009 e enfrentava uma série de acusações de corrupção. Com a saída de Zuma, o poder vai passar para o vice-presidente do país, Cyril Ramaphosa, líder de uma facção rival no Congresso Nacional Africano. (14/02)
Foto: Reuters/S. Sibeko
Presidente sul-africano por um fio
O partido governista da África do Sul, Congresso Nacional Africano (CNA), anunciou ter requerido formalmente a renúncia imediata do presidente do país, Jacob Zuma, envolvido numa série de escândalos de corrupção, e espera que o líder responda logo à determinação. Segundo a legenda, a medida é necessária para que o país possa avançar rumo à estabilidade política e à recuperação econômica. (13/02)
Foto: picture-alliance/dpa/EPA/A. Ufumeli
Sinal de distensão entre EUA e Coreia do Norte
Retornando dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang, o vice-presidente Mike Pence disse que Washington está aberto a um diálogo com Pyongyang. Seu país continuará a impor sanções, até que haja "um passo significativo rumo à desnuclearização", mas também está disposto a dialogar com o governo de Kim Jong-un: "Se eles quiserem conversar, vamos conversar." (12/02)
Foto: picture-alliance/dpa/P. Semansky
Carnaval à moda iraniana?
O 39º aniversário da Revolução Islâmica no Irã foi também marcado por manifestações de natureza quase carnavalesca. Ao discursar à nação, o presidente Hassan Rohani pediu unidade, após a onda de protestos antigoverno no fim de dezembro e início de janeiro. "Peço que o 40º ano da Revolução, o próximo ano, seja um ano de unidade", apelou à multidão reunida na capital Teerã. (11/02)
Foto: ILNA
Clima de degelo na Península da Coreia
Kim Yo Jong, irmã do líder norte-coreano Kim Jong Un, espera para encontrar-se com o chefe de Estado da Coreia do Sul, Moon Jae-in, na residência presidencial em Seul. Mais tarde ela lhe entregaria uma carta contendo um pessoal para uma cúpula em Pyongyang, capital do país comunista. A aproximação entre os países irmãos tem como pano de fundo os Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang, (10/02)
Foto: picture alliance/AP/Yonhap/K. Ju-sung
Dada a largada para os Jogos de Inverno
Os Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang, na Coreia do Sul, foram abertos com uma cerimônia marcada pelo desfile conjunto das duas Coreias e pela presença de autoridades norte-coreanas. Este foi o primeiro desfile olímpico conjunto das duas Coreias em 12 anos. O evento terá ainda participação recorde de atletas. (09/02)
Foto: picture alliance/AP Photo/F. Fife
Início do Carnaval na Alemanha
O feriado de Carnaval alemão começou com milhares de pessoas lotando as ruas, pavilhões e bares em cidades como Colônia, Düsseldorf (foto) e Mainz, tradicionais centros da folia alemã, onde a segurança foi reforçada. Temperaturas em torno dos 0 °C não espantaram a multidão. (08/02)
Foto: picture alliance/dpa/F. Gambarini
Acordo fechado
Após mais de quatro meses de impasse político, a Alemanha está mais perto de ter um governo. Os conservadores, liderados pela chanceler federal Angela Merkel, e os social-democratas concluíram suas negociações e anunciaram um acordo para formar uma coalizão. Agora, o programa de governo acordado precisa do aval dos mais de 460 mil membros do Partido Social-Democrata. (07/02)
Foto: picture-alliance/dpa/B. von Jutrczenka
Terremoto em Taiwan
Um terremoto de magnitude 6,4 na escala Richter sacudiu Taiwan e provocou a queda de vários prédios, deixando ao menos dois mortos. Um dos edifícios mais danificados foi o Hotel Marshal (foto). Mais de 100 pessoas ficaram presas em edifícios que desabaram parcialmente. (06/02)
Foto: Getty Images/AFP/P. Yang
Julgamento de terrorista dos ataques de Paris
Começou em Bruxelas o julgamento do único suspeito vivo da célula do "Estado Islâmico" responsável pelos atentados de 13 de novembro de 2015 em Paris, Salah Abdeslam. Ele é acusado de porte de armas ilegais e da tentativa de assassinato de policiais pouco antes de ser preso na Bélgica, há dois anos. Perante tribunal, Abdeslam se recusa a responder perguntas dos juízes. (05/02)
Foto: Reuters/E. Dunand
Marcha curda
Dezenas de milhares foram às ruas da cidade curda de Afrin, no norte da Síria, em protesto contra a ofensiva militar turca. Pelo menos 68 civis morreram na cidade desde o início na operação, que mira a milícia curdo-síria Unidades de Proteção do Povo (YPG) . As YPG são acusadas de associação ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), tido como organização terrorista por Ancara. (04/02)
Foto: Getty Images/AFP/D. Souleinman
Queda, tiroteio e morte na Síria
O piloto de um avião de combate russo Sukhoi 25, derrubado por rebeldes sírios no leste da província síria de Idlib, morreu em tiroteio. Tendo conseguido saltar de paraquedas antes do impacto, ele foi cercado e abatido. Segundo o Ministério de Defesa da Rússia, um "míssil antiaéreo" provocara a queda, e o país realiza esforços para recuperar o corpo, com auxílio da Turquia. (03/02)
Foto: Getty Images/AFP/O. Hajkadour
Tensões elevadas entre Trump e FBI
Após autorização de Donald Trump, o Congresso dos Estados Unidos divulgou um polêmico memorando elaborado pelo Partido Republicano que acusa o FBI de ter cometido abuso de poder e parcialidade contra o presidente em sua investigação sobre a campanha eleitoral do atual chefe de Estado. Para democratas, no entanto, objetivo do documento é minar o inquérito da polícia federal americana. (02/02)
Foto: Getty Images/W. McNamee
Polônia e a polêmica lei sobre Holocausto
O Senado da Polônia aprovou uma polêmica lei sobre o Holocausto, que criminaliza qualquer indivíduo que atribua ao país ou a seu povo culpa por crimes de guerra cometidos pelos nazistas no território polonês. A legislação prevê até três anos de prisão ou multa para quem utilizar a expressão "campos de extermínio poloneses". A medida pode abalar as relações com Israel e com os EUA. (01/02)