1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW
PolíticaSuécia

"Suécia está mais segura agora", diz chefe da Otan

14 de junho de 2022

Stoltenberg afirma que nações ocidentais deram garantias de segurança ao país, cujo pedido de adesão à aliança ainda está em processo, e enalteceu medidas voltadas para remover objeções impostas pela Turquia.

Secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, ao lado da premiê sueca, Magdalena Andersson
Secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, ao lado da premiê sueca, Magdalena AnderssonFoto: Henrik Montgomery/TT/AFP via Getty Images

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, afirmou, em visita à Suécia nesta segunda-feira (13/06), que o país escandinavo está mais seguro agora do que antes de pedir sua adesão à aliança militar ocidental.

Stoltenberg afirmou que os países aliados, especialmente os Estados Unidos e o Reino Unido, forneceram garantias de proteção à Suécia durante o período de processamento do pedido, até o país se tornar um membro efetivo da Otan.

"Se a Suécia fosse atacada, considero impensável que os aliados na Otan não reagiriam. Portanto, da perspectiva da segurança, a Suécia está em um lugar melhor agora do que estava antes de pedir a adesão", afirmou, em visita à residência de verão da primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson.

Ele ainda enalteceu progressos obtidos nas negociações com a Turquia, país membro da aliança militar que se opunha à entrada da Suécia e da Finlândia no bloco.

Segundo afirmou, a Otan trabalha intensamente para remover "tão logo quanto possível" as barreiras impostas por Ancara.

Resistência turca

A Turquia acusa a Suécia, e em menor grau, a Finlândia, de abrigarem membros do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), uma entidade classificada como terrorista pelo governo turco e aliados ocidentais.

Stoltenberg e Andersson passeiam de barco próximo à residência de verão da primeira-ministra suecaFoto: Henrik Montgomery/TT/AFP via Getty Images

Ancara ainda se ressente pelo fato de a Suécia ter promovido um embargo contra vendas de armamentos à Turquia em 2019, em razão da ofensiva turca na Síria.

Qualquer adesão de novos membros deve ser aprovada por unanimidade por todos os 30 Estados-membros da Otan. "Levamos muito a sério as preocupações da Turquia, principalmente no que diz respeito à luta contra o terrorismo", disse a premiê sueca.

Ela ressaltou que novas e mais rígidas leis antiterrorismo entrarão em vigor no país a partir de 1º de julho, e que a agência independente de exportações de armamentos irá rever sua política, logo após a Suécia se tornar membro efetivo da Otan.

Sem prazo final para o impasse

"Vejo com bons olhos que a Suécia já tenha avançado com mudanças em sua legislação antiterrorismo, além de assegurar as condições legais para que a exportação de armas seja revista em seu futuro status como membro da Otan, com novos comprometimentos junto aos aliados", afirmou.

Anteriormente, Stoltenberg havia dito que a Otan receberia a Suécia e a Finlândia "de braços abertos" e que esperava que a questão turca fosse resolvida na próxima cúpula da Otan em Madri, no dia 28 de junho.

Mas, neste domingo, em visita à Finlândia, ele afirmou que a reunião na capital espanhola "jamais foi colocada como prazo final".

rc (AFP, DPA)

Pular a seção Mais sobre este assunto