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Strauss-Kahn é absolvido em escândalo sexual

12 de junho de 2015

Tribunal francês inocenta o ex-diretor do Fundo Monetário Internacional, acusado de promover orgias e explorar prostitutas. Decisão foi tomada por falta de provas.

Strauss-Kahn Prozess Carlton Affäre
Foto: Reuters/P. Rossignol

O ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn foi absolvido nesta sexta-feira (12/06) por um tribunal francês das acusações de ter organizado orgias com prostitutas.

Um tribunal da cidade francesa de Lille decidiu que não havia provas suficientes para acusar o ex-ministro francês, de 66 anos, de ter explorado as prostitutas.

Os advogados argumentaram que ele tem um apetite por sexo violento, mas não sabia que as mulheres das festas em hotéis de Paris, Lille e Washington, em sua maioria enquanto ocupava uma posição poderosa no FMI, eram profissionais do sexo.

A decisão seguiu a recomendação de um promotor público, em fevereiro, a favor da absolvição do ex-diretor do FMI, por falta de provas. Além disso, as prostitutas que tinham feito acusações particulares retiraram os processos de indenização perto do final do julgamento.

"O papel de instigador não pode ser atribuído a ele", disse o juiz Bernard Lemaire, ao ler o veredicto na presença do acusado e 13 outros réus. "Ele somente aproveitou os serviços sexuais de um grupo."

Quanto às outras 13 pessoas que se sentaram junto a ele no banco dos réus durante três semanas, só uma foi condenada: René Kojfer, ex-responsável de relações públicas do hotel Carlton de Lille, o estabelecimento que serviu de base de operações para a rede de prostitutas utilizadas nas diversões sexuais.

A absolvição é anunciada quatro anos após uma acusação de assédio sexual por uma camareira de um hotel em Nova York, que culminou no fim das ambições de Strauss-Kahn de se tornar presidente da França

RC/afp/rtr

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