1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Sonda da Nasa atinge ponto mais próximo de Plutão

14 de julho de 2015

Depois de uma viagem de nove anos e 4,8 bilhões de quilômetros, a New Horizons chega a apenas 12 mil quilômetros do planeta anão. Sonda vai enviar imagens e informações sobre esse membro distante do Sistema Solar.

Plutão e sua maior lua, Caronte, em imagem enviada pela sonda New HorizonsFoto: picture-alliance/dpa/NASA/JHUAPL

A sonda não tripulada New Horizons, da Nasa, alcançou nesta terça-feira (14/07) o ponto mais próximo que um objeto terrestre já esteve de Plutão, a 12.500 quilômetros do planeta anão, depois de quase uma década de viagem. O ponto máximo de aproximação foi alcançado às 8h49, no horário de Brasília.

Esse é o destino final da turnê planetária pelo sistema solar da Nasa, que começou há 50 anos, na época do presidente John Kennedy. A viagem da New Horizons iniciou-se no começo de 2006, quando Plutão ainda era classificado como um planeta. Meses depois foi rebaixado para planeta anão. A sonda já percorreu mais de 4,88 bilhões de quilômetros.

A New Horizons é a primeira sonda a passar por Plutão, e seus sete instrumentos científicos visam revelar detalhes da superfície, da temperatura, da geologia e da atmosfera do corpo celeste e de suas cinco luas, incluindo a maior delas, Caronte. Pouco maior que um piano, New Horizons é a nave mais rápida já construída. Atualmente se desloca a uma velocidade de 49.570 quilômetros por hora.

A sonda vai enviar as imagens mais detalhadas já obtidas de Plutão. Ela já mostrou, segundo os cientistas, que o planeta anão é entre 20 a 30 quilômetros maior do que se pensava anteriormente, com um raio de 1.185 quilômetros. Os cientistas também confirmaram a existência de uma calota de gelo polar e detectaram nitrogênio escapando da atmosfera.

Nesta segunda-feira havia certo nervosismo na Nasa, quanto a nave de 700 milhões de dólares avançava na direção da última fronteira não descoberta do Sistema Solar.

Segundo o principal investigador da missão, Alan Stern, havia uma chance em 10 mil de a nave espacial ser atingida por um dos detritos que rodeiam Plutão, considerado durante muito tempo o planeta mais longe do Sol, até ser reclassificado como planeta anão em 2006.

A nave é a primeira a visitar um planeta inexplorado desde as missões Voyager da Nasa, lançadas na década de 70.

MD/dpa/afp/ap/lusa

Pular a seção Mais sobre este assunto