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STF abre investigação contra Cunha por contas na Suíça

16 de outubro de 2015

Supremo Tribunal Federal abre segundo inquérito contra presidente da Câmara dos Deputados. Procurador-geral Rodrigo Janot acusa o político de corrupção e lavagem de dinheiro ao receber propinas ligadas à Petrobras.

Presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha
Foto: Reuters/A. Machado

O Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou na noite desta quinta-feira (16/10) um pedido de abertura de investigação contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, com base em informações sobre contas na Suíça atribuídas ao político.

A abertura de inquérito havia sido requerida no mesmo dia pelo procurador-geral de República, Rodrigo Janot. Além de Cunha, sua mulher, Claudia Cruz, e sua filha, Danielle Cunha, também são citadas na ação.

Em seu pedido, Janot inclui um depoimento em que um dos empresários acusados de desviar recursos da Petrobras afirma ter depositado propina numa conta de Cunha na Suíça. Cunha teria, segundo o procurador, recebido dinheiro em suas contas no exterior para facilitar contratos com a petroleira.

Janot também mencionou o fato de as autoridades suíças terem pedido que a origem dos recursos depositados nas contas em nome de Cunha fosse investigada.

O Ministério Público da Suíça havia enviado ao Brasil na semana passada documentos que mostram a origem do dinheiro encontrado nas contas atribuídas ao presidente da Câmara. De acordo com os investigadores da Operação Lava Jato, os valores podem ter origem em propinas recebidas num contrato da Petrobras em Benin, na África, avaliado em mais de 34 milhões de dólares.

Com a abertura do novo inquérito, Cunha passa a ser alvo de dois processos no STF relacionados à Lava Jato, ambos por corrupção e lavagem de dinheiro. Em agosto, Janot denunciou o deputado por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro. Janot também pediu que o político pagasse 80 milhões de dólares por danos à Petrobras.

LPF/abr/efe

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