Sonda espacial busca sinais de vida em lua de Saturno
28 de outubro de 2015
Em missão conjunta da Nasa, ESA e ASI, Cassini deve chegar a 50 quilômetros de Encélado, um dos satélites de Saturno. Sobrevoo é considerado histórico, mas resultados científicos podem ainda demorar meses.
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Nesta quarta-feira (28/10), a sonda Cassini deve chegar mais perto do que nunca de Encélado, uma das luas de Saturno, e mergulhar no vapor d'água e nuvens de partículas de gelo no polo sul do planeta.
A sonda deve pairar a cerca de 50 quilômetros de Encélado, para realizar diversas medições e tirar fotos. Na missão comandada pela agência espacial americana Nasa, a Cassini já se aproximara do satélite há cerca de duas semanas, mas sem chegar tão perto. A agência considera esse sobrevoo "histórico".
Os cientistas esperam que a missão traga mais informações sobre a sexta maior lua de Saturno, descoberta em 1789 e batizada com o nome de um gigante da mitologia grega. Ela aparenta ser uma bola de gelo com um oceano subterrâneo, de onde vulcões internos e gêiseres cospem enormes jatos de partículas de água e gelo. Os cientistas procuram, acima de tudo, sinais de formas de vida simples, já que a água é uma condição básica para tal.
Segundo um porta-voz da Nasa, a missão foi lançada dentro do cronograma. Só será possível saber se tudo ocorreu conforme o planejado passadas algumas horas, quando tiver sido retomado o contato com a sonda. Os pesquisadores avisam que pode levar meses até surgirem os primeiros resultados.
Lançada em 1997, a Cassini chegou à órbita de Saturno em 2004, e desde então vem analisando o planeta e suas luas. A missão, realizada em conjunto com as agências espaciais europeia (ESA) e italiana (ASI), segue ativa até 2017. Em dezembro a sonda deve sobrevoar Encélado pela terceira e última vez, antes de seu "grande final" em 2016, quando circulará várias vezes entre o planeta Saturno e seus anéis.
AF/dpa
Europeus acompanham eclipse solar
Milhões de pessoas acompanham momento em que a Lua fica entre o Sol e a Terra. Apesar de o eclipse ser parcial na maior parte da Europa, em algumas regiões satélite cobre mais de 90% da estrela.
Foto: Reuters/Jon Olav Nesvold/NTB scanpix TPX
Sol que parece Lua
A Inglaterra, bem no norte da Europa, foi uma das melhores regiões para se acompanhar o fenômeno. Nesta foto tirada em Bridgwater, o Sol até parece a Lua.
Foto: Reuters/T. Melville
Expectativa
Durante toda a semana, os entusiastas da astronomia aguardaram ansiosos pelo eclipse solar. Esta imagem foi tirada em Munique, bem no início do fenômeno, que na Alemanha começou por volta das 9h30, no horário local (5h30 no Brasil).
Foto: A. Hassenstein/Getty Images
Hemisfério Norte
A Europa Central, o Oriente Médio, o norte da África e o leste da Ásia puderam acompanhar a Lua, pouco a pouco, se posicionando entre o Sol e a Terra. Esta imagem é de Portugal.
Foto: R. Kinnaird/Getty Images
Catedral de Milão
Em cidades como Milão, na Itália, o contraste do eclipse com a beleza da arquitetura local torna o espetáculo ainda mais deslumbrante.
Foto: AFP/Getty Images/G. Cacace
Nunca olhe para o Sol!
Especialistas recomendam o uso de óculos especiais para observar o fenômeno. Uma placa de raio-x também pode ser usada. Olhar diretamente para o sol pode causar sérios problemas para os olhos. Em Berlim, muitas pessoas se concentraram perto do planetário.
Foto: AFP/Getty Images/S. Loos
Tempo nublado
Em algumas cidades europeias, o tempo nublado dificultou ou mesmo impediu as pessoas de acompanhar o eclipse solar.
Foto: Reuters/T. Melville
Totalmente coberto
Sorte mesmo tiveram os moradores do arquipélago norueguês de Svalbard, no Oceano Ártico, ou das ilhas Faroe, que puderam ver um eclipse total do Sol.
Foto: Reuters/Jon Olav Nesvold/NTB scanpix TPX
Escuridão
Esta imagem, também do arquipélago norueguês de Svalbard, no Oceano Ártico, chega a ser assustadora.